Introdução
O mundo está cada vez mais rápido, instantâneo e em tempo real e o homem, por necessidade, acompanha a rapidez das máquinas em sua vida. Nesse processo, o homem é desvirtuado do processo produtivo particular de produção de comida, tornando-se um consumidor ou um produtor capitalista de gêneros alimentares.
Nessa nova ordem econômica, não há mais espaço, infelizmente, ou justificativa econômica de mercado para o pequeno produtor ou o produtor da própria comida. O movimento da alimentação natural e orgânica nasce para se opor a esse sistema vigente.
Mesmo com a viabilidade de uma produção ecológica, de fato, as pessoas que se alimentam de sua produção agrícola são vistas na sociedade como radicais; já que um retrocesso na produtividade, que alcançou um patamar muito elevado desde os primeiros fertilizantes (síntese de Haber-Bosch pelo químico alemão Fritz Haber), é visto aos olhos de muitos como um retrocesso da própria sociedade. Agir contra alienação do homem dos processos produtivos de alimento. A produção de alimentos naturais e orgânica age contra os efeitos perversos da contemporaneidade, incluindo entre as idéias de seus defensores, conceitos religiosos, econômicos, ecológicos, práticos e ideológicos; sendo o exemplo religioso o budismo, o de renda em famílias pobres e a quebra do cartel do oligopólio, por exemplo da Bayer e da Monsanto, e da proteção do solo contra erosão e lixiviação, além da proteção das águas dos rios, da possibilidade de plantar em terrenos particulares e se aproximar da terra e do ideológico, a crença em um mundo melhor possibilitado por uma produção que favoreça uma melhor qualidade de vida e a sustentabilidade ao ambiente.
É importante ressaltar que a atividade natureba e orgânica não surge contra o capitalismo, não tem a ingenuidade de um luddista ou de Rousseau; antes de defender o primitivismo, surge como forma de corrigir as imperfeições ou dar alternativas que a evolução do meio técnico-científico-informacional introduziu muito rapidamente na sociedade.
Ter uma alimentação natural é a chave para se ter uma vida muito mais saudável. Os alimentos naturais são aqueles que pode ser obtido diretamente na natureza, diferentemente do alimento processado ou sintético, que é produzido ou processado em indústrias pelo homem.
Exemplo de alimentos naturais: frutas comestíveis (melão, abacate etc.), legumes em geral, verduras, etc.Ainda podem ser produzidos com substâncias encontradas diretamente na Natureza. E também de forma orgânica!
A sua base é holística e põe ênfase no solo. Os seus proponentes acreditam que num solo saudável, mantido sem o uso de fertilizantes e pesticidas feitos pelo homem, os alimentos tenham qualidade superior a de alimentos convencionais. Em diversos países, incluindo os Estados Unidos (NOP - National Organic Program), o Japão (JAS - Japan Agricultural Standard), a Suíça (BioSuisse) a União Europeia (CEE 2092/91), a Austrália (AOS -Australian Organic Standard / ACO - Australia Certified Organic) e o Brasil (ProOrgânico - Programa de Desenvolvimento da Agricultura, já adotaram programas e padrões para a regulação e desenvolvimento desta atividade.
Quando dizemos que um alimento é orgânico, também significa que a carne, ave, ovos e laticínios são provenientes de animais nos quais não foram usados nenhum hormônio de crescimento, e que todas as plantas e hortaliças foram produzidas sem o uso de produtos químicos sintéticos como pesticidas e fertilizantes.
Atualmente os alimentos naturais são facilmente encontrados nos supermercados, lojas e sites especializados, etc. E por isso não há mais desculpas para não se ter uma vida saudável.
Quem se alimenta de forma saudável percebe no dia a dia a diferença, pois passará a se sentir mais disposto e com mais energia para cumprir suas tarefas. Sem contar que alimentos naturais não contêm muitas calorias, evitando assim o risco da obesidade.
Princípios:
- O solo é considerado um organismo vivo, e dele deve ser retirado o mínimo possível;
- Uso de adubos orgânicos de baixa solubilidade;
- Controle com medidas preventivas e produtos naturais;
- O mato (ervas daninhas) faz parte do sistema. Pode ser usado como cobertura de solo e abrigo de insetos;
12 motivos para consumir produtos orgânicos
- Proteger as futuras gerações;
- Prevenir a erosão do solo;
- Proteger a qualidade da água;
- Rejeitar alimentos com agrotóxicos;
- Melhorar a saúde dos agricultores;
- Aumentar a renda dos pequenos agricultores (agricultura familiar, comércio justo);
- Apoiar os pequenos agricultores;
- Prevenir gastos futuros;
- Promover a biodiversidade;
- Descobrir sabores naturais.
- Você contribuir para acabar com envenenamento por pesticidas de milhares de agricultores;
- Ajuda a preservar pequenas propriedades.
Características
O princípio da produção orgânica é o estabelecimento do equilíbrio da natureza utilizando métodos naturais de adubação e de controle de pragas.
O conceito de alimentos orgânicos não se limita à produção agrícola, estendendo-se também à pecuária (em que o gado deve ser criado sem remédios ou hormônios), bem como ao processamento de todos os seus produtos: alimentos orgânicos industrializados também devem ser produzidos sem produtos químicos artificiais, como os corantes e aromatizantes artificiais.
Pode-se resumir a sua essência filosófica em desprezo absoluto por tudo que tenha origem na indústria química. Todas as demais indústrias: mecânica, energética, logística, são admissíveis desde não muito salientes.
A cultura de produtos orgânicos não se limita a alimentos. Há uma tendência de crescimento no mercado de produtos orgânicos não-alimentares, como fibras orgânicas de algodão (para serem usadas na produção de vestimentas). Os proponentes das fibras orgânicas dizem que a utilização de pesticidas em níveis excepcionalmente altos, além de outras substâncias químicas, na produção convencional de fibras, representa abuso ambiental por parte da agricultura convencional.
A pedologia (estudo dos solos) limitou-se durante décadas ao estudo da estrutura físico-química do solo. Hoje a agronomia se ressente de seu desconhecimento da microfauna e microflora do solo e sua ecologia. Estima-se que 95% dos microrganismos que vivem no solo sejam desconhecidos pela ciência.
Muitos estados nos Estados Unidos agora oferecem certificação orgânica para seus fazendeiros. Para um sistema de produção ser certificado como orgânico, a terra deve ter sido usada somente com métodos de produção orgânica durante um certo período de anos antes da certificação. Além disso, somente certas substâncias químicas derivadas de produtos naturais (como inseticidas derivados de tabaco podem ser usadas na produção vegetal e/ou animal.
No Reino Unido, a certificação orgânica é realizada por algumas organizações, das quais as maiores são a Soil Association e a Organic Farmers & Growers. Todos os organismos certificadores estão sujeitos aos regulamentos da Penitente King dom Registes of Organic Food Standards, ligado à legislação da União Européia. Na Suécia, a certificação orgânica é realizada pela Krav. - Na Suíça, o controle é feito pelo Instituto Biodinâmico.
Controvérsia
Loja de alimentos orgânicos.
Muitas pessoas consideram o alimento orgânico como muito superior a outros alimentos comerciais porque em sua opinião estes são alimentos mais puros - isto é, alimentos orgânicos teriam menos resíduos de substâncias químicas que os demais alimentos comerciais.
Há estudos que mostram que na média, os produtos orgânicos apresentam menor quantidade de produtos químicos sintéticos. Mas também são inúmeros os casos de produtos no mercado orgânico com níveis altos de substâncias químicas agrícolas, o que (aos olhos de muitos) põe em dúvida alimentos comerciais vendidos sob essa "grife". Esses casos ocorrem devido à contaminação involuntária ou devido a fraudes.
Para evitar estes casos, existe um número grande de certificadores orgânicos, atuando a nível nacional e internacional, alguns deles respaldados por instituições e movimentos antigos e teoricamente idôneos.
Há quem diga que os produtos genuinamente orgânicos, não contém mais riscos à saúde humana do que os produtos da agricultura convencional.
Ao contrário de técnicas agrícolas modernas (como o uso de organismos geneticamente modificados), que podem ser potencialmente perigosos, os danos provocados por fungos no corpo humano estão extensamente documentados. Este é o caso, entre outros, de cânceres provocados pelo amendoim, contaminado pelo fungo Aspergillus flavus,produtor da aflatoxina. No entanto, as culturas de amendoim, que se conhece terem sido contaminadas por este fungo, são culturas manejadas convencionalmente e não sob as normas que regem a agricultura orgânica.
Há quem enxergue nos entusiastas da agricultura orgânica um viés do "bom selvagem" (de Rousseau), segundo o qual "tudo o que vem da natureza é bom, e o que é artificialmente construído pelo homem é ruim".
Os benefícios ambientais da agricultura orgânica também são objeto de debate, tanto por parte da academia, quanto por produtores agrícolas, autoridades ambientais e por parte da três grandes empresas mundiais que praticamente monopolizam a produção de pesticidas (com mais de 90% do mercado) - a Monsanto, a Syngenta e a Bayer.
Os que defendem a agricultura tradicional dizem que as práticas de agricultura orgânica causam mais danos ambientais que as práticas convencionais. Por exemplo, dizem que preparar a terra para plantar usando o herbicida glifosato (produto cujo nome comercial é Roundup, da empresa americana Monsanto) reduz a erosão da terra em comparação com o uso de um arado. Os proponentes da agricultura convencional também argumentam que fazendas orgânicas são menos produtivas, requerem que mais terra seja usada para produzir a mesma quantidade de alimento e provocam mais perda de solo.
Por sua vez, os proponentes da agricultura orgânica explicam que fazendas orgânicas não liberam pesticidas químicos e herbicidas, nem causam a drenagem de fertilizantes sintéticos para o ambiente. A drenagem de fertilizantes nitrogenados para o lençol freático é uma importante causa de poluição da água doce nos países desenvolvidos.
De acordo com eles, a agricultura orgânica não se limita a uma volta a um passado arcaico. A retomada de técnicas tradicionais tem sido a salvação de culturas consideradas perdidas para "pragas", devido à prática da monocultura. Na Bahia, por exemplo, a retomada do sistemacabruca no plantio de cacau é recomendada pelos técnicos da Embrapa, pois salvou algumas culturas da extinção pela praga vassoura de bruxa. De acordo com documentários veiculados na televisão estatal TV Cultura de São Paulo, Brasil, há fazendas com os cacaueiros assolados pela doença devido à destruição da mata, ao lado de fazendas que mantiveram a técnica agroflorestal tradicional e que continuaram operacionais.
Os produtores orgânicos por sua vez contra-argumentam atacando os efeitos ambientais da agricultura tradicional. Dizem que a agricultura convencional empobrece a terra ao eliminarem o ciclo vital criado pelos microorganismos naturais do solo. Esse empobrecimento exige, com o passar do tempo, quantidades maiores de fertilizantes. A utilização de herbicidas e pesticidas sobre as pragas presentes no ambiente acaba selecionando, através da lei da seleção natural de Darwin (a lei da sobrevivência do mais apto) as pestes mais agressivas e perigosas (que são as que sobrevivem à aplicação dos produtos químicos). Essas doses continuamente crescentes vêm causando grande alarde na comunidade médica atual, pois sabe-se da devastadora toxicidade e do poder acumulativo desses produtos e seus metabólitos no meio ambiente.
Além disso, há o problema social e econômico da relação entre os produtores rurais e as grandes empresas agroquímicas. Os produtores que utilizam insumos agrícolas produzidos por processos químicos sofisticados em suas técnicas de produção da agricultura convencional estão ficando cada vez mais dependentes das grandes empresas químicas que os fabricam. Estas grandes empresas industriais, por serem em número muito restrito têm poder oligopolístico sobre esse mercado. Isto implica que elas conseguem determinar os preços de seus produtos e elas fazem isso de maneira a maximizá-los (para também maximizar seus lucros). As cinco maiores empresas mundiais controlam cerca de 90% do mercado de insumos agrícolas industriais usados como pesticidas, herbicidas, fungicidas, acaricidas e inseticidas.
Por outro lado, os produtores rurais - que por serem em grande número e por produzirem produtos homogêneos, trabalham no que os economistas chamam de regime de "concorrência ou competição perfeita" - são obrigados a aceitar, ou tomar, os preços determinados pelo poder oligopolístico dessas grandes empresas. Como resultado dessa situação, em média, o lucro dos produtores rurais que utilizam insumos técnicos industriais tenda a zero. Isto é, apenas os produtores mais eficientes (os que conseguem produzir a custos menores que os custos médios de produção) conseguem ter lucro. Assim, estes produtores tendem a aumentar suas áreas de produção e os menos eficientes tendem a sair da atividade e desta maneira, exacerbam o problema social conhecido como êxodo rural).
Os críticos da agricultura orgânica também atacam a sua produtividade. De acordo com eles, se fosse possível forçar a implementação da agricultura orgânica no mundo inteiro, faltariam alimentos para a atual população mundial - fazendo com que uma parcela significativa da população mundial (justamente a parcela mais pobre dela) morresse de fome. Já os proponentes da agricultura orgânica dizem que esta alta produtividade é resultado de décadas de pesquisa científica e de extensão rural (pagas em sua maior parte pelos contribuintes. Dizem também que a agricultura orgânica deverá aumentar sua produtividade para níveis semelhantes ao da agricultura convencional se valores semelhantes de tempo e dinheiro forem investidos com a abordagem da agricultura sustentável. (Para um aprofundamento nessa questão, ver o artigo revolução verde).
Por fim, os críticos da chamada "ideologia" por trás da agricultura orgânica, classificada por eles como "quase religiosa", tentam desmistificá-la relembrando insistentemente que Adolf Hitler era um entusiasta da agricultura orgânica. Heinrich Himmler, também ele um vegetariano e fervoroso defensor da agricultura orgânica, empreendeu fazendas orgânicas em toda a Alemanha. Nessas fazendas, foram feitos diversos estudos (questionáveis) alertando sobre os efeitos "degenerativos" de alimentos cultivados com fertilizantes sobre a saúde humana. Uma das fazendas orgânicas de Himmler (que aliás era agrônomo) ficava no campo de concentração de Dachau, e produzia alimentos e ervas para medicamentos utilizados pela cúpula da SS. Parece que técnicas orgânicas de agricultura eram parte do treinamento obrigatório de todos soldados da SS.
Defensores da agricultura orgânica dizem que estes fatos históricos são irrelevantes. Os críticos concordam que eles não têm relevância nas técnicas agrícolas ou nas discussões ambientais sobre a agricultura orgânica. NO entanto, afirmam que tais informações só têm importância quando a agricultura orgânica é encarada como parte de um sistema moral (e de marketing). De acordo com eles, informações como estas ajudam a desmistificá-la, fazendo com que os alimentos orgânicos voltem a patamares de preço que reflitam o seu real valor de mercado.
Importância Econômica
O movimento orgânico cresce em todo o mundo, e mesmo nos EUA é grande o número de homegardeners que utilizam a produção orgânica, pessoas que optaram por produzir em casa os vegetais que consomem para garantir a isenção de agrotóxicos.
A produção orgânica, por sua própria natureza, se adequa à pequena propriedade rural, e com freqüência esses produtores se organizam em cooperativas para comercializar seus produtos. Essa organização permite o contato direto com o mercado consumidor, crescente nos grandes centros. A demanda por produtos orgânicos tem sido maior que a oferta, levando a um aumento dos preços dos alimentos orgânicos (e consequentemente, um aumento na renda dos seus produtores). Além disso, cresce o número de feiras de produtos orgânicos, onde o produtor vende direto ao consumidor. Também a pecuária orgânica, que utiliza sistemas como o pastoreio Voisin, escoa laticínios por este sistema sem intermediários.
O comércio internacional de produtos orgânicos tem nos países da Europa setentrional um de seus grandes compradores.
O movimento orgânico e suas subdivisões
O nome agricultura orgânica não é visto com unanimidade, nem parece ter um significado etimologicamente correto, mas tornou-se reconhecido como sinônimo de "agricultura mais perto da natureza". Não se refere, porém, a um único método de agricultura. Há quem diga que se trata mais de uma ideologia do que de um conjunto de técnicas agrícolas.
Entre as correntes que se contrapõem à monocultura convencional, e são por isto chamadas alternativas, estão:
- Agricultura orgânica e biológica, baseadas nas observações que Sir Albert Howard fez, no começo do século XX, dos métodos de agricultores indianos. O princípio de sua teoria é que a sanidade vegetal depende do húmus do solo, que se produz na presença dos microrganismos.
- Agricultura biodinâmica, nascida das palestras proferidas por Rudolf Steiner em 1920. Toda a sua teoria baseia-se no princípio de que a sanidade vegetal depende de sua inserção na "matriz energética universal".
- Agricultura natural, proposta por Mokiti Okada em 1935. Vê na reciclagem, que imita os processos da natureza, a base da sanidade vegetal e animal que, de acordo com ele, é a base da sanidade humana.
- Permacultura, desenvolvida em 1975 na Austrália por Bill Mollison. Reúne técnicas tradicionais de vários povos indígenas já extintos, e une-as à integração com a ecologia local, e a ecologia humana.
- Agricultura Nasseriana - Referência Nasseriana - (Nasser Youssef Nasr): É a mais nova corrente da agricultura ecológica e tem como base a experiência de Nasser Youssef Nasr no Espírito Santo - Brasil. Também chamada de Biotecnologia Tropical, defende o estímulo e manejo de ervas nativas e exóticas, a multidiversidade de insetos e plantas, a aplicação direta de estercos e resíduos orgânicos na base das plantas, adubações orgânicas e minerais pesadas. Nasser diz que a agricultura de clima tropical do Brasil não precisa de compostagem, pois o clima quente e as reações fisiológicas e bioquímicas intensas garantem a transformação no solo da matéria orgânica. No Brasil, defende Nasser, o esterco deve ser colocado diretamente na planta, pois esta sabe o momento apropriado de lançar suas radículas na matéria orgânica que está em decomposição, e os microorganismos do solo buscam no esterno os nutrientes necessários para a planta e os levam para baixo da terra. Outro ponto interessante é o uso de ervas nativas e exóticas junto com a cultura para que haja diversidade de inços. Desta forma, é preciso manejar as ervas nativas de maneira que elas mantenham o solo protegido e façam adubação verde. Não temos uma agricultura de solo, mas de sol.
Na prática, essas correntes têm pontos em comum, e suas práticas diárias não diferem significativamente. Fazem todas elas parte da mudança de paradigma que está em processo: o modelo cartesiano de causa-efeito sendo substituído nas ciências da vida pelo modelo sistêmico.
Benefícios dos Alimentos Naturais
Defensores dos alimentos orgânicos afirmam que eles contêm mais nutrientes, como por exemplo, 27% a mais de vitamina C, 21,1% mais ferro, 29,3% mais magnésio, 13,6% mais fósforo e mais proteínas.
As evidências mostram que os animais que cresceram sendo alimentados de forma orgânica são muito mais saudáveis do que os animais que cresceram alimentados com rações convencionais, a mesma coisa com vegetais orgânicos cultivados e as frutas sem produtos químicos sintéticos. Além disso, um estudo mostrou que os produtos orgânicos contêm mais flavonóides, uma defesa antioxidante conhecida por prevenir doenças como câncer e cardíacas.
Os efeitos químicos de alimentos não-orgânicos, especialmente em crianças, tornam-se alarmantes. Há alguns pesticidas, conhecidos, que são amplamente utilizados na agricultura e prejudicam o desenvolvimento neurológico das crianças. Diversas pesquisas feitas com amostras de urina de crianças provam o efeito negativo desses produtos. Os pais devem estar mais conscientes desse fato e tomar as medidas necessárias para evitar quaisquer problemas de saúde que seus filhos possam obter a partir de alimentos não-orgânicos.
Os Alimentos Naturais e o Meio Ambiente
Um fator importante é que a agricultura orgânica sustentável não só é benéfica para os seres humanos, animais e vegetais, mas também para o ambiente. O método orgânico de se plantar mantém a química da terra agrícola, protege a vida selvagem e a qualidade da água, contribuindo para o equilíbrio ecológico.
Quando estamos comendo alimentos orgânicos, estamos salvando a nossa Terra de danos ambientais adicionais. A quantidade do uso de agrotóxicos usada é muito grande e esses produtos químicos afetam a terra, bem como a água. Se os produtos químicos forem usados por um longo período de tempo, o solo e a terra serão seriamente danificados. Alimente-se de forma saudável e proteja o meio ambiente!
Dicas para uma alimentação saudável:
1) Escape das vontades súbitas que surgem com a nova opção alimentar e ganhe peso saudável.
É só decidir encarar a alimentação saudável que você se transforma em um aficionado por qualquer tipo de prato, seja ele doce ou salgado? O comportamento é natural. Quando não existe nenhuma restrição ou alteração alimentar, o ato de escolher os alimentos é espontâneo. É preciso analisar características como tamanho das porções, qualidade nutricional e calorias fornecidas. O fato é que tanta preocupação pode acabar confundindo seus sentidos.
Nem sempre a vontade de consumir tentações é maior, depois de dar o pontapé inicial à reeducação alimentar. É uma falsa sensação, criada pela atenção que a comida está recebendo , desaponta quem usa o desejo por certos alimentos como pretexto para não investir em um cardápio equilibrado, mas se você sofre com a irresistível vontade de se deliciar com um prato grande de macarronada, seguido de uma sobremesa com muito chocolate, atente para as dicas, alguns truques para espantar o pensamento gordo.
2) Mude seus conceitos: não encare verduras, legumes e frutas como um sacrifício para emagrecer. Eles são fundamentais em uma alimentação saudável e precisam fazer parte da sua rotina alimentar. Sem contar que, devido à variedade de nutrientes que contêm, trazem diversos benefícios ao seu corpo. Além disso, existem tantas opções, que é impossível odiar todas. Alguma, certamente, agrada o seu paladar.
3) Direcione seu foco: está claro que você precisa estar atento a tudo que leva à boca, mas isso não significa que seu pensamento deve estar totalmente voltado para a comida. Quando não estiver na hora das refeições, faça alguma coisa que te distraia como ler um livro, ouvir música, assistir a um filme. Isso evita que você pense excessivamente nos alimentos, aja naturalmente.
4) Previna-se das tentações: caso você ainda se sinta vulnerável diante das suas delícias preferidas, evite dar de cara com elas. Não se exponha a situação de risco. A solução apontada é na hora das compras, fugir das gôndolas e corredores que abrigam os alimentos tentadores, como bolachas recheadas e chocolates, por exemplo.
5) Escape das armadilhas: você não precisa deixar de sair com seus amigos só porque eles sempre pedem sua sobremesa preferida. E também não precisa nem deve ficar chupando o dedo. Não hesite na hora da sobremesa, peça uma fruta. Se surgirem comentários descritivos das sobremesas saboreadas pela turma, mude de assunto.
6) Mire no alvo: se você está pensando em deixar uma das refeições principais para se esbaldar com um doce, afaste esta idéia para bem longe. Jamais pule uma refeição para compensar com um doce ou salgado muito calórico. O máximo que você consegue é, em vez de economizar calorias, se privar de diversos nutrientes, alerta os especialistas.
7) Na dúvida, fique com o trivial: diante da variedade dos cardápios de restaurantes, opte pelos pratos mais simples, que, certamente, serão os menos calóricos. Prefira um prato de arroz, feijão, carne grelhada, legumes e verduras a uma fatia de torta ou quiche com salada e molho. Não se esqueça de trocar a mouse por uma fruta, na sobremesa.
8) Abandone o radicalismo: mude seus hábitos alimentares visando um cardápio balanceado, que favoreça sua saúde. Nenhuma restrição excessiva é saudável. Portanto, nada de pular o café-da-manhã para abusar no almoço. Planejando todas as refeições, você não chega afoito e faminto em nenhuma delas.
9) Pense positivo e aja da mesma forma: esqueça a idéia de que, para emagrecer, é preciso passar fome de barriga vazia, certamente você vai sentir mais vontade de devorar qualquer prato. A partir daí, mude também as suas atitudes, programando suas refeições, que devem somar cinco a seis por dia (café da manhã, almoço, jantar e pequenos lanches intermediários). São comuns as pessoas que seguem uma orientação nutricional questionarem a quantidade dos alimentos que vão ingerir, ao seguir o cardápio da dieta. Elas duvidam que vão emagrecer, comendo mais do que costumam comer. Optando por alimentos mais saudáveis e menos calóricos, dá sim para treinar mais a mastigação, além disso, uma alimentação saudável permite que você possa consumir uma variedade maior de nutrientes.
Pensamento natural, alimento natural!
Um Guia completo sobre saúde com descrição e importância dos principais alimentos naturais(frutas, verduras, etc.).
Prevenção e tratamento natural das principais doenças.
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As pessoas que praticam esportes têm uma melhora significativa na sua saúde e bem estar em geral. Existem muitas razões pelas quais você deve praticar esportes, como redução da gordura corporal, fortalecimento ósseo, resistência e flexibilidade sendo algumas das razões pelas quais você deve fazer um esporte.
A seguir, são apenas alguns dos muitos benefícios de se começar a praticar um novo esporte: Ela ajuda a reduzir a gordura corporal ou controla o seu peso; Você vai encontrar pessoas com um interesse semelhante ao seu e é provável que ganhe muitos novos amigos; Você vai ganhar a satisfação ao desenvolver sua aptidão e habilidades.
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Benefícios da Prática Esportiva para a Saúde -
Muitas pessoas não se exercitam porque julgam o esporte como algo chato. Mas saiba que ele não tem que ser, para isso basta escolher algo que lhe agrade e lhe dê prazer. A prática de esportes pode ajudar a reduzir o estresse, melhorar a saúde física e mental, e fazer com que você tenha mais diversão. Pode demorar um pouco para encontrar o esporte certo para você, mas isso não significa que você não vai gostar quando começar.
Existem muitos tipos de esportes para participar, como futebol, corrida, basquete, natação, vôlei, etc. Saiba que você estará engajado não apenas nos esportes, mas também nos benefícios que eles podem proporcionar para a sua saúde.
Praticar esportes pode reduzir o estresse causado por uma infinidade de questões. Estudos mostram que o aumento do estresse pode levar ao ganho de peso e doenças cardiovasculares. Portanto, além de te dar mais energia, a prática de esportes também ajuda a prevenir doenças.
Divirta-se Praticando Esportes!
Participar esportes é uma forma eficaz e, muitas vezes divertida de melhorar a sua saúde, especialmente aquelas atividades que melhoram sua resistência cardiovascular, fortalece os músculos e melhora a sua amplitude de movimento. Praticar esportes é uma das melhores formas de medicina preventiva, reduzindo o risco de câncer, doenças cardíacas e derrames.
Muitos esportes, incluindo a ginástica, a dança e a patinação artística, melhoram sua flexibilidade e amplitude de movimentos ao mesmo tempo, fortalecem os músculos que estabilizam as articulações. Esportes que melhoram sua flexibilidade e amplitude de movimento também ajudam a fortalecer os músculos estabilizadores e melhorar sua postura, o que pode diminuir o risco de dores musculares.
A maioria dos esportes promove a melhoria da flexibilidade articular e amplitude de movimento até certo ponto, embora a participação em atividades não-competitivas, tais como ioga ou pilates podem ser um caminho mais seguro e eficaz para obter esses benefícios.
Fontes:
Conteúdo muito interessante! Vou procurar saber mais...
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