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Profissional especializado em Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. Sérgio Nunes e sua empresa QualiFis, pretendem desenvolver junto aos seus alunos e clientes a ideia da verdadeira Saúde, que obviamente não é apenas a ausência de doença, mas também o Encantamento com a Vida, dotando-os de um entendimento adequado de se Priorizar, de compreender que vale a pena Investir no seu Potencial de Ser, através do investimento na melhoria da Qualidade de Vida, aprimorando a saúde e usando como meio, a Atividade Física, em suas mais diferentes possibilidades.

“As informações, dicas e sugestões contidas nesse blog têm caráter meramente informativo, e não substituem o aconselhamento individual e o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos e profissionais de educação física.”

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sábado, 14 de maio de 2011

CHOCOLATE E HIPERTENSÃO



SOBRE O CHOCOLATE: 

A orígem do Chocolate remonta a 1.500 A.C., segundo registram estudos que demonstram que a civilização Olmeca foi a primeira a aproveitar o fruto do cacaueiro.


Eles habitavam as terras baixas do Golfo do México. Evidências arqueológicas comprovam que pouco depois os Maias, Toltecas, a Aztecas também já utilizavam o cacau, a consideravam-no o alimento dos Deuses. 


Nesta época o cacau era usado como uma bebida, geralmente acrescida de algum condimento. Era ingerida pelos sacerdotes em rituais religiosos. 


Houve tempo também, na mesma época, em que as sementes de cacau, de tão valorizadas, viraram moeda corrente. Eram usadas como meio de troca a referencial de valor.


Históricamente, foi Cristovam Colombo quem descobriu o cacau para a Europa, quando de sua quarta viagem ao Novo Mundo, por volta de 1502. Teria levado sementes de cacau para o rei Fernando II, sementes estas que passaram quase desapercebidas no meio de todas as outras riquezas que trouxe. 


Em 1519, Hernando Cortez descobriu o cacau durante suas conquistas no México, mas os espanhóis não prezavam muito a bebida, achando-a fria, gordurosa a amarga. Porém logo perceberam o valor da semente como referencial de valor a moeda de troca. Em nome da coroa Espanhola começou plantações de cacau no México onde a " moeda" seria cultivada. 


Em 1528, Cortez trouxe de volta para a Espanha cacau a as ferramentas necessárias para seu preparo. Com o passar do tempo, os espanhóis começaram a agregar açúcar a outros adoçantes a bebida, tornando-a menos amarga a mais palatável, portanto, ao gosto Europeu.


Estes passaram a tomar o líquido quente, e o chocolate quente começava cada vez mais a cair no gosto da elite espanhola. Também nesta época o cacau começou a ser feito em tabletes, que depois eram mais facilmente transformados em bebida. 
Ao longo dos próximos 150 anos, a novidade foi se espalhando pelo resto da Europa, e seu use foi sendo difundido na França, Inglaterra, Alemanha, Itália, etc. Vários ingredientes continuavam sendo agregados ao chocolate liquido: leite, vinho, cerveja, açúcar, a especiarias. 


Foi somente em 1755 que o cacau apareceu nos Estados Unidos. 


Em 1795 os ingleses começaram a usar uma máquina a vapor para esmagar os grãos de cacau, a este invento deu início à fabricação de chocolate em maior escala. 


Mas a verdadeira revolução do chocolate aconteceu cerca de 30 anos depois, quando os holandeses desenvolveram uma prensa hidráulica que pela primeira vez permitia a extração, de um lado, da manteiga de cacau, a do outro a torta, ou massa, de cacau. Esta última era pulverizada para se transformar em pó de cacau, que quando acrescido de sais alcalinos se tornava facilmente dissolúvel em água. Daí ao desenvolvimento de bebidas achocolatadas foi um passo rápido, a em seqüência a mistura com manteiga de cacau fez aparecer os primeiros tabletes de chocolate mais ou menos como os conhecemos hoje. 


Em pouco tempo a Espanha, que tinha praticamente o monopólio do cacau, perdeu sua hegemonia para a Inglaterra, França, Holanda, etc. 


THEOBROMA CACAU O cacaueiro (" Theobroma cacau" theobroma, significando, em grego, alimento dos deuses)


Em medicina, como medicamento: 


Os invasores espanhóis que se encantaram com o chá desta planta, se surpreenderam menos com o seu gosto e mais agradavelmente com os seus outros efeitos. O gosto amargo foi contornado adocicando o cacau conforme o gosto de cada um. 


Desde cedo, aconteceram surpresas com o chocolate, o que continua acontecendo até os nossos dias. A primeira indicação terapêutica do chocolate veio quando descobriram que ele ajudava aos asmáticos nas suas crises, e a última surpresa agradável vem agora da Alemanha, onde um estudo muito bem conduzido chegou à conclusão que o chocolate é útil no combate à hipertensão arterial e na prevenção de doenças isquêmicas decorrentes da elevação da pressão arterial. 


Um dos primeiros componentes estudados do cacau foi a teobromina. Esta palavra vem do grego e significa “alimento dos deuses”. A teobromina é um alcalóide do grupo das metilxantinas, assim como a cafeína e a teofilina. No chocolate o alcalóide de maior concentração é a teobromina. 


Por outro lado, o chocolate teria a capacidade de liberar endorfinas, substâncias que provocam bem estar e facilitam o sono. É por esta razão que as camareiras dos hotéis costumam colocar à disposição um bombom ou um pequeno chocolate sob o travesseiro para que os hóspedes durmam bem. 


O cacau contém outras substâncias, como os poilifenóis e os flavonóides. Os flavonóides têm a propriedade de diminuirem a pressão arterial, se administrados em doses maiores correspondendo a mais de 100 gramas de cacau ao dia. A novidade que é importante: os médicos pesquisadores (D.Taubert, R. Roesen, C. Lehmann, N. Jung e E. Schöemig) da Universidade de Colônia, na Alemanha, estudaram o efeito do cacau sobre a pressão arterial, administrando 6,3 g/dia de chocolate amargo ou 5,6 g/dia de chocolate branco e observaram o efeitos sobre a pressão arterial de pessoas voluntárias, da terceira idade, hipertensas leves e sãs sob demais aspectos. O estudo foi publicado na revista JAMA, 4 de Julho de 2007,. Vol. 298. 


Foi constatado que depois de ingerir chocolate, (5,6 gramas por dia), havia uma diminuição da pressão arterial, já observável após 6 dias , e que depois de 18 dias baixava mais ainda, tanto em homens como em mulheres. A redução na pressão sistólica (a máxima), depois de 18 dias ingerindo 5,6 g de chocolate amargo/dia, era em média de 2,9 mm de Hg nas mulheres e 3,0 mm de Hg nos homens. Já na pressão diastólica (a mínima) a redução foi de 1,9 mm de Hg nas mulheres e 1,8 mm de Hg nos homens. Isto aconteceu somente com o chocolate amargo. Com o branco não houve influência sobre a pressão arterial. 


A substância responsável por esta diminuição da pressão arterial seria do grupo S-nitrosoglution, encontrada somente no chocolate negro. A quantidade de chocolate administrada de 5,6 gramas ao dia, não alterou os níveis de açúcar no sangue e de colesterol, triglicerídeos ou creatinina. Os pacientes também não engordaram. 


O cacau puro é bastante amargo, mas no chocolate o cacau é associado ao açúcar, o que pode tornar o seu consumo prejudicial nas dietas de emagrecimento ou para diabéticos. Já existem no mercado chocolates dietéticos, sem açúcar. 


Podemos concluir que, além das dietas ricas em fibras, frutas e verduras, pobres em gorduras saturadas ou trans, o chocolate é recomendável para ajudar a controlar a pressão arterial. Aos pacientes se recomenda que não se fiem somente nestes dados, devem continuar controlando a sua pressão arterial com o seu médico.





Fonte: ABC da Saúde 




Leia mais abaixo a DICA DA SEMANA!

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