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Profissional especializado em Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. Sérgio Nunes e sua empresa QualiFis, pretendem desenvolver junto aos seus alunos e clientes a ideia da verdadeira Saúde, que obviamente não é apenas a ausência de doença, mas também o Encantamento com a Vida, dotando-os de um entendimento adequado de se Priorizar, de compreender que vale a pena Investir no seu Potencial de Ser, através do investimento na melhoria da Qualidade de Vida, aprimorando a saúde e usando como meio, a Atividade Física, em suas mais diferentes possibilidades.

“As informações, dicas e sugestões contidas nesse blog têm caráter meramente informativo, e não substituem o aconselhamento individual e o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos e profissionais de educação física.”

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quinta-feira, 14 de abril de 2011

DIABETES MELITUS



 O Diabetes Melitus é um distúrbio causado pela falta absoluta ou relativa de insulina no organismo. Quando a insulina produzida pelo pâncreas se torna insuficiente, a glicose é impedida de ser absorvida pelas células, o que provoca a elevação dos níveis sanguíneos de glicose, cuja taxa normal, em jejum, é de 70 a 110 mg por 100 ml de sangue.

O Diabetes é um dos mais graves problemas de saúde pública pois ao se reconhecer que a principal causa de mortalidade no mundo que são as doenças cardiovasculares o Diabetes contribui com 40% , pode-se considerar que como doença crônica isoladamente, é a maior causa de morbi-mortalidade em todo o mundo (IDF - 2003).


No Brasil acomete aproximadamente 10% da população entre 30 e 69 anos, atingindo entre 9 a 10 milhões de pessoas, sendo infelizmente em torno de 5 a 6 milhões apenas que conhecem sua situação, portanto praticamente a metade está sem diagnóstico.



PRINCIPAIS SUSPEITAS

A Doença só se manifesta pelo aparecimento de vários destes sinais e sintomas, ao mesmo tempo.
Urinar muitas vezes, durante o dia e a noite e em grande quantidade;
Sede exagerada;
Obesidade;
Perda de peso;
Ter muita fome;
Desânimo e fadiga fáceis (cansaço);
Piora da visão;
Furúnculos freqüentes;
Cicatrização difícil e infecções de pele;
Impotência sexual;
Pressão arterial alta.



Grupo de Risco:


São pessoas que poderão desenvolver Diabetes Mellitus Tipo 2 devido a fatores predisponentes que são:

• familiares diabéticos;
• obesidade;
• 3ª idade - 60 anos ou mais;
• hipertensão;
• mães que deram a luz a criança com 4 kg ou mais.
Fonte: ANAD



O DIABETES

Se você possui e pensa que é a única pessoa portadora de diabetes, está muito enganado. De cada 100 pessoas, entre 30 e 69 anos, pelo menos 9 a 10 tem a doença, o que o fará encontrar diabéticos onde for. 
Assim, é lógico que algum conhecimento sobre a doença é importante e a primeira informação que você deve ter é que a INSULINA, hormônio produzido pelo pâncreas, é o pivô da história. 
Ela tem a responsabilidade de manter a utilização adequada dos nutrientes (alimentos), entre os quais a GLICOSE, que é a mais simples de um grupo de substâncias chamadas CARBOIDRATOS ou açúcares. 
Qualquer carboidrato ingerido (por exemplo: o amido encontrado nos cereais e raízes - batata), para ser absorvido no intestino, tem de ser quebrado nas suas formas mais simples, SACAROSE (açúcar de mesa) e GLICOSE. 
Uma vez absorvida, a glicose, para ser utilizada, tem de entrar nas células e é a INSULINA que torna este processo possível ou mais fácil. 
Se uma pessoa não tem insulina, ou se sua ação está diminuída, o primeiro resultado é fácil de se imaginar: a glicose, não podendo entrar na célula e ser consumida, acumula-se no sangue (HIPERGLICEMIA). 
Esse excesso de glicose tem de ser eliminado e o caminho mais fácil é a urina (GLICOSÚRIA). Para sair na urina, necessita levar água consigo e isto faz a pessoa urinar mais que o normal (POLIÚRIA).
Ao eliminar muita água pela urina, a pessoa se desidrata, tem sede e passa a beber água exageradamente (POLIDIPSIA).
Se a célula não recebe glicose, além dos outros nutrientes que a insulina controla (proteínas e gorduras), o cérebro "pensa" que está faltando alimento (ENERGIA) para o corpo e ativa mecanismos de emergência para arranjar esse alimento. 
Esses mecanismos fazem o fígado produzir glicose e mandá-la para o sangue, além de obrigar o tecido gorduroso a queimar suas reservas para produzir mais energia que movimentará o corpo humano.
Você pode imaginar, e é verdade, que a glicose vai subir mais ainda e o paciente começa a EMAGRECER e a sentir FRAQUEZA (pois falta energia). 
Esses fenômenos levam a pessoa a sentir fome (POLIFAGIA), o que vai aumentar ainda mais os níveis sangüíneos de glicose. A queima de gorduras para produzir energia gera um sub-produto chamado CETÔNICOS, que tem de ser eliminado pela respiração dando um hálito com cheiro adocicado (HÁLITO CETÔNICO) – e pela urina (CETONÚRIA).
Agora você sabe como é a doença e como ela se manifesta e já pode começar a entender algumas exigências do tratamento.



O DIAGNÓSTICO

Não será difícil você imaginar como se descobre a doença, já que, numa pessoa com todas as queixas descritas, o exame a ser feito é a dosagem de glicose no sangue (GLICEMIA) e na urina (GLICOSÚRIA).



Os médicos costumam classificar o diabetes em 2 tipos principais: 



1.DIABETES TIPO I: As células do pâncreas que normalmente produzem insulina, foram destruídas. 
Quando pouca ou nenhuma insulina vem do pâncreas, o corpo não consegue absorver a glicose do sangue; as células começam a "passar fome" e o nível de glicose no sangue fica constantemente alto. A solução é injetar insulina subcutânea (embaixo da pele) para que possa ser absorvida pelo sangue. Ainda não é possível produzir uma forma de insulina que possa ser administrada oralmente já que a insulina é degradada pelo estômago, em uma forma inativa.
Uma vez que o distúrbio se desenvolve, não existe maneira de "reviver" as células produtoras de insulina no pâncreas.
Portanto, a dieta correta e o tratamento com a insulina ainda são necessários por toda a vida de um diabético.
Não se sabe o quê causa a destruição das células produtoras de insulina do pâncreas ou porquê do diabetes aparecer em certas pessoas e não em outras. Fatores hereditários parecem Ter o seu papel, mas o distúrbio, praticamente, nunca é diretamente herdado. Os diabéticos, ou as pessoas com diabetes na família, não devem Ter restrições quanto a ter filhos.
Se o paciente não usa insulina, rapidamente atinge um quadro grave, chamado Coma Diabético. Ocorre mais em pessoas jovens.
Quando o pâncreas não funciona adequadamente, os nutrientes não são totalmente utilizados e as células não absorvem a glicose do sangue.



2.DIABETES TIPO II: o que se pode controlar só com dieta, ou com esta mais comprimidos (HIPOGLICEMIANTE ORAL). É um diabetes que ocorre mais em pessoas adultas. Embora não se saiba o que causa o Diabetes Tipo II, sabe-se que neste caso o fator hereditário tem uma importância bem maior do que no Diabetes Tipo I. Também existe uma conexão entre a obesidade e o Diabetes Tipo II; embora a obesidade não leve, necessariamente ao diabetes. O Diabetes Tipo II é um distúrbio comum, afetando 10% da população, de 30 a 69 anos. 
Todos os diabéticos tipo II produzem a insulina quando diagnosticados e, a maioria, continuará produzindo insulina pelo resto de suas vidas, porém cerca de 25% necessitarão de insulina em seu tratamento. O principal motivo que faz com que os níveis de glicose no sangue permaneçam altos está na incapacidade das células musculares e adiposas de aproveitar toda a insulina secretada pelo pâncreas. Assim, muito pouco da glicose presente no sangue é aproveitado por estas células. Esta ação reduzida de insulina é chamada de "resistência insulínica".
Os sintomas do Diabetes Tipo II são menos pronunciados e esta é a razão para considerar este tipo de diabetes mais "silencioso" que o tipo I. Por isso o Diabetes Tipo II deve ser levado a sério pois seus sintomas podem permanecer desapercebidos por muito tempo, pondo em sério risco a saúde do indivíduo. 50% das pessoas já têm complicações no 1º diagnóstico. 
Os diabéticos tipo II produzem um pouco de insulina natural, mas por muitas razões suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea.





CONSEQÜÊNCIAS DO DIABETES NÃO CONTROLADO:



• CEGUEIRA
A cegueira por retinopatia diabética e as cataratas, figuram entre os principais riscos para o diabético. 



• ENFARTE DO MIOCÁRDIO
A doença das coronárias é duas a três vezes mais freqüente nos diabéticos. 



• GANGRENA
Na pessoa diabética devido à arteriosclerose acelerada a circulação arterial no pé e na perna, geralmente é diminuída. Os graves problemas de gangrena e conseqüente amputação, podem ser evitados com medidas educativas simples e sistemáticas, aplicadas pelo próprio paciente. 



• IMPOTÊNCIA SEXUAL MASCULINA
É comum o surgimento da dificuldade de ereção nos homens com diabetes. 



• OUTRAS COMPLICAÇÕES
Quando não controlado, o Diabetes pode ainda trazer outras conseqüências como: Hipertensão Arterial, insuficiência renal e infecções. 
"Todas estas conseqüências podem ser evitadas através de um controle eficaz".
O Diabetes quando não controlado piora o prognóstico de todas as outras doenças quando existe a concomitância e inclusive retarda a cura. 




Fonte: NOVOCARE 

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