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Profissional especializado em Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. Sérgio Nunes e sua empresa QualiFis, pretendem desenvolver junto aos seus alunos e clientes a ideia da verdadeira Saúde, que obviamente não é apenas a ausência de doença, mas também o Encantamento com a Vida, dotando-os de um entendimento adequado de se Priorizar, de compreender que vale a pena Investir no seu Potencial de Ser, através do investimento na melhoria da Qualidade de Vida, aprimorando a saúde e usando como meio, a Atividade Física, em suas mais diferentes possibilidades.

“As informações, dicas e sugestões contidas nesse blog têm caráter meramente informativo, e não substituem o aconselhamento individual e o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos e profissionais de educação física.”

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segunda-feira, 4 de junho de 2012

PARA QUEM DIZ NÃO TER TEMPO...



Enquanto as revistas "especializadas" prometem resultados nas capas em apenas algumas semanas com este ou aquele treinamento ou dieta miraculosa, as estatísticas de obesidade e doenças relacionadas à falta do movimento (hipocinesias) vem crescendo ano após ano no mundo todo!    

E a ciência tenta ainda entender por que tem também tanta gente que malha, malha, faz dieta e não emagrece. Uma hipótese que tem recebido atenção dos especialistas é que talvez essas pessoas façam exercícios fáceis demais. Ficam na zona de conforto! 


Diversos estudos nos últimos anos sugerem que economizar na duração do exercício e apostar na intensidade pode ser mais eficiente do que o “devagar e sempre” recomendado pelos órgãos de saúde.
Mas... atenção! Não saia por aí agora, querendo bater todos os recordes!
Este tipo de treino pode ser recomendado para pessoas que tenham já algum lastro em atividades físicas!
Está começando agora? Cuidado!
Oriente-se com o seu Professor de Educação Física!  


Entre as atividades físicas mais indicadas pelos especialistas estão a caminhada, a corrida, a natação e a pedalada, classificadas como aeróbicas, por aumentar o uso de oxigênio na produção de energia. E ainda o treinamento em circuito, muito usado na Musculação. O que normalmente se diz é que, para emagrecer, é preciso fazer esses exercícios por mais de meia hora, pois só depois de uns 20 minutos de atividade física continuada, o corpo passaria a usar a gordura como principal combustível. 
Esta avaliação apesar de ser verdadeira, utiliza a observação pontual da atividade, ou seja, somente o que ocorre no momento dos exercícios. Contudo...


Essa convenção vem sendo, já algum tempo, revisada. O pesquisador Luiz Carlos Carnevali Jr., que acaba de lançar o livro Exercício, emagrecimento e intensidade do treinamento, diz que essa é uma meia verdade. “Para usar mais gordura durante o exercício, é preciso um esforço prolongado”, diz ele. “Mas, se o esforço for suficientemente intenso, a gordura será usada do mesmo jeito, só que, depois do exercício.” 
Carnevali sustenta que a prática frequente de esforço físico intenso produz alterações metabólicas que explicam essa transformação.
Alterações estas que são sustentadas após a realização da atividade física mais intensa! 
E é aí que está o "grande segredo!" O que ocorre depois do exercício, com o nosso organismo! 

Patricia Stavis
SEM PARAR 
Terezinha de Oliveira mostra, numa academia de São Paulo, os exercícios que a fizeram perder 13 quilos em dez semanas. Durante 30 minutos, ela intercalava exercícios aeróbicos, como a pedalada, com musculação e ginástica sem intervalos. "Era bem intenso", diz
Mesmo sem se debruçar sobre as explicações moleculares, um estudo publicado

em 2008 na revista do Colégio Americano de Medicina do Esporte conseguiu

demonstrar que a intensidade do exercício pode superar a duração em matéria de

queima de gordura. Divididas aleatoriamente em três grupos, mulheres com

obesidade abdominal (circunferência acima de 80 centímetros) fizeram caminhada

ou corrida ao longo de 16 semanas. 

O primeiro grupo se exercitou cinco vezes por semana, com intensidade moderada, em sessões de aproximadamente uma hora. 

O segundo grupo se exercitou intensamente três vezes por semana, em sessões mais curtas, mas alcançando o mesmo gasto calórico do primeiro grupo (400 calorias) durante as sessões. 

O terceiro grupo não fez nada. 

No final, as mulheres que fizeram exercícios intensos tinham perdido muito mais gordura abdominal do que as que fizeram exercícios moderados pelo dobro do tempo (leia o quadro abaixo). 

A classificação de intenso ou moderado foi dada pela percepção de esforço das participantes no estudo. 

As mulheres do exercício moderado afirmavam estar ligeiramente cansadas no final da sessão, enquanto as do grupo da corrida puxada diziam estar cansadas ou muito cansadas. 

Se estivessem usando medidores de frequência cardíaca, o primeiro grupo estaria com batimentos entre 65% e 75% da capacidade máxima e o segundo mostraria batimentos acima de 85% da capacidade máxima.

Quando a intensidade é maior, a duração é inevitavelmente menor, pois os recursos orgânicos disponíveis para manter o esforço simplesmente se esgotam. E essa parece ser a vantagem de trocar a duração pela intensidade. 

Para o pesquisador Arthur Weltman, da Universidade de Virgínia, um dos responsáveis pelo estudo, a explicação para o efeito emagrecedor do exercício curto e intenso está no período de recuperação. “Não devemos levar em conta apenas as calorias efetivamente gastas durante o exercício”, diz Weltman. 

“Quando o exercício é intenso, o corpo precisa de muitas calorias para se recuperar. É nesse momento de recuperação que ele queima mais gordura.” Um dos responsáveis por isso parece ser o hormônio de crescimento, que estimula a queima de gordura e cuja produção é aumentada pelo esforço físico. Quanto mais intenso o exercício, mais hormônio do crescimento é liberado. Quando o exercício é moderado, quando não “perturba” o organismo, explica o pesquisador, a recuperação não requer tanta energia.

   Reprodução   Reprodução
Foi preciso que Terezinha de Jesus de Oliveira perturbasse muito seu sistema energético para perder 13 quilos em dez semanas. Até então, ela fazia ginástica leve, sem resultados. “Eu fazia as aulas sem suar muito. Se ficasse um pouco cansada, já estava bom”, diz. 

O quadro mudou quando um professor a convenceu a participar de um programa especial de emagrecimento. Ela teve de suar para valer em circuitos de 30 minutos (metade do que duravam as aulas que costumava frequentar) que intercalavam ciclos de 3 minutos de exercícios aeróbicos com musculação e ginástica. O revezamento mantinha a frequência cardíaca sempre alta. “Era corrido, rápido e intenso”, diz Terezinha. “Eu saía de lá achando que não voltaria, mas acabei gostando por causa dos resultados. Saí da zona de conforto.”

Alguns treinadores apostam no desconforto como parâmetro para suas aulas. Segundo o personal trainer José Alexandre s Filho, seus alunos frequentemente são levados a sentir “o coração batendo na traqueia”. “É assim que a gente prepara para uma oxigenação melhor”, diz José Alexandre. 

Para Julio Cezar Papeschi, dono de uma academia na Zona Norte de São Paulo, as pessoas às vezes vomitam de exaustão e, claro, nem todos se adaptam. Mas a ideia de perder o dobro do peso na metade do tempo tem apelo numa cidade onde sobram tentações calóricas e faltam horas nos dias de todo mundo.

 “Intensidade é a palavra do momento”, diz o empresário e professor de educação física. “Os alunos chegam aqui com uma cultura de pouco esforço, mas muitos mudam.”
Antes de se aventurar no mundo dos elevados batimentos cardíacos é necessário consultar um médico e avaliar, por meio de exames, o que sua saúde é capaz de suportar. 

O indicado é começar devagar e intensificar o treino algumas semanas depois, quando o corpo estiver condicionado. Carlos Eduardo Negrão, médico do Instituto do Coração da Universidade de São Paulo e especialista em fisiologia do exercício, duvida que pacientes obesos aceitem exercícios mais difíceis. “Já é difícil fazê-los aderir ao exercício moderado”, diz ele. Até que novos estudos confirmem a eficácia do exercício intenso, ele prefere continuar usando os de longa duração com seus pacientes. 

Para Claudia Forjaz, professora da Escola de Educação Física da USP e responsável pela área de atividade física da Sociedade Brasileira de Hipertensão, é provável que o treino intenso funcione para as pessoas saudáveis, mas é preciso cautela com quem sofre de pressão alta ou insuficiência cardíaca. “Ainda não sabemos o que acontece no longo prazo”, diz ela. “A ciência não estudou todos os riscos.” 

Algum movimento sempre será melhor do que nenhum Movimento!
Assim mesmo os que não tem muito tempo, mas não podem, ainda, iniciar em um programa mais intenso de exercícios, não devem desanimar!
O importante é sair da Zona de Conforto, do seu Conforto!
Converse com o seu Professor, ele saberá estabelecer a melhor estratégia para você!
Não tem ainda um Professor de Educação Física?
Está na hora de levantar desta cadeira!
O momento é agora! 
Movimento Agora!  

Então... O bom senso, individualidades, objetivos, necessidades e as particularidades de cada indivíduo, é lógico, devem ser levados em consideração no momento de escolher e aplicar determinado tipo de atividade e consequentemente na determinação das intensidades (cargas), volume (tempo ou repetições) e densidade (intervalos de recuperação). 
E isso um Profissional Especializado, o Professor de Educação Física, deve determinar para cada um dos seus alunos! 




















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Fontehttp://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI220807-15257,00-E+DIFICIL+CANSA+MAS+EMAGRECE.html

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