MISSÃO:

Profissional especializado em Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. Sérgio Nunes e sua empresa QualiFis, pretendem desenvolver junto aos seus alunos e clientes a ideia da verdadeira Saúde, que obviamente não é apenas a ausência de doença, mas também o Encantamento com a Vida, dotando-os de um entendimento adequado de se Priorizar, de compreender que vale a pena Investir no seu Potencial de Ser, através do investimento na melhoria da Qualidade de Vida, aprimorando a saúde e usando como meio, a Atividade Física, em suas mais diferentes possibilidades.

“As informações, dicas e sugestões contidas nesse blog têm caráter meramente informativo, e não substituem o aconselhamento individual e o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos e profissionais de educação física.”

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

RITMO CIRCADIANO E MELATONINA




RITMO CIRCADIANO:
Ritmo circadiano, ou ciclo circadiano (do latim, circa = por volta de e diem = dia), designa o período de aproximadamente um dia (24 horas) sobre o qual se baseia todo o ciclo biológico do corpo humano e de qualquer outro ser vivo, influenciado pela luz solar.
O ritmo circadiano regula todos ritmos fisiológicos bem como muitos dos ritmos psicológicos do corpo humano, com influência sobre, por exemplo, a digestão ou o estado de vigília, passando pelo crescimento e pela renovação das células, assim como a elevação ou diminuição da temperatura, o ritmo cardíaco e apressão arterial.
O "relógio" que processa e monitoriza todos estes processos encontra-se localizado numa área cerebral denominada núcleo supraquiasmático, localizado no hipotálamo na base do cérebro e acima das glândulas pituitárias.
Quando há distúrbios do ciclo circadiano, ocorrem diversas alterações, como déficit de atenção, concentração e performace no trabalho e exigências sociais. Atualmente entendemos por que uma pessoa tem melhor desempenho no período da manhã e outra no período da tarde.
O ciclo afeta também o desenvolvimento psicomotor, a relação entre a ritmicidade circadiana e a função cognitiva, as desordens do humor, as alterações do ciclo sono-vigilia, sendo um dos motivos da insônia, e alterações comportamentais em trabalhadores noturnos ou em turnos alternantes.

MELATONINA:


A melatonina, um hormônio produzido pela glândula pineal, diminui com a idade e influi sobre o rítmo sazonal e circadiano, sobre o ciclo sono-vigília e sobre a reprodução. Apresenta um padrão de secreção dia-noite, sensível a luminosidade, com início de elevação no início da noite e queda no final. Sob circunstâncias naturais de um ciclo claro-escuro ocorre uma produção rítmica circadiana de melatonina. A exposição à luminosidade (luz brilhante) é suficiente para suprimir a síntese de melatonina. Evidências clínicas e experimentais mostram que diversos estados biológicos incluindo o humor podem ser influenciados pela melatonina. 



Estudos mostram que a melatonina é uma substância de distribuição ubíqua (por toda a parte) e de efeitos em órgão e espécie específicos. Portanto, apesar de muito se ter propagado sobre a sua utilidade terapêutica, deve-se considerar que suas propriedades e aplicações devem ser tomadas com cautela. Vale a pena afirmar que existem diversas condições associadas ao sono em que a melatonina apresenta um benefício terapêutico largamente comprovado. Na Europa e nos Estados Unidos, a melatonina ainda é tratada como um suplemento alimentar. No Brasil o medicamento tem o seu uso proibido apesar de tratar-se de uma substância com baixa toxicidade e o mesmo não se pode dizer de vários agentes que são liberados para uso terapêutico como indutores do sono. Na maioria das vezes, a melatonina tem sido usada na dose de 3mg uma hora anterior ao deitar-se.
A melatonina funciona como indutor do sono e estudos recentes sugerem que ela age mais como um agente que prepara o indivíduo para o sono talvez sinalizando para uma redução da temperatura corporal. Nesse sentido, ela atuaria através de suas propriedades cronobióticas. Uma análise recente mostrou que a melatonina não altera substancialmente as medidas do sono reforçando o conceito anterior.


Esta substância encontra-se em pequenas quantidades em alimentos como a cebola, a cereja, a banana, o milho, a aveia, o arroz, a hortelã, a verbena, a salva e o tomilho, e também no vinho tinto.

A temperatura também é forte marcador do ritmo circadiano. Controlada pelo hipotálamo anterior,  está relacionada com a melatonina, no ciclo claro-escuro.

Com o envelhecimento, ocorre um declínio natural da melatonina no organismo e que pela ação também dos medicamentos,  levam à alterações nos despertares do idoso.

Os distúrbios do ritmo circadiano -




Atraso da fase do sono: Diversas situações clínicas se associam a atrasos, avanços ou perturbações do ritmo fisiológico do sono e nesses casos, a melatonina apresenta boa ação terapêutica. O atraso da fase do sono é uma condição que se expressa mais na adolescência como uma tendência para dormir tarde e acordar tarde. Em alguns casos os pais confundem esses sintomas com insônia ou com sonolência diurna. A exposição ao sol pela manhã pode restabelecer os horários regulares de sono. É comum que esta condição seja de manifestação familiar e transtorno do humor pode coexistir principalmente nos casos graves. Há quem proponha que o atraso de fase e o transtorno depressivo realizam um ciclo vicioso.



Avanço da fase do sono: O avanço de fase é o contrário da síndrome anterior e é freqüentemente observado em idosos. Esses indivíduos deitam-se muito cedo e despertam nas primeiras horas da madrugada causando transtorno familiar. A exposição a luz no final da tarde costuma prolongar o início do sono para horários mais desejados.

Jet Lag: Pessoas que se deslocam dentro de um fuso horário podem se ressentir pelas alterações hormonais e de temperatura corporal que não acompanham a vigília e o sono socialmente desejados. Habitualmente observa-se uma tendência fisiológica para atrasar a fase do sono portanto o deslocamento para oeste é bem melhor tolerado. O Jet Lag torna-se pior com a idade mais avançada quando os mecanismos de adaptação se reduzem. Fadiga, dores no corpo, cefaléia, irritabilidade, e alterações cognitivas podem ocorrer apesar do indivíduo sentir-se desperto. O ajuste de temperatura corporal pode levar alguns dias. Diversas medidas como exposição a luz são utilizadas para minimizar estes sintomas. 


Trabalho de turnos: Trabalhadores que necessitam utilizar um sistema de turnos estão potencialmente sujeitos a redução de horas de sono, má qualidade do sono e suas implicações, ou seja, fadiga, irritabilidade e alterações cognitivas. Homens estão mais expostos a esse tipo de trabalho e a troca de turnos com redução de horas de sono associa-se potencialmente a sonolência e acidentes graves. O estresse como injúria crônica pode desempenhar papel no aparecimento de condições patológicas e esse ainda é um assunto que necessita mais estudos. Diversas situações de trabalho como controle de transportes, telefonia e trabalho de hospitais necessita do sistema de turnos. A identificação de indivíduos mais inclinados a atividades noturnas ou indiferentes quanto ao cronotipo (morning-eveningness) ainda não foi amplamente desenvolvida. O controle a exposição a luz e o uso da melatonina são algumas das terapias utilizadas essa situação. Alguns estudos mostram benefício após o uso da melatonina em trabalhadores que são expostos ao ritmo de turnos, porém essas evidências ainda são controversas. Medidas como uso de óculos escuros ao sair do trabalho e identificação dos problemas individuais devem ser encorajadas dado que trabalhos diversos utilizam sistema de turnos variados.


Cegueira:


Na amaurose (cegueira) ou perda visual total, o indivíduo é incapaz de perceber a luz necessária a regulação do ritmo dia e noite e dessa forma fica dependendo de condicionamentos externos e sociais, nem sempre eficazes. Esta é uma situação clínica em que a melatonina tem provado ser benéfica. Outras situações clínicas como no trauma de crânio e na esquizofrenia observa-se que os indivíduos tendem a assumir um ritmo polifásico com cochilos e despertares múltiplos nas 24 horas. O uso da melatonina ajuda a conciliar o ritmo monofásico de sono, ou seja o período de sono noturno e vigília diurna socialmente aceito.



O envelhecimento e a função cognitiva -



Recentemente, estudos mostram que a redução de níveis liquóricos de melatonina se expressa antes da evidência clínica de demência sugerindo alterações precoces desse neurohormônio na doença de Alzheimer. Corroborando tal idéia, observa-se que o estado confusional do paciente demente piora no final do dia (síndrome do sol-poente ou sundown) e algum grau de melhora ocorre com a exposição a luz. O papel que a luz, o ritmo e a melatonina desempenham no estado cognitivo do idoso com ou sem demência ainda requer mais investigação. Avaliações prospectivas e de longa duração são as mais desejadas para a elucidação dessa questão.



Condições clínicas com influência circadiana provável -



Algumas situações médicas revelam um ritmo que sugere a participação de controles circadianos. A asma é uma doença inflamatória que manifesta-se com freqüência durante a noite e as vezes é conhecida como asma noturna. Recentemente, foi mostrado que a melatonina melhora o sono de pacientes portadores de asma e não afeta a função respiratória. A doença vascular cerebral, o infarto cardíaco e a morte súbita do recém-nascido são outras doenças que aparecem mais durante a madrugada sugerindo uma preferência nas 24 horas. Alterações adrenérgicas, respiratórias, mecanismos inflamatórios ou outros podem estar na gênese desses distúrbios. 



Melatonina na doença de Parkinson -




A doença de Parkinson (DP) é uma doença degenerativa que se manifesta mais com o avançar da idade porém pode manifestar-se também em adultos jovens. Ocorre perda das células da substância negra da massa encefálica, produtoras de dopamina e na verdade apesar de ter sido descrita há 200 anos, a etiologia ainda não é conhecida. A abordagem terapêutica da DP envolve o uso de Levodopa e outras substâncias. A progressão da doença associa-se a complicações diversas inclusive transtornos do humor e do sono que podem preceder a doença. Estudos tem sugerido um avanço de fase na DP. Diversas evidências experimentais mostram uma ação protetora da melatonina sobre a função dopaminérgica nos gânglios da base. É desnecessário dizer que evidências clínicas de médio e longo prazo são necessárias para que se possa inferir sobre esse assunto. Recentemente, através de um estudo duplo-cego, paralelo e controlado por placebo, foi avaliado o efeito da melatonina sobre o sono na doença de Parkinson (dados não publicados). Foi mostramos que a melatonina (3mg durante 4 semanas) melhora a qualidade do sono sem alterar substancialmente as medidas de sono e sem alterar a função motora. A melatonina, por sua baixa toxicidade, provavelmente merece um ensaio de longa duração. Substâncias que reduzam as flutuações motoras, os períodos off e as alterações do sono e depressão são benvindas na DP. 



Algumas neoplasias apresentam variação dia e noite e o uso de fármacos em horários diferentes influi sobre o aparecimento de toxicidade. O tratamento das leucemias tem mostrado uma variação da plaquetopenia dependente do horário de administração de alguns medicamentos. Vale a pena dizer que os estudos nessa área são recentes e necessários desde que há implicações diretas sobre a terapia. 
A ação da melatonina como agente anti-neoplásico e como agente anti-oxidante é objeto de controvérsia.



Algumas outras questões também controversas, porém não menos importantes, são a evidência sobre efeito da melatonina na isquemia cerebral e na melhora do vasoespasmo associado a hemorragia cerebral. Redução dos efeitos de hepatotoxicidade e carditoxicidade também já foram descritos. Tais estudos necessitam de ampla confirmação antes da aceitação dessas evidências. Esse é o problema com uma boa parte dos ensaios clínicos nos quais o uso de padrão ouro, ou seja, estudos controlados, duplo-cego, randomizados tém que ser realizados em um número razoável de pacientes para que se possa gerar evidências. Antes que se inicie um uso clínico há ainda que considerar os efeitos de médio e longo prazo. A história tem provado que o aparecimento de algumas reações medicamentosas cruzadas só são conhecidas após algum tempo de uso clínico. 
Para finalizar deve ser dito que não se conhecem os efeitos de longo prazo da melatonina e que algumas reações como fadiga, cefaléia, tontura e irritabilidade já foram descritas. Pode-se afirmar que estudos mostram que a melatonina é uma substância de baixa toxicidade e de uso seguro principalmente se comparada a diversos fármacos de uso comum amplamente prescritos, particularmente alguns hipnoindutores. Trata-se de agente farmacológico ativo, com propriedades terapêuticas comprovadas em várias situações clínicas. É possível que conhecimentos futuros sobre a melatonina venham a acrescentar sobre as propriedades fisiológicas e farmacológicas desse hormônio natural.




Fonte: Veralice Meireles Sales de Bruin
Departamento de Medicina Clínica-UFC

quarta-feira, 4 de maio de 2011

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL


VEJA O VÍDEO NO FINAL DA MATÉRIA!

A chave para uma alimentação saudável é um equilíbrio entre variedade e moderação. Devemos comer uma grande variedade de alimentos sem ingerir muitas calorias ou exagerar em qualquer um dos nutrientes que nosso corpo precisa. Seguindo essas dicas você saberá como seguir este conselho e ainda poder desfrutar dos alimentos que mais gosta sem medo.

1. Coma uma variedade de alimentos ricos em nutrientes. Diariamente precisamos de mais de 40 nutrientes diferentes para o bom funcionamento do nosso corpo e evitar doenças, e nenhum alimento sozinho consegue prover essa necessidade. Por isso sua dieta diária deve conter doses de pão e outros produtos como cereais, frutas, vegetais, produtos lácteos e carnes, aves, peixes e outros alimentos protéicos. A quantidade de cada um depende de suas necessidades energéticas.


2. Abuse de grãos integrais, frutas e verduras. Se não tem o hábito de ingerir esses alimentos, deve pensar seriamente em mudar seus hábitos alimentares, pois são eles que provém grande parte dos nutrientes que precisamos sem serem calóricos.


3. Manhenha-se no peso ideal. O excesso de peso aumenta suas chances de desenvolver doenças como pressão alta, doenças cardíacas, derrame, diabetes, alguns tipos de câncer e muitas outras. Mas estar magro demais também causam males como osteoporose, irregularidades menstruais e outros problemas de saúde. A alimentação balanceada e saudável e a prática de exercícios físicos ajudam a manter o peso ideal.


4. Coma porções moderadas. Se conseguir comer pouco, poderá comer de tudo, mas se exagerar em algum alimento terá que diminuir a porção de outros, por isso o melhor é comer de tudo, mas um pouco de cada coisa.


5. Faça refeições regulares. Pular refeições podem levar ao descontrole da fome, pois ficará essa refeição sem comer, porém comerá muito mais na próxima. Os lanches entre refeições também atrapalham, pois as vezes ao invés de um lanche ele torna-se uma refeição inteira, e por isso que engordamos.


6. Reduza, mas não elimine certos alimentos da dieta. A grande maioria das pessoas come por prazer, se seu alimento preferido é rico em gordura, sal ou açúcar, não há a necessidade de parar de comê-lo. Apenas deve reduzir a quantidade das porções e das vezes que o come. 


7. Faça um balanço do que come de tempos em tempos. Se num dia exagerou no consumo de gordura, sal ou açúcar, no outro evite esses alimentos. O segredo é que as escolhas de alimentos devem ser balanceadas ao longo de vários dias, um dia compensando o outro.


8. Conheça sua dieta. Para melhorar seus hábitos alimentares, você primeiro tem que saber o que há de errado com eles. Faça uma lista do que comeu durante três dias e depois veja se a dieta está de acordo com essas dicas. Veja se existe muitas porções de alimentos gordurosos, muita manteiga ou molhos para saladas. Nos próximos dias consuma quantidade menores deles, até alcançar o equilíbrio.


9. Faça as mudanças gradualmente. Não há como mudar seus hábitos alimentares do dia para a noite, pois além de ter uma extrema força de vontade, uma mudança radical pode fazer com que você fique no meio do caminho e desista. O ideal é ir corrigindo as deficiências e excessos aos poucos.


10. Lembre-se que os alimentos não são bons ou maus. Tudo em excesso faz mal, por isso não se sinta culpado se um dia exagerou nos doces, tente compensar não comendo-os no outro dia. O que faz os alimentos fazerem mal ao nosso corpo é o excesso. Se conseguir ter uma dieta variada e balanceada poderá comer sempre um pouco de tudo o que mais gosta.

O que são alimentos funcionais?


Os alimentos funcionais ou nutracêuticos são aqueles que colaboram para melhorar o metabolismo e prevenir problemas de saúde. Ou pelo menos deveriam ser assim: os cientistas já reconhecem as propriedades funcionais de muitos desses alimentos, porém os estudos ainda não são conclusivos. “A ciência ainda não consegue determinar uma dieta diária de alimentos funcionais que atenda a todas as necessidades do organismo”, explica Valdemiro Sgarbieri, da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp.
Essas substâncias não são novidade, como às vezes prega a indústria de alimentos. As isoflavonas, por exemplo, compostos que ajudam na redução do colesterol ruim, fazem parte da alimentação humana desde que a soja foi descoberta pelos chineses, há mais de 5 000 anos.
O que vem acontecendo é um aprofundamento nos conhecimentos da natureza química das substâncias funcionais e das suas funções no organismo. Com isso, os laboratórios e a indústria alimentícia passaram a produzir, em larga escala, alimentos funcionais formulados ou “artificiais”, como leites fermentados, biscoitos vitaminados e cereais matinais ricos em fibras.
Para chegarem ao mercado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária exige que o fabricante apresente provas científicas das propriedades funcionais alegadas na embalagem. Mas não se entusiasme demais com os rótulos: 1 litro de leite com ômega 3, por exemplo, oferece menos desse ácido graxo que uma posta de salmão.

Betacaroteno:
O que faz: Ajuda a diminuir o risco de câncer.
Como age: Quando ingerimos gorduras e proteínas, o betacaroteno se converte em vitamina A, protegendo as células do envelhecimento.
Onde encontrar: Abóbora, cenoura, mamão, manga, damasco, espinafre, couve.

Isoflavonas:
O que fazem: Atenuam os sintomas da menopausa.
Como agem: Por ter uma estrutura química semelhante ao estrógeno (hormônio feminino), alivia os efeitos de calor e cansaço da menopausa e da tensão pré-menstrual.
Onde encontrar: Soja e seus derivados.

Licopeno:
O que faz: Está relacionado à diminuição do risco de câncer de próstata.
Como age: Evita e repara os danos dos radicais livres que alteram o DNA das células e desencadeiam o câncer.
Onde encontrar: Tomate e seus derivados, além de beterraba e pimentão.

Ômega 3:
O que faz: Diminui o risco de doenças cardiovasculares.
Como age: Reduz os níveis de triglicerídeos e do colesterol total do sangue, sem acumulá-lo nos vaso sanguíneos do coração.
Onde encontrar: Peixes de água fria, como salmão e truta, e óleo de peixes.


Flavonóides:
O que fazem: Diminuem o risco de câncer e atuam como antiinflamatórios.
Como agem: Anulam a dioxina, substância altamente tóxica usada em agrotóxicos.
Onde encontrar: Suco natural de uva e vinho tinto, além de alimentos como café, chá verde, chocolate e própolis.

Probióticos:
O que fazem: São microorganismos vivos que ajudam no equilíbrio da flora intestinal.
Como agem: Impedem que bactérias e outros microrganismos patogênicos se proliferem no intestino.
Onde encontrar: Iogurtes e leite fermentado.



ALIMENTOS CAMPEÕES:

Iogurte Magro: A nossa flora bacteriana intestinal é uma importante barreira do sistema imunológico e comer pelo menos 1 iogurte por dia é uma excelente forma de a manter saudável e intacta. Além disso, por ser ácido, o seu cálcio é mais facilmente absorvido e tem teores mínimos ou mesmo nulos de lactose facilitando a sua digestão quando comparado com o leite. Um iogurte magro por dia pode ser um excelente lanche ou uma ceia leve. Carregado com nutrientes, como o cálcio construtor de ossos sadios, proteínas, vitaminas B e bactérias que auxiliam a ter um sistema imunológico saudável e colocam nosso trato gastro-intestinal na linha. Um grande alimento ou lanche portável e fácil de encontrar.

Aveia: É uma grande fonte de energia de longa duração, cheia de vitaminas e minerais benéficos para o coração (não somente um slogan, mas cientificamente comprovado).

Salmão: Mais rico em gorduras que os outros peixes, porém uma gordura que é essencial para nossa pele, cérebro, coração e artérias. O Salmão é um peixe nutricionalmente muito rico. Fornece proteína de elevado valor biológico (21g de proteína por 100g de salmão) e omega 3, potentes anti-inflamatórios naturais. Consuma peixe gordo como o salmão, a sardinha ou a cavala. O que mais poderíamos pedir de uma comida gordurosa e saborosa?

Legumes: São alimentos que provêm muita energia, vitaminas e minerais, assim como uma proporção quase igual de proteínas de qualidade incluídas na lista de alternativa para carnes. Legumes também contêm uma grande proporção de fibras solúveis e insolúveis, fitoquímicos que combatem doenças e, como a aveia, provêm energia de longa duração. 

Repolho: Repolho é um vegetal crucífero como brócolis, couve-flor e couve-de-bruxelas. Vegetais crucíferos contêm vários fitoquímicos que combatem câncer, assim como vários outros nutrientes. Repolho pode ser comido inteiro ou cortado, cru ou cozido, e ainda pode ser adicionado a sopas, saladas e sanduíches. 

Tomate: O tomate cozido recentemente recebeu fama por sua grande quantidade de licopeno, um fitoquímico que combate doenças e é especialmente conhecido por ajudar a combater o câncer de próstata. E, já que o tomate é tão popular, versátil, amplamente disponível por todo o ano, eu o classifico como uma superestrela. Beba suco de tomate (um ótimo supressor de apetite natural) e coma também o molho de tomate.

Espinafre: Ainda que o espinafre esteja na lista dos 10 mais, isso não se deve à sua quantidade de ferro, a qual não é facilmente absorvida por nosso organismo (desculpe Popeye). Entretanto, o espinafre contém todos os fitoquímicos para saúde de nossos olhos. De fato, a retina em nosso olho contém a maior concentração de pigmentos fitoquímicos. Espinafre também possui grande quantidade de vitaminas B, então é bom para nosso coração, nervos e para o crescimento de novas células (já ouviu falar recentemente do folato para prevenção de doenças neurológicas em recém-nascidos?).

Batata doce: Durante muito tempo foi desprezada e era alimento para animais (como a aveia). No entanto, não há duvidas em afirmar que é uma excelente fonte de carboidratos, absorvidos mais lentamente do que na batata convencional, e com maior disponibilidade do que a massa e o arroz. Se treinou ao fim da tarde, coma 200-300g de batata-doce ao jantar para maximizar a reposição do glicogénio gasto durante o esforço. Cheia de amido, doce e carregada de carotenóides, vitamina C e vitaminas B, a batata tem apenas em torno de 120 calorias para cada 12 centímetros. Se formos criativos, podemos ter a batata de várias formas como uma mini-refeição ou lanche.

Pipoca: Você deve estar indagando, pipoca? Sim, alimentos de lanche são importantes e a pipoca encabeça a lista. Com poucas calorias, muito pouca gordura (se estourada com ar quente), e ainda leva muito tempo para ser comida (bom para os que gostam de estar sempre comendo). Pipoca tem a maior quantidade de fibras para um alimento de lanche também. 

Banana: Está na minha lista já que quase todo mundo adora bananas, porém a maioria pensa que elas o farão engordar. Bem, uma banana média tem em torno de 120 calorias e é carregada com potássio, vitamina C e amido. Bananas também são versáteis. Matam a fome ao serem adicionadas à salada de frutas ou ao cereal; fortificam um milk-shake; cabem em qualquer sacola. Coma uma na corrida!
Queijo cottage: Não pude resistir. Adoro queijos, e o cottage é um bom substituto para o queijo de cabra na salada, ricota no prato de massas e o queijo no omelete. Ainda posso adicionar o queijo cottage à aveia ou fazer minha receita de salada com pouca gordura com ele. Queijo cottage é rico em proteína, cálcio, e quando escolhemos o tipo com pouca gordura temos uma grande fonte de laticínio rico em cálcio. Vamos dar uma chance ao queijo cottage? 

Beterraba: Rica fonte de folato (derivado da vitamina do complexo B) e pigmentos naturais vermelhos que podem ajudar a combater o câncer.

Acelga: Vegetal repleto de carotenóides que protege o envelhecimento dos olhos.



Canela: Ajuda a controlar os o açúcar do sangue e o colesterol.
Romã: Baixa a pressão do sangue e rico em vitamina C e outros antioxidantes.


Ameixas Secas: Contribui para combater o câncer e possui efeito antioxidante.


Sementes de Abóboras: A mais nutritiva parte da abóbora, repleta de magnésio. Os elevados níveis de mineral estão associados a um menor risco de morte precoce.


Sardinhas: Possuem um alto nível de Ômega-3, praticamente não possuem mercúrio e são ricas em cálcio. Contêm ferro, magnésio, fósforo, potássio, zinco, cobre e manganês, bem como um conjunto completo de vitaminas B.


Cúrcuma: Uma especiaria que tem propriedades anticancerígenas e antiinflamatórias.
Abóbora: Possui baixa caloria e alto índice de fibras, imune-estimulante da vitamina ª Você se enche com muitas poucas calorias.

Ovo: O ovo é um super-alimento muito negligenciado. É a nossa melhor fonte de proteína, fornece fosfolípicos essenciais à manutenção dos tecidos nervosos e vitaminas e minerais importantes no metabolismo e na nossa saúde. Prefira o ovo cozido, pois ao fritá-lo parte de seu valor nutricional é perdido.


Chocolate meio-amargo (pelo menos 70% cacau): O chocolate pode ser interessante para todos os que não toleram o café ou o chá, ou não o bebem por norma, e precisam de um estímulo para enfrentar os treinos e ter mais energia e melhor concentração durante o esforço. Procure um chocolate com pelo menos 70% de cacau e coma 2 quadrados (~10g) antes do treino.


Mel: O mel é uma fonte que fornece vitaminas e minerais. Tem uma acção anti-inflamatória e estimula a função imunitária. Por isso, vale muito a pena substituir o adoçante por uma colher de mel na hora de adoçar chás, sucos e outros.
Nozes: Já reparou que a noz tem a forma de um cérebro? Não é por acaso! É uma boa fonte de ácidos gordos polinsaturados, da família dos ómega 3 como o salmão, que ajuda a manter as células nervosas saudáveis. E tem também minerais importantes para a condução dos impulsos nervosos como o fósforo, o magnésio e o potássio. A noz ajuda também a controlar melhor a fome, servindo de petisco muito mais saudável do que aqueles amendoins fritos e os aperitivos de pacote que procura quando não tem o que comer. 


Massas: Um importante aliado à sua mesa. Fornece carboidratos de digestibilidade fácil e por isso ajuda-o a maximizar as reservas de glicogênio muscular. Varie o máximo possível entre macarrão e arroz, podendo-se optar também pelas variedades integrais e com legumes. 200g de massa cozida são um excelente almoço e fornecem-lhe 60g de carboidratos, em média o atleta precisa de 6 a 10g/Kg de peso por dia.


Fruta e Vegetais: Dão cor e sabor ao seu prato. A fruta tem carboidratos pelo que a quantidade deve ser ajustada às suas necessidades. Varie entre as frutas cítricas e as frutas tradicionais como, a maçã e a pêra. Nos vegetais, inclua-os em cozido no prato ou em salada e não se esqueça de uma tigela de sopa de hortaliças ao início da refeição para enriquecer a dieta de vitaminas e minerais.


Frutas Secas: São fontes de energia portáteis. Podem ser usadas para enriquecer os  lanches com um punhado de uma mistura destas, ingerí-las entre as refeições ou ainda levá-los numa corrida mais longa para manter os níveis de açúcar estáveis. 2 a 4 colheres de sopa por dia, sobretudo nos dias de treino, irão reforçar a tua ingestão de hidratos de carbono.


Lembre-se: Um profissional Nutricionista poderá lhe ajudar na elaboração ou readequação da sua dieta segundo suas necessidades!