Profissional especializado em Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. Sérgio Nunes e sua empresa QualiFis, pretendem desenvolver junto aos seus alunos e clientes a ideia da verdadeira Saúde, que obviamente não é apenas a ausência de doença, mas também o Encantamento com a Vida, dotando-os de um entendimento adequado de se Priorizar, de compreender que vale a pena Investir no seu Potencial de Ser, através do investimento na melhoria da Qualidade de Vida, aprimorando a saúde e usando como meio, a Atividade Física, em suas mais diferentes possibilidades.
“As informações, dicas e sugestões contidas nesse blog têm caráter meramente informativo, e não substituem o aconselhamento individual e o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos e profissionais de educação física.”
Sim! A gravidez pode sim ocorrer já na primeira relação sexual se não for utilizado algum método contraceptivo. Se as menstruações já se iniciaram, a mulher poderá ovular em qualquer ciclo, E assim mesmo a primeira relação sexual é capaz de promover a gravidez. Dessa forma, deve-se iniciar método contraceptivo antes de começar a atividade sexual. O casal deve também se lembrar da importância da utilização de preservativos não só para a proteção contra a gravidez, bem como contra doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a AIDS.
Um certo dia uma mulher amanheceu com enjoos, tonturas, muito sono... Achou estranho, pois ela é sempre tão ativa... saudável! Será que está doente?
Foi a sua médica ginecologista pedir uma medicação pois não
estava nada bem! Após atenciosamente ouvir os sintomas apresentados por sua
paciente a médica da uma risada e diz mais ou menos assim: "Por enquanto não posso lhe receitar nada, mas posso lhe passar um exame de gravidez! A mulher apesar de não achar que está gravida... leva o pedido de
exame, na semana seguinte lá está ela com o resultado positivo na mesa de sua
médica. "Não acredito! Como foi que aconteceu?" Sorrindo a médica lhe responde que como
aconteceu só ela podia saber... mas que os cuidados de agora em diante ela iria orientar.
Essa mulher do conto representa uma mulher totalmente despreparada para
uma gestação, porém os cuidados para uma boa gestação vale para todas as futuras mamães.
IMPORTANTE: As informações que seguem possuem caráter meramente informativo e não substituem a consulta do seu médico de confiança. Não é finalidade deste artigo, comentar ou emitir qualquer tipo de diagnóstico aos leitores, tarefa esta reservada unicamente ao médico.
CUIDADOS BÁSICOS -
TODO CUIDADO É POUCO!
ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL:
Durante a gravidez é importante a avaliação do médico para acompanhar o desenvolvimento do feto e zelar pelo bem estar da mãe. Esse acompanhamento envolve o diagnóstico de eventuais enfermidades e as orientações corretas a serem seguidas. Alguns são primordiais, como o papanicolaou, o rastreamento de diabetes e do perfil infeccioso para sífilis, rubéola, toxoplasmose, citomegolovirose, hepatite e HIV.
É igualmente importante a pesquisa do grupo sanguíneo e fator Rh, que é feita junto a uma avaliação geral da saúde da futura mamãe, por meio de exames de sangue.Também são relevantes os exames de urina e fezes e outros eventuais, visando particularidades de cada paciente, buscando definir as “condições normais” da gestante.
Dependendo da idade materna, exames como mamografia também podem ser solicitados, visto que a mulher moderna programa a gestação paralelamente à sua formação educacional, cultural e profissional, fazendo com que a gestação aconteça em idades avançadas.
Por isso, não deixe de buscar um acompanhamento médico durante a gravidez.A escolha de um pediatra para o seu bebê é um passo muito importante a se tomar. Não deixe para escolher após o nascimento, pois achar um pediatra de sua confiança pode demorar um pouco mais do que o previsto.Quando procurar, atente-se aos profissionais que possuem o maior número de qualidades fundamentais na perspectiva de cada mãe . Além disso, é importante ter um bom relacionamento com o médico, e o ideal é a família encontrar um pediatra que atenda o seu convênio médico.
Outro fator que pode ser decisivo na hora de escolher o pediatra é o quesito atenção. Médicos atenciosos e que sabem ouvir a família, em geral, trazem mais confiança. Antes de escolher, não esqueça de perguntar também sobre horários. Pediatras com disponibilidade de horários alternativos são importantes para casos de emergência.
Analise tudo com calma e não esqueça de que o pai do bebê deve opinar e participar dessa decisão.
ULTRASSOM:
O ultrassom durante a gravidez é sempre o que causa maior ansiedade no casal. Mas muito além de mostrar o sexo do feto, a sua tecnologia permite que sejam detectadas também a saúde funcional e a anatomia do feto.
Quem determina a quantidade e frequência com que devem ser feitos os exames é o seu médico.
Durante a gravidez, existem algumas coisas que a futura mamãe terá de deixar de lado ou, no mínimo, reduzir no seu dia-a-dia. Veja o que você pode ou não fazer:
Fumo:
É de conhecimento geral que o hábito de fumar já é prejudicial à saúde, e durante a gravidez está formalmente contra-indicado. A gestante que fuma pode ter sérios problemas de circulação sanguínea da placenta. Isso pode prejudicar muito a chegada de oxigênio e nutrientes para o bebê, causando não só restrição tardo de crescimento do feto como também, por exemplo, o descolamento prematuro da placenta, ruptura precoce da bolsa d’ água, diminuição do líquido dentro da cavidade uterina, etc. Consequentemente, fatores como esses o tabagismo diminui em as chances de o beber nascer saudável.
Além de afetar o desenvolvimento do feto, o hábito de fumar durante a gestação pode acarretar uma maior possibilidade de partos prematuros ou mesmo de bebês natimortos. A grávida que fuma muito (mais de 10 cigarros por dia) corre também o risco de ter um filho anormalmente pequeno, de baixo peso ou com insuficiência cardíaca antes do parto. As crianças filhas de pais fumantes estão mais propensas a terem no futuro problemas respiratórios, bronquites e pneumonias.
Portanto, o ideal seria que ao interromper tentar parar de o hábito de fumar durante a gravidez, os pais se vissem estimulados a abandonar de uma vez por todas o cigarro, como forma de proteger a si mesmos e pensando na proteção de seus filhos.
• As conseqüências podem ser muitas. Os movimentos torácicos do feto, podem ser retardados.
• A criança tem mais chances de apresentar problemas respiratórios e seu peso pode ser reduzido em até 350gr, se comparado a filhos de mães que não fumaram durante a gestação.
• Estudos constataram um atraso entre oito meses e um ano no quociente de inteligência (Ql.) de crianças entre 7 e 11 anos de idade, filhos de mães fumantes e uma maior incidência de lábio leporino.
• Os componentes do cigarro podem gerar lesão na placenta, aumentando a chance de aborto ou de parto prematuro.
• O leite materno, também sofre alterações: - diminui a quantidade e fica com menos gordura.
Ciente disso, o melhor mesmo é cortar de vez esse hábito!
Bebidas alcóolicas:
• Durante a gravidez é o período de amamentação, a mulher deve manter-se longe de bebidas alcóolicas e ingerir o mínimo possível as que contenham pouco álcool.
• O máximo permitido é uma pequena taça de vinho ou um copo de cerveja em ocasiões muito especiais ou, até um cálice de licor.
Produtos de limpeza:
• É aconselhável que, ao mexer com amoníaco, água sanitária e outros produtos mais fortes, a futura mamãe use uma máscara no nariz, para evitar a inalação desses produtos, e luvas plásticas.
Exercícios:
• O exercício físico é saudável na medida em que melhora a digestão, o apetite, a função intestinal e o sono, além de aumentar a flexibilidade, o tônus muscular e melhorar o condicionamento cardiovascular.
• Deve-se estimular o exercício físico regular, com moderação e de maneira individualizada, dependendo da idade e estágio de gestação.
• O hábito de caminhar é particularmente recomendado.
Cuidados com o cabelo, pele e dentes:
• É importante lembrar a paciente para nunca realizar exercícios até ficar cansada.
• Permanentes, tinturas com amônia ou outras substâncias tóxicas podem causar mal-estar e afetar o bebê, principalmente no 1º trimestre. Já as rinsagens, hennas e produtos sem amônia não fazem mal. Mesmo assim, antes de usá-los consulte o seu ginecologista.
• Tomar banho de chuveiro diário e lavar os cabelos com mais freqüência, devido o aumento da oleosidade da pele e dos cabelos.
• Os banhos de banheira são permitidos durante a gestação, além de ser relaxante é uma ótima terapia para dores musculares, lombalgia ou insônia.
• Estar alerta para evitar quedas e escorregões na banheira ou chuveiro, devido ao equilíbrio diminuído no final da gravidez.
• Os cuidados dentários não podem ser negligenciados. Realizar escovação após cada refeição.
• A anestesia dentária, as obturações e extrações raramente são contra-indicadas.
Bebidas que contenham cafeína:
O excesso de café acentua a perda de líquidos, “engana” a fome e pode causar insônia. Por esses motivos o melhor é substituir o tentador cafezinho por sucos de frutas ou chás de hortelã, camomila, erva-doce. Já os chás mate e preto não são indicados, pois têm cafeína.
Sono e repouso:
• Observar sono noturno adequado.
• Repousar, por alguns minutos, todos os dias, com os pés elevados. Sempre que possível, mantê-los assim, mesmo durante a execução das tarefas domésticas.
Viagens:
• Evitar viagens longas.
• Caso seja necessário viajar, interromper as viagens longas com período de descanso de uns 15 minutos a cada duas horas.
Trabalho:
• Deve ser realizado com moderação, sempre evitando a fadiga.
• Procurar diminuir os riscos ambientais (químicos, físicos e biológicos).
• Restringir as áreas de insalubridade e periculosidade.
• Evitar trabalhos que exijam equilíbrio delicado e/ou mudança de turnos (diurno para noturno)
Medicamentos:
O uso de medicamentos, mesmo aqueles que você considera “inocentes” deve ser evitado, principalmente no 1º trimestre, pois o feto ainda está em formação e, assim, todo cuidado é pouco. Mas mesmo depois desse período, qualquer remédio só deve ser ingerido com autorização do médico.
Exames radiológicos:
É perigoso realizar exames radiológicos nos três primeiros meses de gravidez. Por isso, só pode ser feito quando for extremamente necessário. Mas mesmo assim, é fundamental ter alguns cuidados com o uso do avental de chumbo e de filme ultra-rápido.
Não precisa entrar em pânico caso seja necessário fazer um exame de raio X. Se necessário (por exemplo, suspeita de fratura óssea), a grávida pode se submeter a esse tipo de exame, pois a dose de radiação é mínima. Mas é bom evitar as radiações nos primeiros três meses de gravidez. O raio X, como toda radiação, danifica o DNA celular. Embora as chances sejam baixas, o desenvolvimento do feto pode ficar comprometido. Hoje já existem exames de imagem seguros para grávidas, como a ressonância magnética nuclear. Mas para fazer o raio X comum, os médicos e técnicos que o realizam sempre devem ser avisados da gravidez, pois em alguns casos recomenda-se que a gestante use um avental de chumbo sobre o abdome, que protege a mãe e o bebê.
Sal na comida:
Sal em excesso, mesmo quando não se está grávida, é prejudicial. O ideal é não exagerar no tempero, principalmente se está com pressão alta, pois isso só iria prejudicar o quadro.
Banho de sol:
Deve-se tomar alguns cuidados, pois a elevação das taxas de hormônio durante a gravidez pode provocar alterações na pigmentação da pele e ocasionar manchas. Apesar de elas normalmente sumirem após o parto, o ideal é não lançar mão de protetores solares. Além disso, deve-se usar chapéu e respeitar o horário para se bronzear que é das 8:00 às 10:00 horas da manhã ou depois das 4:00 da tarde.
As manchas durante a gravidez são comuns, pois os hormônios estimulam as células de pigmentação da pele (melanócitos). Com isso, expor a pele ao sol aumenta a intensidade dessas manchas.
O uso de protetor solar durante a gestação é muito importante. O recomendado é utilizar, no mínimo, o fator de proteção 20 (FPS), ou acima de 30 caso você seja gestante que já possui manchas. Se após o parto as manchas não desaparecerem, como de costume, procure orientação de um dermatologista.
Vestuário:
• Evitar qualquer roupa que restrinja a circulação.
• Usar roupas confortáveis, de acordo com a evolução da gravidez.
• Poderá ser usada cinta abdominal, própria para a gestante, no final da gravidez, para apoiar o útero aumentado, principalmente se a gestante tem a musculatura flácida.
• O uso da cinta alivia a lombalgia e os sintomas de compreensão, pois parte do peso do útero é retirada dos ligamentos e dos vasos sanguíneos.
• Usar sapatos confortáveis e que ajudem a manter o equilíbrio; sapatos com base maior.
•Evitar sapatos de saltos altos, devido a dificuldade de se equilibrar.
•Evitar o uso de ligas, pois elas retardam a circulação.
• É aconselhável o sutiã de alças mais largas e ajustáveis. A maioria necessita de um número mais que o habitual para dar melhor apoio as mamas em desenvolvimento.
• O uso de um sutiã adequado alivia o desconforto das mamas caídas e evita flacidez após o parto.
• E aconselhável ter um sutiã para nutrizes que continuará sendo usado durante toda a amamentação.
Tingir os cabelos:
O uso ou não de tintura ou qualquer outro produto químico nos cabelos durante a gravidez é um dos assuntos mais polêmicos entre as mamães e os profissionais de saúde. Para começar, se for possível, os profissionais recomendam que, antes de engravidar, você pinte os cabelos de uma cor semelhante ao seu tom natural. Dessa forma, os fios não crescem com uma diferença muito brusca de coloração durante a gestação.
Embora não existam até o momento estudos conclusivos sobre o assunto, a utilização de produtos químicos, principalmente à base de amônia ou metais pesados, não são recomendados nessa fase, pois o contato dessas substâncias com o couro cabeludo pode fazer com que elas sejam absorvidas e levadas à circulação sanguínea e, assim, serem tóxicas ao feto. Entre as opções estão as tinturas sem amônia, xampus tonalizantes e hennas naturais. Mesmo assim, é melhor evitar de tingir os cabelos antes das 14ª ou 16ª semanas de gestação, quando o feto está se formando.
Depois dos três primeiros meses, também é possível fazer “reflexos”, tingindo os fios distante aproximadamente dois dedos da raiz para as pontas.
Vale ressaltar que, justo por ser um assunto controverso, de opiniões variadas, o mais importante é consultar seu médico antes de usar qualquer produto.
Salto Alto:
À medida que a barriga cresce, o ponto de equilíbrio da mulher também se modifica. Por isso, a escolha dos sapatos certos também é importante durante a gravidez.
Recomenda-se dar preferência aos sapatos confortáveis, de salto baixo e base larga, evitando a chance de quedas.
São permitidos saltos de até 3 cm e alguma elasticidade. Além de não prejudicarem a coluna, são confortáveis para os pés, que tendem a inchar ao longo do dia. Mas no final da gestação, é indicado o uso exclusivo de sapatos baixos , principalmente devido às dores nas costas e porque o salto alto intensifica ainda mais a lordose típica da gravidez.
COMO DIMINUIR O INCHAÇO -
Durante os períodos de temperaturas mais elevadas, as gestantes, principalmente as que estão no final do segundo trimestre, costumam sentir as pernas mais pesadas, que as sandálias agora apertam os pés, que anéis e pulseiras não entram mais.
O inchaço acomete principalmente os membros inferiores. Isso é decorrente da retenção de líquidos da gravidez e devido ao crescimento do útero, que acaba comprimindo os vasos localizados na região da bacia.
Esse inchaço é normal, mas algumas atitudes ajudam a prevenir ou a diminuir o inchaço e o desconforto:
• Controle a ingestão de sal;
• Faça caminhadas ou hidroginástica, mas sempre sob orientação médica;
• Repouse com as pernas elevadas acima do nível do coração;
• Em casos específicos, o médico poderá recomendar o uso de meias elásticas.
Alguns fatores acabam prejudicando a saúde e acarretam os inchaços, como excesso de peso, o tabagismo e uma alimentação inadequada.
Fique atenta se o inchaço for intenso, principalmente se afetar as mãos, braços e rosto. Também se atente caso o ganho de peso seja grande, se houver formigamento dos braços, limitação dos movimentos dos dedos das mãos e dor na região da nuca. Esses sintomas merecem uma atenção maior, pois podem indicar problemas como pressão alta, alterações renais ou diabetes gestacional. Consulte, assim, o médico.
INCHAÇO DOS PÉS -
Também chamado de “edema”, algum tipo de inchaço – como das mãos e dos pés – costuma aparecer até o final da gravidez. Você está com uma quantidade maior de sangue circulando e há modificações no sistema circulatório durante esse período, o que pode levar à retenção de água nos tecidos, e isso nada mais é que o edema. Os pequenos vasos sanguíneos (capilares) tendem a se tornar “frágeis” na gravidez, e isso também pode causar o extravasamento de líquidos.
Os pés podem inchar porque o útero, que está crescendo, exerce pressão sobre as veias da pélvis pélvicas, e isso faz aumenta a resistência ao retorno venoso das pernas, fazendo o sangue ficar represado. O inchaço costuma piorar se você ficar de pé durante muito tempo, se passar muito calor e à noite. Isso não é perigoso por si só, quer para você ou para o bebê, embora às vezes possa ser um sinal de hipertensão da gravidez (pré-eclâmpsia).
Você está mais propensa a ter edema se:
• estiver acima do peso ou ganhar peso muito rápido na gravidez;
• não fizer pouco atividade física exercício;
• desenvolver pré-eclâmpsia.
Caso você tenha edema, seguem algumas dicas para contorná-los:
• beba muita água. Pode parecer estranho, mas manter-se hidratada faz com que seu organismo elimine água mais facilmente;
• faça exercícios regularmente: caminhada, natação ou bicicleta ergométrica são todos ótimos durante a gravidez;
• coma uma grande variedade de alimentos, mas evite as comidas salgadas como azeitonas, embutidos e nozes/amendoins salgadoas;
• coloque malha de ginástica ou meia de compressão antes de se levantar da cama pela manhã, conforme orientação de seu médico. Deixe-as por perto, bem como uma calça comprida, para que você possa colocá-las antes de ficar de pé pela primeira vez;
• descanse com os pés e pernas acima do nível do coração, sempre que possível;
• tente deitar preferencialmente sobre o lado esquerdo. Deitar de costas comprime as grandes veias que drenam o sangue da parte inferior do corpo.
ORIENTAÇÕES ALIMENTARES -
Acompanhe algumas dicas alimentares valiosas para essa fase tão preciosa da vida da mulher.
É importante lembrar que nada substitui a avaliação e o aconselhamento profissional. Garanta o bem-estar e a saúde que você e seu bebê merecem.
• Ingira bastante água – de 1,5 a 2 litros por dia.
• Coma ao menos três frutas por dia, e não se esqueça das verduras nas refeições. Esses alimentos, além de fornecerem vitaminas, são ricos em fibras, evitando a prisão de ventre, algo frequente durante a gravidez.
• Alimente-se de seis a oito vezes ao dia, dividindo as refeições em pequenas porções, mastigando lentamente. Dê preferência a alimentos com baixo teor de gordura e evite beber líquidos durante as refeições; isso facilita a digestão e previne a azia.
• A proteína e o cálcio são muito necessários nessa fase. Lembre-se de que a carne vermelha é abundante em proteína e também em ferro. Os derivados do leite contém também o cálcio. Já o ferro pode ser mais bem absorvido se ingerido com frutas ricas em vitamina C, como kiwi, laranja, limão, acerola, tangerina e abacaxi.
• Os carboidratos obtidos por meio do consumo de cereais, pães e massas são geradores imediatos de fibras e energia. Mas tome cuidado para não serem ingeridos em demasia.
• Lembre-se: não é preciso “comer por dois”. Mais vale a qualidade que a quantidade.
Obs.: Se você tem diabetes ou apresenta algum problema nutricional, sua dieta deve ser aconselhada pelo médico ou especialista em nutrição.
Para uma gestação saudável, é importante que se tenha uma alimentação equilibrada, pois isso evita problemas sérios, como por exemplo o diabetes gestacional.
A seguir, apresentamos uma Pirâmide Nutricional que serve de guia para se manter uma alimentação equilibrada, durante toda a gravidez, que vai de antes da concepção até a amamentação.
Escolha alimentos balanceados
A lista de vitaminas a seguir pode servir de base para que você saiba quais os nutrientes estão contidos em cada alimento e o que você e o seu bebê necessitam.
Ácido fólico -
É importante ter um nível apropriado de ácido fólico antes de engravidar, pois ele evita os defeitos congênitos no crânio e na coluna vertebral do feto, nos primeiros 21 dias da gestação.
Este nutriente pode ser encontrado naturalmente em:
• Vegetais de folhas verdes, como espinafre, agrião, acelga etc.
• Amoras, frutas secas e legumes.
• Frutas cítricas, como laranja, limão, abacaxi, goiaba etc.
• Cereais, como pão, massas, arroz, aveia, fibras etc.
Ferro -
A ingestão de ferro previne a anemia e aumenta a quantidade de hemácias, que transportam o oxigênio e são essenciais para o desenvolvimento tanto materno como do feto.
Fontes de ferro:
• Carnes, principalmente rã, porco, cordeiro e fígado.
• Aves: frango, peru, pato.
• Vegetais de folhas verdes, especialmente o brócolis, acelga e couve.
• Peixes e mariscos.
• Cereais: pão, massas, arroz, aveia, fibras etc.
Complexo B -
A ingestão de vitaminas do Complexo B, , é fundamental para a formação das células e desenvolvimento do sistema nervoso do bebê, além de vital para o sistema sanguíneo e imunológico do feto.
Boas fontes delas são:
• Carnes vermelhas, aves e peixes.
• Fígado e outras vísceras.
• Vegetais de folhas verdes: espinafre, agrião, acelgas etc.
• Legumes: feijões, favas, lentilha etc.
• Laticínios: leite, queijo, iogurte etc.
Cálcio -
O cálcio está diretamente relacionado ao crescimento e à formação dos ossos e dentes, da mãe e do feto. Este nutriente atua também na contração e dilatação vascular, contração muscular, transmissão nervosa e secreção glandular.
O cálcio é encontrado principalmente em:
• Laticínios: leite, queijo, iogurte etc.
ENERGIA EXTRA: Você precisa de energia extra para suprir o crescimento e manutenção do feto seu bebê e da placenta, a formação de novos tecidos maternos e a maior carga de trabalho do seu organismo nessa fase. No entanto, diferentemente do que muitos pensam, não são muitas as calorias adicionais necessárias! São apenas 300 (285) kcalorias extras por dia, a partir do segundo trimestre apenas, que podem ser facilmente obtidas com uma tigela de frutas com iogurte e cereais ou um sanduíche de atum.
Como os grupos de alimentos possuem propriedades nutricionais distintas, é preciso escolher bem o que você irá incluir no cardápio.
O valor nutricional de alimentos que pertencem ao grupo das frutas, castanhas, nozes e amêndoas, cereais (principalmente os integrais) e dos produtos lácteos contribuem não apenas com o fornecimento dessa energia mas também com nutrientes importantes para esse momento especial da gestação.
EVITANDO OS PROBLEMAS DA GRAVIDEZ
Enjoos e vômitos:
Os enjoos são comuns, principalmente no primeiro trimestre da gravidez – período em que a sensibilidade ao odor, sabor e luminosidade são maiores devido às mudanças hormonais. Para aliviar os sintomas:
Procure descansar um tempo maior;
Planeje pequenas refeições, porém mais freqüentes;
Opte por alimentos de consistência leve, como sopas,purê, suflês e carnes desfiadas;
Não misture alimentos quentes e frios na mesma refeição;
Deixe os líquidos para os intervalos, evitando consumi-los durante a refeição;
Opte por torradas ou biscoitos salgados como primeira refeição do dia;
Ao sentir enjoo, beba água mineral ou limonada para aliviar o sintoma
Azia:
O crescimento do seu bebê aumenta a pressão do útero sobre o estômago, gerando refluxo do conteúdo acidificado do estômago, o que provocava sintomas de queimação ou azia. É mais comum ocorrer após as refeições, a partir, dos últimos 3 meses de gravidez, quando o bebê está maior. Para aliviar estes sintomas:
Não fique longos períodos sem comer;
Mastigue bem os alimentos e coma devagar;
Após as refeições, mantenha-se sentada e não se deite imediatamente;
Evite o consumo de antiácidos, a menos que prescrito pelo seu médico. Eles também podem interferir na absorção de vitaminas e minerais.
Intestino Preso:
As mudanças hormonais na gestação, principalmente o aumento de progesterona, relaxam a musculatura intestinal, reduzindo os movimentos. São necessárias medidas para aliviar este o problema que se torna marcante a partir da 20ª semana.
Anote algumas dicas:
Beba de 8 a 10 copos de água por dia;
Aumente o consumo de fibras com cereais integrais, leite fermentado,frutas e hortaliças;
Estimule o intestino com frutas secas nos intervalos: a ameixa é campeã!
Faça exercícios físicos, como caminhada, no mínimo,3 vezes por semana;
Evite o uso de laxante. Além de deixar o intestino maispreguiçoso, pode reduzir a absorção de vitaminas e minerais.
DORES NAS COSTAS
Durante a gestação, você precisará tomar cuidados especiais com suas costas, pois os tendões, ligamentos e tecido conjuntivo ficam mais frouxos devido às mudanças hormonais, acarretando possibilidade de lesões nas costas.
Se você trabalha muito sentada, precisa de uma cadeira adequada que dê o apoio correto. A parte inferior das costas deve estar bem apoiada: você pode recorrer a almofadas ou colocar um apoio especial no encosto. A altura certa em relação à sua mesa também é essencial. O ideal é não passar tanto tempo sentada e levantar e andar sempre que puder. Se a grávida trabalha de pé, deve reservar momentos para sentar alguns minutos e checar com seu médico se há a necessidade de usar meias elásticas.
Coloque um banquinho ou um pequeno apoio para descansar os pés. Você deve movimentá-los com frequência para ativar sempre a circulação sanguínea. Tire os sapatos de tempos em tempos, mova os dedos dos pés e faça movimentos circulares com o os tornozelos.
Raras são as gestantes que não apresentam dores e desconfortos nas costas, principalmente na região lombar. Em geral, as dores lombares na gestação são causadas pela mudança do eixo postural com o avanço da gestação. O abdômen cresce e os ombros tendem a se inclinar para trás, compensando a projeção da barriga para frente. Essa acomodação do eixo de o equilíbrio leva ao aumento da lordose lombar e dor. Além disso, o hormônio relaxina é liberado, oferecendo maior mobilidade às articulações, tornando-as frouxas, preparando o corpo da mulher para o parto normal, visando facilitar a passagem do bebê.
Na metade do primeiro trimestre, os ossos da bacia se alargam, o que pode acarretar fortes dores nas costas, que melhoram do terceiro mês em diante.
Aos sete meses as dores podem voltar, mas por outro motivo: o peso do bebê sobrecarrega a musculatura da coluna vertebral, curvando a espinha dorsal. Existem, ainda, as falsas dores nas costas, provocadas pela distensão do estômago e intestinos por gases.
Algumas maneiras de amenizar as dores são: usar colchões firmes, fazer massagens na região e assumir sempre a postura correta ao sentar (com as costas retas, repousando no encosto). As gestantes habituadas a exercícios, como ginástica, natação entre outros, podem ter dores menos intensas. Alongamento, acupuntura, shiatsu e também RPG são úteis.
EXERCÍCIOS:
Não existe um único tipo de exercício ideal para a gestante. A escolha deve ser individual, e levar em conta sua adaptação ao exercício, prazer e bem-estar.
Certos exercícios, como a ioga, podem contribuir também para o equilíbrio da mente e o controle da ansiedade.
Fique por dentro e experimente diferentes tipos de exercício:
Caminhada:
Simples, de baixo impacto e fácil de fazer em qualquer lugar, a caminhada é campeã na recomendação dos médicos. É também um jeito mais fácil de motivar aquelas mamães que não se exercitavam antes. Afinal, não tem desculpa: caminhar, todo mundo sabe!
Inicie com um ritmo mais lento para aquecer e depois aumente, controlando seus batimentos cardíacos. Não deixe passar de O ideal é começar seu programa de caminhada com 15 minutos, sendo 5 deles dedicado ao aquecimento. Tente chegar aos 30 minutos de caminhada, 3 vezes por semana, para obter os benefícios desta atividade: condicionamento cardiovascular,melhora da circulação e fortalecimento da musculatura das pernas.
Antes de sair andando por aí anote estas dicas:
Não faça caminhadas em jejum;
Hidrate-se com água: antes e durante a caminhada;
Escolha roupas leves e confortáveis, de preferência de algodão;
Avalie o estado de seu tênis ou invista em um que amorteça melhor o impacto;
Mantenha a postura e acerte a pisada, sempre com o auxílio de um profissional;
Dedique os últimos 5 minutos para diminuir a freqüência, caminhando de forma mais lenta.
Corrida:
Por gerar impacto e esforço bem maiores do que a caminhada, é fundamental conversar com seu médico, mesmo que já esteja acostumada. É melhor se for realizada somente após os 3 primeiros meses, mesmo pelas mamães que já corriam antes da gravidez. Todos os cuidados da caminhada devem ser tomados na corrida, de forma ainda mais cautelosa.
E a bicicleta, vale?
Atividade que envolve bicicleta, sem carga, pode ser interessante e descontraída durante a gravidez. Lugares seguros, próprios para o trânsito da bicicleta e com um piso regular são os mais indicados! Não queremos um acidente com queda neste período, não é mesmo? É claro que as modernas aulas de spinning quando não intensas demais podem ser uma alternativa! Aulas intensas podem gerar um desconforto nesta fase.
Anote as dicas antes de colocar o pé no pedal
Prefira a bicicleta ergométrica, pois esta traz mais segurança do que pedalar na rua, pelo risco de queda;
Monitore sua freqüência cardíaca, não deixando passar de 140Bpm - Converse com o seu Professor de Educação Física.
Preste atenção aos seus joelhos, que devem estar levemente flexionados para não sobrecarregar tendões e articulações;
As bicicletas ergométricas horizontais podem ser mais confortáveis do que as verticais, já que o assento é maior e tem o apoio para as costas.
Ioga:
A ioga exige mais do que movimentos corporais, ela envolve sua mente em cada movimento, trabalhando a respiração, o relaxamento e a consciência corporal. Dessa forma, a ansiedade, muito presente nesta fase, pode ser mais controlada e dar lugar à tranqüilidade e equilíbrio.
A consciência corporal proporcionada pela ioga ajuda a aceitar as mudanças que ocorrem no corpo e observar melhor as necessidades da mamãe – controlando a fome e melhorando a auto-imagem e o bem-estar.
Se você não pratica ioga, pode ser que se sinta um pouco confusa nas posições, mas aos poucos você irá se acostumar.
A boa postura na prática de ioga virá com o tempo e com as orientações de seu mestre.
Este tipo de exercício aumenta também a força e a flexibilidade, trabalhando inclusive os músculos pélvicos, com movimentos de contração e relaxamento. Dessa forma, desenvolvem uma musculatura importante para o parto normal.
Pilates:
Apesar de ser um novo tipo de atividade física relativamente nova no Brasil, o pilates vem sendo praticado por muitas mamães que buscam exercícios de baixo impacto e que tragam maior consciência corporal. Os movimentos do pilates trabalham e fortalecem principalmente a musculatura das costas, do abdômen, do assoalho pélvico e da parte interna da coxa - o que melhora a postura e auxilia no momento do parto normal.
Alongando o corpo!
Na gravidez, a distribuição do peso pode sobrecarregar as costas. Por isso, alongar os músculos é fundamental independente do tipo de exercício escolhido. A flexibilidade dos músculos e articulações e o fortalecimento dos músculos pélvicos são benefícios que o alongamento pode trazer para a mamãe.
Atividades na água:
A hidroginástica é um exercício completo que envolve alongamento, trabalho cardiovascular e fortalecimento da musculatura. Também é excelente para trabalhar o equilíbrio corporal, já que o peso da gestante está concentrado na barriga.
O contato com a água ajuda no relaxamento e tem baixo impacto – o que torna o exercício indicado para a gravidez. A pressão da água promove um melhor retorno do sangue das artérias, ou seja, estimula a circulação nas pernas, evitando dores, cansaço e inchaços tão comuns na gestação.
Diferente dos exercícios realizados fora da água, em que a temperatura do corpo da mamãe normalmente se eleva muito e pode gerar mal-estar ao bebê, os exercícios com água amenizam a temperatura do corpo.
O ideal é apostar na hidroginástica mais leve e não acelerar. Apesar da natação no estilo “crow” e “costas” trazerem os mesmo benefícios da hidroginástica, os médicos desaconselham nadar no estilo “peito”, por forçar a lombar, e o estilo “borboleta” por ser exaustivo.
O risco de lesões musculares e articulares durante o exercício na água também é reduzido, já que o impacto é menor. Este é outro ponto positivo para driblar a preguiça e cair na água!
Músculos fortes e definidos:
Deixar os músculos mais trabalhados, além de ser ótimo para evitar a flacidez, ajuda também a controlar o peso e com isso eleva a auto-estima. Músculos fortes favorecem a postura e promovem maior equilíbrio para sustentar seios e barriga. Ginástica localizada ou musculação são alternativas para trabalhar a musculatura, porém nada de sobrecarga com pesos!
Mesmo que você já esteja acostumada a treinar com pesos antes da gravidez, vale moderar na carga!
Os exercícios localizados ou a musculação devem ser adaptados para gestantes e a força deve ser menor a fim de não atrapalhar o fluxo de sangue para o bebê. Se você não treinava musculação antes de engravidar agora não é a melhor hora para começar.
IMPORTANTE:Ao sinal de qualquer desconforto, mal estar ou dor, interrompa o exercício imediatamente e deite-se de lado. Avise imediatamente o seu médico!
NO TRÂNSITO
Mesmo podendo ser desconfortável, lembre-se de que o cinto de segurança é um item indispensável no trânsito.
Com alguns meses de gravidez e a barriga já crescida, para ficar mais confortável, utilize o cinto de três pontos abaixo da barriga, ajustando para não machucá-la. Evite dirigir no último mês de gestação, peça alguém para te conduzir.
Com o nascimento do bebê, utilize o bebê-conforto, que também é um item obrigatório no trânsito. Fique tranquila com a segurança deste equipamento. Se instalado corretamente, seu filho estará mais seguro e confortável do que se transportado nos braços de um adulto.
SEXO -
Não tenha receio de fazer sexo durante a gravidez, se o seu medo for de machucar o bebê. Também é válido você sentir-se bem e à vontade para ter relações.
Lembre-se sempre de que o médico é a pessoa mais indicada para dar essa orientação, então, se ele disser que sua gravidez não apresenta nenhum problema, não tenha essa preocupação.
Conforme a data de nascimento se aproxima, o fato de ter relações sexuais pode até auxiliar a induzir o parto, pois elas estimulam as contrações uterinas.
Muitas mulheres têm receio de praticar sexo durante a gravidez. Mas isso não traz riscos nem à mãe nem ao bebê. Não tenha medo, pois o bebê está protegido no espaço dele. A prática pode ser até mesmo um momento relaxante, pois estimula o carinho e a união do casal.
Sentir-se disposta ou não depende apenas de você, do seu estado emocional. As alterações hormonais fazem com que a libido fique alterada, e algumas mulheres sentem mais vontade de fazer sexo, outras menos.
O sexo só não é recomendado em alguns casos de aborto repetido, placenta baixa, sangramento genital ou perda de líquido amniótico.
O bebê está dentro do útero, então não sente nenhum desconforto ou dor. Talvez as reações dele sejam de se mexer mais ou ficar quieto devido aos hormônios ligados ao ato sexual, mas nada que o prejudique. Praticar sexo durante esse período pode até mesmo auxiliar na hora do parto natural, pois a prática auxilia exercitando os músculos vaginais, o que facilita na hora do parto.
A prática sexual também traz benefícios aos casais que utilizaram tratamentos para engravidar, pois podem parar de se preocupar e apenas desfrutar de bons momentos de intimidade e aproximação, sem pressões.
Além dessas sugestões a seguir de posições mais confortáveis para o sexo durante a gravidez, lembre-se de que o melhor é a conversa entre o casal e a sua disposição e vontade.
A mulher em cima– Nessa posição o abdômen não é pressionado e permite um maior controle da mulher quanto ao ritmo e profundidade da penetração.
A mulher embaixo – Deitada sobre as costas, eleve os joelhos o mais perto dos peitos. O parceiro se ajoelha entre as pernas da mulher e a penetra de frente. Uma almofada embaixo dos quadris pode deixá-la mais confortável. É importante o parceiro não colocar peso sobre o abdômen da mulher. Essa posição não é recomendável a partir do quarto mês de gravidez, pois o peso pode impedir que o sangue chegue ao útero e outras partes do organismo.
O homem atrás – A mulher deverá se colocar de joelhos e se apoiar com as mãos. Ela pode usar almofadas para apoiar o ventre e o peito. O homem penetra por trás da mulher. Nessa posição o homem controla o ritmo e o grau de penetração. Dessa forma, é recomendável uma comunicação fluente entre o casal para evitar que essa posição seja incômoda ou dolorosa para a mulher.
De lado – Com ambos deitados de lado, o homem fica atrás da mulher (a posição “colherinha”). Provavelmente a posição mais confortável, pois o peso é distribuído por igual e a penetração não é profunda.
Manter-se informado a respeito das mudanças que acontecem no corpo quando se está grávida é importante para que se entenda o que acontece em cada momento e o que acontece com o apetite sexual.
Do primeiro ao terceiro mês -
Nesse período inicial da gravidez a libido varia. Algumas mulheres sentem um aumento do apetite sexual, por causa da mudança na sensibilidade vaginal e alterações hormonais. Algumas mulheres sentem mais facilidade até mesmo de atingir o orgasmo nesse período.
Porém, devido à ansiedade, maior percepção de odores, cansaço, enjoos, vômitos e mal-estar, algumas mulheres sentem uma diminuição da libido. Durante a gravidez,são mais comuns as infecções vaginais, o que causa ardor, irritação e desconforto durante a relação sexual. É importante procurar um médico para que sejam diagnosticadas e tratadas de modo correto.
Do terceiro ao sexto mês
Uma ótima fase. Todos já se adaptaram, acabou a época de náuseas e vômitos, e muitos casais retomam a vida sexual, aproveitando essa fase da melhor maneira.
Do sexto mês em diante
O apetite sexual tende a diminuir, por causa da ansiedade pelo nascimento do bebê. Outro porém é o tamanho do abdômen da mulher, que está maior. Mas se estiverem se sentindo confortáveis e sem complicações na gravidez, não há problemas.
Se você estiver passando por complicações durante a gestação, o médico provavelmente vai recomendar que você não mantenha relações sexuais. As situações que mais comuns são:
• História ou ameaça de aborto espontâneo – recomenda-se evitar relações sexuais e manter-se em repouso quando a mulher tem sangramento e/ou sente contrações antes do tempo. A prática sexual pode estimular as contrações.
• Pré-eclampsia – essa complicação pode envolver riscos de parto prematuro e convulsão, podendo até mesmo necessitar de internação.
• Placenta prévia – nesse caso, qualquer atividade física, até mesmo o sexo, não é indicada, pois pode haver parto prematuro e sangramento.
Em alguns casos o médico pode recomendar que se utilize o preservativo (camisinha), pois o sêmen pode estimular, em algumas mulheres, contrações uterinas.
PARTO NATURAL E CESÁREA NATURAL
É comum encontrarmos por aí a expressão “tipos de parto”. Na verdade, existem somente dois tipos de parto, que são o parto cirúrgico (a cesárea/cesariana) e o parto vaginal (ou natural).
Os partos vaginais podem ser diferenciados em: partos vaginais cirúrgicos – que acontecem normalmente nos hospitais com intervenções médicas como anestesia, aplicação de ocitocina (hormônio sintético que induz as contrações uterinas), episiotomia (corte vaginal) etc.; e partos vaginais naturais – quase sem intervenções ou apenas quando necessária.
O parto vaginal (conhecido também como normal) pode ser realizado em posições variadas, como deitada,de cócoras, ou utilizando uma cadeira de parto. Há também a possibilidade de ser realizado na água, em uma banheira apropriada. Quanto aos locais, em maternidades há mais recursos de assistência para a mãe e o recém-nascido, mas há quem opte por ter o bebê em casas de parto ou no domicílio.
Nem sempre o parto normal é possível. Nesses casos, a cesariana é uma cirurgia decisiva para garantir a segurança à mãe e ao bebê. A operação consiste em um corte na parede abdominal e no útero. O bebê é retirado através desta abertura, que é fechada com pontos. A cesárea é uma cirurgia e, por isso, a recuperação da mãe é mais lenta que a do parto normal, mas atualmente é considerada um procedimento seguro.
No entanto, o melhor tipo de parto é aquele em que tanto a mãe quanto o bebê saem nas melhores condições possíveis. Por isso o pré-natal é importante, pois fornece informações essenciais para ajudar o médico a decidir junto com o casal a opção de parto mais adequada para aquela gestante em particular e seu bebê.
PRÉ-ECLAMPSIA E ECLAMPSIA - Doença Hipertensiva Específica da Gestação (D. H. E. G., Pré-eclampsia e Eclampsia).
O que é?
É uma doença caracterizada pelo aumento da pressão arterial durante a gravidez, perda de proteína na urina e aumento de peso acima de 500 g por semana, causando riscos para a mãe e para o concepto.
Qual a causa?
Não se conhece totalmente a causa da eclampsia e da pré-eclampsia.
Qual o risco?
Trata-se de uma gravidez de alto risco, com riscos para a mãe e para o bebê. Há um risco especial de descolamento de placenta.
Tratamentos:
Não existem tratamentos específicos para a doença pré-eclampsia ou para evitar que essa doença progrida até a eclampsia, mas pode-se tratar a pressão alta e tomar outras medidas que podem reduzir os riscos.
Pacientes com pré-eclampsia devem ter um pré-natal de alta qualidade. É necessário repouso e monitoramento constante. Já no caso da eclampsia, a internação é obrigatória.
DESCOLAMENTO DA PLACENTA: O descolamento de placenta é uma eventualidade grave. Pode ocorrer em qualquer época da gravidez acima da 20ª semana e necessita de intervenção urgente para salvar o concepto.
Ocorre em aproximadamente 1% das gravidezes, ou em 6,5 para cada 1.000 partos.
Existem causas traumáticas, acidentes, por exemplo, e causas não traumáticas. Dentre estas está a hipertensão materna como a principal.
Existem dois tipos de descolamento:
Descolamento com hemorragia visível: quando uma quantidade de sangue é expelida pela vagina e há uma forte dor ou contração uterina. Ocorre em aproximadamente 80% dos casos.
Descolamento com hemorragia invisível : quando não há sangramento visível e o único sintoma é uma forte dor ou contração uterina.
A operação cesariana de urgência é geralmente indicada e há necessidade de cuidados intensivos da mãe durante e após o parto pelo risco de hemorragia grave.
ABORTOS DE REPETIÇÃO
Muitas mulheres que tiveram dois ou mais abortos, sem conseguir ter um filho, poderão se beneficiar de descobertas recentes da medicina em relação ao abortamento habitual.
Durante muitos anos acreditava-se que esses abortos ocorriam por malformações genéticas do embrião e que pouco ou quase nada podia se fazer, já que eram eventos independentes entre si e, geralmente, nada tinham a ver com a informação genética dos pais.
De fato, abortamentos que acontecem antes do aparecimento do coração fetal ao ultrassom (ultrassonografia) parecem estar altamente relacionados a alterações cromossômicas (genéticas).
No entanto, abortamentos que ocorrem depois, por volta da 10ª semana de gravidez, podem ter outro tipo de explicação e, nesses casos, pode haver uma esperança de terapêutica para essas mulheres.
Testes para síndrome com altos níveis de anticorpos, problemas de coagulação e alterações endócrinas podem ser aplicados a mulheres com esse tipo de história obstétrica, visando encontrar o tratamento para o aborto de repetição.
Além disso, a investigação cuidadosa de alterações do útero materno também podem contribuir para a diminuição das perdas de gestação.
A correção desses fatores e a introdução de medicamentos específicos podem reduzir de maneira acentuada a ocorrência de novo aborto, permitindo que a mulher realize seu sonho de ser mãe.
Outra pesquisa importante é que essas mulheres devem ser acompanhadas de perto durante as semanas iniciais da gestação. De fato, a medicina oferece esperanças para tentar evitar o abortamento de repetição.
GRAVIDEZ ECTÓPICA -
Gravidez ectópica é a localização do embrião fora do útero, geralmente na trompa ou tuba uterina (95%).Essa gravidez não tem chance de evoluir normalmente. O crescimento do embrião irá causar destruição dos tecidos da trompa, provocando hemorragia materna grave.O diagnóstico dessa alteração é feito por história da gravidez, exame clínico e ultrassom (ultrassonografia) obstétrico. Somente um médico pode fazer esse diagnóstico.As causas são infecções nas trompas, doença inflamatória pélvica, ligadura de trompas e alterações nos movimentos das trompas causadas por medicamentos e DIU.
O tratamento é, na maioria das vezes, cirúrgico, com retirada da trompa ou de parte dela.
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