“A literatura científica mundial demonstra uma certa inconclusão sobre a relação da saliva com as cáries”, disse Soraya à Agencia FAPESP. “Por conta disso, resolvemos mostrar essa relação na prática, por meio de análises laboratoriais em 60 crianças”, explica. Das 35 crianças que não tinham cárie, todas apresentavam fluxo salivar entre normal e alto. Em contrapartida, as outras 25 que tinham dentes cariados apresentaram pouca saliva.
Os pesquisadores fizeram ainda uma revisão sistemática, por meio de bancos de dados na internet, de artigos sobre o assunto publicados em revistas científicas internacionais. “Com base em 70 trabalhos científicos concluímos que a probabilidade de o indivíduo apresentar cárie é bem maior quando a produção de saliva é menor do que 1 mililitro por minuto”, afirmou Soraya.
O estudo da UnB também verificou a relação da cárie com o pH da saliva. Nas crianças que apresentavam pH salivar neutro, entre 6 e 7, o problema não foi identificado. Entretanto, as cáries foram mais freqüentes em crianças que apresentavam uma saliva mais ácida, com pH menor que 5.
Soraya explica que para manter estável o fluxo de saliva na boca e evitar o Streptococcus mutans, bactéria causadora das cáries, o indivíduo precisa ingerir bastante água. Outra opção é a ingestão de alimentos sólidos. Como mastigá-los requer um esforço maior das glândulas salivares, a produção de saliva acaba aumentando.
“Existem alimentos, no entanto, que fazem com que o Streptococcus mutans prolifere bem mais rápido. E como a maior parte das pessoas já sabe, o açúcar é o grande vilão das cáries”, alerta a pesquisadora. Segundo ela, por ser um componente natural da boca, a saliva é o primeiro defensor contra a cárie, devido às suas propriedades antimicrobianas. "Se o fluxo salivar cai, o pH também diminui. E o pH da saliva é responsável pelo controle dos minerais do dente."
Sobre a Escovação - Profissionais da saúde recomendam escovar os dentes regularmente, mas não com muita força. Dois minutos no máximo, sem pressionar a escova de dente com muita força contra a gengiva e os dentes. O espelho deve ser usado para ver se a placa bacteriana foi totalmente removida durante a escovação dos dentes.
Em pesquisas, os níveis de placa bacteriana foram registrados depois de escovar os dentes, e foi descoberto que a remoção da placa melhorava à medida que o tempo e intensidade da escovação aumentavam. Porém, os resultados também mostraram que, quando se escova os dentes por mais de dois minutos numa pressão maior que 150 gramas, não se está removendo nenhuma placa adicional e pode-se estar causando danos permanentes ao dente e gengiva.
Escovar os dentes imediatamente depois de comer açúcar não é recomendado porque este amolece o esmalte, o qual pode ser danificado pela escovação. É melhor esperar meia hora depois de comer alimentos com açúcar antes de escovar os dentes.
Escova de dente elétrica não é mais eficiente do que a manual, de acordo com pesquisas. Entretanto, escovas de dente elétrica com "rotação-oscilação" é mais eficiente, pois remove em torno de 7% mais placa bacteriana e resulta em 17% menos doenças na gengiva do que a escova de dente manual.
Sobre a Escova -
Como posso cuidar da minha escova dental?
Para preservar a sua escova dental e a sua saúde, certifique-se de deixá-la secar completamente entre um uso e outro. As escovas podem ser meios de cultura para germes, fungos e bactérias, que depois de um tempo podem se multiplicar em níveis significantes. Depois de usar sua escova, agite-a vigorosamente sob água corrente e guarde-a em pé, de forma que possa secar.
Para evitar que os vírus da gripe e resfriado se propaguem de uma escova para outra, tente evitar que sua escova se encoste em outras quando guardada. Um porta-escovas tradicional com fendas para manter diversas escovas em pé é um investimento valioso para a saúde de sua família.
Com que freqüência devo trocar minha escova dental?
A maioria dos dentistas concorda que você deve trocar sua escova dental a cada três meses. Estudos mostram que após três meses de uso normal, as escovas são muito menos eficientes na remoção da placa dos dentes e gengivas em comparação com escovas novas. As cerdas se deformam e perdem a eficiência para limpar todos aqueles cantinhos capciosos ao redor dos dentes.
Também é importante trocar de escova após resfriado, gripe, infecção na boca ou dor de garganta. Isso porque os germes podem se alojar nas cerdas da escova e levar à reinfecção. Mesmo se você não esteve doente, fungos e bactérias podem se desenvolver nas cerdas da sua escova – outra razão para trocar sua escova regularmente.
Como posso proteger minha escova durante viagens?
Uma caixa plástica para escova evitará que as cerdas fiquem espremidas ou achatadas no seu kit de viagem. Após a escovação, no entanto, você deve deixar a escova secar exposta ao ar, para ajudar a reduzir a proliferação de germes.
Sobre o Creme Dental - A pasta de dente, usada em conjunto com escova de dente, executa várias funções que promovem a higiene oral:
* ajuda a retirar a placa bacteriana e alimentos dos dentes,
* elimina ou disfarça odores indesejáveis na boca,
* libera ingredientes como flúor que previne problemas nos dentes e gengiva.
O ingrediente ativo mais comum nas pastas de dente para prevenir cáries é o fluoreto de sódio, sendo que quase todas as marcas têm entre 1000-1100 partes por milhão desse ingrediente.
Quase todas as pastas de dente contêm lauril sulfato de sódio, ou outro elemento da família dos sulfatos. O lauril sulfato de sódio é encontrado em outros produtos de higiene pessoal, como xampus, sendo um agente espumante.
Ingredientes como bicarbonato de sódio, enzimas, vitaminas, ervas, cálcio, anti-séptico bucal e/ou peróxido de hidrogênio são muitas vezes combinados na pasta de dente.
As pastas de dente são comercializadas com uma variedade de sabores, sendo que geralmente eles são uma variação da menta. Outros sabores mais exóticos incluem: abricó, anis, tuti-fruti (direcionado principalmente para crianças), canela, baunilha, limão, laranja, etc.
A pasta de dente é feita para ser cuspida, já que a ingestão de grandes quantidades de alguns tipos de pastas pode causar diarréia ou náusea. É por isso que crianças pequenas só devem utilizar pasta de dente sob supervisão atenta.
Sobre o Fio ou Fita Dental - O fio ou fita dental, geralmente constituído de filamentos finos de nylon, é usado para remover alimentos e placas dos dentes. O fio dental é inserido entre os dentes e arrastado ao longo deles, especialmente próximo à gengiva.
A utilização do fio dental era rara antes da Segunda Guerra Mundial. Porém, nessa época, Dr. Charles C. Bass desenvolveu o fio dental de nylon, que não desfiavam como os de seda.
Depois da Segunda Guerra Mundial a importância da utilização do fio dental para promover a limpeza dos dentes foi bastante propagada. O fio dental é considerado o melhor material para remover a placa do dente, uma vez que a escovação sozinha remove somente em torno de 70%.
Os dentistas costumam encorajar o uso de fio dental também para prevenir doenças na gengiva e halitose.
A "American Dental Association" aconselha usar o fio dental uma ou mais vezes por dia e escovar os dentes antes da sua utilização. Também orienta-se dobrar o fio dental ao redor do dente na fora de "C" e esfregar suavemente o dente abaixo da linha da gengiva até o seu topo duas os três vezes, repetindo no dente adjacente. Para as pessoas começando a utilizar o fio dental é normal ocorrer algum sangramento na gengiva.
Alecrim do Campo contra a Cárie - As folhas de alecrim-do-campo apresentam forte potencial terapêutico na prevenção da cárie dental. A conclusão é de uma pesquisa de doutorado apresentada na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto.
O extrato da planta é uma das matérias-primas da própolis verde, capaz de inibir a proliferação de Streptococcus mutans, o principal agente causador da cárie dental em humanos. Nos últimos anos, vários estudos atestaram que esse tipo de própolis pode ser útil para a prevenção das cáries.
Durante os experimentos in vitro, a comparação dos extratos de própolis verde com os de alecrim-do-campo em diferentes parâmetros bioquímicos da bactéria teve resultados bastante interessantes. “As duas substâncias apresentaram um perfil semelhante no que diz respeito à inibição da S.mutans”, disse a autora da pesquisa, Denise da Silva Leitão, à Agência FAPESP. O estudo foi orientado pelo professor Augusto César Spadaro.
Apesar das semelhanças dos efeitos, Denise defende a idéia de que o alecrim-do-campo poderá ser útil para gerar produtos que evitem a ação das bactérias sobre os dentes humanos. Para a pesquisadora, essa matéria-prima de origem vegetal sozinha oferece uma facilidade maior para a padronização de eventuais cremes ou remédios contra a cárie.
A bactéria S.mutans produz ácidos que corroem o esmalte dental, além de eliminar enzimas que produzem polissacarídeos auxiliadores da formação da placa dental. “Analisado de maneira isolada, o extrato do alecrim-do-campo foi capaz de eliminar os ácidos e enzimas produzidos pela bactéria, mostrando-se uma planta medicinal eficiente no combate à cárie dental”, afirma Denise.
A pesquisadora direcionará seu estudo agora para as pesquisas com animais e seres humanos para comprovar o efeito da planta na prática. “Hoje temos fortes indicativos do efeito anticariogênico do alecrim. Com os resultados dos testes em humanos, a idéia é propor a criação de produtos à base da planta que consigam inibir a formação das cáries”, disse.
Sobre a Placa Dentária - A placa bacteriana ou dentária é uma camada macia branca, que se forma sobre os dentes, contendo grande quantidade de bactérias de vários tipos. Se for deixada sem controle por alguns dias, a placa bacteriana endurecerá, especialmente perto da gengiva, formando o tártaro. A placa dental, é um biofilme, geralmente de cor amarela clara a branca, que se forma nos dentes. Se a placa bacteriana não for removida regularmente, pode ocasionar cáries ou problemas periodontais como gengivite.
Os microorganismos que formam a placa dental são quase todos bactérias com a composição variando de acordo com a localização na boca. Taismicroorganismos da placa dental estão naturalmente presentes na boca e geralmente são inofensivos. Porém, ao formar placa bacteriana, esses microorganismos podem provocar a desmineralização da superfície dos dentes e cáries.
A saliva não é capaz de penetrar na placa e desta forma não pode agir para neutralizar os ácido produzidos pelas bactérias que remineralizar a superfície dos dentes. A placa dental também pode se mineralizar e formar tártaro. A freqüência e técnica correta de escovação de dentes é importante para remoção da placa dental.
Algumas bactérias na boca vivem de restos de comida, especialmente açúcares. Na falta de oxigênio elas produzem ácido lático, o qual dissolve o cálcio e fósforo no esmalte em um processo chamado desmineralização. O processo de desmineralização do esmalte acontece abaixo do ph crítico de em torno de 5,5.
A saliva gradualmente neutraliza os ácidos fazendo com que o ph da superfície do dente se eleve para acima do ph crítico. Isso causa a remineralização, o retorno do minerais dissolvidos ao esmalte. Se houver tempo suficiente entre a ingestão de alimentos (duas ou três horas), e o dano for limitado, o dente pode-se reparar por si mesmo.
Sobre o Tártaro - O tártaro refere-se ao endurecimento da placa dental, formada pela presença de saliva, detritos e minerais. A superfície da placa dental provê um meio ideal para o crescimento de bactérias, o que pode ameaçar a saúde da gengiva e dentes.
A falta de boa higiene oral propicia o acúmulo de tártaro, o qual, uma vez formado, só pode ser removido através de limpeza profissional feita por um dentista. O tártaro pode causar inchaço, sangramento e enfraquecimento da gengiva.
Tártaro pode ser de duas formas. O tártaro supragengival (fora da gengiva) é um depósito visível que se forma sobre o dente. Tártaro subgengival (dentro da gengiva) forma bolsas entre o dente e gengiva, e é mais danoso, uma vez que facilita crescimento mais rápido de bactérias.
A melhor forma de prevenir o acúmulo de tártaro é fazer visitas ao dentista para limpeza duas vezes ao ano e escovar os dentes e usar fio-dental duas vezes por dia.
Açaí contra a Placa Dentária - A abundância do açaí na região ajudou bastante. Mas foi a observação empírica feita pela dentista paraense Danielle Emmi com os consumidores do alimento que se mostrou decisiva.
Após perceber que o fruto deixava o esmalte dos dentes coloridos por um determinado período de tempo, a pesquisadora resolveu estudar melhor aquilo que prometia ser um potente corante natural para os dentes. Os resultados, após alguns anos de estudo, mostraram que as suspeitas iniciais estavam certas.
“O açaí mostrou ser um eficaz evidenciador de placas dentárias”, explica Danielle à Agência FAPESP. Para aderir às bactérias da placa, os pesquisadores adicionaram ao corante concentrado feito com açaí uma substância específica para esse fim. “Em comparação com os corantes sintéticos utilizados hoje no mercado, a eficácia do corante natural chegou a ser 90% superior”, afirma.
O trabalho, orientado pela professora Regina Feio Barroso, do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Pará (UFPA), acaba de ser defendido em forma de dissertação de mestrado na mesma instituição. Desde os tempos da graduação Danielle se dedica aos corantes.
“No nosso estudo também fizemos a mesma comparação a partir de um corante feito do urucum. Esse produto também se mostrou viável, mas, em termos de eficácia, ficou atrás dos sintéticos”, explica Danielle.
Ao lado da facilidade para obter o corante de açaí, devido à abundância da matéria-prima e à simplicidade dos processos bioquímicos de extração, o produto, segundo a dentista, também não causa nenhum tipo de efeito colateral, ao contrário do que pode ocorrer com os produtos sintéticos. “Existem relatos de que o uso desse segundo grupo pode desencadear rinite, urticária ou complicações gástricas”, conta.
Enquanto toda a parte clínica do corante foi feita pelos estudantes de odontologia da UFPA, que testaram a eficácia sobre as placas bacterianas de pacientes, a parte laboratorial de desenvolvimento do produto foi feita na Embrapa Amazônia Oriental, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. A bioquímica Fátima Nazaré cuidou das pesquisas nessa segunda fase.
“O corante já foi patenteado tanto no Brasil como no exterior”, explica Danielle. Tanto a UFPA como a Embrapa serão beneficiárias de eventuais dividendos obtidos com o corante de açaí para placas dentárias. “O objetivo a partir de agora é passar a comercializar o produto que já está pronto”, diz a pesquisadora.
Alimentação e Saúde Bucal - A maioria das comidas apresenta ameaça à saúde dental em alguma escala. De longe o melhor para a boa saúde dental é escovar os dentes depois das refeições e lanches. Porém, alguns itens da alimentação são piores que outros para a saúde dental.
Melhores alimentos -
Alguns alimentos podem proteger contra cáries. Leite e queijo parecem ser capazes de elevar o pH na boca e, desta forma, reduzir a exposição dos dentes ao ácido. Eles também são ricos em cálcio e fosfato, podendo também encorajar a remineralização. Ainda, leite e queijo podem elevar a produção de saliva, o que contribui para elevar o pH na boca. Alimentação rica em fibras também ajuda a elevar o fluxo de saliva. Gomas de marcar sem açúcar estimulam a produção de saliva, e ajudam a limpar a superfície do dente. Até a goma de mascar com açúcar poderia ser benéfica, uma vez que o açúcar se dissolve bem rapidamente.
Piores alimentos -
Sacarose (açúcar de mesa) é o açúcar mais comumente associado às cáries, embora glicose e maltose pareçam ser igualmente nocivos. A quantidade de açúcar consumido é menos importância do que a freqüência. Quanto mais freqüentemente açúcar é consumido, maior é o tempo no qual os dentes são expostos a níveis baixos de pH, nos quais a desmineralização acontece. Desta forma, é importante é importante encorajar o consumo não freqüente de alimentos contendo açúcar para que os dentes tenham chance de se reparar.
Limitar o consumo de alimentos com açúcar aos horários de refeições é uma forma de reduzir a incidência de cáries.
Açúcar artificialmente refinado não é o único tipo que pode promover o aparecimento de cáries. Há também os açúcares encontrados em frutas frescas e sucos de frutas. Esses alimentos (laranja, limão, maçã, etc) também contêm ácidos que diminuem o nível de pH.
Outro fator que afeta o risco de cáries é se o alimento gruda nos dentes. Algumas comidas e doces podem grudar nos dentes e, desta forma, reduzir os níveis de pH na boca por um período maior de tempo, especialmente se tiverem açúcar. É importante que os dentes sejam limpos pelo menos duas vezes ao dia, de preferência com escova de dentes e creme dental com flúor, para remover qualquer alimento que esteja grudado. Escovar os dentes regularmente e usar fio dental também ajuda a remover a placa bacteriana na superfície dos dentes.
Sobre a Higiene Bucal - A higiene bucal é considerada a melhor forma de prevenção de cáries, gengivite, periodontite e outros problemas na boca, além de ajudar a prevenir o mau-hálito (halitose). Higiene bucal é necessária para todas as pessoas manterem a saúde de seus dentes e boca. Dentes saudáveis têm menos cáries. Eles são limpos e têm pouco ou nenhum depósito de placa bacteriana. Gengivas saudáveis são rosas e firmes. Higiene bucal consiste de cuidados tanto pessoais quanto profissionais.
A freqüente e cuidadosa escovação dos dentes e uso de fio dental ajuda a prevenir o acúmulo de placas e tártaro, os quais podem ocasionar cáries. Se a cárie se desenvolver, o tratamento pode custar caro.
Os dentes devem ser escovados no mínimo duas vezes por dia, de preferência sempre depois das refeições e antes de dormir, e deve-se usar fio dental pelo menos uma vez por dia. Para algumas pessoas o uso de fio dental pode ser recomendado depois de todas as refeições. Consulte um dentista se precisar orientação sobre as técnicas apropriadas de escovação e uso do fio dental.
Produtos adicionais podem ser recomendados para suplementar (mas não substituir) a escovação e o fio dental. Esses produtos incluem palitos especiais para dentes, irrigação de água e outros. Inicialmente, o palito dental elétrico apenas era recomendado para pessoas que tinham problemas de força ou destreza nas mãos, porém muitos dentistas agora o recomendam para muitos outros pacientes a fim de melhorar a higiene bucal em casa.
Pastas de dente ou enxaguadores bucais contendo fluoreto ou anti-placas podem ser recomendados pelo dentista. Dentaduras, fixadores e outros aparelhos devem ser mantidos muito limpos. Isso inclui escovação regular e talvez também mantê-los imersos em soluções para limpeza.
A limpeza regular dos dentes por um dentista é importante para remover a placa que pode se desenvolver até mesmo com a cuidadosa escovação e uso de fio dental, especialmente nas áreas que são difíceis para o paciente alcançar sozinho em casa.
Muitos dentistas recomendam a realização de limpeza profissional dos dentes a cada seis meses. Exames e limpezas mais freqüentes podem ser necessários durante o tratamento de vários problemas bucais e dentais. O exame rotineiro dos dentes é recomendado pelo menos uma vez por ano.
Sobre o Mau Hálito - O mau hálito (halitose) é a liberação de odores desagradáveis provenientes da boca ou da respiração. Na maioria das vezes o mau hálito é não é um problema de saúde, mas sim uma alteração fisiológica que muda o odor do hálito. Estiva-se que mais de 30% da população brasileira sofra de forma crônica desse problema, porém ao acordar quase todos temos mau hálito. A halitose pode tornar-se um problema desagradável que dificulta as relações pessoais.
Há mais de 50 causas possíveis para o mau hálito, ou halitose. O mau hálito pode ser conseqüência da alimentação, jejum prolongado, má higiene oral, baixo fluxo salivar. Alguns problemas de saúde como prisão de ventre, problemas renais ou hepáticos e diabetes podem acarretar o mau hálito. Outra causa é a saburra lingual, a qual é uma massa bacteriana que pode produzir odor ruim.
Como evitar o mau hálito?
Em primeiro lugar mantenha uma boa higiene bucal ao escovar seus dentes com freqüência, principalmente após as refeições.
Também use fio dental entre os dentes, bocheche e gargareje para lavar a língua. Isso ajuda a evitar as bactérias que são a principal causa do mau hálito.
Outras providências são beber bastante água, ter dieta balanceada com alimentos fibrosos e evitar ficar muito tempo em jejum. Também evite o consumo em excesso de alimentos com odor carregado, como alho e cebola.
Há tratamento para o mau hálito?
Sim, se você sofre de mau hálito crônico há profissionais especializados que podem solucionar o problema. Procure informar-se com seu odontologista que poderá lhe indicar uma clínica especializada no tratamento da halitose.
Sobre a Gengivite - A gengivite é inflamação da gengiva, sendo um condição geralmente reversível. Escovar os dentes com creme dental e usar fio dental são as melhores formas de prevenção.
A gengivite geralmente tem como causa limpeza inadequada dos dentes. Quando o dente não é adequadamente limpo, a placa irrita a gengiva. Bactérias e toxinas podem fazer com que a gengiva fique vermelha e inchada.
Fatores que contribuem para a gengivite incluem gravidez e diabetes sem controle, devido à alterações hormonais que pode aumentar a susceptibilidade da gengiva e/ou modificar a composição da microflora dentogengival. Alterações hormonais durante a puberdade também podem aumentar o risco de gengivite. O risco de gengivite é elevado por cálculos dentais, dentes desalinhados e mal ajustamento ou limpeza inadequada em dentaduras, pontes e coroas. O medicamento fenitoína, pílulas anticoncepcionais e ingestão de metais pesados também podem causar gengivite.
Os sintomas da gengivite são os seguintes:
* Gengiva inchada.
* Feridas na boca.
* Gengiva vermelho-brilhante ou roxa.
* Gengiva lustrosa.
* A gengiva não dói, exceto quando tocada.
* Gengiva que sangra facilmente, mesmo com escovação leve.
A gengivite pode ser ter a sua prevenção pela higiene oral regular, incluindo escovar os dentes e usar fio dental.
Tratamento da gengivite -
O dentista fará uma limpeza minuciosa dos dentes e gengiva. Depois disso, é necessária a higiene oral constante. A remoção da placa geralmente não é dolorosa, e a inflamação da gengiva deve ser curada entre uma e duas semanas. A higiene oral é necessária para prevenir a recorrência da gengivite.
DE 0 A 5 ANOS
Os cuidados devem começar na gravidez. As gestantes devem consumir muito cálcio (leite) e fósforo (cereais integrais), para a boa formação da arcada dentária do bebê. Na fase da amamentação, é preciso limpar a gengiva da criança com uma fralda de pano umedecida em água filtrada, três vezes ao dia. Quando surgirem os primeiros dentinhos, eles devem ser limpos com escovinhas próprias para cada idade, também três vezes ao dia.
Dica:
Use creme dental infantil sem flúor. Ao engolir essa substância, a criança pode sofrer alterações nos dentes permanentes, que estão em formação.
DOS 6 AOS 10 ANOS
Nessa fase, muitas mães erram ao descuidar da higiene dos dentes de leite. Pois saiba que as cáries podem passar para o dente permanente por meio da raiz. Para resolver isso, é preciso fazer um tratamento de canal ou extrair o dente. A aplicação de flúor deve ser feita todos os anos. E é importante que a criança consuma leite e derivados (queijos e iogurtes). Esses alimentos têm cálcio, que é essencial para manter os dentes sadios.
Dica:
O consumo abusivo de refrigerantes impede a absorção de cálcio. Isso enfraquece os dentes e pode causar a perda precoce do esmalte dentário.
DOS 11 AOS 20 ANOS
Essa é a fase típica dos aparelhos ortodônticos. Os removíveis costumam ser os mais indicados para crianças com dentes de leite. Já o aparelho fixo é mais usado para tratar a dentição permanente. Por volta dos 18 anos, os dentes do siso podem começar a nascer, causando desconforto ou dor, mesmo quando ainda não saíram da gengiva. É importante procurar um dentista: ele verá se vai ter espaço para acomodar esses dentes ou se eles deverão ser extraídos.
Dica:
Cuidado com piercing na língua. Ele pode causar alergias, mau hálito, alterações na fala e inflamações que podem levar à perda dos dentes.
DOS 25 AOS 45 ANOS
De cada 4 pessoas com mais de 25 anos, 3 possuem algum tipo de doença da gengiva. Pode ser uma gengivite que ataca só o tecido mole ou uma periodontite crônica, em que até o osso é afetado. Na maioria dos casos, não há dor. Porém, se o problema piorar, a pessoa pode perder alguns dentes. Essas doenças preocupam os dentistas, pois podem causar infecções no coração e até infarto.
Dica:
Se, de repente, algum dente ficar sensível a gelados e a doces, significa que sua restauração pode ter infiltração. Vá ao dentista com urgência!
DOS 46 AOS 59 ANOS
Nessa idade, é comum que apareçam inflamações nas gengivas, principalmente das mulheres. Isso pode estar relacionado a um desequilíbrio hormonal. Redução do volume da gengiva e sangramento são os principais sintomas. Quem usa prótese precisa ir ao dentista para avaliar a estabilidade do objeto e verificar se é necessário fazer um preenchimento ou substituir a base da dentadura.
Dica:
Se você tiver muito sangramento na gengiva, troque o fio dental por uma escova interdental. Ela é melhor para quem tem dentes distantes entre si.
DOS 60 AOS 80 ANOS
Remédios contra ansiedade e contra hipertensão são geralmente utilizados por idosos. Esses medicamentos podem diminuir a produção de saliva, causando secura na boca. Isso dificulta a fixação de próteses e abre portas para a multiplicação de germes. A boa notícia é que já existem géis e cremes que aliviam a sensação de secura e ajudam a fixar a dentadura. Lembre-se: dentes saudáveis ajudam a comer direito, e uma boa alimentação previne doenças.
Dica:
Como a mucosa bucal dos idosos é mais frágil, os bochechos devem ser feitos com anti-sépticos sem álcool. Os hábitos de higiene devem continuar sempre!
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