MISSÃO:

Profissional especializado em Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. Sérgio Nunes e sua empresa QualiFis, pretendem desenvolver junto aos seus alunos e clientes a ideia da verdadeira Saúde, que obviamente não é apenas a ausência de doença, mas também o Encantamento com a Vida, dotando-os de um entendimento adequado de se Priorizar, de compreender que vale a pena Investir no seu Potencial de Ser, através do investimento na melhoria da Qualidade de Vida, aprimorando a saúde e usando como meio, a Atividade Física, em suas mais diferentes possibilidades.

“As informações, dicas e sugestões contidas nesse blog têm caráter meramente informativo, e não substituem o aconselhamento individual e o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos e profissionais de educação física.”

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sexta-feira, 4 de abril de 2014

A EFICIÊNCIA DA DIETA PALEOLÍTICA



Por: 
Melissa Manzoni 

https://www.facebook.com/melissa.manzoni.3?fref=ts




Você já ouviu falar na dieta paleolítica? Essa dieta se aproxima de nossos ancestrais que comiam carnes, peixes, frutos do mar, vegetais, frutas e oleaginosas cruas de forma balanceada. Esses alimentos devem de preferência ser frescos, orgânicos e com o mínimo de alimentos transgênicos, processados e industrializados que é o que se resume nossa dieta de hoje, repleta de alimentos refinados, gorduras trans e açúcar, que está na raiz de várias doenças degenerativas, como: obesidade, câncer, diabetes, doenças cardíacas, mal de Parkinson, Alzheimer, depressão e até mesmo a infertilidade.

Essa dieta é a que mais se aproxima com a nossa genética. Tem tudo o que a natureza traz na sua forma mais íntegra e completa. Contém alto teor de gorduras saudáveis, alto teor de proteínas de qualidade, e os carboidratos vem das raízes e frutas.


Esse tipo de dieta é muito usada com atletas e praticantes de atividades físicas intervaladas de alta resistência, por esse ser o estilo de exercício que o homem paleolítico praticava. Atletas de alto rendimento que seguem a dieta tendem a perder peso em excesso. Mas vale lembrar que deve ser adaptada ao gasto energético de forma individual.


Para seguir uma dieta paleolítica:


1) Frutas e verduras:


Frutas e vegetais são ricos em fibras, vitaminas e minerais antioxidantes e fitonutrientes. A ingesta adequada de nutrientes promove uma prevenção de doenças degenerativas, incluindo câncer, diabetes e declínio neurológico.



2) Proteínas magras:


A ingesta adequada de proteínas de boa qualidade garante músculos fortes, e uma função imunológica ideal. Além disso promove maior saciedade auxiliando no controle do peso.



3) Gorduras saudáveis:


Pesquisas mostram que as gorduras monoinsaturadas compunham aproximadamente a metade da gordura total da dieta dos caçadores-coletores. Além das carnes, o homem paleolítico utilizava as nozes como uma fonte facilmente acessível de alimento de alta densidade calórica e nutritivo. Estudos epidemiológicos mostram que o consumo de 5 ou mais porções de nozes por semana está associado com a redução de 50% do risco de infarto do miocárdio comparado com o risco de pessoas que raramente ou nunca comem nozes. Além das nozes, azeite de oliva, abacate, sementes, omega 3 e carnes magras.

Nossos antepassados paleolíticos bebiam quase exclusivamente água. Esta prática é benéfica para a saúde em geral. A ingestão de 5 ou mais copos de água por dia está associada com um risco mais baixo de doença arterial coronariana. O consumo de açúcares era muito baixo, sendo que o mel contribuía com 2-3% da ingestão energética, em comparação às taxas atuais de contribuição de açúcares refinados, que chegam a ser superiores a 18%.


A agricultura alterou visivelmente a forma da nutrição humana. No decurso de poucos milênios, a proporção de carne diminuiu drasticamente, enquanto que os alimentos vegetais e os cereais como o trigo e o arroz passaram a constituir mais de 90% da alimentação. Este fato elevou o nível dos carboidratos complexos. A carne teve, também, várias transformações, pois a carne de gado é mais gorda e tem uma distribuição diferente das gorduras em relação à carne de animais silvestres. Os produtos lácteos passaram a ser consumidos, aumentando ainda mais a contribuição de gorduras saturadas. O sal apareceu na conservação dos alimentos, e o seu uso passou também a ser ditado pela progressiva sofisticação do paladar.


Estas modificações nutricionais, em conjunto com o sedentarismo e o consumo de álcool, deram origem à obesidade com todas as suas consequências metabólicas e patológicas bem conhecidas: o diabetes melito, as dislipidemias e a arteriosclerose.

Um estudo foi feito, comparando a dieta mediterrânea, que sempre foi colocada como uma das melhores escolhas de um padrão alimentar saudável, com a dieta paleolítica, em indivíduos diabéticos ou intolerantes à glicose com doença isquêmica do coração. Após 12 semanas o grupo que recebeu a dieta do paleolítico (carne magra, peixes, frutas, hortaliças folhosos e crucíferas, raízes e tubérculos (incluindo quantidades restritas de batata), ovos e nozes, teve um aumento maior da tolerância à glicose do que o grupo que recebeu a dieta mediterrânea (cereais integrais, produtos lácteos pobres em gordura, batatas, leguminosas, hortaliças, frutas, peixes, óleos refinados ricos em ácidos graxos monoinsaturados e no ácido alfa-linolênico). Esses resultados sugerem, que, as dietas saudáveis baseadas em cereais integrais e nos produtos lácteos pobres em gordura poderiam ser uma boa escolha na prevenção e/ou tratamento do diabetes tipo 2.


Mudanças na saúde:


Essa dieta merece um destaque por seus fatores protetores: a composição de gordura, a baixa carga glicêmica dos componentes da dieta, o equilíbrio do sódio e potássio, o alto conteúdo de fibras, a presença equilibrada da maioria dos micronutrientes. Isto tudo ajustado à atividade física mais vigorosa pode promover hoje um maior equilíbrio a saúde.



Quais mudanças adotar?



- Comer alimentos integrais, naturais e frescos; evitar alimentos processados e de índice glicêmico alto;


- Consumir frutas, hortaliças, nozes, sementes em abundância. Reduzindo a ingestão de grãos refinados e de açúcares. Alimentos que contenham um alto valor nutritivo e carga glicêmica baixa, como: cerejas, ameixas, cítricos, maçãs, melão, espinafre, tomates, brócolis, couve-flor, e abacates;


- Aumentar o consumo dos ácidos graxos ômega-3 através do consumo de peixe, óleo de peixe e das fontes vegetais como: semente de linhaça dourada ou chia;


- Evitar gorduras trans e limitar a ingestão de gorduras saturadas. Elimine alimentos fritos, margarinas, produtos de padaria e os alimentos industrializados. Substituir gordura saturada por monoinsaturada e polinsaturada. Incorporar óleo de oliva e/ou óleo de canola na dieta;





- Aumentar o consumo de proteína magra, como a de aves domésticas sem pele, de peixes e de carnes de caça, além de cortes magros da carne vermelha. As carnes de caça não são especificadas pelos autores, mas sabe-se que atualmente existem vários tipos disponíveis comercialmente, como por exemplo: codorna, perdiz, javali, avestruz.


- Evite leite e derivados ricos em gordura, carnes embutidas, defumadas e curadas;


- Beba bastante água ao longo do dia;


- Faça exercício físico regularmente.



CONCLUSÃO: A dieta de nossos antepassados, que melhor se ajusta ao nosso acervo genético, deveria ser um padrão de referência da dieta humana atual para defender-nos cada vez mais das enfermidades universais desenvolvidas pela civilização atual.
 


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domingo, 16 de março de 2014

A BELA DO ANO ( 1 )- MICHELLE LEVESQUE


A Bela da Semana - Michelle Levesque 





Miss Figura Americano e Universo

Idade: 30 anos
Peso: 50Kg
Local: Montreal - Quebec

"Eu venho de Bromont, uma pequena aldeia conhecida como a capital do mountain bike e esqui. Meus pais eram sempre muito ativos e incutiu um amor à atividade física em mim desde muito jovem.
Dediquei-me a vários esportes como ginástica, patinação artística e, ainda bicicleta e esqui.

Eu sempre tive um temperamento intenso e estou sempre à procura de um novo desafio, uma nova obsessão. Por anos, eu descarregava minhas energias no atletismo, onde progredi até para correr 30 km na estrada!
Correr era a minha droga, minha inspiração, minha obsessão, foi também a minha decadência, mas inusitadamente a minha libertação. Corria muito, até o dia em que eu tive que fazer uma cirurgia por problemas no joelho. Meu mundo desmoronou e eu cai em tristeza e desespero. Foi como houvesse perdido meu melhor amigo.

Minha paixão por pesos e halteres iniciou a partir do momento que eu estava em reabilitação para os meus joelhos. Além de correr, levantar pesos foi a única maneira onde eu me sentia realizada. No início lentamente, em seguida, com intensidade crescente. Eu tinha descoberto a minha segunda obsessão! 
Comecei a renascer e queria saber tudo sobre nutrição e treinamento. Um dia, enquanto folheava revistas, eu disse a mim mesmo que um dia eu seria a pessoa na capa! Mas primeiro eu tinha que encontrar um bom treinador para me levar ao topo.
E assim uma paixão nova nasceu, pelo treinamento com pesos! !

Eu já morava em Montreal por cerca de dez anos. Eu vim aqui para estudar cinesiologia na Université du Québec à Montréal e continuar em massoterapia. 
Num futuro próximo, vejo-me na capa de uma revista e eu pretendo voltar a estudos em fisioterapia.

O maior desafio foi aumentar a minha auto-estima e confiança. Eu percebi o quão importante o lado espiritual era. Se eu quisesse sentir-se bem do lado de fora, eu tinha que se sentir bem no interior. Eu eliminei todos os meus pensamentos negativos e concentrei-me em serenidade e paz. Só então, finalmente, encontrei a força mental e a garantia de que eu precisava para alcançar meus sonhos."

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sábado, 15 de março de 2014

A ERA DO FITNESS MALABARISMO - TREINO FUNCIONAL NÃO É CIRCO!





Na verdade é com algum humor que recorrentemente são vistos em ginásios de treinamento pela internet, imagens “esdrúxulas” do que poderíamos chamar de treinamento resistido equilibrista... Ou será apenas puro invencionismo? 


Deixo claro que trabalho como personal trainer desde 1996, fui professor de musculação por 20 anos, sempre utilizando movimentos e exercícios, hoje chamados de funcionais (me chamaram até de arcaico!), hoje virou febre e tenho um estúdio onde trabalhamos apenas com os exercícios funcionais no Método HIIT Funcional Crossize® (para saber mais sobre o método, clique aqui   http://sergionunespersonal.blogspot.com.br/2015/02/crossize.html, e em todas estas áreas sempre utilizei, e utilizo o treinamento funcional como importante e motivante ferramenta. 



Acontece que tenho visto e ouvido muitas pessoas, sejam leigos ou profissionais da área achando que treinamento funcional é circo de soleil, ou treinamento primitivo, sem noções de segurança!E algumas situações têm ganhado proporções no mínimo estratosféricas; é barra de ponta cabeça; ficar de pé em cima da fitball, segurando uma barra nas costas e achar que vai ficar forte; fazer bandeira; ficar equilibrado em cima de uma bola jogando um kettlebell de 6kgs pra cima; pegar um bastão anexar numa polia e fingir ser um samurai; fazer flexão sobre o solo modo yoga, e por aí vai... 



Treinamento funcional, por mais óbvio que seja, tem que ser funcional para sua necessidade, seja você um atleta olímpico ou um recém liberado das sessões de fisioterapia!

Mas, nem por isso o exercício deve ser fiel ao objetivo final (em alguns casos). O profissional deve ter um bom conhecimento em biomecânica, fisiologia e conhecer a área de atuação, objetivo, do seu aluno, somente assim conseguirá montar um treino adequado e realmente individualizado.

Independente do seu objetivo, a ideia é possuir um corpo/mente bem treinado, e bem treinado não significa ser  um monstro de forte, e sim uma pessoa com consciência corporal, resistente, coordenada, equilibrada, ágil, forte, flexível e potente (parece muito difícil, mas não é), capaz de executar habilidades básicas com controle e quando solicitado algum movimento mais complexo, que sua execução seja bem feita e preservando a integridade física, por isso utiliza-se um treinamento que busque esses resultados de forma mais dinâmica e... FUNCIONAL !!!

Tudo isso faria sentido sim, se houvesse algum objetivo específico. 
Recentemente recebi um vídeo de um faceamigo sobre um cara chamado Frank Medrano (veja um dos seus vídeos em https://www.youtube.com/watch?v=mvJHw64fxgQ), o cara tem uma corporeidade impressionante, domina o corpo e os movimentos sem dificuldade aparente, musculatura “trincada”; fazendo barra de tudo que é jeito, faz supino dando um duplo carpado para entrar na posição (Piada!), depois coloca uns 60kgs numa paralela, para fazer numa amplitude bem meia boca.
Além dele é comum ver vídeos de outros caras como Naudi Aguilar, Hannibal King, fazendo exercícios com peso do corpo, barras, pulando de um lado paro outro como se fosse numa aula de ginástica, outros menos famosos ainda, que realizam malabarismo de tudo que é jeito com tudo o que é equipamento e implementos...
Mas o que me assusta nisso tudo é e onda crescente de seguidores que estas “modalidades” vem conquistando.

Porque realmente é muito legal de assistir alguns desses vídeos e curtir o que estes malabaristas fazem com o seu corpo e com outros materiais a tira colo, eu mesmo não canso de abrir um ou outro e de assistir até o final! E aplaudo! Porque isso é na realidade um espetáculo! Isso é Circo!  
Você quer dar espetáculo? Então está no caminho certo! Continue treinando! Mas mesmo assim... Muito cuidado, para poder chegar inteiro, no mínimo, até a hora do Show!

Temos que entender que a maior parte do que estão divulgando por aí, como “novos métodos”, é nada mais que acrobacia e que, sinceramente, serve como “treinamento funcional” (usando o termo do momento, tudo agora é funcional!) para o circo ou para algum espetáculo.
Não percebo nenhuma vantagem adicional nas capacidades físicas, sejam para o rendimento em alguma modalidade ou ainda mais para a saúde! 
Tudo parece ser apenas Exibicionismo! Pois não vejo nenhum destes "artistas" em apresentações circenses! 

Claro que isso não teria problema nenhum, se fosse realmente este o objetivo das atividades e dos movimentos... Contudo, nessa nova onda “mercadológica do fitness” (isso não é fitness!), que implanta na cabeça das pessoas, através de imagens, personagens, sites e até com “fundamentrolação”, que esse é o mais novo e revolucionário método de treinamento, desenvolvido por fulano ou sicrano, ou uma equipe de beltranos depois de anos de estudo e aprimoramento. E pior... Algumas vezes têm a audácia de colocar como substituto definitivo do treinamento resistido com pesos tradicional. É para acabar!

Para ficar bem claro, para quem está lendo isso, que não estou aqui falando que esses treinos são ruins, mas sim que deveriam ter um objetivo muito especifico. Por exemplo, quando vejo treinamentos aplicados por Micah Lancaster (que tem muito malabarismo com bolas! Veja um dos vídeos aqui... https://www.youtube.com/watch?v=NOX_N0kYhwk) tem muita especificidade para o basquete, que é o objetivo específico do seu método! Neste caso... Está valendo! 

Só que não... Agora nessa onda do Medrano, Crossfit..., tem muita gente embolando o meio campo (ou o campo todo!) porque assistiu, gostou, achou legal... Eu também vou fazer! 
Sem nenhum objetivo, simplesmente por tentar realizar aquelas peripécias!
Pergunto... Verdadeiramente sobre estes “métodos”, qual a “funcionalidade” deles?
Tem algum objetivo? 
Parece, a meu ver, que não! 
Ou é tudo pura jogada mercadológica, pois fazendo alguns malabares se consegue a venda do método? 

Lembro-me do método Cooper que foi popularizado em massa há quase 50 anos atrás.
E não obstante o astro Jim Fixx, garoto propaganda, autor de The Complete Book of Running (O livro Completo de Corrida), morreu em 1984 de ataque cardíaco fulminante com apenas 52 anos de idade, após uma corrida. Talvez ele já tivesse alguma predisposição, porém esta situação levou a algum descrédito do método Cooper, o que acabou por uma completa reformulação do mesmo. 

Quero comparar este exemplo com as situações extremas, abordadas neste artigo, que são colocadas as diversas estruturas corporais não preparadas ou até aqueles que já estão mais treinados. 
Com o uso destes métodos, o que poderá acontecer daqui a uns meses, 1, 10 ou 20 anos? 
Uma coisa que aprendi lá atrás, durante o meu exíguo (e medíocre!) tempo de treinamento, como sofrível atleta, no volei e atletismo... “Não seja escravo do método”... 

A vida é muito mais que ser mais forte, mais rápido, mais flexível, mais musculoso, mais resistente!

Lembrem-se, o corpo busca sempre o equilíbrio, por isso não espere mudanças rápidas, o processo de aprendizagem e adaptação leva tempo, além de disciplina do praticante em todos os sentidos!

O mais importante: respeite os sinais do seu corpo, busque a superação, mas não a qualquer custo! Descanse, treine, coma direito e com certeza terá um bom resultado!





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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

DESVENDANDO OS MITOS... 8 a 12 REPETIÇÕES PARA CRESCER E 15 a 20 REPETIÇÕES PARA DEFINIR?

DESVENDANDO ALGUNS DOS MUITOS MITOS... (PARTE 1)

8 a 12 REPETIÇÕES PARA CRESCER E 15 a 20 REPETIÇÕES PARA DEFINIR?

   

Vou utilizar o texto do Prof. Éder Lima - Grande Mestre e Referência Profissional de quem Trabalha com seriedade a Educação Física...

Neste artigo humildemente faço pequenas contribuições, acréscimos e/ou alterações semânticas e de sintaxe para facilitar o entendimento para o público leigo, mas sem alterar o conteúdo. Não haveria como!

O que diz ele estará em aspas (" ") 


"Quem nunca ouviu isso dentro de uma academia?
E CONTINUA OUVINDO, não é mesmo? 



Bom... Vamos começar a colocar os pingos nos “is”.

Primeiro... Quando pensamos em um certo número (????) de repetições (????) temos que ter em mente que a “falência momentânea” do músculo exercitado é a meta. Ou seja, aquele momento onde você tenta executar mais uma repetição e simplesmente o movimento “trava”, não vai!, e não se consegue prosseguir com a série. Tem que parar e recuperar! 
Este “ponto de falência” me assegura que consegui tirar o máximo de proveito daquele conjunto (determinado número) de movimentos! Contudo, existem algumas técnicas de intensificação que nos ajudam a ir além desse ponto de falência, como já inclusive foi abordado e ainda serão outros métodos em outros posts!

Segundo... Nossos músculos não tem contador de repetições! E ainda assim, se tivessem... Eles não sabem contar! Hehehehehe!

A musculatura não sabe se foi realizado X, Y ou Z de Movimento!




Agora... o TEMPO na execução, que está diretamente relacionada com a AMPLITUDE DO MOVIMENTO, A VELOCIDADE e Inclusive com o Nº DE REPETIÇÕES (mas não somente ele!) ... associado à CARGA de Execução, acaba por INTENSIFICAR este ou aquele tipo de fibra muscular, esta ou aquela fonte de energia... Produzindo mais ou menos METABÓLITOS (RESÍDUOS), e ESTIMULANDO MAIOR OU MENOR DESTE OU DAQUELE HORMÔNIO... Ah! Agora sim... Isto sim tem relação direta com um ou outro objetivo proposto!


CONCLUÍMOS ENTÃO QUE O MAIOR RESPONSÁVEL É O TEMPO DE TRABALHO NESTA OU NAQUELA INTENSIDADE! 
E NÃO O NÚMERO DE REPETIÇÕES!

Afinal, posso executar um número pequeno de repetições mas com velocidade muito baixa e grande amplitude onde o tempo acaba por ser consideravelmente alto. Obtive um volume no treino e com baixa repetição! 


E posso conseguir o inverso também! Dependendo do que eu estou querendo para este momento!


Vamos ao que interessa... O NOSSO MITO EM QUESTÃO!"



"Tentarei colocar da forma mais didática possível para facilitar o entendimento. Metodologicamente falando poderíamos dividir as repetições dentro de 3 categorias ou faixas (existe uma quarta, mas de menor interesse real dentro da atividade da musculação).



1) PRIMEIRA FAIXA - Entre 1 a 6 repetições máximas (RM):


Definição: Significa que estamos aproximadamente entre 90 a 100% de nossa Carga Máxima (aquela com a qual conseguiríamos executar apenas 1 repetição). 
Resultados: Dentro desse limite observamos um maior ganho da FORÇA MUSCULAR do que da hipertrofia (aumento do volume muscular).
Fisiologia: Esse ganho de força muscular se dá mais em razão de um fenômeno neurológico motor (neuromotor), onde, resumidamente, a melhoria da potência e a sincronia do disparo nervoso (sinapses neuro musculares junto a placa motora) e a liberação de neuro transmissores (Acetilcolina, que induz o músculo a se contrair) tem a capacidade de recrutar um maior número de fibras musculares por unidade de tempo para movimentar determinada carga.
O stress tensional imposto sobre essas fibras musculares é MUITO ALTO, contudo, em razão do baixo número de repetições (tempo na execução ser pequeno) a quantidade de Estresses (miofibrilares e metabólicos) é relativamente pequena não produzindo assim grandes ganhos em volume muscular.
Mas isso não quer dizer que alguém que treine para força a vida toda não terá músculos maiores, pois terá sim, mas com uma proporção da força predominando sobre o volume.

2) SEGUNDA FAIXA - Entre 7 e 15 (alguns autores falam até em 20) repetições máximas (RM):



Definição: Significa que estamos aproximadamente entre 70 a 90% da Carga Máxima. Dentro desse limite, o stress muscular começa a apresentar certa particularidade. 
Fisiologia: Primeiramente, vale lembrar que as proteínas contráteis representam algo em torno de APENAS 30% do volume celular total e os 70% restantes ficam por conta dos componentes metabólicos (sarcoplasma, mitocôndrias, depósitos de glicogênio e gorduras e etc). Desta maneira, além do óbvio stress sobre as fibras musculares (TENSIONAL), o maior número de repetições, especialmente as mais altas (Tempo na execução maior) impõe sobre a musculatura um alto nível de stress sobre os componentes metabólicos da célula muscular ESTIMULANDO também a hipertrofia destes, que chamamos de HIPERTROFIA METABÓLICA. 


Resultados: Dentro desse limite observamos ganhos de força (TENSIONAL) e volume (METABÓLICO) proporcionais."


Observação Pertinente: Existe ainda muita controvérsia sobre estas alterações pontuais tensionais e/ou metabólicas. Não temos aqui um consenso entre pesquisadores e estudiosos. Muito resumidamente... Alguns concordam em ser possível modular um ou outro prioritariamente... Eu particularmente, aceito este modelo!
Já outros apoiam que ocorrem ao mesmo tempo! Sem esta "divisão" que distingue uma da outra! Independentemente do tipo de trabalho aplicado! É tudo Hipertrofia!


Ao que parece, no final dos resultados, tudo resume-se apenas em uma discordância nos conceitos! 


"3) TERCEIRA FAIXA - Entre 16 e 20 (ou até 30 segundos de execução segundo alguns autores) repetições máximas:

Definição: Significa que estamos aproximadamente entre 55 a 70% da Carga Máxima. 


Fisiologia: O stress aqui passa a ser predominantemente METABÓLICO e por consequência estimulando a hipertrofia daqueles componentes (citados acima).

Resultados: Dentro deste limite, obtemos alguma hipertrofia (METABÓLICA) e pouco ganho de força já que a carga tensional não é tão alta.

AGORA É QUE COMEÇA A CONFUSÃO!
Ah Professor, quer dizer então que se eu quiser treinar para a máxima hipertrofia devo ficar apenas entre 7 e 15 repetições???
POR FAVOR... NÃÃÃÃOOO!




Queridos Leitores, isso são APENAS PARÂMETROS E UM FACILITADOR! AFINAL CONTAR REPETIÇÕES É MAIS PRÁTICO DO QUE FICAR MARCANDO TEMPO, PERÍODO ou seja qualquer outra grandeza e que um bom profissional saberá abstrair dessas informações o que deseja para elaborar um ótimo treinamento para este ou aquele indivíduo em um determinado ciclo de treinamento e para este ou aquele objetivo.


EXEMPLIFICANDO... (É SÓ PARA ILUSTRAR SOBRE O PARÁGRAFO ANTERIOR TÁ!)

NÃO É PARA SAIR E EXPERIMENTAR LÁ NA ACADEMIA!!


Você já tentou fazer um DROPSET máximo?
HUMMMMM..., VOCÊ NÃO SABE O QUE É ISSO!

Bem... Imagine você em uma série para peitorais no VOADOR (ou Pec Deck como queiram). Você se posiciona na máquina, respira fundo e manda ver... Vamos supor que com uma carga elevada você consegue executar 4 a 6 repetições até a falência, teu parceiro de treino ou o professor, reduz a carga de maneira que consiga fazer mais 4 a 6 repetições até nova falência e por fim ele reduz um pouco mais para que você TENTE o máximo que conseguir entre 4 a 6 de novo! Se você for somar, caso tiver conseguido fazer a série no máximo... foram feito 18 repetições, concordam? Portanto acima de 7 a 15 não é mesmo? 

OU SEJA... REPETIÇÕES INTENSAS EM UM TEMPO RAZOAVELMENTE LONGO! APESAR DE TER REDUZIDO A CARGA!

Acabamos por realizar um treinamento para RESISTÊNCIA DE FORÇA! E ainda conseguiu ESTIMULAR AO MÁXIMO todos os componentes de sua célula muscular (Tensional e Metabólico) visando a HIPERTROFIA!


ATENÇÃO! ISSO FOI TÃO SOMENTE UM EXEMPLO!!
NÃO TENTEM FAZER ISSO SEM A SUPERVISÃO DE UM PROFESSOR QUALIFICADO! 


CONVERSE COM O SEU PROFESSOR!!"


E um último, mas não menos importante detalhe! Muito ao contrário... Ponto Crucial que determinará ou não a meta alcançada... Se o objetivo é a hipertrofia ou a "definição"... Métodos de Treino, Intensidade do Treino, Densidade do Treino e Volume do Treino (que não é alcançado somente pelas repetições!), dependerá (e muito!) da SUA DIETA!




VOCÊ ESTÁ ORIENTADO COM ESTA VARIÁVEL DE TREINAMENTO?
NÃO?
BEM... ENTÃO... NÃO HÁ MUITO O QUE FAZER!
QUERO DIZER... VAI REALIZAR MUITO POUCO!
PROCURE JÁ UM PROFISSIONAL DA NUTRIÇÃO E DEIXE-O AO SEU LADO!

EXCELENTES TREINOS E ATÉ O PRÓXIMO!!


 Fonte: Prof. Eder Lima



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