MISSÃO:

Profissional especializado em Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. Sérgio Nunes e sua empresa QualiFis, pretendem desenvolver junto aos seus alunos e clientes a ideia da verdadeira Saúde, que obviamente não é apenas a ausência de doença, mas também o Encantamento com a Vida, dotando-os de um entendimento adequado de se Priorizar, de compreender que vale a pena Investir no seu Potencial de Ser, através do investimento na melhoria da Qualidade de Vida, aprimorando a saúde e usando como meio, a Atividade Física, em suas mais diferentes possibilidades.

“As informações, dicas e sugestões contidas nesse blog têm caráter meramente informativo, e não substituem o aconselhamento individual e o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos e profissionais de educação física.”

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sábado, 17 de setembro de 2011

SONO



 Sono (do latim somnu, com o mesmo significado) é um estado ordinário de consciência, complementar ao da vigília (ou estado desperto), em que há repouso normal e periódico, caracterizado, tanto no ser humano como nos outros vertebrados, pela suspensão temporária da atividade perceptivo-sensorial e motora voluntária.
Ao dizer-se complementar, em conjugação com ordinário, quer-se significar tão somente que, na maioria dos indivíduos (com destaque, aqui, para nós humanos), tais estados de consciência alternam-se, complementando-se ordinária, periódica e regularmente.
O estado de sono é caracterizado por um padrão de ondas cerebrais típico, essencialmente diferente do padrão do estado de vigília, bem como do verificado nos demais estados de consciência. Dormir, nesta acepção, significa passar do estado de vigília para o estado de sono. No ser humano o ciclo do sono é formado por cinco estágios e dura cerca de noventa minutos (podendo chegar a 120 minutos). Ele se repete durante quatro ou cinco vezes durante o sono. Do que se tem registro na literatura especializada, o período mais longo que uma pessoa já conseguiu ficar sem dormir foi de onze dias. Por curiosidade, Napoleão Bonaparte e Margaret Thatcher dormiam quatro horas por noite; já Albert Einstein precisava de dez horas de sono. 
Os fins e os mecanismos do sono ainda não são inteiramente claros para a ciência mas são objeto de intensa investigação.
Pode definir-se sono como "um período de repouso para o corpo e a mente, durante o qual a volição e a consciência estão em inatividade parcial ou completa". Já FRIEDMAN (1795, 1827), define sono como "sendo o desencadear deliberado de uma alteração ou redução do estado consciente, que dura muitissimo, em média 8 horas (…) tendo início sensivelmente à mesma hora, em cada período de 24 horas, e (…) resultando, geralmente, em sensação de energia física, psíquica e intelectual restabelecida".
Existem várias definições do sono apresentadas por diferentes autores, e, no geral, complementam-se umas às outras.
De acordo com FONTAINE, BRIGGS e POPE-SMITH (2001), o sono é importante para a recuperação da saúde em situação de doença, enquanto a privação deste pode afetar a regeneração celular assim como a total recuperação da função imunitária. A especialista Mahatad Amated diz que no período do sono que as particulas alfas do cérebro trabalham com maior eficacia.
O sono divide-se em dois tipos fisiologicamente distintos:
  • REM (Rapid Eye Movement ou "Movimento Rápido dos Olhos"); e
  • NREM (Non Rapid Eye Movement ou "Movimento Não Rápido dos Olhos").


O Sono REM


O sono REM caracteriza-se por uma intensa atividade registrada no Eletroencefalograma (EEG) seguida por flacidez e paralisia funcional dos músculos esqueléticos. Nesta fase, a atividade cerebral é semelhante à do estado de vigília. Deste modo, o sono REM é também denominado por vários autores como sono paradoxal, podendo mesmo falar-se em estado dissociativo.
Nesta fase do sono, a atividade onírica é intensa, sendo sobretudo sonhos envolvendo situações emocionalmente muito fortes.
É durante essa fase que é feita iscugula da atividade cotidiana, isto é, a separação do comum do importante. Estudos também demonstram que é durante o REM que sonhos ocorrem. A fase representa 20 a 25% do tempo total de sono e surge em intervalos de sessenta a noventa minutos. É essencial para o bem-estar físico e psicológico do indivíduo.


O Sono NREM


O sono NREM (ou não-REM) ocupa cerca de 75% do tempo do sono e divide-se em quatro períodos distintos conhecidos como estágios 1, 2, 3 e 4.
  • Estágio 1:
Começa com uma sonolência. Dura aproximadamente cinco minutos. A pessoa adormece. É caracterizado por um EEG semelhante ao do estado de vigília. Esse estágio tem uma duração de um a dois minutos, estando o indivíduo facilmente despertável. Predominam sensações de vagueio, pensamentos incertos, mioclonias das mãos e dos pés, lenta contração e dilatação pupilar. Nessa fase, a atividade onírica está sempre relacionada com acontecimentos vividos recentemente.
  • Estágio 2:
Caracteriza-se por a pessoa já dormir, porém não profundamente. Dura cerca de cinco a quinze minutos. O eletroencefalograma mostra frequências de ondas mais lentas, aparecendo o complexo K. Nessa fase, os despertares por estimulação táctil, fala ou movimentos corporais são mais difíceis do que no anterior estágio. Aqui a atividade onírica já pode surgir sob a forma de sonho com uma história integrada.
  • Estágio 3:
Tem muitas semelhanças com o estágio 4, daí serem quase sempre associados em termos bibliográficos quando são caracterizados. Nessas fases, os estímulos necessários para acordar são maiores. Do estágio 3 para o estágio 4, há uma progressão da dificuldade de despertar. Esse estágio tem a duração de cerca de quinze a vinte minutos.
  • Estágio 4:
São quarenta minutos de sono profundo. É muito difícil acordar alguém nessa fase de sono. Depois, a pessoa retorna ao terceiro estágio (por cinco minutos) e ao segundo estágio (por mais quinze minutos). Entra, então, no sono REM.

Este estágio NREM do sono caracteriza-se pela secreção do hormônio do crescimento em grandes quantidades, promovendo a síntese protéica, o crescimento e reparação tecidular, inibindo, assim, o catabolismo. O sono NREM tem, pois, um papel anabólico, sendo essencialmente um período de conservação e recuperação de energia física.


O ciclo do sono

Um ciclo do sono dura cerca de noventa minutos, ocorrendo quatro a cinco ciclos num período de sono noturno. Segundo LAVIE (1998, 45), o número de ciclos por noite depende do tempo do sono, acrescentando, ainda, que "o sono de uma pessoa jovem é, habitualmente, composto por quatro ou cinco desses ciclos, com tendência à redução com o avançar da idade". No entanto, o padrão comum varia entre quatro a cinco ciclos.
Durante o sono, o indivíduo passa, geralmente por ciclos repetitivos, começando pelo estágio 1 do sono NREM, progredindo até o estágio 4, regride para o estágio 2, e entra em sono REM. Volta de novo ao estágio 2 e assim se repete novamente todo o ciclo.
Nos primeiros ciclos do sono, os períodos de NREM (mais concretamente o estágio 3 e 4) têm uma duração maior que o REM. À medida que o sono vai progredindo, os estágios 3 e 4 começam a encurtar e o período REM começa a aumentar. Na primeira parte do sono predomina o NREM, sendo os períodos REM mais duradouros na segunda metade.

Fatores ambientais que interferem no sono

Segundo Phipps (1995) o sono é uma das muitas ocorrências biológicas que tem lugar à mesma hora, cada 24 horas.
A necessidade diária de sono varia, não só de indivíduo para indivíduo (variação inter-individual), como também no mesmo indivíduo (variação intra-individual) de dia para dia. Existem vários factores que contribuem para a alteração do padrão de sono, nomeadamente factores físicos, sócio-culturais, psicológicos, ambientais e outros. Segundo um estudo efetuado por DLIN e colaboradores (citados por THELAN, 1996), dentro do ambiente temos então:
  • Ruído: o ruído pode ser visto como um perigo ambiental que cria desconforto e pode interferir com o sono e repouso do doente, uma vez que activa o sistema nervoso simpático cuja estimulação é responsável pelo estado de vigília ou alerta do indivíduo.
  • Luz: muitas pessoas apresentam um nível de sensibilidade elevado à luz, sendo por isso facilmente perturbadas durante o sono mesmo que seja uma luz de pouca intensidade.
  • Temperatura: tendo em conta que a temperatura corporal atinge o seu pico ao final da tarde ou princípio da noite e depois vai baixando progressivamente, atingindo o ponto mais baixo ao início da manhã, uma diminuição ou um aumento da temperatura ambiente faz, geralmente, acordar a pessoa ou cria-lhe um certo desconforto que o impossibilita de dormir.
Também podem ocorrer "sensações" de fuga ou luta durante os últimos estágios do sono NREM, como ouvir o som do despertador tocando, o choro do bebê ou um chamado pelo seu nome.


Referências mitológicas

Segundo mitologias gregas, o deus Hipnos seria a própria personificação do sono, e Oniro, a do sonho.


Distúrbios do sono

Exitem vários distúrbios do sono, tais como:
polissonografia pode ajudar a tratar os distúrbios do sono.


Dicas de como dormir melhor


  • Procure dormir e despertar sempre nos mesmos horários para facilitar o seu relógio interno (relógio biológico).
  • Evite bebidas alcoólicas.
  • Bebidas que contenham cafeína, tais como caféchá preto e chá mate, devem ser evitados antes de dormir, bem como refrigerantes(especialmente os cafeinados, tais como refrigerantes de cola).
  • Não fume.
  • O quarto de dormir deve ser silencioso, escuro e com temperatura amena.
  • Evite dormir com a TV ligada.
  • Apague todas as luzes.
  • Não leve livros estimulantes e nem trabalho para a Cama.
  • Utilize colchões confortáveis e silenciosos.
  • Tire da cabeceira o Celular e Relógios barulhentos.
  • A alimentação antes de dormir deve ser leve e de fácil digestão.
  • atividade física facilita o sono se for feita regularmente pelo menos 4 horas antes de dormir.
  • Não tome remédios sem orientação médica.
  • Um bom banho quente antes de dormir ajuda a relaxar.
  • A melhor posição para dormir é de lado, com as pernas ligeiramente flexionadas e um travesseiro não muito alto apoiando o rosto. Não se esqueça de colocar uma almofada entre as pernas na altura dos joelhos. A densidade correta do colchão é fundamental!
  • Estabeleça uma rotina para a hora de dormir, ajuda a induzir o sono.
  • Se estiver numa noite de insônia, não fique na cama forçando o sono. Levante-se, procure alguma atividade e só retorne quando sentir sono.



A Importância do Sono
Passamos cerca de um terço de nossa vida dormindo. Dormir bem é essencial não apenas para ficar acordado no dia seguinte, mas, para manter-se saudável, melhorar a qualidade de vida e até aumentar a longevidade. Nosso desempenho físico e mental está diretamente ligado a uma boa noite de sono. O efeito de uma madrugada em claro é semelhante ao de uma embriaguez leve: a coordenação motora é prejudicada e a capacidade de raciocínio fica comprometida, ou seja, sem o merecido descanso o organismo deixa de cumprir uma série de tarefas importantíssimas. O que nos aconteceria se não dormíssemos?
Em estudo realizado pela Universidade de Chicago – EUA, onze pessoas com idades entre 18 e 27 anos foram impedidas de dormir mais de quatro horas durante seis dias. O efeito foi assustador. No final do período, o funcionamento do organismo delas era comparado ao de uma pessoa de 60 anos de idade. E os níveis de insulina eram semelhantes aos dos portadores de diabetes. Em pesquisas de laboratório, ratos usados como cobaias não agüentaram mais de dez dias sem dormir. A conseqüência: morte por infecção generalizada.


É um total contra-senso o fato de que, num mundo em que cerca de 16 a 40% das pessoas em geral sofrem de insônia, haja aquelas que, iludidas pelos valores da sociedade industrial, esforçam-se por reduzir o número de horas de sono diário,. Com isso acreditam, provavelmente, que um corpo "treinado" para dormir menos nos permita ampliar o número de "horas úteis" do dia, mantendo o mesmo desempenho.
Pura ilusão ou, mais provavelmente, uma boa dose de ignorância sobre a importância que o sono tem no funcionamento de nosso corpo e da nossa mente.
Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados,  podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e, mesmo, a longo prazo. Estudos provam que quem dorme menos do que o necessário tem menor vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a infecções, à obesidade, à hipertensão e ao diabetes .
Alguns fatos comprovados por pesquisas podem nos dar uma idéia da importância que tem o sono no nosso desempenho físico e mental. Por exemplo, num estudo realizado pela Universidade de Stanford, EUA, indivíduos que não dormiam há 19 horas foram submetidos a testes de atenção. Constatou-se que eles cometeram mais erros do que pessoas com 0,8 g de álcool no sangue - quantidade equivalente a três doses de uísque. Igualmente, tomografias computadorizadas do cérebro de jovens privados de sono mostram redução do metabolismo nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no cerebelo (responsável pela coordenação motora). Esse processo leva a dificuldades na capacidade de acumular conhecimento e alterações do humor, comprometendo a criatividade, a atenção, a memória e o equilíbrio.



Na infância, cerca de 90% do hormônio do crescimento é liberado durante o sono. Crianças que dormem mal têm mais chances de ter problemas no seu desenvolvimento físico. O hormônio do crescimento continua sendo liberado mesmo na fase adulta. Embora em doses menores, isso continua ocorrendo durante o sono. Em pessoas adultas ele evita a flacidez muscular e garante vigor físico. Quais são as principais interferências ao sono?
As interferências ao sono poderiam ser classificadas em externas e orgânicas. Como exemplos de interferências externas poderíamos citar os trabalhos noturnos ou turnos rotativos, os eventuais problemas com fusos horários (em casos de viagens), as pessoas chamadas de corujas (que possuem mais energia ao entardecer!) e as chamadas de cotovias (deitam-se muito cedo e dormem cada vez menos com o passar do tempo!). Para exemplificar interferências orgânicas podemos citar o ronco, a apnéia (freqüentemente associada ao ronco), a insônia, a narcolepsia (sonolência diurna excessiva), o bruxismo (ranger de dentes) a síndrome das pernas inquietas e outras. O ronco e o bruxismo, geralmente, incomodam mais quem dorme nas proximidades do que quem apresenta o quadro clínico.
O sono e os hormônios

A longo prazo, a privação do sono pode comprometer seriamente a saúde, uma vez que é durante o sono que são produzidos alguns hormônios que desempenham papéis vitais no funcionamento de nosso organismo. Por exemplo, o pico de produção do hormônio do crescimento (também conhecido como GH, de sua sigla em inglês, Growth Hormone) ocorre durante a primeira fase do sono profundo, aproximadamente meia hora após uma pessoa dormir. 
  
As Fases do Sono


Fase 1Melatonina é liberada, induzindo o sono(sonolência)
Fase 2 Diminuem os ritmos cardíaco e respiratório, (sono leve) relaxam-se os músculos e cai a temperatura corporal
Fases 3 e 4 Pico de liberação do GH e da leptina; cortisol começa (sono profundo) a ser liberado até atingir seu pico, no início da manhã
Sono REMSigla em inglês para movimento rápido dos olhos, é o pico da atividade cerebral, quando ocorrem os sonhos. O relaxamento muscular atinge o máximo, voltam a aumentar as freqüências cardíaca e respiratória



Qual é o papel do GH? Entre outras funções, ele ajuda a manter o tônus muscular, evita o acúmulo de gordura, melhora o desempenho físico e combate a osteoporose. Estudos provam que pessoas que dormem pouco reduzem o tempo de sono profundo e, em conseqüência, a fabricação do hormônio do crescimento.
A leptina, hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade, também é secretada durante o sono. Pessoas que permanecem acordadas por períodos superiores ao recomendado produzem menores quantidades de leptina. Resultado: o corpo sente necessidade de ingerir maiores quantidades de carboidratos.
Com a redução das horas de sono, a probabilidade de desenvolver diabetes também aumenta. A falta de sono inibe a produção de insulina (hormônio que retira o açúcar do sangue) pelo pâncreas, além de elevar a quantidade de cortisol, o hormônio do estresse, que tem efeitos contrários aos da insulina, fazendo com que se eleve a taxa de glicose (açúcar) no sangue, o que pode levar a um estado pré-diabético ou, mesmo, ao diabetes propriamente dito. Num estudo, homens que dormiram apenas quatro horas por noite, durante uma semana, passaram a apresentar intolerância à glicose (estado pré-diabético).

Mas qual é a quantidade ideal de horas de sono? Embora essa necessidade seja uma característica individual, a média da população adulta necessita de 7 a 8 horas de sono diárias. Falando em crianças, é especialmente importante que seja respeitado um período de 9 a 11 horas de sono, uma vez que, quando elas não dormem o suficiente, ficam irritadiças, além de terem comprometimento de seu crescimento (devido ao problema já mencionado sobre a diminuição do hormônio do crescimento), do aprendizado e da concentração.
É na escola que os primeiros sintomas da falta de sono são percebidos. O desempenho cai e a criança pode até ser equivocadamente diagnosticada como hiperativa, em função da irritabilidade e de sua dificuldade de concentração, conseqüentes da falta do sono necessário. É no sono REM, quando acontecem os sonhos, que as coisas que foram aprendidas durante o dia são processadas e armazenadas. Se alguém, adulto ou criança, dorme menos que o necessário, sua memória de curto prazo não é adequadamente processada e a pessoa não consegue transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido. Em outras palavras: se alguém - adulto ou criança - não dorme o tempo necessário, tem muita dificuldade para aprender coisas novas.
Riscos provocados pela falta de sono a curto prazocansaço e sonolência durante o dia, irritabilidade, alterações repentinas de humor, perda da memória de fatos recentes, comprometimento da criatividade, redução da capacidade de planejar e executar, lentidão do raciocínio, desatenção e dificuldade de concentração.


Riscos provocados pela falta de sono a longo prazo: falta de vigor físico, envelhecimento precoce, diminuição do tônus muscular, comprometimento do sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastro-intestinais e perda crônica da memória.


Descontraindo.... Estilos de Sono:







sexta-feira, 2 de setembro de 2011

ROTINA



 Caminho utilizado normalmente; itinerário habitual.
Hábito de fazer uma coisa sempre do mesmo modo, mecanicamente; repetição monótona das mesmas coisas; apego ao uso geral, sem interesse pelo progresso.

- “No fundo, as pessoas reclamam, mas adoram a rotina”, eu disse.


- “Claro!”, respondeu o meu Mestre.
“E a razão é muito simples: a rotina lhes dá a falsa sensação de que estão seguras. Assim, o dia de hoje será exatamente igual ao dia de ontem, e o amanhã não trará surpresas.

Quando a noite chega, parte da alma reclama que nada de diferente foi vivido, mas a outra parte fica contente, paradoxalmente, pela mesma razão. Evidente que esta segurança é totalmente falsa; ninguém pode controlar nada, e uma mudança aparece justamente no momento mais inesperado, pegando a pessoa sem condições de reagir ou lutar”.

- “Se somos livres para decidir que queremos uma vida igual, porque Deus nos força a mudá-la?”

- “O que é a realidade? É a maneira como a imaginamos que seja. Se muita gente ‘pensa’ que o mundo é de tal e qual maneira, as coisas à nossa volta se cristalizam, e nada muda por algum tempo. Entretanto, a vida é uma evolução constante – social, política, espiritual, seja lá em que nível for. Para que as coisas evoluam, é necessário que as pessoas mudem. Como estamos todos interligados, às vezes o Universo dá um empurrão naqueles que estão impedindo a evolução”.

- “Geralmente sob a forma de tragédia …”

- “A tragédia depende do modo como você a ve. Se escolheu ser uma vítima do mundo, qualquer coisa que lhe acontecer vai alimentar aquele lado negro de sua alma, onde você se considera injustiçado, sofredor, culpado e merecedor de castigo. Se escolher ser um aventureiro, as mudanças – mesmo as perdas inevitáveis, já que tudo neste mundo se transforma – podem causar alguma dor, mas logo vão lhe empurrar adiante, obrigando-o a reagir.
Em muitas das tradições orais, a sabedoria é representada por um templo com duas colunas na porta: estas duas colunas sempre têm nomes de coisas opostas entre si, mas para exemplificar o que quero dizer, chamaremos uma de Medo e outra de Desejo.
Quando o homem está diante desta porta, ele olha para a coluna do Medo e pensa: “Meu Deus, o que vou encontrar adiante?”. Em seguida, olha para a coluna do Desejo e pensa: “Meu Deus, já estou tão acostumado com o que tenho, desejo continuar vivendo como sempre vivi”. E fica ali parado; a isso chamamos de tédio”.

- “Então, o tédio é …”

- “O movimento que cessa. Instintivamente, sabemos que está errado e nos revoltamos. Nos queixamos com nossas esposas, maridos, filhos, vizinhos. Mas, por outro lado, sabemos que o tédio e a rotina são portos seguros”.

- “Uma pessoa pode passar a vida inteira nesta situação?”

- “Ela pode levar o empurrão da vida, mas resistir e continuar ali, sempre reclamando – e seu sofrimento foi inútil, não lhe ensinou nada. Sim, uma pessoa pode continuar o resto dos seus dias diante de uma das muitas portas que deve ultrapassar, mas ela precisa entender que só viveu mesmo até aquele ponto. Pode continuar respirando, andando, dormindo, comendo, mas cada vez com menos prazer, porque já está morta espiritualmente e não sabe.
Até que um dia, além da morte espiritual, aparece a morte física; neste momento, Deus perguntará: “o que você fez com a sua vida?
Todos nós teremos que responder a esta pergunta …
E ai de quem disser:
- “Fiquei parado diante de uma porta …”


(By Paulo Coelho, da série “Diálogos com o Mestre”).

A Rotina leva a quase todos os seres humanos a possuírem uma característica típica da esquizofrenia: fazer continuamente as mesmas coisas e ficar à espera de resultados diferentes!
Todas as pessoas querem vidas melhores, mais saúde, melhores relacionamentos, mais abundância financeira, mas dia após dia fazem as mesmas coisas, à espera de um milagre, que nunca irá acontecer…
Porque são loucas!!! (um pouco ao menos!)
Porque acreditam que vão mudar de vida sem buscar uma real transformação interna. O exterior é apenas um reflexo do que carregamos dentro de nós.
Porque acreditam que, se meditarem o suficiente, ou visualizarem coisas positivas serão abençoadas com milhares de coisas boas, sem que elas tenham a necessidade de mudar em si mesmas o que quer que seja.
Já reparou que, à sua volta, na natureza, nada permanece constante? Tudo muda continuamente. A mudança faz parte da natureza Divina.
E, no entanto, você quer mudanças na sua vida, mas fica esperando que elas ocorram sem que você tenha que mudar para isso…???


Seja bem-vindo à insanidade!!!
A maior parte das pessoas tem um sonho e faz planos para que este sonho se manifeste, e medita e cria quadros mentais, acreditando na lei da atração e nada acontece!
Nada acontece porque a mudança tem que começar dentro de cada um primeiro!
Um passo importantíssimo que mostra a verdade sobre sua decisão é a ação. Suas ações tem que estar em harmonia e alinhadas com o que você deseja alcançar.
Todo trabalho energético gera uma energia que, se não tiver uma ação para influenciar, se perde e se torna inútil. A ação é que demonstra a verdade. A ação é que faz a diferença. Como dizia Madre Thereza de Calcutá: “A menor das ações é mais nobre que a melhor das intenções.”
Tudo começa com os rótulos que colocamos sobre cada experiência do nosso cotidiano. Porém, qualquer experiência é sempre um aprendizado. O “bom” ou o “mau” é apenas um rótulo que você decide colocar. Todo julgamento é baseado no sistema de crenças que você carrega. E quem te garante que o seu sistema de crenças é o “certo”?
Ame cada experiência, se quiser atrair experiências melhores. Aceite, agradeça e esteja consciente da função Divina de cada situação.
Quem vive no presente com os olhos no passado descobrirá que não tem futuro.
Insanidade é fazer repetidamente as mesmas coisas e esperar resultados diferentes. Então... fuja da ROTINA!! FUJA DA LOUCURA!!


Pare de se queixar! Agradeça mais! Reclame menos! Aja de acordo com seus objetivos. Trabalhe com disciplina e consciência!
Percebo que as pessoas que decidem transformar suas vidas desenvolvem um tipo especial de atitude. Elas se empenham em cada ação como se a vida inteira dependesse desse esforço.
Elas vêm a construção do futuro como a única forma de viver, como fazem os oficiais com seus soldados em situações desfavoráveis de batalha. Em outras palavras, decidem queimar as pontes que permitem retroceder.
Nessas decisões radicais é importante assumir, também, um comportamento radical.
Nos grupos de Alcoólicos Anônimos fala-se muito sobre o perigo de tomar um único copo de bebida, pois a decisão de parar de beber tem que vir acompanhada de uma atitude do tipo “tudo ou nada”.
Uma pessoa que é dependente dos pais e resolve morar sozinha não pode mais chegar atrasada ao emprego porque perdeu a hora. Terá, pelo menos, de comprar um despertador eficaz porque não haverá ninguém para acordá-la toda manhã.
Um empresário que está à beira da falência não pode continuar gastando sem nenhum controle.
A decisão de partir para o tudo ou nada é somente o primeiro passo. Depois da decisão precisa haver atitude.
Há pessoas que se casam, mas querem levar a vida de solteiras. Resultado: o casamento fracassa.
Há pessoas que decidem ter filhos, mas querem continuar a viver como se os filhos não existissem. Resultado: teremos crianças órfãs de pais vivos.
Lembre-se que há dois tipos de atitudes: as atitudes “tudo ou nada” e as atitudes “mais ou menos”.
Uma atitude “mais ou menos” sempre leva a um resultado medíocre, uma vida mais ou menos vira ROTINA!
É importante entender com toda clareza que, durante um processo de transformação radical, a atitude de fazer um pouco de cada vez nos trará resultados muito parecidos aos que teríamos se não fizéssemos nada.
Quem quer fazer uma revolução na vida precisa tomar uma atitude radical.
E quando se toma uma decisão radical é preciso continuar caminhando pela estrada que escolhemos com comprometimento, determinação e fé. Nossas atitudes devem ter a mesma intensidade das decisões que tomamos.
Uma atitude “tudo ou nada” é mergulhar em um novo amor como se sua respiração dependesse da respiração do seu companheiro.
É sair da casa dos pais e cuidar de suas responsabilidades como se houvesse apenas você no mundo para pagar suas contas.
É aprender uma nova profissão como se sua vida dependesse dessa empreitada.
É abraçar o novo emprego como se essa fosse a última oportunidade de sua vida.
Porque é preciso correr atrás de nossos objetivos com a determinação de um faminto que anseia por um prato de comida.
Buscar a água como um homem perdido no deserto.
Dançar a música da vida como se seu corpo e sua alma fossem os instrumentos dessa música!
Afinal, se você romper as grades da gaiola, mas não bater as asas para valer, jamais poderá voar de verdade!    E continuará sempre na mesma gaiola, na mesma Vida, na mesma ROTINA! TENHA ATITUDE!
(By Roberto Shinyashiki)
Um mestre da sabedoria passeava por uma floresta 

com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um 

sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve 

Visita.

Durante o percurso, ele falou ao aprendiz sobre a 

importância das visitas e as oportunidades de 

aprendizado que temos, com as pessoas que mal 

conhecemos.


Chegando ao sítio, constatou a pobreza do lugar. Sem

calçamento, casa de madeira, os moradores, um

casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e

sujas. O mestre então, aproximou-se do senhor, 

aparentemente o pai daquela família, e perguntou:

- “Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e 

de trabalho. Como o senhor e sua família sobrevivem 

aqui?”

E o senhor respondeu:
- “Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos; a outra parte nós produzimos queijo e coalhada para nosso consumo, e assim vamos sobrevivendo”.
O sábio agradeceu pela informação, contemplou o lugar por uns momentos, despediu-se e foi embora. No meio do caminho ordenou ao seu discípulo:
- “Pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá para baixo!”
O jovem arregalou os olhos, espantado, e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência da família. Mas, como percebeu o silêncio absoluto do mestre, foi cumprir a ordem. Empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer.
Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos, até que, um belo dia, ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo para aquela família, pedir perdão e ajudá-los. E assim o fez.
Quando se aproximava do local, avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, um carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado, imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver.
Apertou o passo e logo foi recebido por um caseiro muito simpático, e então perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos. O caseiro respondeu:
- “Continuam morando aqui”.
Espantado, ele entrou na casa e viu que era a mesma família que visitara antes com o mestre. Reconheceu o senhor, dono da vaquinha, elogiou o local e perguntou:
- “Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida?”
E o senhor, entusiasmado, respondeu:
- “Nós tínhamos uma vaquinha que nos dava todo o sustento da família, mas um dia ela caiu no precipício e morreu. Daí em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. Assim, alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora!
A história termina aqui, mas deixo um ponto de reflexão:
Todos nós temos uma “vaquinha” que nos dá alguma coisa básica para a nossa sobrevivência e uma convivência com a rotina!
Descubra qual é a sua!
Aproveite este restinho de ano pra empurrar a sua vaquinha morro abaixo e construir algo de novo! Sem desafios não há conquistas!!

Pense nisso!