MISSÃO:

Profissional especializado em Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. Sérgio Nunes e sua empresa QualiFis, pretendem desenvolver junto aos seus alunos e clientes a ideia da verdadeira Saúde, que obviamente não é apenas a ausência de doença, mas também o Encantamento com a Vida, dotando-os de um entendimento adequado de se Priorizar, de compreender que vale a pena Investir no seu Potencial de Ser, através do investimento na melhoria da Qualidade de Vida, aprimorando a saúde e usando como meio, a Atividade Física, em suas mais diferentes possibilidades.

“As informações, dicas e sugestões contidas nesse blog têm caráter meramente informativo, e não substituem o aconselhamento individual e o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos e profissionais de educação física.”

EM DESTAQUE AGORA NO BLOG....

EM DESTAQUE AGORA! É SÓ CLICAR PARA SE INFORMAR!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

SEXO SEGURO E SAÚDE



ATENÇÃO!



MATERIAL DE CONTEÚDO ADULTO!





(Assista também ao vídeo no Final da Matéria!)







Você sabia que, sexo - feito regularmente - é um santo remédio. É lógico que sabia! 

Mas que ajuda a controlar a Hipertensão... sabia?


Afinal, até que ponto fazer sexo ajuda no controle da hipertensão? 


“Na verdade, o sexo ajuda a diminuir o grau de ansiedade, que está profundamente ligada à pressão arterial, assim como o peso corporal”, explica o cardiologista Carlos Scherr. 

O que será que acontece com o nosso organismo na hora H? Para saber isso, um casal passou por uma experiência, foram monitorados durante uma relação sexual. 


“Primeiro, colocamos dois equipamentos. Um equipamento vai medir a frequência cardíaca – o número de batimentos e o ritmo do coração. O outro equipamento vai medir a pressão arterial. Ajuda a saber exatamente o que acontece quando eles iniciam, chegam ao orgasmo e depois, com relação a esses parâmetros”, adianta Scherr. 


O casal só não pôde esquecer uma recomendação médica: cuidado para os fios não emaranharem. 


“O importante é que não saia nenhuma coisa do lugar. Mas fiquem à vontade, finjam que não têm isso”, orientou o médico. 


Enquanto eles se divertem, não é só o coração que agradece. 


“A relação sexual tem um reflexo na vida da mulher. Ela tem um menor grau de TPM e de dismenorreia, aquela dor do período menstrual”, diz a ginecologista e psicólogo Jorge José Serapião. 


“Durante o ato sexual são liberados vários hormônios. Um deles é o estrogênio na mulher, na fase da excitação. E o estrogênio faz bem para a pele, que fica mais viçosa, menos flácida, o cabelo fica mais brilhante. Em relação ao homem, nessa fase é liberada a testosterona. A testosterona é boa para manter a massa muscular e a massa óssea”, explica a endocrinologista Ruth Clapauch. 


“O sexo faz bem para o coração, porque libera alguns hormônios como endorfinas, que dão uma sensação de relaxamento, de prazer, de harmonia”, acrescenta Scherr. 


“Pessoas que necessitam de sexo e que não conseguem realizar, acabam se tornando bastante irritadiças e podem, inclusive, se deprimir”, avisa a sexóloga da USP Carmita Abdo. 


“Quando nós temos uma relação sexual, nossos mecanismos de defesa se aceleram. Nós vamos ter melhores condições de defesa contra processos inflamatórios, contra gripe”, ressalta Serapião. 


Dizem ainda que sexo emagrece. 


“Dependendo da intensidade de uma relação sexual, pode haver uma queima de 100 calorias - que equivalem a uma caminhada leve – a até 600 calorias – que equivalem a uma corrida intensa”, diz a endocrinologista Ruth Clapauch. 


E como será que foi a experiência do casal? Hora de ver o resultado. 


“No caso dele, a gente vê um aumento da pressão arterial durante o ato sexual e um relaxamento depois. O batimento cardíaco durante o ato sexual subiu bastante, mais do que no caso dela. E nela, a pressão subiu até 170, subiu um pouco demais. Ela deve ter atenção à pressão dela. No caso dele, a frequência cardíaca subiu demais e pode denotar que ele está mal preparado, que ele não tem uma atividade física regular”, avalia Scherr. 


E se um dos dois fosse hipertenso: sexo pode fazer mal a quem tem pressão alta? 


“Sexo só vai fazer mal para o hipertenso se ele estiver com a pressão não controlada. E aí, tudo vai fazer mal”, diz o médico. 


Existe relação entre as doenças do coração e a impotência? “Pode ser um sinal de risco para doenças coronarianas”, responde Scherr. 


“O coração muitas vezes ainda não apresenta sintomas de falhas, como palpitação, e o homem já está apresentando falhas de ereção. Porque o tecido que envolve o coração é o mesmo que está presente no pênis”, explica Carmita.


Que o sexo te faz bem, isso você já notou. O orgasmo, por exemplo, é uma das sensações mais íntimas e deliciosas para homens e mulheres e é muito mais do que sinal do sucesso de uma relação sexual. A cada dia, os cientistas descobrem novos efeitos desta reação orgânica que, além de melhorar as emoções, faz muito pela sua saúde. "O orgasmo contribui para que homens e mulheres vivam com mais qualidade, trata-se de um momento de prazer que reverbera por vários dias", afirma o ginecologista Neucenir Gallani, da clínica SYMCO. 


Porém, apesar de proporcionar prazer e qualidade de vida, uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) revelou que 70 % dos brasileiros fazem menos sexo do que declaram em conversas e pesquisas públicas. Por isso,  vamos tentar estimular você a melhorar essa situação trazendo o que a ciência e os especialistas andam dizendo por aí sobre os benefícios que uma vida sexual ativa trazem ao corpo. Confira:  
sexo - foto: getty images
1. Alivia as crises de enxaquecas 
Quando seu parceiro reclamar, dizendo que não quer sexo porque está com dor de cabeça, reverta a desculpa a favor da saúde dele. Segundo o médico Neucenir Gallani, o orgasmo libera substâncias, como as endorfinas, que atuam no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor", afirma. 

2. Melhora o aspecto da pele 
Fazer sexo, principalmente no período da manhã, é um poderoso aliado da beleza para manter a juventude. Essa foi a conclusão de um estudo, realizado por cientistas da Universidade Queens (Reino Unido). De acordo com os pesquisadores, atingir o orgasmo aumenta os níveis de estrogênio, testosterona e de outros hormônios ligados ao brilho e a textura da pele e dos cabelos. Além disso, quando há o orgasmo, ocorre uma vasodilatação superficial dos vasos, até aumentando a temperatura em algumas pessoas. Com isso, a pele ganha uma aparência mais viçosa, e o brilho natural dela fica em destaque.

3. Alivia as cólicas da TPM 
O ginecologista Neucenir Gallani faz questão de reforçar que isso não é uma regra, mas acontece com algumas mulheres. Os movimentos realizados durante o sexo estimulam os órgãos internos, que ficam mais relaxados e, com isso, há diminuição das dores que incomodam seu bem-estar nos dias antes da menstruação. "Mas há mulheres que, na fase pré-menstrual, não têm disposição para o sexo e forçar a barra pode ser pior", diz o ginecologista

4. Melhora o sono 
O relaxamento que o orgasmo traz contribui para que você durma melhor, e não apenas no dias em que houver sexo. A reação tem efeito prolongado, devido a ação dos neurotransmissores que passam a agir no seu organismo com mais regularidade e numa quantidade maior.

casal dormindo - foto: getty images
5. Diminui o estresse
O médico faz questão de ressaltar que o orgasmo não deve ser encarado como um remédio calmante, mas como parte de uma relação afetiva que traz prazer. Quando isso acontece, os níveis de estresse tendem a diminuir não só pela estabilidade emocional, mas também porque os chamados hormônios do estresse, como o cortisol, apresentam atividade reduzida. Quem trouxe essa novidade foi um estudo escocês recém-publicado na revista Biological Psychology. 

6. Diminui os riscos de infarto 
Um estudo da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, realizado com mais de 3 mil homens de 45 a 59 anos, concluiu, após 20 anos, que o sexo frequente pode reduzir o risco de infartos fatais e de derrames. De acordo com as conclusões da pesquisa, a morte súbita causada por problemas de coração é mais comum entre homens que afirmam ter níveis baixos ou moderados de atividade sexual. 

7. Queima calorias
Segundo a Associação Americana de Educadores e Terapeutas Sexuais, a atividade sexual pode ser um ótimo exercício para o corpo. Isso porque meia hora de sexo queimam, em média, 85 calorias. Portanto, se você está sem paciência para ir à academia, que tal optar pelo plano B? 
8. Aumenta a imunidade 
Um estudo feito pela Wilkes University, nos Estados Unidos, mostrou que uma vida sexual ativa aumenta os níveis de um anticorpo conhecido como IgA , responsável pela proteção do organismo de infecções, gripes e resfriados.  


O Uso da Camisinha é Fundamental!


Uma medida de saúde, mas sobretudo demonstração de respeito com o próprio corpo e com o parceiro.
A ginecologista Sílvia Bonfim Hippólyto ressalta que o uso da camisinha deve ser incorporado à vida sexual das mulheres. ''Deve ser uma vestimenta como outra qualquer, para ser usada durante as relações sexuais'', indica. Ela defende que as mulheres exijam esse uso e tornem a camisinha um acessório constante na bolsa feminina, como o batom. 


A médica recomenda o uso do preservativo em todos os casos, exceto quando há interesse em engravidar. Nessa situação, são necessários exames pré-concepcionais para afastar risco de doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS e o HPV. ''As bactérias ainda podem ser tratadas com antibióticos. Os vírus, não'', reforça. 

Para o ginecologista Sérgio dos Passos Ramos, a mulher brasileira ainda não faz o uso constante do preservativo. ''Ela usa a camisinha quando fica. Mas quando começa a namorar, deixa, e só se preocupa em evitar a gravidez. Mas esse intervalo pode ser de alguns dias, às vezes de algumas horas, e nada foi alterado'', observa. Ramos reforça que a AIDS está infectando mais pessoas a cada ano e que custa caro ao governo brasileiro, que oferece os medicamentos no sistema público de saúde. Mas ainda há outras doenças que causam danos ao organismo feminino, como o HPV.

Nas relações  sexuais (sexo genital, oral e anal), use sempre camisinha.
Camisinha feminina
Camisinha Feminina
Tem todas as vantagens da camisinha masculina.
Deve ser usada pela mulher antes da relação e retirada logo após.


Cuidados necessários ao usar a camisinha feminina:
  • Usar a camisinha feminina desde o começo do contato entre o pênis e a vagina.
  • Transar uma única vez com cada camisinha feminina. Usar a camisinha feminina mais de uma vez não previne contra as DST e gravidez.
  • Guardar a camisinha feminina em locais frescos e secos.
  • Nunca abra a camisinha feminina com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la.
Como colocar:

1) Verifique a integridade da camisinha;


2) Dobre o anel menor;


3) Introduza o anel menor até o fim da vagina.
Camisinha
Camisinha Masculina

Também chamada de condom, preservativo, borrachuda, é a única maneira segura de fazer sexo prevenindo doenças sexuais ou AIDS.
1) Escolha uma marca boa. Carregue-a sempre com você. Cuidado ao deixar muito tempo na carteira, pois a embalagem poderá sofrer danos com o calor e o atrito, prejudicando, assim, a ação do produto.
2) Abra delicadamente a embalagem. Cuidado para não furar a camisinha com suas unhas.
3) Deixe um pequeno espaço na ponta da camisinha. Isso é importante.
4) Apertando o espaço que você deixou com um dedo, coloque a camisinha no pênis.
5) Desenrole a camisinha até a base.
6) Após o uso, retire a camisinha. Cuidado para não deixar escapar o líquido que foi armazenado no interior da camisinha.
7) Jogue no lixo. Camisinha é descartável. Nada de usar outra vez.
8) Camisinhas lubrificadas são mais confortáveis e eficientes. Prefira as que tem espermaticida junto.
9) Não use cremes, óleos ou vaselinas. Se quiser usar um lubrificante, use preferencialmente em gel, especiais para ter relações sexuais. 



Cuidados necessários ao usar a camisinha feminina:
•    Usar a camisinha feminina desde o começo do contato entre o pênis e a vagina; 
•    Transar uma única vez com cada camisinha feminina. Usar a camisinha feminina mais de uma vez não previne contra as DST e gravidez; 
•    Guardar a camisinha feminina em locais frescos e secos; 
•    Nunca abra a camisinha feminina com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la.



Cuidados necessários ao usar a camisinha masculina:
•    Colocar a camisinha desde o começo do contato entre o pênis e a vagina;
•    Tire a camisinha com o pênis ainda ereto, logo depois da ejaculação; 
•    Apertar a ponta da camisinha enquanto ela é desenrolada para tirar o ar. Se o reservatório destinado ao sêmen estiver cheio de ar, a camisinha pode estourar; 
•    Usar somente lubrificantes à base d'água. Somente lubrificantes à base d'água devem ser utilizados junto com a camisinha. Já a vaselina e outros lubrificantes à base de petróleo não devem ser usados, já que causam rachaduras na camisinha, acabando com a capacidade dele de proteger contra doenças e gravidez; 
•    Transar uma única vez com cada camisinha. Usar a camisinha mais de uma vez não previne contra as DST e gravidez; 
•    Guardar a camisinha em locais frescos e secos; 
•    Nunca abra a camisinha com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la. 


Camisinha é mesmo segura?
Diversos estudos confirmam a eficiência do preservativo na prevenção da AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis. Em um estudo realizado recentemente na Universidade de Wisconsin (EUA), demonstrou-se que o correto e sistemático uso de preservativos em todas as relações sexuais apresenta uma eficácia estimada em 90-95% na prevenção da transmissão do HIV. Os autores desse estudo sugerem uma relação linear entre a frequência do uso de preservativos e a redução do risco de transmissão, ou seja, quanto mais se usa a camisinha, menor é o risco de contrair o HIV. 


A camisinha é mesmo impermeável? 


A impermeabilidade é um dos fatores que mais preocupam as pessoas. Em um estudo feito no National Institutes of Health dos Estados Unidos, ampliou-se o látex do preservativo (utilizando-se de microscópio eletrônico), esticando-o em 2 mil vezes e não foi encontrado nenhum poro. Outro estudo examinou as 40 marcas de preservativos mais utilizados em todo o mundo, ampliando 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhum exemplar apresentou poros. 


Em outro estudo mais antigo de 1992, que usou microesferas semelhantes ao HIV em concentração 100 vezes maior que a quantidade encontrada no sêmen, os resultados demonstraram que, mesmo nos casos em que a resistência dos preservativos mostrou-se menor, os vazamentos foram inferiores a 0,01% do volume total. O estudo concluiu que, mesmo nos piores casos, os preservativos oferecem 10 mil vezes mais proteção contra o vírus da AIDS do que a sua não utilização. 


E por que às vezes estoura?


Quanto à possibilidade do preservativo estourar durante o ato sexual, as pesquisas sustentam que os rompimentos se devem muito mais ao uso incorreto do preservativo do que a uma falha estrutural do produto. Nos Estados Unidos, um estudo realizado em 1989 indicou que a taxa de rompimento da camisinha era inferior a 1%. Porém, em 1994, foi conduzido um importante estudo multicêntrico sobre essa possibilidade em oito países (República Dominicana, México, Estados Unidos, Gana, Quênia, Malawi, Nepal e Sri Lanka), encontrando-se, então, uma taxa de rompimento que variou entre 0,6% (no Sri-Lanka) a 13,3% (em Gana). 


O dado mais convincente sobre a eficiência do preservativo na prevenção contra o HIV foi demonstrado por um estudo realizado entre casais, em que um dos parceiros estava infectado pelo HIV e o outro não. O estudo mostrou que, com o uso consistente dos preservativos, a taxa de infecção pelo HIV nos parceiros não infectados foi menor que 1% ao ano. 


Diante dos resultados desses estudos, realizados por instituições renomadas e de credibilidade, pode-se dizer que o correto e frequente uso do preservativo contribui de forma eficaz tanto para a prevenção de enfermidades quanto para evitar a ocorrência de gravidez não planejada.
Este texto foi obtido na página sobre AIDS do Ministério da Saúde do Brasil


Do que as mulheres gostam?


Isso é o que todos os homens se perguntam. Como eu tenho que ser para agradá-la? Como eu tenho que tocá-la e beijá-la? Como atraí-la? E no sexo, o que devo fazer para ser um bom parceiro sexual? 


As mulheres são diferentes dos homens, tanto no aspecto físico, como nas suas respostas sexuais. Mas, principalmente, na forma de ver, sentir e praticar o sexo. Para elas é muito importante a doação, o sentimento, o ambiente e o tempo para que possam se soltar, sentir-se queridas e excitar-se, tendo um relacionamento amoroso marcante, inesquecível e que o sexo faça parte de um sentimento maior, que mantenha o casal junto por muitos anos .



Perguntando para as mulheres o que elas desejam dos homens, as respostas sempre enfocaram sentimento e parceria:
- alguém em quem eu possa confiar;
- com quem compartilhar as coisas boas e ruins:
- que seja gentil e tenha senso de humor;
- seja romântico e sensível às minhas necessidades;
- seja criativo e que aceite a minha criatividade no dia-a-dia e no amor;
- que tenha calor, inteligência, e que goste de abraçar e beijar. 


Na pergunta o que é sensual no homem para você? Algumas respostas foram:
- o jeito da pessoa, o charme, o jeito de me olhar;
- ser bonito e com um corpo sensual (o gosto é variável de mulher a mulher);
- ter um belo sorriso que me envolva e que me faça derreter;
- ser vigoroso, mas não necessariamente atlético;
- autoconfiante e que seja apaixonado pela vida e por sexo. 


E no sexo o que mais agrada a mulher?
- um homem quente, apaixonado;
- que tenha criatividade e que se preocupe com a minha excitação;
- que cuide de mim com carinho;
- que tenha paciência, que me conheça com detalhes, do que gosto, do jeito que gosto de ser tocada, da posição sexual que mais gosto, que me conheça por inteiro;
- que seja espontâneo, que brinque comigo;- que tenha muito diálogo no dia-a-dia, e também na esfera sexual para nos conhecermos cada vez mais. 
Em resumo a mulher gosta de ser alvo da atenção do parceiro, dentro e fora da cama. A conversa, o namoro, o beijo e a atenção são essenciais para manter o relacionamento, inclusive o sexual. Descubra o que lhe dá mais prazer. Como tocá-la. Pergunte para ela e deixe ela lhe ensinar. As mulheres gostam de se sentirem desejadas e queridas. Querem sentir que o seu corpo é aceito, que não precisam ser perfeitas e terem os seios e o corpo de modelo. Que são amadas pelo interior como pelo exterior. 


A verdade também faz parte do jogo, pois as mentiras levam a mágoas que deixam sempre cicatrizes e afetam o relacionamento. O sentimento é muito importante e falar que a ama (não só através das palavras) é essencial para elas. Lembre-se de que as mulheres gostam de fazer amor, e não sexo. Não tenho a pretensão de ensinar como conviver e como fazer amor com a sua parceira. A intenção é discutirmos formas de melhorar a nossa vida e como acrescentar algo nas nossas relações com as pessoas que convivemos. 


Dores durante o sexo são um sinal de que há algo errado!

Desconforto pode indicar desde doenças cervicais a distúrbios psicológicos



Infelizmente, nem sempre as relações sexuais são sinônimo de prazer. Para algumas mulheres a penetração, que deveria ser um ato gostoso partilhado pelo casal, é extremamente dolorida e desconfortável. E a dor varia de mulher para mulher, podendo ser de diversas intensidades e se manifestar até na região anal. Mas atenção: sentir dor durante o sexo é um forte indício de que há algum problema, seja físico ou psicológico. 


A especialista em sexualidade do Setor de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Tereza Barroso, explica que o incômodo pode estar apenas relacionado a posições sexuais pouco confortáveis. Porém, também é sintoma de doenças vaginais provocadas por bactérias ou fungos. "Em alguns casos indica patologias vulvares e doenças cervicais, como mioma e endometriose", afirma.  
Dores durante o sexo é sinal de que há algo errado - Foto: Getty Images
De acordo com Barroso, as patologias que podem provocar dor durante a relação sexual são infecções na vagina e vulva, como acandidíase, tumores benignos e malignos, doenças do aparelho urinário, como as cistites, lesões dermatológicas causadas por doenças sexualmente transmissíveis e traumatismos. Nesses casos, a dor costuma desaparecer após o tratamento da doença que provoca o desconforto. 


Segundo a especialista, outra razão para sentir dor ou ardência durante a penetração é a falta de lubrificação. Esse problema pode acontecer, entre outros motivos, porque não houve estimulação suficiente nas preliminares. Por isso é tão importante que os parceiros tenham liberdade para conversar sobre o assunto. 

"Outra recomendação, nesses casos, é usar lubrificantes à base de água. Eles ajudam bastante e não prejudicam o preservativo", diz. Ela lembra ainda que essa lubrificação insuficiente é uma das características bastante prevalentes nas mulheres que entram na menopausa.  
Dores durante o sexo é sinal de que há algo errado - Foto: Getty Images
Por fim, a ginecologista ressalta que a mulher precisa conhecer intimamente sua anatomia. E essa é uma dica que vale para todas elas, não importa a idade. "Durante a masturbação ou a própria relação sexual, ela aprende como obter prazer e quais as posições mais gostosas, além de descobrir formas de transformar a penetração em um momento inesquecível", afirma. 


Vaginismo 

Mas, para algumas mulheres, a dor na relação sexual nada tem a ver com infecções ou patologias cervicais. Nesses casos mais raros, a dor é provocada por fatores psicológicos como o vaginismo. Trata-se de uma síndrome psicofisiológica que tem como característica fundamental a contração involuntária, recorrente ou persistente, dos músculos do períneo adjacentes à vagina. Isso acontece sempre que há tentativa de penetração.  
De acordo com os especialistas, o vaginismo é um problema mais comum em mulheres jovens e naquelas que apresentam história de abuso ou traumas sexuais. Em algumas, o quadro chega a ser tão severo que impede inclusive a realização de exames ginecológicos. Para quem sofre desse distúrbio, o tratamento deve ser individualizado, dependendo das causas do problema. Por isso, a orientação geral é procurar primeiramente o ginecologista.


Falta de desejo sexual interfere na autoestima

Mulher precisa estar de bem com a saúde e com a mente para sentir prazer


Durante muito tempo o prazer feminino nas relações sexuais foi preterido ou simplesmente ignorado. Felizmente o ponto de vista mudou. Além da mulher reconhecer que é tão merecedora do orgasmo quanto o homem, antigos tabus sobre a sexualidade feminina estão sendo revisitados. A frigidez é um deles. O mal não trata-se apenas da falta de prazer feminino sem motivo aparente, como no passado já foi encarado. O problema também não é um inconveniente sem cura. De acordo com a ginecologista Luciana Rocha, de São Paulo, frigidez é um termo incompleto para definir a inibição do desejo feminino. 


O distúrbios sexual se caracteriza pela diminuição da libido e ausência de orgasmo e, segundo a especialista, pode abalar a autoestima das mulheres que sofrem com a falta de prazer nas relações sexuais. 
Entenda como a falta de desejo sexual interfere na autoestima - Foto: Getty Images
"Existem as mulheres que não conseguem encontrar o ponto máximo de uma relação sexual em situações específicas de incômodo ou cansaço. Por outro lado, há quem já tenha encontrado o clímax durante um período da vida, mas, por algum motivo, parou de sentir ou apresenta dificuldades de se entregar a uma relação. E, por fim, há um grupo de mulheres que nunca vivenciou a experiência do orgasmo", define a médica. 


Segundo a profissional, há duas causas básicas que impedem a mulher de atingir o orgasmo. A primeira e, de certa forma mais fácil de tratar, é a orgânica. "Distúrbios de hormônios podem influenciar durante o momento mais íntimo da relação, o que acontece com a minoria delas", explica a ginecologista. Nestes casos, apenas a reposição destas substâncias no corpo resolvem a ausência do prazer intenso. 
Entenda como a falta de desejo sexual interfere na autoestima - Foto: Getty Images
O outro fator que atrapalha o desempenho sexual está ligado ao emocional e afetivo. Estes demandam mais tempo para resolver e exigem um estudo aprofundado do histórico da paciente. 


Por conta da dificuldade, algumas mulheres ainda resistem a procurar ajuda médica, analisa a ginecologista. Há ainda a necessidade de aprender a respeitar certos momentos da própria vida, que inibem o apetite sexual. Segundo Luciana, os primeiros meses de uma gestação e o pós-parto bagunçam a produção de hormônios, o que impedem muitas vezes o desejo de sexo. 


No caso das mulheres que se tornaram mães, por exemplo, a produção dessas substâncias acontece de forma diferenciada porque o corpo feminino entende que é o momento de cuidar do bebê e a ovulação - e, assim, os hormônios que estimulam o sexo - passam a ser algo secundário. 
Para conseguir apimentar uma relação sexual as mulheres possuem uma arma poderosa e que nem sempre conhecem a fundo: o próprio corpo. Conhecer os pontos mais sensíveis, diz a ginecologista, ajuda a relaxar na hora certa e permite o encontro com orgasmo. 


Soluções não faltam para quem quer encontrar o prazer na relação, mas parte da solução pode estar no parceiro. "Muitas mulheres não cogitam a possibilidade de pedir para que o parceiro faça mudanças na rotina sexual do casal. Elas sentem tanta vergonha que preferem não falar. A baixa autoestima pode sabotar algo que poderia ser revisto com uma simples conversa entre parceiros", complementa Luciana. Segundo a especialista, o parceiro também pode ajudar na busca do prazer e ambos, de maneira íntima, têm a chance de encontrar juntos zonas do corpo mais sensíveis. 

Saiba por que as preliminares são tão importantes no prazer da mulher
Prática é essencial para as mulheres atingirem o orgasmo durante o sexo!
Uma relação sexual é como uma dança, um ritual de acasalamento. Nesse contexto, o conjunto de carícias realizadas antes do ato sexual em si, chamada de preliminares, funciona como um aquecimento, uma agradável incursão no universo erótico do outro, que pode começar com um beijo ou um olhar e sem lugar certo para chegar. Segundo o terapeuta e médico vibracional, Edurado Navarro, elas são fundamentais para o sexo. "Quando executadas em comum acordo e de bom grado, criam um padrão de harmonia no casal, além de preparar os corpos para o ato sexual". Assim, de acordo com o especialista, esses carinhos acabam funcionando como um despertar para cada célula do corpo, um aviso ao que está prestes a acontecer. 
Saiba por que as preliminares são tão importantes no prazer da mulher - Foto: Getty Images
No entanto, a carência ou a reclamação em função da ausência de preliminares é quase uma unanimidade entre as mulheres. Para que as preliminares possam acontecer é necessário investir em si mesma e deixar isto bem claro para o companheiro. "As mulheres levam um tempo maior do que os homens para ficarem excitadas. Por isso, mesmo sem ter muita vontade no início, se permitam a troca de carícias, porque numa grande parte das vezes o desejo começa e aumenta na medida em que os carinhos esquentam", diz a especialista. 


As preliminares podem acontecer em função do desejo criado antecipadamente ou podem ser o resultado de demonstrações de carinho e atração física. Seja qual for o caso, vale a pena se utilizar do conhecimento do parceiro para esquentar a relação. 


Cada indivíduo reage à sua maneira a cada um dos estímulos, mas em geral, o corpo humano oferece pontos mais suscetíveis à estimulação sexual do que outros, as chamadas zonas erógenas. Elas podem ser de dois tipos: partes do corpo que possuem grande número de neurotransmissores ou partes do corpo que despertem um imaginário erótico, causando excitação pelo que representam mais do que pela sensação que causam. Por isto é tão importante saber do que lhe dá prazer e descobrir com o seu parceiro como ele se sente. 


Visto desta forma, as preliminares  funcionam tanto como um momento para o conhecimento mútuo quanto para exploração de novas sensações. "Quanto mais carinho e carícias, mais intimidade, mais envolvimento , mais desejo, e mais o corpo responde a esses estímulos. Além disso, adiar a penetração ajuda a diminuir a ansiedade e o nervosismo, que são muito comuns em homens com problemas de ereção e de ejaculação rápida", diz a sexóloga. 


Durante as preliminares o corpo todo está à disposição do imaginário erótico. É durante esse momento que os instintos e os sentidos devem ser provocados ao máximo para preparar o corpo biologicamente para a relação, como, por exemplo, através da produção e liberação dos hormônios. A testosterona, fundamental para o ato sexual tanto em homens como mulheres, é responsável pelo desejo. O estrógeno, hormônio feminino, se encarrega da lubrificação das mucosas e do relaxamento dos músculos vaginais. Outros, como a adrenalina e a noradrenalina são responsáveis pela sensação de êxtase e felicidade que mantém o casal unido em um mesmo objetivo do início ao fim da relação sexual: sentir e dar prazer. 
Neste sentido, as preliminares funcionam como um termômetro medindo quanto e o que cada um espera daquele ato. É natural numa relação a dois que, eventualmente, um queira algo e outro não. 


Conceder tempo e dedicação às preliminares é também uma forma de um convencer o outro a entregar-se a um momento amoroso ou mais íntimo. É através dos toques e da estimulação dos sentidos que ambos podem se mostrar, ficando dispostos a se entregar ao prazer.


Masturbação ajuda a descobrir novas fontes de prazer

Tocar-se, ao contrário do que já foi defendido, só faz bem para mulheres





Não há consenso entre os médicos e especialistas no campo da sexualidade humana se a masturbação já deixou de ser tabu para ser uma prática reconhecida e incorporada à saúde feminina ou se ainda é vista como uma ameaça à família e aos bons modos. O fato é que as informações sobre dar prazer a si mesma ao menos começaram a ser tiradas dos armários em que permaneceram trancadas por tanto tempo. "Atualmente a masturbação é uma prática aceita pela maioria das mulheres", acredita o terapeuta e médico vibracional, Eduardo Navarro. Para o especialista, a discussão sobre ser ou não tabu tem que ser superada.

Depois de tantos anos sendo ameaçada por castigos dignos de uma pecadora caso ousasse sentir prazer tocando o próprio corpo, a mulher incorporou a culpa por "sujar" as mãos se distanciando da fonte primeira de satisfação plena: ela mesma. Proibida de tocar seu próprio corpo, ficou difícil de se conhecer, de saber sobre seus medos e desejos. Isso dificultou, inclusive, o aprendizado de como guiar o parceiro no sexo a dois. 
Masturbação ajuda a descobrir novas fontes de prazer - Foto: Getty Images
Saber que em si mesma você é um instrumento de prazer é uma mudança de perspectiva capaz de reinventar a sua vida, defende Navarro. De acordo com o especialista, para mudar o padrão dos relacionamentos é preciso começar por si mesma. Ser feliz numa relação a dois envolve uma séria de trocas além das sexuais. Enquanto estamos sozinhos - seja isso um período em nossas vidas ou um momento no dia - precisamos aproveitar para nos conhecer mais e saber com convicção do que nos faz feliz. Se é assim,  nosso corpo funciona como um grande mapa do tesouro, com setas para realização dos nossos desejos.

Sozinha para estar a dois 
A psicoterapeuta e sexóloga Magda Gazzi tem orientado muitas mulheres a se voltarem para si mesmas como forma de salvar seus casamentos. "Enfatizo a importância das mulheres descobrirem seus pontos erógenos, as partes do corpo que mais dão prazer, e para isso é necessário se tocar e se descobrir. Cada pessoa é única, para poder aproveitar o prazer é preciso conhecer de onde ele vem", explica. 
Para quem não sabe como começar, vale dizer que masturbação, assim como sexo, não possui roteiro ou manual de utilização. O que existem são alguns cuidados em relação ao seu corpo, como ir regularmente ao ginecologista, cuidar da sua higiene e praticar sexo seguro. Fora isto, coloque para funcionar os seus instintos, seu lado íntimo e sensual. Se você não sabe que parte do corpo sente mais prazer, aproveite para se conhecer inteira.

Observe suas sensações em cada pequenina região que tocar e atenda aos seus pedidos de "quero mais". A masturbação ensina os primeiros passos do sexo e do orgasmo a dois. Algo que começa na intimidade feminina para depois evoluir e alcançar sintonia quando em combinação com a masculina.

Fontes: 

Nenhum comentário:

Postar um comentário