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Profissional especializado em Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. Sérgio Nunes e sua empresa QualiFis, pretendem desenvolver junto aos seus alunos e clientes a ideia da verdadeira Saúde, que obviamente não é apenas a ausência de doença, mas também o Encantamento com a Vida, dotando-os de um entendimento adequado de se Priorizar, de compreender que vale a pena Investir no seu Potencial de Ser, através do investimento na melhoria da Qualidade de Vida, aprimorando a saúde e usando como meio, a Atividade Física, em suas mais diferentes possibilidades.

“As informações, dicas e sugestões contidas nesse blog têm caráter meramente informativo, e não substituem o aconselhamento individual e o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos e profissionais de educação física.”

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quinta-feira, 24 de maio de 2012

COMO FUNCIONA A MEMÓRIA?



memória é a capacidade de adquirir (aquisição), armazenar (consolidação) e recuperar (evocarinformações disponíveis, seja internamente, no cérebro (memória biológica), seja externamente, em dispositivos artificiais (memória artificial).
A memória focaliza coisas específicas, requer grande quantidade de energia mental e deteriora-se com a idade. É um processo que conecta pedaços de memória e conhecimentos a fim de gerar novas idéias, ajudando a tomar decisões diárias.
Os neurocientistas (psiquiatras, psicólogos e neurologistas) distinguem memória declarativa de memória não-declarativa. A memória declarativa, grosso modo, armazena o saber que algo se deu, e a memória não-declarativa o como isto se deu.
A memória declarativa, como o nome sugere, é aquela que pode ser declarada (fatos, nomes, acontecimentos, etc.) e é mais facilmente adquirida, mas também mais rapidamente esquecida. Para abranger os outros animais (que não falam e logo não declaram, mas obviamente lembram), essa memória também é chamada explícita. Memórias explicitas chegam ao nível consciente. Esse sistema de memória está associado com estruturas no lobo temporal medial (ex: hipocampo, amígdala).
Psicólogos distinguem dois tipos de memória declarativa, a memória episódica e amemória semântica. São instâncias da memória episódica as lembranças de acontecimentos específicos. São instâncias da memória semântica as lembranças de aspectos gerais.
Já a memória não-declarativa, também chamada de implícita ou procedural, inclui procedimentos motores (como andar de bicicleta, desenhar com precisão ou quando nos distraímos e vamos no "piloto automático" quando dirigimos). Essa memória depende dos gânglios basais (incluindo o corpo estriado) e não atinge o nível de consciência. Ela em geral requer mais tempo para ser adquirida, mas é bastante duradoura.
Memória, segundo diversos estudiosos, é a base do conhecimento. Como tal, deve ser trabalhada e estimulada. É através dela que damos significado ao cotidiano e acumulamos experiências para utilizar durante a vida.

Quanto mais se sabe sobre a memória, melhor se compreende como melhorá-la. Neste artigo você terá uma visão geral básica de como sua memória funciona e de que maneira os efeitos do envelhecimento afetam sua capacidade de lembrar.
O primeiro choro de seu filho, o gosto dos biscoitos de polvilho da sua avó, o cheiro da brisa do oceano. São esse tipos de memórias que formam a experiência contínua de sua vida - elas oferecem uma percepção de personalidade. São elas que fazem você se sentir confortável com pessoas e lugares familiares, conectam seu passado com seu presente e oferecem uma estrutura para o futuro. De certa maneira, é nosso conjunto de memórias coletivas - nossa "memória" como um todo - que nos torna quem somos.
A maioria das pessoas fala sobre a memória como se ela fosse parte de seu corpo. Mas a memória não existe da mesma forma que o corpo - não é algo que se pode tocar. É um conceito que se refere a um processo de lembranças.
No passado, muitos especialistas ficavam satisfeitos em descrever a memória como um tipo de pequeno gabinete de arquivo para pastas de memórias individuais em que as informações eram armazenadas. Outros relacionavam a memória a um supercomputador neural preso ao couro cabeludo humano. Porém, atualmente, os especialistas acreditam que a memória é muito mais complexa e difícil de se compreender - e que ela não está localizada em um determinado local do cérebro por ser um processo que ocorre em todo o cérebro.
Você se lembra do que comeu no café da manhã de hoje? Se a imagem de um grande dejejum surgiu na sua mente, você não a pescou de algum corredor neural fora de rumo. Em vez disso, essa memória foi o resultado de um poder construtivo incrivelmente complexo (um poder que cada um de nós possui) que remontou impressões de memória dispersas a partir de um padrão de células distribuídas em todo o cérebro parecido com uma rede. Sua memória é realmente formada por um grupo de sistemas em que cada um tem um papel diferente na criação, no armazenamento e na lembrança dessas memórias. Quando o cérebro processa as informações normalmente, todos esses sistemas diferentes trabalham perfeitamente em conjunto para fornecer um pensamento coeso.
O que parece ser uma única memória é, na verdade, uma construção complexa. Se pensar em um objeto - digamos, uma caneta - o cérebro lembra do nome do objeto, seu formato, sua função, o som que faz quando desliza sobre o papel. Cada parte da memória do que é uma "caneta" vem de uma região diferente do cérebro. A imagem inteira dessa uma caneta é ativamente reconstruída pelo cérebro a partir de muitas áreas diferentes. Os neurologistas estão apenas começando a entender como as partes são remontadas em uma peça coerente.
Se você estiver andando de bicicleta, a memória de como operar a bicicleta surge a partir de um conjunto de células cerebrais. A memória de como ir de um lugar a outro vem de outro bloco, a memória de regras de segurança ao se andar de bicicleta vêm de outro e aquele sentimento de apreensão que se tem quando um carro faz uma curva perigosamente perto de você, vem de um outro bloco. Ainda assim, você nunca está consciente dessas experiências mentais separadas, nem que elas estão todas vindo de partes diferentes de seu cérebro porque elas trabalham harmoniosamente juntas. Na verdade, os especialistas nos dizem que não há uma distinção sólida entre como você lembra e como você pensa.
Isso não significa que os cientistas descobriram exatamente como o sistema funciona. Eles ainda não compreendem exatamente como você se lembra ou o que ocorre durante a lembrança. A pesquisa sobre como o cérebro organiza as memórias e onde essas memórias são adquiridas e armazenadas tem sido, por décadas, uma busca interminável entre os pesquisadores. Ainda assim, há informações suficientes para fazer algumas suposições. O processo da memória começa com a codificação, em seguida, passa para o armazenamento e, eventualmente, pela recuperação.

A maneira como nosso cérebro armazena, mantém e acessa a memória é um processo fascinante. Apenas recentemente é que neurocientistas e pesquisadores acadêmicos começaram a realmente entender como esse processo complicado funciona. As informações que chegam até nós são processadas de três formas primárias:
  • Memória Sensorial – A memória sensorial é usada para descrever nossa habilidade de reter impressões de informações que chegam através dos nossos cinco sentidos. Uma memória sensorial pode existir para qualquer desses canais sensoriais:
    • Memória visual | visão
    • Memória auditiva | audição
    • Memória tátil | tato
    • Memória olfativa | olfato
    • Memória gustativa | paladar
Cada um desses tipos de memória é importante e deficiências em qualquer um deles pode tornar certas tarefas mais difíceis. Por exemplo, deficiências na memória visual podem afetar sua habilidade de ler e escrever. Deficiências na memória auditiva podem afetar sua habilidade de compreender palavras ou lembrar informações que foram apresentadas verbalmente.
Um dos maiores fatores que separa a memória sensorial dos outros tipos de memória é que esse tipo de memória é geralmente armazenado no seu cérebro por menos de dois segundos. Essa breve janela de tempo nos dá tempo suficiente para processar, analisar e interpretar a mensagem que chega. Se julgarmos a informação importante o suficiente, nós a movemos para o próximo tipo de armazenamento.

Memória de Curto Prazo / Memória de Trabalho – Quando a informação é julgada importante, nós a movemos da memória sensorial para nossa memória de curto prazo. Através da memória de curto prazo, a maioria dos seres humanos pode lidar com aproximadamente 7 informações durante uns 30 segundos. Podemos estender esse período “ensaiando” a informação, repetindo os pensamentos em nossa mente, o que ajuda a movê-la para a memória de longo prazo. A maioria das informações é perdida (esquecida) na memória de curto prazo. Os limites da memória de curto prazo tornam impossível para qualquer um lembrar tudo que experimentam. Até pessoas com “memória fotográfica” não conseguem se lembrar de tudo, ao contrário da crença popular.
Lucy Whitmore (Drew Barrymore), por quem Henry (Adam Sandler) se apaixona perdidamente. Porém há um problema: Lucy sofre de falta de memória de curto prazo, o que faz com que ela rapidamente se esqueça de fatos que acabaram de acontecer. Com isso Henry é obrigado a conquistá-la, dia após dia, para ficar ao seu lado.
  • Memória de Longo Prazo – Se a informação tiver sorte o suficiente de sobreviver os primeiros dois estágios, ela terá a chance de ser processada e encontrar um lugar em sua memória de longo prazo. Uma metáfora comum é que a memória de longo prazo é a biblioteca do cérebro. Como uma biblioteca tradicional, a informação na memória de longo prazo é classificada, arquivada e indexada de diversas formas. Porque somos criaturas espaciais, e na maior parte organizamos nossas vidas baseadas no tempo, nossas memórias de longo prazo são organizadas por data e hora cronologicamente. O sistema de catalogação de longo prazo do nosso cérebro é complexo, mas é composto por três componentes chave:
    • Memória semântica: A parcela da memória de longo prazo que cuida de formular nossas ideias, significados e conceitos.
    • Memória processual: A parcela da memória de longo prazo que nos ajuda a lembrar como fazer as coisas.
    • Memória episódica: A parcela da memória de longo prazo que se refere à nossa habilidade de resgatar experiências pessoais do nosso passado.


Fatores relacionados com a perda de memória:


Amnésia -


Amnésia é a perda parcial ou total da capacidade de reter e evocar informações. Qualquer processo que prejudique a formação de uma memória a curto prazo ou a sua fixação em memória a longo prazo pode resultar em amnésia.
As amnésias podem ser classificadas em amnésia orgânica causada por distúrbios no funcionamento das células nervosas, através de alterações químicas, traumatismos ou transformações degenerativas que interferem nos processos associativos acarretando uma diminuição na capacidade de registrar e reter informações, ou amnésia psicogênica resultante de fatores psicológicos que inibem a recordação de certos fatos ou experiências vividas. Em linhas gerais, a amnésia psicogênica atua para reprimir da consciênciaexperiências que causam sofrimento, deixando a memória para informações neutras intacta. Neste caso, pode-se afirmar que a pessoa decide inconscientemente esquecer o que a fazer sofrer ou reviver um sofrimento. Em casos severos, quando as lembranças são intoleráveis, o indivíduo pode vivenciar a perda da memória tanto de fatos passados quanto da sua própria identidade.
As amnésias podem ainda ser divididas em termos cronológicos, em amnésia retrógrada e amnésia anterógrada. A amnésia retrógrada é a incapacidade de recordar os acontecimentos ocorridos antes do surgimento do problema, enquanto a amnésia anterógrada é à incapacidade de armazenar novas informações a longo prazo .
depressão é a causa mais comum, porém a menos grave. Denomina-se depressão uma doença psiquiátrica, que inclui perda do ânimo e tristeza profunda superior ao mal causado pelas circunstâncias da vida.

Doença de Alzheimer -

Uma porção significativa da população acima dos 50 anos sofre de alguma forma de demência. A mais comum é a doença de Alzheimer, na qual predomina a perda gradativa da memória, pois ocorrem lesões inicialmente nas áreas cerebrais responsáveis pela memória declarativa, seguidas de outras partes do cérebro.


Outros fatores - 

A doença de Parkinson, nos estágios mais severos, o alcoolismo grave, uso abusivo da cocaína ou de outras drogas, lesões vasculares do cérebro (derrames), o traumatismo craniano repetido e outras doenças mais raras também causam quadros de perda de memória.

A memória e o olfato - 

As memórias que incluem lembrança de odores têm tendência para serem mais intensas e emocionalmente mais fortes. Um odor que tenha sido encontrado só uma vez na vida pode ficar associado a uma única experiência e então a sua memória pode ser evocada automaticamente quando voltamos a reencontrar esse odor. E a primeira associação feita com um odor parece interferir com a formação de associações subsequentes (existe uma interferência proactiva). É o caso da aversão a um tipo de comida. A aversão pode ter sido causada por um mal estar que ocorreu num determinado momento apenas por coincidência, nada tendo a ver com o odor em si; e, no entanto, será muito difícil que ela não volte sempre a aparecer no futuro associada a esse odor.
No caso das associações visuais ou verbais, há uma interferência retroactiva. Estas podem ser facilmente perdidas quando uma nova associação surge (por exemplo, depois de memorizarmos o novo número do nosso celular, torna-se mais difícil lembrarmo-nos do antigo).


Temos que admitir, esse é um resumo muito breve do que compõe nossa memória e de forma alguma é exaustivo. Além disso, existem definições especiais dentro da memória que fogem da esfera dessa progressão de três estágios. Por exemplo, existe um aspecto da memória que descreve o aumento de sensibilidade da nossa mente subconsciente a certa informação quando nós somos expostos a ela diversas vezes ao longo de um período de tempo. Um exemplo do mundo real é nossa habilidade crescente de lembrar melhor o nome de um colega de trabalho depois que você o ouviu pela quinta vez, ao invés de quando ouviu pela primeira vez.
Estudos mostram que nossa memória melhora com a prática e fazer jogos de memória é uma ótima maneira de se conseguir justamente isso, e de se proteger do declínio cognitivo.  Experimente e você rapidamente estará na direção de melhorar sua memória.

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