MISSÃO:

Profissional especializado em Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. Sérgio Nunes e sua empresa QualiFis, pretendem desenvolver junto aos seus alunos e clientes a ideia da verdadeira Saúde, que obviamente não é apenas a ausência de doença, mas também o Encantamento com a Vida, dotando-os de um entendimento adequado de se Priorizar, de compreender que vale a pena Investir no seu Potencial de Ser, através do investimento na melhoria da Qualidade de Vida, aprimorando a saúde e usando como meio, a Atividade Física, em suas mais diferentes possibilidades.

“As informações, dicas e sugestões contidas nesse blog têm caráter meramente informativo, e não substituem o aconselhamento individual e o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos e profissionais de educação física.”

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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

HÉRNIA DE DISCO


 Hérnia de disco é a projeção da parte central do disco intervertebral (o núcleo pulposo) para além de seus limites normais (a parte externa do disco, o ânulo fibroso). Ocorre geralmente póstero-lateralmente, em virtude da falta de ligamentos que sustentem o disco nessa região.
O disco intervertebral é uma placa cartilaginosa que forma uma almofada entre os corpos vertebrais. Após traumatismos (quedas, acidentes automobilísticos, esforços ao levantar, entre outros), a cartilagem pode ser lesada, comprimindo raízes nervosas. Em qualquer local da coluna vertebral pode haver herniação discal.
  • Disco cervical:
    • Dor e rigidez na nuca, nas nádegas, nos ombros e na escápula;
    • Dificuldade de movimentação dos braços, com sensação de formigamento (parestesia).
  • Disco lombar:
    • dor lombar, no quadril e nas coxas, irradiando-se para a panturrilha e o tornozelo;
    • dor acentuada ao espirrar, levantar peso, etc.;
    • deformidade postural da coluna;
    • dificuldade para andar e flexionar a coluna;
Algumas hérnias de disco podem ser tratadas sem a necessidade de cirurgia, no entanto é necessário avaliar o tipo de hérnia. Existem diversos hospitais que realizam a cirurgia.
As sequelas podem variar desde desvios ao andar, perda parcial dos movimentos até impotência sexual.
Hérnias de disco extrusas (hérnias em estado mais avançado da patologia) podem ser tratadas também com fixação por implantes — as chamadas artrodeses. E também com um tratamento mais novo conhecido como fixação dinâmica, ou próteses de disco, nas quais se preserva a mobilidade de articulação.
O que é Hérnia de disco?

A coluna vertebral é composta por vértebras, em cujo interior existe um canal por onde passa a medula espinhal ou nervosa. Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, estão os discos intervertebrais, estruturas em forma de anel, constituídas por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto.
Os discos intervertebrais desgastam-se com o tempo e o uso repetitivo, o que facilita a formação de hérnias de disco, ou seja, a extrusão de massa discal que se projeta para o canal medular através de uma ruptura da parede do anel fibroso. O problema é mais freqüente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga.
A hérnia de disco é geralmente precedida por um ou mais ataques de dor lombar.
Rupturas irradiando-se patoanatomicamente são conhecidas por ocorrer na parte posterior do anel, indo em direção a áreas nas quais as terminações nervosas descobertas estão localizadas.
(Nachemson AL,1976)

Tipos de Hérnia de Disco

  • Protrusas: quando a base de implantação sobre o disco de origem é mais larga que qualquer outro diâmetro.
  • Extrusas: quando a base de implantação sobre o disco de origem é menor que algum dos seus outros diâmetros ou quando houver perda no contato do fragmento com o disco.
  • Sequestradas: quando um fragmento migra dentro do canal, para cima, para baixo ou para o interior do forâmen.
A hérnia de disco divide-se em 4 fases, de acordo com o seu grau de degeneração. Além disso, ela pode estar ou não associada a outras doenças do disco vertebral e da coluna:

  
1ª Fase - Abaulamento discal: Etapa inicial da doença. O disco intervertebral começa a apresentar sintomas de envelhecimento e suas fibras (anel fibroso) apresentam fissuras que levam o disco a uma forma de arco. É como uma câmara de pneu velha que perde a capacidade de manter sua forma natural, formando-se bolhas.
Tratamento: Nessa fase o tratamento deve incluir antiinflamatórios, e na fase
aguda repouso. Na fase pós-aguda fisioterapia e reforço muscular para
evitar o avanço da degeneração.

2ª Fase - Protrusão discal: Nessa etapa o abaulamento do disco é maior podendo atingir nervos, medula e saco dural. A doença está em uma fase mais avançada, normalmente acompanhada de início de degeneração discal.
Tratamento: Nos casos de protrusões são indicados procedimentos
minimamente invasivos como injeções espinhais. Dependendo do caso o
tratamento também pode ser cirúrgico.

3ª Fase - Hérnia de Disco: A hérnia de disco consiste em uma extrusão do disco vertebral, normalmente contendo o núcleo pulposo do disco intervertebral envolvido pelo anel fibroso já em estágio avançado de degeneração.
As estruturas nervosas estão comprometidas pelo estreitamento dos canais
por onde passam os nervos, medula ou saco dural (canal medular).
  
4ª Fase - Seqüestro ou Fragmento: Essa é a etapa mais rara da patologia, e consiste na ruptura da parte herniada com o disco intervertebral.
Parte do disco que se encontrava extruso se separa do disco e acaba
comprometendo as estruturas nervosas, dependendo da posição do
fragmento.

Sintomas



Os sintomas mais comuns são: Parestesias (formigamento) com ou sem dor na coluna, geralmente com irradiação para membros inferiores ou superiores, podendo também afetar somente as extremidade (pés ou mãos). Esses sintomas podem variar dependendo do local da acometido.
Quando a hérnia está localizada no nível da cervical, pode haver dor no pescoço, ombros, na escápula, braços ou no tórax, associada a uma diminuição da sensibilidade ou de fraqueza no braço ou nos dedos.
Na região torácica elas são mais raras devido a pouca mobilidade dessa região da coluna mais quando ocorrem os sintomas tendem a ser inespecíficos, incomodando durante muito tempo. Pode haver dor na parte superior ou inferior das costas, dor abdominal ou dor nas pernas, associada à fraqueza e diminuição da sensibilidade em uma ou ambas as pernas.
A maioria das pessoas com uma hérnia de disco lombar relatam uma dor forte atrás da perna e segue irradiando por todo o trajeto do nervo ciático. Além disso, pode ocorrer diminuição da sensibilidade, formigamento ou fraqueza muscular nas nádegas ou na perna do mesmo lado da dor.

Causas da Hérnia de Disco
Fatores genéticos têm um papel muito mais forte na degeneração do disco do que se suspeitava anteriormente. Um estudo de 115 pares de gêmeos idênticos mostrou a herança genética como responsável por 50 a 60% das alterações do disco.(backLetter 1995).
Sofrer exposição à vibração por longo prazo combinada com levantamento de peso, ter como profissão dirigir realizar freqüentes levantamentos são os maiores fatores de risco pra lesão da coluna lombar. Cargas compressivas repetitivas colocam a coluna em uma condição pior para sustentar cargas mais altas aplicadas diretamente após a exposição à vibração por longo período de tempo, tal como dirigir diversas horas. (Magnusson ML, Pope ML, Wilder DG, 1996.)
Entre fatores ocupacionais associados a um risco aumentado de dor lombar estão:
  • 1)Trabalho físico pesado;
  • 2)Postura de trabalho estática;
  • 3)Inclinar e girar o tronco freqüentemente;
  • 4)Levantar, empurrar e puxar;
  • 5)Trabalho repetitivo;
  • 6)Vibrações;
  • 7) Psicológicos e psicossociais (Adersson GBJ,1992)

Diagnóstico e exame


O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como Raio-X, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada.

Tratamento para Hérnia de Disco


RMA da Coluna Vertebral (Reconstrução Musculo Articular)

É um programa fisioterapêutico que utiliza técnicas de Fisioterapia Manual, mesa de tração eletrônica, mesa de descompressão dinâmica. Estabilização Vertebral e Exercícios de Musculação. Ele visa melhorar o grau de mobilidade músculo-articular, diminuir a compressão no complexo disco vértebras e facetas, dando espaço para nervos e gânglios, fortalecer os músculos profundos e posturais da coluna vertebral através de exercícios terapêuticos específicos enfatizando o controle intersegmentar da coluna lombar, cervical, quadril e ombro.

Fisioterapia manual
A disfunção dos tecidos moles pode alterar o movimento articular e diminuir a eficácia da mobilização-alongamento da articulação. É por isso que o tratamento frequentemente começa com este procedimento visando diminuir a dor e o espasmo muscular ou aumentar a mobilidade dos tecidos moles. Esses procedimentos auxiliares podem também tornar mais fácil a realização da mobilização das articulações, produzindo um efeito mais duradouro. Dentre as técnicas de fisioterapia manual utilizamos a Osteopatia, Maitland, Mulligan e mobilizações articulares.
Antes de qualquer tratamento que envolva movimentos de rotação óssea, é importante que o terapeuta se assegure de que a amplitude de deslizamento articular é suficiente para evitar qualquer lesão à articulação. Qualquer movimento ativo, contra-resistência ou passivo mais amplo pode lesionar uma articulação se o deslizamento articular subjacente for inadequado. Isso é particularmente válido se o movimento de rotação óssea está próxima ao final de sua amplitude de movimento. Não se pode assumir que uma atividade mobilizadora geral irá melhorar o deslizamento articular. É mais racional examinar , em primeiro lugar, o deslizamento normal e, se necessário, restaurar o deslizamento com tração ou a mobilização por deslizamento.
Movimentos de tração e deslizamento também podem ser utilizados para manter e melhorar a mobilidade da articulação. Exemplificando: esses movimentos podem diminuir a dor, o espasmo muscular e o edema, melhorando, dessa maneira, a mobilidade sem alongar os tecidos.
A disfunção dos tecidos moles pode alterar o movimento articular e diminuir a eficácia da mobilização-alongamento da articulação. É por isso que o tratamento frequentemente começa com o procedimento visando diminuir a dor e o espasmo muscular ou aumentar a mobilidade dos tecidos moles. Esses procedimentos auxiliares podem também tornar mais fácil a realização da mobilização das articulações, produzindo um efeito mais duradouro.
O tratamento para melhorar a circulação e, portanto, para elevar as temperaturas dos tecidos moles é também útil para as mobilizações . O modo mais efetivo para “aquecer” os tecidos moles é o exercício. Outras modalidades passivas também poderão ajudar.
As mobilizações articulares restauram e mantêm o funcionamento normal e indolor em articulações com hipomobilidade reversível e podem retardar a hipomobilidade articular progressiva. 
Mesa de Tração Eletrônica
Grandes fabricantes de equipamentos terapêuticos e cientistas americanos investiram seriamente em pesquisas durante décadas enquanto aprimoravam técnicas seguras e eficazes de utilizar a tração vertebral e melhorar seus benefícios.
Pesquisas realizadas nos EUA mostram que técnicas de tração vêm sendo usadas com sucesso, durante anos, no tratamento das discopatias e doenças degenerativas da coluna vertebral.
Pesquisas realizadas nos EUA mostram que técnicas de tração vêm sendo usadas com sucesso, durante anos, no tratamento das discopatias e doenças degenerativas da coluna vertebral.
Os equipamentos utilizados nos processos de tração evoluíram longe das rotinas de tratamento no Brasil por questões de custos e falta de informação científica sobre este assunto em nosso país.
Grandes fabricantes de equipamentos terapêuticos e cientistas americanos investiram seriamente em pesquisas durante décadas enquanto aprimoravam técnicas seguras e eficazes de utilizar a tração vertebral e seus benefícios.

TRITON DTS.
A mesa possui um mecanismo de deslizamento com molas que controlam o atrito do paciente sobre a mesa e garante progressão segura, suave, confortável e precisa nos processos de aplicação e retirada de carga de tração.

Outros pontos positivos são as novas peças de apoio para os joelhos que facilitam a retificação da coluna lombar e as cintas de contato circunferenciais que são largas e flexíveis para promover um ajuste perfeito ao padrão corporal de cada paciente.
Os ajustes de tempo, carga e tipo de tração (intermitente ou estática) e outras características do processo de tração são programados pelo fisioterapeuta e dependem de cada paciente e da patologia à ser tratada. Por isso esse equipamento possui uma unidade de tração automática, computadorizada que promove uma força descompressiva no eixo axial da coluna vertebral do paciente.
A TRITON DTS ainda oferece um a chave de controle que permite ao paciente desativar a tração eletrônica sem a ajuda do fisioterapeuta em caso de desconforto, reduzindo a carga gradativamente a zero.
Essa descompressão traz inúmeros benefícios como:
  • Aumento do espaço intervertebral alongando os músculos espinhais monoarticulares, melhora a mobilidade dos ligamentos e cápsulas das facetas articulares, causa um deslizamento dessas facetas (que têm 30% de responsabilidade nas compressões radiculares), alarga o forame intervertebral e retifica curvaturas espinhais.
  • Efeitos mecânicos - melhora da circulação local; diminuição da compressão das superfícies facetarias; diminuição da compressão sobre as raízes nervosas; alongamento mecânico do tecido retraído.
  • Efeitos neurofisiológicos – estimulação dos mecanoceptores e a inibição da proteção reflexa que diminui o desconforto dos músculos em contração.
Este equipamento possui uma unidade de tração automática, computadorizada que promove uma força descompressiva no eixo axial da coluna vertebral do paciente.
Mesa de Flexão-Descompressão
Este equipamento possibilita que o fisioterapeuta tenha total controle sobre a mobilidade da coluna vertebral do paciente, permitindo movimentos de flexão, extensão, látero-flexão e rotação. Desta forma, o tratamento pode ser realizado de uma forma mais confortável, conseqüentemente mais precisa.
Nesta mesa, aplica-se uma força de descompressão associada à flexão da coluna vertebral exatamente no nível a ser tratado. Entre os efeitos desta técnica estão:
  • O espaço do disco posterior aumenta em altura;
  • A flexão diminui a protrusão do disco e reduz a estenose.
  • A flexão alonga o ligamento amarelo para reduzir a estenose;
  • A flexão abre o canal vertebral em 2mm (16%) ou 3,5 mm à 6mm;
  • A flexão aumenta o transporte de metabólitos para o disco;
  • A flexão abre as articulações apofisárias e reduz a tensão no disco posterior;
  • O núcleo pulposo não se move na flexão. A pressão intradisco cai sob a tração para baixo de 100mmHg. Na extensão o núcleo projeta-se posteriormente para o canal vertebral.
  • Abertura foraminais intervertebrais aumentam dando espaço para o nervo e gânglios da raiz dorsal.
      A Ergostyle é capaz de ser regulada de acordo com a evolução do paciente, minimizando posturas dolorosas durante o tratamento.
      Outra técnica oferecida pela mesa é o “Drop”. O Drop é uma técnica manipulativa pouco agressiva que usa a propriocepção como embasamento de funcionalidade.
Estabilização Vertebral
Durante o primeiro mês de tratamento utilizamos também a técnica de estabilização vertebral que foi desenvolvida na Austrália com o objetivo de fortalecer os músculos profundos da coluna vertebral e melhorar o grau de estabilidade vertebral. Para isso contamos com o equipamento Stabilizer.
A estabilidades vertebral é dada por elementos estáticos e dinâmicos da coluna vertebral sendo os estáticos:corpos vertebrais, articulações facetárias, cápsula articular, discos intervertebrais e os ligamentos espinhais; e os dinâmicos : o sistema musculotendineo em especial os músculos multifidos e transverso do abdômen.
A estabilidade pode ser definida como a habilidade de controlar movimento e de prevenir movimentos indesejáveis ao redor de um ponto fixo. Através da técnica de estabilização vertebral, desenvolvida na Austrália,podemos fortalecer os músculos profundos da coluna vertebral e melhorar o grau de estabilidade vertebral.
O programa de estabilização vertebral utiliza o sistema muscular para proteger as estruturas articulares da coluna de microtraumas repetitivos, dor recorrente e mudanças degenerativas.
Uma vez que os elementos estáticos da coluna vertebral, que sofreram ação externa lesionando-se, já não respondem à estabilização provida por estes, se faz necessário a ação dos elementos dinâmicos. Porem na presença da dor lombar esses elementos, sistema musculotendíneo, sendo mais específico os músculos multifidos, não atuam eficientemente, gerando assim a necessidade de recondicionamento do mesmo (O’SULLIVAN, 2000).
O Transverso Abdominal é um músculo mais profundo que se localiza na região ântero-lateral do abdômen e se insere anteriormente na linha alba e púbis e posteriormente na face interna, borda inferior das 6 últimas cartilagens costais, processo transverso das vértebras lombares, crista ilíaca e ¼ lateral do ligamento inguinal.

Os Músculos Multifidos são responsávéis por 2/3 da rigidez segmentar (Richardson et al. 1999) e atuam na extensão rotação, inclinação lateral e estabilizadores lombar.
Origem: Dorso do sacro, EIPS, processos mamilares das lombares, processo transverso das torácicas e processos articulares da C4 à C7

Inserção: Processo espinhoso de 3 a 5 vértebras acima.




O papel dos músculos estabilizadores segmentares é de promover proteção e suporte às articulações através do controle dos movimentos fisiológico e translacionais, que no caso excedam 4 mm (COMERFORD e MOTTREM, 2001 apud MARINZECK, 2002). Para que tal aconteça é necessária uma ativação tônica, de baixa intensidade e específica estabelecendo assim o controle motor normal desses músculos (MARINZECK, 2002).
Neste caso de controle da musculatura do tronco, segundo Kisner e Colby (2003), durante a realização dos exercícios, o terapeuta dirige a atenção do paciente para a posição em que a coluna se encontra e a sensação da contração dos músculos, objetivando a percepção da estabilização da coluna vertebral.

A aplicação da técnica:
Em primeiro momento realiza-se um treinamento da estabilização localizada que consiste em contrações isométricas do músculo abdominais com co-contrações dos músculos multífidos(BISSCHOP,2003).
A) O paciente aprende a contrair o transverso do abdômen e multifidos
B) Manter a co-contração do transverso e dos multifidos enquanto realiza atividades alternadas com os membros superiores e depois inferiores. Com o objetivo de ativar os estabilizadores locais.
Em um segundo estágio o paciente aprende a contrair os estabilizadores durante atividades mais complexas.
Já em uma fase três é incluso a contração de músculos intrínsecos e globais.
Para isso contamos com alguns equipamentos como o Stabilizer e Eletromiógrafo de superfície.


O Stabilizer é um aparelho simples destinado a registrar as alterações de pressão numa bolsa de pressão pneumática e que permite detectar o movimento da coluna e suas compensações durante o exercício.
Musculação ou Pilates

Musculação:
Após o término das sessões previstas é fundamental buscar alternativas para manter os benefícios decorrentes do tratamento. Serão necessários estímulos frequentes e graduais que garantam a integridade das estruturas músculo-esqueléticas envolvidas e previnam contra novas crises. A opção eficiente e segura é um programa de exercícios de musculação que incluem os principais componentes da aptidão física relacionados à saúde (potência aeróbica, força e flexibilidade) ajustados de acordo com a especificidade da situação e supervisionados por profissionais de Educação Física.
O acompanhamento da evolução do treinamento ocorre através das avaliações das periódicas e frequentes modificações da rotina de treinamento.
Pilates:
É um método que preconiza alcançar um desenvolvimento do corpo de forma uniforme, objetivando uma melhora no condicionamento físico e mental com exercícios globais, isto é, que exigem um trabalho do corpo todo, utilizando diferentes aparelhos e equipamentos.
Através dos seus princípios, concentração, fluidez, controle, respiração, centro de força, postura o praticante do método irá melhora sua consciência corporal, flexibilidade, equilíbrio e força muscular.
O método apresenta movimentos fluidos de força e alongamento, feitos sem pressa e com poucas repetições. Realizadas por Profissionais de Educação Física e por Fisioterapeutas, estes alunos devem ser orientados sobre o principio do método e uma avaliação especifica deve ser realizada para assim delimitar os objetivos de cada praticante se terapêutico ou se mais voltado para o físico. O método tem como principais benefícios:

  • Aumenta a resistência física e mental;
  • Maior controle corporal;
  • Melhora da postural;
  • Aumento da flexibilidade, tônus e força muscular;
  • Alívio das tensões, estresse e dores crônicas;
  • Melhora da coordenação motora;
  • Maior mobilidade das articulações;
  • Estimulação do sistema circulatório e oxigenação do sangue;
  • Facilita a drenagem linfática e eliminação das toxinas;
  • Fortalecimento dos órgãos internos;
  • Aumento da concentração;
  • Trabalha a respiração;
  • Promove relaxamento.

Conclusão:

Vivemos num mundo onde as pessoas quase não têm tempo pra nada. Entre as obrigações e afazeres, entre a casa e o trabalho, entre as responsabilidades e os projetos pessoais, grande parte das pessoas dorme e acorda sem se dar conta do que está acontecendo com o próprio corpo. Nesse ritmo maquínico e selvagem, vamos deixando o cuidado com a saúde sempre pra amanhã. E isso vai minando pouco a pouco o organismo, e quando menos esperamos surge uma enfermidade.

A verdade é que nada surge do nada. Analisando a causa de um problema, vamos perceber que ele começou muito antes. Às vezes por ignorância e falta de informação, às vezes por descuido e falta de atitude. Por isso é importante estarmos atentos e conscientes de como o corpo humano funciona e o que precisamos fazer, como também não fazer, para evitar os males que atrapalham nossa qualidade de vida.

O problema de coluna não é privilégio de nenhum país ou família, é um mal que ataca a todos, independente de idade, sobrenome ou nação. E entre as queixas mais freqüentes de enfermidades na coluna, está a perigosa hérnia de disco. Para se ter uma idéia da dimensão da dor apenas aqui no Brasil: são mais de 5 milhões de pessoas sofrendo dia após dia dos traumas resultantes dessa complicação.

A hérnia de disco nada mais é do que uma ruptura estrutural em um dos discos da coluna, ocorrendo com mais frequência na região lombar ou cervical. E além da dor, ela geralmente inabilita a vítima de exercer suas funções normalmente, impedindo o exercício das atividades diárias mais triviais. E o que o pior: após passar por um diagnóstico médico, muitos são logo encaminhados para a cirurgia, expondo seus organismos aos riscos inerentes a qualquer intervenção cirúrgica, como reações adversas à anestesia e, inclusive, desencadeamento de infecções.

Mas o que o grande público não sabe, e merece saber, é que a cirurgia não é a única solução para esse mal, e muitas vezes é saída a menos indicada. A Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos afirma, com base em estudos, que cerca de 90% dos portadores de hérnia de disco podem melhorar através de práticas orientadas e regulares de técnicas como a acupuntura, a fisioterapia, o Rolfing e o RPG (Reeducação Postural Global).

Pil Sun Choi, membro da Sociedade Brasileira de Coluna, vai mais longe, e defende que apenas 5% dos que sofrem de hérnia necessitam realmente de operação. Geralmente são exceções, casos que se agravaram por falta de tratamento correto ou estágios evoluídos de inflamação.

Outros apontados como auxiliares no tratamento são os antiinflamatórios, recomendados para os casos mais críticos, quando o corpo está sentindo crises de dor. Além do uso de analgésicos em certas situações. O que eles querem dizer é que pouquíssimos pacientes necessitam realmente de algum tipo de intervenção cirúrgica. Ou seja, praticamente todos têm a chance de se curar desse mal, bastando disciplina, força de vontade e envolvimento com o processo de cura. 

"A cirurgia só deve ser uma opção quando não há resposta terapêutica a um tratamento de no mínimo oito semanas envolvendo fisioterapia, outras técnicas e medicamentos", alerta o reumatologista paulista José Goldenberg. É o reconhecimento de que qualquer intervenção cirúrgica oferece muitos riscos ao pacientes, e deve ser evitada a todo custo.

Realizar uma cirurgia pode não ser a cura de todo mal, além de provocar transtornos e desgaste físico-emocional em quem passa por ela. Helder Montenegro, fisioterapeuta do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral, avisa que “pelo menos 50% dos pacientes que passam por uma cirurgia voltam a ter dor após dois anos”.

A conclusão é de que não basta procurar um médico, mas sim um especialista com profunda formação na área, para evitar diagnósticos desanimadores e encaminhamento cirúrgico desnecessário. Além de, é claro, manter ininterruptamente uma postura correta, evitar excesso de peso, pois sobrecarregam a coluna, e praticar exercícios físicos regularmente sob orientação de um profissional experiente.

1) Fisioterapia -
Tratamento recomendado principalmente para o relaxamento e a reeducação postural, desenvolvendo atividades em cima das posturas ideais para desempenhar cada tarefa da rotina diária. Evita que problemas pequenos se tornem grandes.
2) Acupuntura -
Indicado como complementar de outras terapias e apenas para problemas em estágio inicial. O tratamento à base das agulhas tem efeito analgésico nesses casos. Sua especialidade é aliviar dores e desbloquear terminais de energia espalhados pelo corpo. A energia estagnada sobrecarrega os nervos, assim como os nervos debilitados sobrecarregam a coluna. É nesse ponto que vai bem o auxílio da milenar terapia oriental.

3) Rolfing e RPG -
O Rolfing trabalha o alinhamento do corpo humano em relação às forças de gravidade, através do autoconhecimento e percepção corporal. O RPG (Reeducação Postural Global) trabalha na identificação dos vícios posturais e descoberta de suas origens, vendo as reações que o corpo toma diante de dores e traumas. Ambos são muito úteis no fortalecimento das vértebras, gerando flexibilidade e maior capacidade de movimentos.


4) Antiinflamatórios -
Quando há situação está realmente grave, os terminais nervosos, a musculatura, as articulações e os ligamentos ficam contraídos pela inflamação, causando mais dor que o suportável. Os antiinflamatórios são bem úteis nesse caso.

5) Exercícios Físicos -
Fortalecer os músculos, em especial o grupo abdominal, é primeiro passo pra quem quer ficar longe dos problemas de coluna. Mas também é excelente no tratamento de quadros iniciais de hérnia. Mantendo cuidado de realizar exercícios leves, consciente das áreas debilitadas, é possível reforçar músculos e tendões que circundam as vértebras e impedir o avanço da doença.

















LEIA TAMBÉM SOBRE: DORES NA COLUNA 

VÍDEOS:

                                                                        ENTREVISTA

ANIMAÇÃO DA DEGENERAÇÃO

                                                TRATAMENTOS NÃO CIRÚRGICOS

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9rnia_de_disco
http://www.herniadedisco.com.br/doencas-da-coluna/hernia-de-disco
http://www.vivaviver.com.br/plano_geral/hernia_de_disco_a_cura_nem_sempre_depende_de_cirurgia/288/
http://www.plenamulher.com.br/noticias.asp?ID_ATUAIS=1275

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