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Profissional especializado em Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. Sérgio Nunes e sua empresa QualiFis, pretendem desenvolver junto aos seus alunos e clientes a ideia da verdadeira Saúde, que obviamente não é apenas a ausência de doença, mas também o Encantamento com a Vida, dotando-os de um entendimento adequado de se Priorizar, de compreender que vale a pena Investir no seu Potencial de Ser, através do investimento na melhoria da Qualidade de Vida, aprimorando a saúde e usando como meio, a Atividade Física, em suas mais diferentes possibilidades.

“As informações, dicas e sugestões contidas nesse blog têm caráter meramente informativo, e não substituem o aconselhamento individual e o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos e profissionais de educação física.”

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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO


  
O calendário de vacinação de crianças no Brasil terá imunização contra mais duas doenças a partir do segundo semestre deste ano. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (18). São duas vacinas injetáveis, uma para paralisia infantil e outra chamada de pentavalente, contra cinco doenças, que incorpora componentes contra uma enfermidade a mais do que a empregada até então, a tetravalente.
No caso da poliomelite, a distribuição de doses orais (a gotinha) será mantida. Enquanto a injetável usa o vírus morto, a segunda tem organismos vivos atenuados, quer dizer, enfraquecidos. Em outros países do mundo, a imunização por via oral contra a paralisia infantil já foi deixada de lado. O Brasil não tem caso da doença há mais de 20 anos, mas em 2011 duas suspeitas de poliomelite foram registradas. A opção de manter as duas modalidades é recomendada pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) até que a doença seja eliminada no mundo inteiro.


Na prática, a campanha contra a paralisia infantil manterá duas fases. Na primeira, em 16 de junho, crianças com menos de cinco anos receberão a dose oral, mesmo se já tiverem sido imunizadas antes. Na segunda, em agosto, os postos de saúdevão distribuir outras vacinas que estiverem atrasadas.A versão injetável, aplicada a bebês de dois a quatro meses, é considerada mais eficiente e com menos riscos de efeitos colaterais. Um reforço será feito entre seis e 15 meses.

Da penta à heptavalente:

A outra vacina incluída no calendário imuniza crianças aos dois, quatro e seis meses contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo B e hepatite B. A pentavalente incorpora a prevenção à hepatite, antes aplicada separadamente. Com a implantação da pentavalente haverá uma economia de R$ 700 mil ao ano, devido à redução no preço da vacina, além de reduzir custos de transporte, armazenamento e material, como seringas e agulhas.
Haverá reforço contra três dessas enfermidades entre o primeiro e o segundo anos de vida e entre quatro e seis anosde idade. Récem-nascidos continuam a receber uma dose contra hepatite B nas primeiras 12 horas de vida, de modo a prevenir transmissão da mãe para a criança.
Daqui quatro anos, o ministério promete que outras duas doenças serão imunizadas, tornando-a heptavalente. A própria poliomielite e a meningite C serão incluídas conjugada. “As vacinas combinadas possuem vários benefícios, entre eles o fato de reunir, em apenas uma injeção, vários componentes imunobiológicos. Além disso, os pais ou responsáveis precisarão ir menos aos postos de vacinação, o que poderá resultar em uma maior cobertura vacinal”, observa o ministro Alexandre Padilha.
A vacina heptavalente será desenvolvida em parceria com laboratórios Fiocruz/Bio-manguinhos, Instituto Butantan e Fundação Ezequiel Dias. A tecnologia envolvida é resultado de um acordo de transferência entre o Ministério da Saúde, por meio da Fiocruz, e o laboratório Sanofi.

Nesta quarta-feira (18/01/2012), o Ministério da Saúde anunciou mudanças no calendário de vacinação brasileiro a partir deste ano. Veja abaixo perguntas e respostas sobre as novidades:
- O que muda no calendário de vacinação?
Duas novas vacinas serão introduzidas: a injetável contra paralisia infantil (poliomielite) e a pentavalente, que age contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria Hib (haemophilus influenza tipo B), que causa meningite, pneumonia e outras infecções bacterianas graves.

A campanha contra poliomielite de 16 de junho segue normal e todas as crianças receberão a gotinha.A partir de agosto de 2012. A injetável contra pólio, no entanto, só será dada às crianças que estão começando o calendário de vacinação em 2012.
- Qual a diferença da vacina injetável para a gotinha?
A injetável (Salk) usa o vírus da poliomielite em sua forma inativa. A gotinha (Sabin) usa o vírus “atenuado” – ou seja, “menos ativo". A Salk é mais segura e está sendo utilizada em países que já eliminaram a doença.

- Isso quer dizer que a vacina em gotas vai acabar?
Não por enquanto. O Brasil continuará oferecendo as duas formas, para crianças de idades diferentes. Quando a doença for erradicada mundialmente, apenas a vacina injetável será oferecida.

- Com qual idade a criança vai receber a vacina injetável?
A imunização injetável será aplicada aos dois meses e aos quatro meses de idade, e a vacina oral será usada nos reforços, aos seis meses e aos 15 meses.

- Qual a diferença da vacina pentavalente?
Ela combina em uma só imunização a atual vacina tetravalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Hib) com a usada contra hepatite B.

Em até quatro anos, ela deve se transformar em uma vacina “heptavalente”, unindo a imunização contra pólio injetável e a contra meningite C.
- Quando as crianças vão receber a vacina pentavalente?
Aos dois, aos quatro e aos seis meses de idade. Aos doze meses, elas vão receber um reforço com a vacina tríplice bacteriana, a DTP (contra difteria, tétano e coqueluche) e, depois, novamente, entre quatro e seis anos de idade.

Além disso, recém-nascidos continuam recebendo a vacina contra hepatite B nas primeiras doze horas de vida.
- O que muda no calendário?
Antes, as crianças tinham que ser vacinadas do nascimento até os seis meses de vida. Agora, as vacinas BCG (contra tuberculose) e contra a hepatite B serão dadas ao nascer e depois somente com dois meses – quando as crianças receberão a dose da nova vacina pentavalente e da poliomelite injetável.

As outras duas vacinas que antes eram aplicadas aos dois meses - vacina oral Rotavírus Humano e vacina pneumocócida 10 – não têm mudanças.
As segundas doses das vacinas de poliomielite injetável e da pentavalente serão realizadas aos quatro meses.
A vacina pentavalente ainda terá uma terceira dose de aplicação, aos seis meses. Neste período, a criança também receberá a dose da vacina oral contra a poliomelite e a vacina pneumocócica 10.
Mudanças no calendário de vacinação (Foto: arte/G1)
Fontes: 

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