Uma discussão longe de ter consenso é a questão do sexo e atividade física. Antes prejudica? Relaxa? E depois? É bom ou ruim para o desempenho da atividade física? E qual a influência da atividade física no desempenho sexual? Normalmente a preocupação com esse assunto se refere com a primeira situação onde alguns atletas, dependendo do esporte praticado, até evitam fazer sexo antes de uma competição enquanto outros fazem à vontade. Por isso, as concentrações no futebol se tornaram uma prática regular.
E a segunda situação? Dizem que o exercício físico melhora quase tudo na vida da gente. Doenças como hipertensão arterial, diabetes e outros fatores que elevam os riscos cardiovasculares são prevenidos e combatidos com a atividade física moderada regular e profissionalmente orientada. Sabe-se que essas doenças costumam vir acompanhadas de deficiência de óxido nítrico, um importante neurotransmissor que atua no tecido erétil conduzindo à ereção peniana. Não precisamos ser muito inteligente para entender que a função erétil, entre outros fatores, depende não só da vontade, mas dos fatores psicológicos, dos neurotransmissores e um sistema cardiovascular eficiente. O óxido nítrico induz ao relaxamento da musculatura lisa do corpo cavernoso favorecendo a ereção peniana. Ou seja, toda a passagem por onde o sangue passa precisa estar desobstruída.
Outro grande fator que também pode levar à deficiência de óxido nítrico normalmente associado à hipertensão arterial é o estresse que sabidamente desorganiza o equilíbrio das células produzindo excesso de radicais livres. Até certo ponto todas as células do corpo possuem um sistema de defesa para suportar o estresse. A atividade física de intensidade moderada a forte altera positivamente esse funcionamento oxidativo aumentando os níveis de óxido nítrico além de estimular hormônios mais conhecidos como a adrenalina, a noradrenalina, a testosterona, o estradiol nas mulheres e as endorfinas que dão a sensação de euforia.
O
tema desempenho sexual sempre trás aos homens e mulheres acima de 50
(cinquenta) anos, recordações da idade entre 18 e 20 anos, quando todo o vigor
da juventude transpirava à flor da pele.
Todavia,
o tempo não pára, e com ele vem responsabilidades, a rotina estressante do dia-
a- dia, que aos poucos vai desgastando a vida e destruindo os momentos mais
simples e felizes.
No
entanto, sempre há tempo para mudar. É possível, por exemplo, manter o
desempenho sexual em ótimo nível, adotando apenas algumas mudanças para uma
vida mais saudável.
A
principal mudança é mandar o sedentarismo para o espaço e fazer atividades
físicas com regularidade. Sabemos que uma boa alimentação e a prática de
exercícios físicos, promovem a qualidade de vida e a manutenção da saúde e da
força física.
A
prática diária e constante de exercícios físicos nos traz ganhos variados:
controle de doenças coronárias, manutenção de taxas saudáveis de colesterol e
de pressão arterial, diminuição dos sintomas críticos da TPM e melhora da
performance sexual.
Além
é claro de aumentar a sensibilidade à insulina e a capacidade de absorver os
nutrientes; melhora a nutrição celular com menos ingestão e ajuda na liberação
de substancias como endorfina e serotonina.
A endorfina é produzida durante e depois
das atividades físicas e regula as emoções, é considerado um analgésico
natural, ajuda na redução do estresse e ansiedade aliviando as tensões.
Já
a serotonina que
é a química do bem-estar substância presente naturalmente no cérebro age como
um neurotransmissor permitindo a comunicação entre as células nervosas do
cérebro, os neurônios; esta comunicação é fundamental para a percepção do
ambiente e para a capacidade de resposta aos seus estímulos; desempenha um
importante papel no sistema nervoso, com diversas funções, como a liberação de
alguns hormônios, a regulação do sono, da temperatura corporal, do apetite, do
humor, da atividade motora e das funções cognitivas, enfim, causa uma sensação
de bem-estar.
É
responsável ainda, pela transmissão de impulsos nervosos de origem afetiva e
emotiva, se há falta dela, na maioria das vezes,nos deparamos com uma série de
transtornos famigerados nos dias atuais, como o T.O.C.(transtorno obsessivo
compulsivo), Síndrome do Pânico, Problemas com o sono, Depressão, descontrole
da saciedade, levando a obesidade, falta de desejo sexual, entre outras
preocupações relacionados à expressão de sentimentos humanos.
Alguns Benefícios
da Atividade Física:
1. Diminui 50% o risco de ataque
cardíaco;
2. Aumenta o HDL- o bom colesterol e
diminui o triglicérides;
3. Diminui a pressão artéria;
4. Previne o câncer;
5. Aguça a capacidade mental;
6. Diminui a ansiedade;
7. Estimula a respiração profunda,
abdominal;
8. Proporciona um sono reparador;
9. Melhora a digestão e o funcionamento
dos intestinos;
10.Fortalece
os músculos, ossos e ligamentos;
11. Previne
a Osteoporose;
12. Diminui
o risco de desenvolver diabetes em adultos;
13. Melhora
a memória;
14. Dá
elegância à forma física;
15. Combate
a flacidez, celulite e auxilia a drenagem linfática;
16. Aumenta
a auto-estima;
17. Elimina
o excesso de gordura;
18. Aumenta
o Metabolismo;
19. Produz
energia e disposição;
20.A atividade física proporciona mais clareza mental, mais disposição para outras
atividades;
21.Melhora
o Humor;
22. Aumenta
a resistência;
23. Combate
a Depressão;
24.Retarda
o envelhecimento;
25. Melhora
a qualidade de vida como um todo.
Podemos
entender a atividade física e a sexualidade como um círculo virtuoso, onde há
influências positivas nos dois sentidos. Indivíduos sexualmente
ativos preocupam-se mais em estar com o corpo em forma, podendo assim aumentar
a capacidade de atrair o(a) parceiro(a). A atividade física melhora o estado de
saúde como um todo e ainda tem o poder de elevar a auto-estima, ambos trazendo
benefícios à sexualidade. A atividade sexual regular, por sua vez, traz
inúmeros benefícios à saúde, até mesmo por ser também uma atividade física.
Os dados mais precisos sobre o consumo
de energia durante uma relação sexual são de estudos que avaliam o que se chama
de equivalente metabólico (MET). Calcula-se que o MET relacionado à atividade
sexual seja de 2 a 3, ou seja, metabolismo 2 a 3 vezes maior que no repouso.
Durante o orgasmo o MET é maior: de 3 a 4. Uma caminhada tem o MET de 2 a 3,
dependendo da velocidade. Uma corrida já apresenta um MET de 6 a 7. A atividade
sexual é considerada como uma atividade física muito leve, por estar associado
a um MET baixo. Uma caminhada leve ou atividade sexual “habitual” queima cerca
de 200 a 300 calorias em 1 hora. Não
devemos pensar que a atividade sexual é o suficiente do ponto de vista de
atividade física, mas é melhor do que a combinação do sedentarismo e o
celibato.
Do
ponto de vista neuroquímico, a atividade física promove a liberação de uma
série de substâncias no cérebro como a endorfina, dopamina e os
endocanabinóides, que além dos efeitos imediatos de euforia e analgesia, são
capazes de promover uma modulação do funcionamento cerebral de forma mais
sustentada. Isso pode resultar em maior equilíbrio mental, menos sintomas de
ansiedade e depressão, tudo isso colaborando para o equilíbrio da sexualidade
de um indivíduo.
Nas
academias de ginástica o cérebro pode ir mais além. O “clima de paquera” de uma
academia pode até mesmo servir de “aquecimento” para a atividade física. Entre
os mamíferos, o cortejo com o potencial parceiro sexual provoca uma série de
mudanças comportamentais, que incluem maior atenção e disposição física. Entre
os humanos, sabemos que o homem é bem mais responsivo aos estímulos visuais de
beleza e juventude. Já as mulheres respondem mais a estímulos que envolvam
sinais de poder e riqueza. Darwin explica.
E
malhar em grupos de ambos os sexos também pode ter suas vantagens. Além dos
estímulos visuais, até o cheiro de suor do sexo oposto pode influenciar o
estado de disposição de quem está malhando, já que pode potencializar a
percepção dos feromônios, com mudanças nos níveis hormonais de quem sente o
cheiro. Na maioria dos mamíferos, os níveis hormonais são influenciados por
sinais químicos externos, que são os chamados feromônios. Uma das pistas de que
esse sistema também atua na espécie humana é a de que a convivência entre
mulheres está associada a uma sincronia de seus ciclos menstruais, fato
observado também em roedores. Ainda existe muito debate se esse é um
sistema relevante para a espécie humana, e recentes estudos têm confirmado que
nossos níveis hormonais podem ser influenciados pelos odores das pessoas ao
nosso redor. O candidato a feromônio humano mais estudado até o momento é o
hormônio androstadienona presente na saliva, sêmen e suor dos homens. A
androstadienona é capaz de influenciar o humor, nível de alerta, e atividade
cerebral tanto nas mulheres, como entre homens com orientação
homossexual. Uma recente pesquisa revelou que mulheres que cheiravam
a androstadienona pura tiveram seus níveis de hormônio corticóide elevados após
15 minutos e com duração de até 60 minutos. Pode-se até hipotetizar
que esse aumento nos níveis de corticóide poderia dar mais energia para o
exercício físico, mas isso ainda é só especulação.
Outra
vantagem da atividade física em grupo é a de que a sensação de pertencer a um
“time” promove um importante fenômeno que a ciência chama de “apoio social”,
que faz bem à saúde independentemente da atividade física, ao reduzir, por
exemplo, o risco de doenças cardiovasculares e depressão. O isolamento social
não faz bem à saúde, e os efeitos negativos começam pela química cerebral
mesmo. Esse apoio social tem sido repetidamente demonstrado como uma importante
estratégia de incentivo à realização de atividade física, com melhora de
indicadores de saúde. É a velha história de que é mais fácil alguém ter ânimo
para caminhar pela manhã se for em boa companhia.
Muitas
dessas questões podem explicar em parte o grande sucesso das academias de
ginástica. Talvez explique também o fôlego de maratonista dos foliões no
carnaval.
Sexo é tão vital para a saúde quanto comer, dormir e fazer exercícios, garantem médicos e psicólogos. Até a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) dá destaque ao tema, colocando a atividade sexual como um dos índices que medem o nível de qualidade de vida. A verdade é que, entre outras coisas, a prática alivia as tensões, ajuda no combate à depressão, revitaliza o corpo, estimula a mente e ainda queima calorias (cerca de 300 por hora!), pois se trata de um excelente exercício aeróbico e anaeróbico. Uma das responsáveis por esse saudável turbilhão é a endorfina - substância liberada durante o ato -, que mexe com os mecanismos cerebrais que controlam o humor, a resistência ao stress e à dor e, principalmente, as sensações de prazer.
"Saúde e sexo são praticamente sinônimos. Quem possui uma vida saudável apresenta um desempenho sexual satisfatório. As pessoas que têm relações com regularidade conseguem equilibrar seus hormônios e estimular suas potencialidades. Conseqüentemente são mais felizes com elas mesmas", afirma Carmita Abdo, psiquiatra e coordenadora do Prosex - Projeto de Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo.
O brasileiro é muito bem informado sobre doenças sexualmente transmissíveis e aids, mas só isso não basta. Os números apontam: 1/3 das mulheres e não mais do que 40% dos homens fazem uso correto da camisinha
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Acontece que muita gente não relaciona os problemas de sexo com os de saúde. E isso muitas vezes compromete a satisfação entre os lençóis e adia até mesmo o diagnóstico de uma doença mais séria. "Ainda existe um grande grau de desconhecimento nessa área. No homem, por exemplo, a disfunção erétil pode revelar distúrbios físicos ou emocionais, como hipertensão, diabetes, cardiopatias, depressão", diz Fernando Martins (SP), urologista e gerente- médico do laboratório Lilly.
Um Raio X do brasileiro
A fim de desvendar o que se passa na cabeça - e na cama - do brasileiro, Carmita Abdo, uma das maiores autoridades em sexualidade no país, coordenou uma grande e inédita pesquisa, que se transformou no livro Descobrimento Sexual do Brasil - para Curiosos e Estudiosos, lançado pela Summus Editorial.
Utilizando dados de pesquisa científica - obtidos em um levantamento com 7.103 pessoas de todas as regiões do país, que responderam a mais de 80 questões -, ela abordou temas como hábitos sexuais, desejo, orgasmo e doenças sexualmente transmissíveis. "O estudo mostrou que metade da população masculina e feminina tem queixas sexuais", informa a psiquiatra.
A seguir você confere alguns dados desse estudo. A partir daí, poderá refletir sobre sua própria situação.
ORIENTAÇÃO SEXUAL
96,7% das mulheres e
92% dos homens consideram-se heterossexuais
2,4% das mulheres e
6,1% dos homens, homossexuais
0,9% das mulheres e
1,8% dos homens, bissexuais | Capacidade de obter e/ou manter a ereção
Em resumo: 45,1% dos homens brasileiros têm algum grau dedisfunção erétil (DE).
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O impacto da impotência -
Um outro estudo inédito, também divulgado recentemente, procurou avaliar como as mulheres encaram a impotência sexual masculina e o que pensam a respeito de medicamentos (como Viagra, Cialis ou Levitra) que combatem o problema. "De 45% de homens com algum grau de disfunção erétil, apenas 15% procuram tratamento. Isso, depois de três anos, em média, convivendo com o distúrbio. Algumas vezes é a parceira quem motiva a consulta", conta Sidney Glina, urologista e diretor do Instituto H. Ellis, de São Paulo. Foram ouvidas 2.100 brasileiras, com idades entre 18 e 65 anos. Confira:
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Quantas relações sexuais você costuma ter? Três ou mais por semana 45%; uma a três por semana 33%; uma a cada 15 dias 18%; uma por mês 3%; menos de uma por mês 1%. | Seu parceiro utiliza recursos para melhorar o desempenho sexual? Não 81%; não sabe12%; sim 7%. Do grupo que disse sim, 35%respondeu que o tratamento se dá por meio de remédios. | O sexo melhorou depois que ele passou a usar o medicamento? Sim 82%. Por quê? O homem ficou mais seguro 30%; mais interessante23%; mais calmo19%. |
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Situações que interferem negativamente no desempenho |
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Mulheres
|
Homens
|
Cansaço |
57,3%
|
50,1%
|
Atividades diárias |
34,3%
|
28,1%
|
Pouco tempo |
26,2%
|
19,4%
|
Parceiro(a) antigo(a) |
24,6%
|
27,3%
|
Ansiedade |
21,4%
|
24,9%
|
Sexo com programação |
20,7%
|
16,4%
|
Falta de atração |
15,8%
|
17,2%
|
Medo de falhar |
6,2%
|
18,4%
|
Parceiro(a) pouco experiente |
10,1%
|
13%
|
Dificuldades sexuais do(a) parceiro(a) |
9,9%
|
14%
|
Parceiro(a) recente |
9,5%
|
6,4%
|
Exigências do(a) parceiro(a) |
8,9%
|
8,9%
|
'Compromisso' no relacionamento |
5,5%
|
6,4%
|
Parceiro(a) mais experiente |
5,7%
|
6,3%
|
Falta de aceitação dos 'outros' da sua orientação sexual |
2,3%
|
2,8%
|
Não-aceitação da própria orientação sexual |
2,3%
|
2,1%
|
PARA TER MAIS PRAZER
Cuide da saúde: diabetes, hipertensão, problemas cardíacos e deficiências hormonais, assim como ansiedade e depressão são inimigos do sexo.
Melhore sua comunicação sexual. E seja 'didático', ou seja, fale claramente o que gosta e o que não gosta na cama, revele seus desejos e inseguranças.
Não descuide da aparência. Não perca o respeito pelo próprio corpo.
Evite a rotina e não torne a relação sistemática e previsível. Solte a imaginação e diversifique com fantasias e brincadeiras.
Não leve problemas do dia-a-dia para a cama. Se não for possível se desligar deles, melhor deixar o sexo para outra hora.
Tenha bom senso para não responsabilizar o outro pelos seus fracassos.
Anote: férias, exercícios, sexo, tempo, alimentação e fantasia são 'prescrições médicas' para se obter satisfação sexual.
Esqueça regras rígidas. Cada casal é único e deve criar suas próprias diretrizes.
TIPOS DE DIFICULDADE NO INÍCIO DA VIDA SEXUAL |
| HOMENS Não controlar a ejaculação 40,6% Não conseguir parceira 38,1% Não satisfazer a parceira 17,3% Não atingir o orgasmo 11,3% Não manter a ereção 9,7% Não ter ereção 8,4% Não se excitar 8,4% Orientação sexual indefinida 5,4% Não aceitar a orientação sexual 3,9% Não ter vontade de sexo 2,2%
MULHERES Não atingir o orgasmo 58,6% Não se excitar 25,1% Não ter vontade de sexo 17% Não satisfazer o parceiro 7,7% Não conseguir parceiro 7% Orientação sexual indefinida 2,3% Não aceitar a orientação sexual 1,4% | |
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Atividade Física Melhora a Disfunção Erétil
Por conta de certo preconceito a maioria da população masculina não admite a disfunção erétil e até se diz “espada” como se diz no popular. No entanto, os números oficiais mostram o contrário. A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), afirma que cerca de 40 a 46% dos homens entre 18 a 45 anos de idade tem algum grau de disfunção erétil. As projeções até 2025 apontam para 322 milhões de homens com o problema no mundo. Coitada das mulheres!
As causas são muitas, mas a principal delas são as doenças ocasionadas pelo sedentarismo, o fumo e o estresse fora de controle que hoje vive a sociedade. Faz sentido. Segundo o IBGE o sedentarismo no Brasil já atinge 70% da população adulta. Quem trabalha ou estuda demais costuma ter menos vontade e ainda usa o cansaço como álibi para não fazer sexo. Hoje não! Estou cansado! Mestrandos e Doutorandos em pesquisas relacionadas acusam pouca prática sexual por falta de tempo. Para alguns o estudo é mais importante, assim como para outros é o trabalho. Não são poucos os casais com mais de 50 anos que no auge da brincadeira “apaga” antes do orgasmo apenas por cansaço. É mole? É!
Especialistas no assunto atestam uma necessidade fisiológica do organismo humano de fazer sexo em qualquer idade, tal como a continuidade do treinamento físico, desde que, praticado com naturalidade, satisfação mútua e não se queira provar nada pra ninguém. Por si só a autoconfiança dos praticantes de atividades físicas já favorece boas relações amorosas. Estão sempre de bem com a vida que é o ponto de partida para qualquer relação social.
Do ponto de vista físico, além do coração, a musculatura abdominal, dorsal, e pernas precisam estar aptas e flexíveis para as contrações, posições e brincadeiras inerentes ao ato sexual prolongando o prazer. As respostas cardiovasculares durante o ato sexual tanto da pressão arterial como freqüência cardíaca costumam ser similares às do exercício físico. Ou seja, aumentam até atingir o orgasmo e diminuem durante o descanso. O bom condicionamento físico, como quase tudo na vida, faz a diferença no tempo de prazer. Quem faz muita propaganda se dizendo garanhão e que “pega” todas geralmente esconde alguma deficiência. De qualquer forma, a disfunção erétil tem cura e pode ser passageira. Basta vencer o preconceito, consultar um urologista, um profissional de Educação Física, trabalhar menos e viver mais. Simples, né?
Fraudes na saúde vendem falsas esperanças. Seja a fraude empacotada como pílula, porção exótica, cura falsa ou remédio milagroso, ela prospera sobre o desespero ou ingenuidade.
Fraudes desperdiçam o dinheiro das pessoas e, em alguns casos, tempo precioso especialmente quando levam ao adiamento do tratamento apropriado.
Avanços recentes no tratamento de impotência sexual abriram as portas para remédios falsos. Utilizando a Internet e solicitações diretas por e-mail, comerciantes inescrupulosos estão aproveitando a publicidade e popularidade cercando um novo produto médico e explorando consumidores desesperados pela cura.
O fato sobre esse problema: impotência sexual é uma condição médica para a qual há tratamentos disponíveis por profissionais qualificados. Não fique envergonhado em consultar seu médico antes de começar qualquer tratamento.
Aqui estão algumas dicas para avaliar as promessas de produtos e tratamentos para impotência sexual, que você poderia querer acreditar, mas não deveria.
Se o produto é anunciado como um tratamento eficiente para tratamento de impotência sexual, o qual não é necessário prescrição médica, esqueça. Ele não vai curar a impotência.
Se o produto for anunciado como "revolucionário" no tratamento da impotência sexual, verifique com seu médico se ele é legítimo.
Se o produto for promovido por uma "organização médica", ligue para seu médico para checar as credenciais. "Clínicas" e "institutos" falsos são uma fraude comum na cura da impotência sexual.
Se o produto diz ser "cientificamente comprovado" para reverter a impotência numa alta percentagem de pacientes, verifique isso com seu médico. Algumas afirmações que "estudos clínicos" comprovaram que um produto funciona são falsas. Em geral, altas taxas de sucesso devem ser vistas com suspeita.
Se o produto anunciado para curar impotência é "herbal" ou "totalmente natural", descarte-o. Até o momento, nenhuma substância "herbal" ou "totalmente natural" mostrou ser eficiente no tratamento de impotência sexual.
1. SEXO NÃO SE
NASCE SABENDO, APRENDA COM SEU CORPO!
Uma das maiores causas de problemas
sexuais está na desinformação e na falta de conhecimento do próprio corpo. Se
não sei como reajo ao estímulo sexual, quais partes de mim são mais sensíveis
ao toque, como poderei tirar maior prazer de mim mesmo e de um parceiro? Busque
orientação especializada! Você! Em algum momento, na sua intimidade, vasculhe seu
corpo, observe-se no espelho, compare os pontos de seu corpo que mais lhe
provocam sensações prazerosas. Para ensinar um parceiro a lhe dar satisfação, é
necessário que você o ensine. Não há vergonha alguma em aprender. Geralmente o
processo de descoberta e de aprendizado por si só já é bastante afrodisíaco.
2. NÃO
FOCALIZE SUA ATENÇÃO NO ORGASMO E SIM, NAS SENSAÇÕES!
Se você inicia um envolvimento sexual
ansiando logo pelo prazer final, há uma grande probabilidade de haver, cedo ou
tarde, alguma forma de frustração, sua e/ou de seu parceiro. A rotina impera! O
objetivo passa a ser o fim, e não o meio. No sexo, as coisas não funcionam
assim. O orgasmo é o coroamento de um relacionamento sexual, muito desejado,
necessário, mas não indispensável em todos os momentos. Por vezes, experimente
gratificar seu parceiro, dar-lhe boas sensações, prorrogar ao máximo o clímax
dele. Deixe passar essa vez, adie para o próximo encontro. É, sem dúvida, um
tempero importante para resgatar o desejo em um casal.
3. O RISCO
COMO AFRODISÍACO: LIMITES PARA A SAÚDE SEXUAL
Buscar sexo em situações proibidas e de
risco é uma via de duas mãos. Sabemos que o medo de leve intensidade pode
estimular o desejo sexual. No entanto, qual é o limite de exposição a um risco,
e em que circunstâncias devemos interromper a atividade sexual para não
sofrermos danos?
Você não Sabe a Resposta!
A Fantasia é um substituto eficaz e
seguro para a pessoa que precisa de riscos e proibições para se estimular
sexualmente. Fantasie junto com seu parceiro, crie histórias, não há limites
para os sonhos. Mas envolva-se sexualmente com segurança. O uso de condom
(camisinha) e de algum outro método contraceptivo é de vital importância para a
prevenção a danos. Não produza preocupações desnecessárias (já bastam as que
vêm espontaneamente).
A Tensão Desvia o Prazer!
A
atividade física é essencial para tudo na vida. É prevenção
e é tratamento. É um estilo de vida!
ENTÃO
MOVIMENTE-SE E DE MAIS QUALIDADE AOS SEUS ANOS DE VIDA....
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