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Profissional especializado em Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. Sérgio Nunes e sua empresa QualiFis, pretendem desenvolver junto aos seus alunos e clientes a ideia da verdadeira Saúde, que obviamente não é apenas a ausência de doença, mas também o Encantamento com a Vida, dotando-os de um entendimento adequado de se Priorizar, de compreender que vale a pena Investir no seu Potencial de Ser, através do investimento na melhoria da Qualidade de Vida, aprimorando a saúde e usando como meio, a Atividade Física, em suas mais diferentes possibilidades.

“As informações, dicas e sugestões contidas nesse blog têm caráter meramente informativo, e não substituem o aconselhamento individual e o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos e profissionais de educação física.”

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

MEDICINA ALTERNATIVA: DICAS


 O termo Medicina Alternativa é comumente usado para descrever práticas médicas diversas da alopatia, ou medicina ocidental.
Existem estudiosos do assunto que apontam que esta é uma definição inadequada, pois se deve considerar a medicina como constituída por métodos cientificamente validados de diagnóstico e tratamento, independente do fato de ser aplicada no oriente ou ocidente. Ainda, o termo alopatia foi criado pelo inventor da homeopatia como uma oposição ao princípio de "cura pelo semelhante" da homeopatia. Assim, o que estiver validado, mesmo que não convencional no meio, como fitoterapia, faz parte do arsenal de diagnose e terapia.

Estes mesmos estudiosos indicam que uma definição mais adequada para a medicina alternativa seria o conjunto de práticas de diagnose e terapia sem a apropriada validação científica, ou que sejam consideradas inacessíveis ao método científico experimental, o que neste último caso pode ocorrer nas práticas de cura via métodos metafísicos e espirituais, diferentemente das práticas médicas convencionais.



Terapia alternativa


Terapia alternativa é toda e qualquer forma de tratamento que difere dos meios tradicionais usados na medicina convencional tais como os remédios, cirurgias ou procedimentos invasivos considerados padrão para determinadas doenças, no tratamento e profilaxia destas quando diagnosticadas por um médico, baseadas num código internacional (CID).
Embora se utilize o termo "alternativa", não se deve confundir com a medicina tradicional ou terapêuticas , que tratam e visam a cura da "doença" descritas, entretanto, o uso desse termo se deve exclusivamente para o tratamento da "pessoa" de maneira integral, isto é, sempre olhando os aspectos físicos e emocionais da mesma, e acima de tudo, respeitando suas concepções de vida e crenças pessoais como a maioria dos novos modelos terapêuticos propõem.
Os desequilíbrios na saúde e qualidade de vida de uma pessoa vistos sob a ótica da terapia alternativa, são retratados através da avaliação dos pontos de reflexo, acupuntura, quiropraxia, etc.
Evidencias de formas similares ou mais "primitivas" destas novas terapias praticadas, podem ser identificadas em outras culturas ou ao longo da história em escavações arqueológicas, como por exemplo no Egito, descoberta na tumba de Ankhamor, o "Médico" egípcio, com data de 2330 a.C, mostra uma forma de Terapia de Reflexo nos pés e nas mãos como mostrado aqui no pictograma.
O termo "medicina alternativa" é comumente usado para descrever práticas médicas diversas da alopatia, ou medicina ocidental.Contudo a utilização do termo medicina tem sido interpretado como exercício ilegal da profissão médica que nos termos da lei implica na restrição para o médico da prática de prescrever, ministrar ou aplicar, habitualmente, qualquer substância, bem como usar gestos, palavras ou qualquer outro meio (não inserido na prática médica) ou para os não médicos Profissionais de saúde ou não, autodenominar-se médicos, prometer curas ou fazer diagnósticos sem ter habilitação médica.
Em função da referida possibilidade interpretação, diversos profissionais, incluídos na Classificação Brasileira de Ocupações e/ou legalmente habilitados em técnicas específicas, não necessariamente restritas à médicos, tem-se preferido o termo terapias e medicina complementar sendo caracterizado nessa última que o paciente já tenha um diagnóstico e venha indicado por um profissional médico, considerando-se que o diagnóstico é um prerrogativa do médico, como explícito na derradeira reforma legislativa proposta no que denominado ato médico.
A realidade é que não há dúvidas que as terapias alternativas ou medicina complementar está se expandindo, estima-se que no Reino Unido de um terço a 50% da população está usando uma ou mais formas de tratamento complementar e as vendas de fitoterápicos e remédios homeopáticos tem crescido à taxas de 20% ao ano. Uma pesquisa publicada em novembro 1998 no Journal of the American Medical Association (JAMA) constatou que entre 1990 e 1997, o percentual da população consultou pelo menos um desses praticantes de um dos 16 tratamentos alternativos diferentes o que representou um aumento de 36 para 46 por cento, pesquisadores registraram o aumento anual de 130 por cento no uso de altas doses de vitaminas e um salto de 380 por cento no uso de remédios fitoterápicos.
Além do que pode-se constatar que nesse último século e principalmente nos últimos anos, com a globalização tanto comercial como do conhecimento humano, tem sido revista a posição da medicina convencional como a "única" mantenedora e regeneradora da saúde do ser-humano, trazendo benefícios para um número incalculavel de pessoas ao redor do mundo que fazem uso da Terapia Alternativa, como muitas pesquisas científicas tem demonstrado.
Recentemente, Barros em sua dissertação de mestrado para o Curso de Pós-Graduação em Saúde Coletiva na Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP e posterior publicação em livro analisando a dimensão social, histórica, jurídica, institucional, econômica e psicológica das diversas práticas terapêuticas intituladas medicinas em nossa sociedade propõe o seguinte sistema de classificação, subdividido em quatro categorias epistemológicas de tais práticas e representações conceituais das 41 denominações que encontrou, a saber:
Tipologias dos Enunciados das Práticas Médicas
Tipo científicoTipo AntitéticoNovos modelos terapêuticosRacionalidades Médicas
Med. EruditaMed. PopularMed. AlternativaMed. Biomédica
Med. CientíficaMed. FolclóricaMed. ComplementarMed. Chinesa
Med. BiomédicaMed. Não OficialMed. ParalelasMed. Ayurvédica
Med. OficialMed. indígenaMed. DocesMed. Homeopática
Med. OcidentalMed. TradicionalMed. InterativaMed. Islâmica
Med. AlopáticaMed. NaturalistaMed. HolísticaMed. Budista
Med. ComunitáriaMed. MágicaMed. EnergéticaMed. Afro-Brasileira
Med. IntegralMed. SimplificadaMed. EspiritualMed. Antroposófica
Med. CosmopolitaMed. AborígeneMed. OrientalMed. Unani
Med. Não AlopáticaMed. MetafísicaMed. Panchakarma
Med. InformalMed. Vibracional
Med. Caseira



Medicina e Ciência -
Medicina tem como princípio adotar novos tratamentos apenas quando estes tem eficácia, indicações e segurança comprovados cientificamente (no Brasil, esse princípio está descrito na Resolução CFM 1.499/98). O uso de terapias por médicos sem o reconhecimento científico adequado pelos órgãos competentes é proibido.
A postura da Organização Mundial de Saúde frente a utilização de tratamentos alternativos é a de orientar no sentido de ter cautela, devido ao fato de existirem muitos terapeutas despreparados seguindo teorias relacionadas a crenças, além de pessoas inescrupulósas que se valem da boa fé e falta de informação para ludibriar e obter benefícios próprios. Nos dias de hoje esta é uma recomendação válida na maioria das situações do cotidiano, e ocorre em todos os setores profissionais e comerciais.

São consideradas, entre outras, práticas de Medicina Alternativa:


The Doctor, de Sir Luke Fildes (1891)



Regras de ouro para a Medicina Altenativa:




Atualmente, a denominação "Medicina Alternativa" parece englobar abordagens tão diversas quanto Acupuntura, Homeopatia, Fitoterapia, Macrobiótica, técnicas de relaxamento e meditação, etc. Independente do tipo de "medicina alternativa" que estamos falando, importante salientar que, ela não vem para substituir a medicina tradicional, mas para ser somada a ela, aumentando a eficácia ou reduzindo os efeitos colaterais dos remédios e tratamentos convencionais.
Muita gente costuma defender a medicina alternativa com a famosa frase "se é natural, não faz mal". Contudo... veneno de cobra é uma substância completamente natural - e pode fazer um estrago danado!
Para não comprar gato por lebre e ser capaz de escolher um tratamento alternativo que funcione, verifique sempre estas dicas:

Regra número 01: Tenha um diagnóstico.

Você deve ter um diagnóstico médico antes de iniciar um tratamento alternativo. Afinal, você tem que saber O QUÊ pretende tratar. Não confie em tratamentos alternativos que propõem curar, com uma só 'garrafada', desde unha encravada a "espinhela caída", queda de cabelo, inchaços, dores, ansiedade e etc. Remédios naturais ainda são remédios, e não existe milagres. Estes ainda possuem indicações, limitações e efeitos colaterais.

Regra número 02: Não se auto-medique.

Nunca, em hipótese alguma, abandone por conta própria um tratamento tradicional por uma terapia complementar. E não caia na armadilha de que, se um tratamento alternativo foi bom para uma determinada pessoa, ele certamente será para você também. Lembre-se: Pessoas não foram feitas em formas! Somos todos diferentes uns dos outros. E a solução para o seu problema pode não ser exatamente a mesma do seu parente, amigo ou vizinho. 


Regra número 03: Antes de iniciar o tratamento alternativo, converse com seu médico.

Não custa tanto assim, confesse. Além disso, se ele tiver uma mente aberta e estiver disposto a ampliar seus conhecimentos, será uma ajuda bem vinda. Porém... (existe sempre um porém!), a maioria dos médicos prefere perder o paciente e arder no mármore da ignorância a se envolver com práticas pouco convencionais. Ele poderá dizer que você está perdendo o seu tempo ou tentará assustá-lo(a) com possíveis (e em geral terríveis) efeitos colaterais. Se for este o caso, procure saber até onde a posição do seu médico se baseia em uma compreensão detalhada da terapia que você escolheu, ou se ele está apenas refletindo posições conservadoras que foram impregnadas durante a sua formação profissional. Em outras palavras: se for puro preconceito, bom... paciência, ninguém é perfeito. 


Regra número 04: Diferencie "profissional alternativo" de "aventureiro alternativo". 

Então você saiu à "caça" de alguém que saiba lhe oferecer um tratamento alternativo. Cuidado: não se deixe seduzir pela aparente simplicidade de alguns medicamentos e técnicas alternativos, pois as interações com outros remédios podem causar problemas. É sempre recomendável que seu terapeuta alternativo tenha uma boa formação biomédica para saber o que fazer se alguma coisa correr errado. E lembre-se: a recomendação de um amigo pode ser uma excelente referência, mas não deixe que seja a única.


Regra número 05: Atenção com a qualidade do que você compra e consome.

Ao comprar ingredientes naturais embalados, avalie se a embalagem está em boas condições e se o vendedor é digno de confiança. Se você mesmo estiver cultivando ou colhendo ervas medicinais, não colete plantas em locais onde se usa agrotóxico, à beira de rios poluídos ou junto a estradas. Plantas medicinais devem ser cultivadas com cuidado e em locais limpos, e os chás e infusões devem ser preparados preferencialmente em utensílios de louça, esmalte, porcelana ou vidro. Evite usar panelas e chaleiras de alumínio ou cobre. Faça o chá na quantidade certa que irá utilizar no momento: ele perde boa parte do seu valor medicinal nas primeiras 24h dia após o preparo, mesmo se conservado na geladeira.



Regra número 06: Ao buscar informações, tome cuidado com a internet.

Você não está proibido(a) de procurar informações sobre o que é melhor para sua saúde, mas só porque algo apareceu na Internet não quer dizer que é verdade. Cuidado! A Internet tem de tudo um pouco. Sites com informações sobre Medicina Alternativa e que oferecem um determinado produto para venda devem ser colocados imediatamente na categoria "sob suspeita". Lembre-se: em geral, eles não querem lhe informar. Querem apenas lhe convencer a gastar algum dinheiro! 




Fontes:

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