Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o hipotireoidismo é uma disfunção na tireoide (glândula que regula importantes órgãos do corpo) que ocorre mais em mulheres, principalmente naquelas acima dos 30 anos. Mas qualquer pessoa, independente de gênero ou idade, até mesmo recém-nascida, pode ter a doença.
Alguns sintomas são depressão, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, falhas de memória, cansaço excessivo, dores musculares, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento do colesterol ruim (LDL). A síndrome de cushing acontece quando há um intenso e prolongado excesso de cortisona no organismo. "Tumores podem produzir esse excesso", acrescenta Soares. Entre os sinais da patologia estão aumento de peso, com gordura concentrada no rosto, tronco e pescoço, escurecimento da pele em dobras e cicatrizes, aparecimento de estrias roxas, fraqueza muscular, depressão, problemas de memória e hipertensão arterial.
"Já a síndrome de ovário policístico é quando há produção excessiva de insulina", explica o endocrinologista da Unifesp. A mulher que apresenta ovários policísticos produz uma quantidade maior de hormônios masculinos, os andrógenos, fator que pode afetar a fertilidade feminina.
Alguns indícios de que a mulher possa ter o problema são alterações menstruais (menstruação a cada dois ou três meses e, frequentemente, apenas dois ou três episódios por ano), aumento de pelos no rosto, nos seios e no abdômen, além de obesidade.
A obesidade também pode estar ligada a fatores emocionais. Um estudo realizado por pesquisadores de diversas universidades holandesas concluiu que obesidade e depressão são doenças interligadas. A pesquisa, que analisou 15 trabalhos envolvendo 58.745 pessoas, mostrou que a obesidade aumenta o risco de depressão e, por outro lado, este pode ser o primeiro passo para o distúrbio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário