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Profissional especializado em Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. Sérgio Nunes e sua empresa QualiFis, pretendem desenvolver junto aos seus alunos e clientes a ideia da verdadeira Saúde, que obviamente não é apenas a ausência de doença, mas também o Encantamento com a Vida, dotando-os de um entendimento adequado de se Priorizar, de compreender que vale a pena Investir no seu Potencial de Ser, através do investimento na melhoria da Qualidade de Vida, aprimorando a saúde e usando como meio, a Atividade Física, em suas mais diferentes possibilidades.

“As informações, dicas e sugestões contidas nesse blog têm caráter meramente informativo, e não substituem o aconselhamento individual e o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos e profissionais de educação física.”

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segunda-feira, 25 de julho de 2011

ANTICARCINOGÊNICO I3C... MAS O QUE É O I3C?


 Realizo esta postagem porque aconteceu de alguns alunos meus começarem a comentar sobre esta substância, o I3C! Ouvi dizer que... Um médico recomendou! Li em algum lugar... Faz milagres! Cura Câncer! É Anticarcinogênico! 

Curioso, que sou, fui investigar!

Anticarcinogênicos (que palavrão!):
São agentes que reduzem a freqüência ou a taxa de [manifestação de] tumores espontâneos ou induzidos independentemente do mecanismo envolvido. Eles diferem dos antineoplásicos por impedirem a formação das neoplasias. As substâncias anticarcinogênicas podem ser divididas em três categorias. 
A primeira consiste em compostos que impedem a formação de carcinógenos a partir de substâncias precursoras. 
A segunda categoria consiste em "agentes bloqueadores" que inibem a carcinogênese impedindo os agentes carcinogênicos de alcançarem ou de reagirem com os alvos críticos nos tecidos
O terceiro grupo é formado pelos "agentes supressores" que agem suprimindo a expressão da neoplasia em células que foram previamente expostas a carcinógenos que, de outra forma, causariam neoplasia.

I3C: 
Indole-3-carbinol (C9H9NO)

Muitos fatores dietéticos estão associados à prevenção ou surgimento do câncer; variando desde nutrientes tradicionais como vitaminas antioxidantes, gordura e polissacarídeos vegetais a alimentos como verduras e legumes, carnes e frutas, a fitoquímicos como glucosinolatos, fitoestrógenos e carotenóides. A quimioprevenção através dos fitoquímicos presentes na alimentação representa um grande avanço na elucidação do papel preventivo do alimento no combate ao câncer.
Assim, o homem há várias décadas vem isolando compostos presentes em alimentos de origem vegetal para testá-los como possíveis agentes anticarcinogênicos.
Alguns tipos de alimentos, se consumidos regularmente durante longos períodos de tempo, parecem fornecer o tipo de ambiente que uma célula cancerosa necessita para crescer, se multiplicar e se disseminar. Esses alimentos devem ser evitados ou ingeridos com moderação.
O Instituto Nacional de Câncer do EUA sugere, de acordo com as evidências científicas, os seguintes alimentos com substâncias protetoras para alguns tipos de câncer:




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De acordo os estudos não são os compostos isolados e ingeridos sob a forma de suplementos que podem diminuir o risco de câncer, mas sim uma dieta rica em substâncias anti-carcinogênicas, associada a hábitos de vida saudável, como abandono do tabagismo; etilismo, e prática de atividade física.


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Sobre o I3C:
      
Indol-3-Carbinol é um fitoquímico encontrado em grandes quantidades nas espécies Brassica ou vegetais crucíferos como a couve, brócolis, couve-flor e couve de Bruxelas. Nos vegetais encontramos a glucobrassicina (3-indolilmetil glucosinolate) que é hidrolizada por uma enzima endogena da planta a mirosinase que no final do processo fornece o Indol-3-Carbinol. Nas condições ácidas do estômago o Indol-3-Carbinol (I3C) ingerido é convertido em uma série de oligômeros entre eles o 3,3’-Di-Indolil-Metano (DIM), que é o principal responsável pelos efeitos do Indol-3-Carbinol in vivo (Grose-1992), tais como o antitumoral (diminui a proliferação, aumenta a apoptose e diminui a neoangiogênese) e a desintoxicação hepática (aumenta a expressão das enzimas de fase I  e fase II ).

O Indol-3-Carbinol mostrou-se muito eficaz na quimioprevenção do câncer em modelos animais submetidos a vários tipos de agentes carcinogênicos (He-2000, Jin-1999, Oganesian-1997). Por exemplo, a alimentação rica em Indol-3-Carbinol de camundongos fêmeas C3H/OuJ reduziu em 50% o aparecimento de câncer de mama espontâneo nesta raça geneticamente propensa (Bradrolow-1991).  


Mais importante é o fato comprovado dos efeitos benéficos clínicos do Indol-3-Carbinol (I3C) nas neoplasias humanas como o câncer de mama (Reed-2005 e 2006), neoplasia vulvar intra epitelial (Naik-2006), displasia cervical (Bell-2000) e vários tipos de câncer (Stein-1991). Por exemplo, o I3C é capaz de inibir a proliferação de células do câncer de mama humano dependente de estrógeno (Tiwari-1994) e independente de estrógeno (Cover-1998).  


Evidências epidemiológicas sugerem que dietas ricas em vegetais estão associadas com baixo risco de neoplasias dependentes de estrógeno como o câncer de mama (Steinmetz-1996, Freudnheim-1996).


O I3C suprime em várias extensões a proliferação de grande série de tumores incluindo; mama, próstata, endométrio, colo-retal, leucemia mieloide e recentemente foi mostrada a sua eficácia contra a leucemia/linfoma de células T em adultos –ATLL- (Aggarwal-2005, Machijima-2009).


O mecanismo de ação do I3C não está ainda estabelecido, como acontece com a maioria dos medicamentos que se usa na medicina, entretanto, sabemos muito bem os efeitos benéficos que provoca nos pacientes com câncer tanto do ponto de vista curativo como preventivo.


Aggarwal um dos pesquisadores que mais estudam os efeitos bioquímicos e fisiológicos das substâncias naturais assim resume os efeitos do indol-3-carbinol, ao lado de seus colegas:



1-In vitro:  o I3C suprime a proliferação de várias linhagens tumorais incluindo o câncer de mama, de próstata, endometrial, colo-retal e células leucêmicas; induz a parada do ciclo celular em G1, e induz a apoptose. A parada do ciclo celular envolve a diminuição da ciclina D1, ciclina E, ciclinas-dependentes das kinases: CDK2, CDK4 e CDK6  e o aumento da p15, p21 e p27. A apoptose envolve:
    a) diminuição dos produtos de genes anti apoptóticos - Bcl-2, Bcl-xL, survivina, IAP (Inibidor-da-Proteína-Apoptótica), XIAP (cromossoma X ligado ao IAP) e FLIP (Fas-associated death domain protein-Like Interleukin-1-beta-converting enzyme Inhibitory Protein) e; b) o aumento de proteínas pró apoptóticas - Bax, liberação de citocromo C pela mitocôndria, ativação da caspase-9 e da caspase-3.
O I3C inibe a ativação de vários fatores de transcrição incluindo o NF-kappaB, Akt, SP1, receptor estrogênico, receptor androgênico  e o Nrf2 (fator nuclear E2 relacionado ao fator 2). Esta substância potencializa o TRAIL (Tumor necrosis factor-Related Apoptosis-Inducing Ligand) através da indução dos receptores de morte celular e potencializa a quimioterapia  diminuindo na membrana da célula neoplásica a P-glicoproteína (P-gp) agente que retira o quimioterápico do intracelular. Possui também efeito anti angiogênico.
O I3C é mais uma substância que diminui o potencial de membrana mitocondrial.

    2- In vivo: o I3C é potente agente quimiopreventivo nas neoplasias hormônio-dependentes como o câncer cervical, de mama e de próstata. Estes efeitos são mediados pela supressão dos radicais livres, inibição da formação de carcinógenos que lesam o DNA, estímulo da 2-hidroxilação do estrógeno (inativação do estrógeno), inibição da angiogênese e indução da apoptose. Acresce a forte atividade hepato protetora contra vários tipos de carcinógenos, devido a indução da enzima p-450 (Safe-2008, Aggarwal-2005, Sarkar-2004, Manson-2005, Kim-2005, Naugler-2008, Mori-1999). Sabemos que os estrógenos do meio ambiente contribuem para o aumento da incidência de câncer de mama na mulher e disfunções sexuais no homem tanto no desempenho sexual como na reprodução (Sharpe-1993, in Colburn-1992). Um estudo antigo, porém sério, já identificava a presença de 17-beta-estradiol (E2), em amostras ambientais (Shore-1993). Compostos fenólicos industriais (Soto-1991, Krishnan-1993) e pesticidas organoclorados e análogos do DDT (Bulger-1983, Kupfer-1976, Hammond-1979) possuem atividade estrogênica.  Mostrou-se que o aumento de bifenois policlorinados no tecido adiposo da mulher, assim como o aumento sérico de 1,1 dicloro-2,2-bis (p-clorofenil) etileno se associa com o aumento do risco de câncer de mama (Wolff-1993, Falck-1992). Mais uma vez os produtos naturais nos protegem, assim a ingestão de vegetais ricos em indol-3-carbinol, assim como de retinoides, lignanos, flavonóides e ácidos anacárdicos  (extratos de cashew)  protegem homens e mulheres do estrogênio do  meio que vivemos (Lacroix-1980 , Scambia-1991, Kubo-1993, Liu-1994, Jellink-1993, Baldwin-1992, Bradlow-1991). A maioria dos fatores de risco do câncer endometrial está associada com a exposição prolongada ou a quantidades aumentadas de estrógeno. O estrógeno é um potente mitógeno do útero e a exposição prolongada por menarca precoce ou menopausa tardia e o seu aumento por reposição hormonal de ginecologistas afoitos, aumenta o risco de câncer. Em 2001, Leong mostrou que o 3,3’-di-indolil-metano (DIM) provocou efeito citostático em células Ishikawa do câncer endometrial humano aumentando em 4 vezes a expressão do TGF-alfa em 24 horas de exposição. Os níveis da proteína TGF-alfa aumentou mais que 10 vezes. A inibição do TGF-alfa impede o efeito do DIM. Em 1978, Wattenberg já mostrava que a administração por 8 dias dos indóis I3C e DIM  ou como dose única 20 horas antes da indução do câncer de mama em ratas com o antraceno  inibiu fortemente a formação deste câncer. Observou também inibição da formação do câncer de estômago induzida pelo benzo-pireno. A indol-3-acetonitrila outro indol encontrado nas crucíferas não mostrou atividade antitumoral. Em 1990, Morse mostra que o I3C inibe a formação de tumor de pulmão de camundongos injetados com a nitrosamina do tabaco (NNK). Observou também aumento da metilação do DNA hepático e fato muito interessante a diminuição da metilação do DNA pulmonar provocada pelo agente carcinógeno. A metilação do DNA inibe genes supressores de tumor (Felippe-2004). Em 1994, Liu mostrou que o I3C formando o indol-3,2-bcarbazol (ICZ) possui atividade antiestrogênica em células MCF-7 do câncer de mama humano, entretanto, em determinadas situações pode apresentar leve ação estrogênica. Este achado não foi mostrado em outros estudos. Em 1995, Chen mostrou que o ICZ é um potente indutor da enzima CYP1A1 nas células do hepatoma murino (Hepa-1). O ICZ -indol-3,2-bcarbazol- é produzido in vivo e in vitro no trato gastrointestinal a partir das crucíferas em reações ácidas específicas e também a partir do triptofano como sub-produto bacteriano. O CYP1A1 é uma enzima da fase1 envolvida no metabolismo de muitas drogas e carcinógenos e também responsável pela inativação do estradiol nos tumores de mama. O ICZ é semelhante em vários aspectos ao potente agente poluidor do meio ambiente o TCDD (2,3,7,8-tetraclodibenzeno-p-dioxina). Ambos possuem forte atividade anti estrogênica, incluindo a inibição de células estrógeno dependentes do tumor de mama humano. Acresce que ambos ICZ e TCDD induzem o aumento da atividade do CYP1A1 in vivo e em cultura de células, entretanto o ICZ é isento de efeitos colaterais. Em 1998, Carolina Covert mostra pela primeira vez na literatura que o I3C inibe a expressão da CDK-6 (ciclina dependente da kinase-6) e induz parada do ciclo celular em G1 em células MCF-7 do câncer de mama humano de uma forma independente do receptor estrogênico. Em 1999 a mesma pesquisadora mostra que tanto o I3C como o tamoxifeno cooperam para a parada do ciclo celular em células MCF-7 do câncer de mama humano e que ambos funcionam bem melhor do que quando usados em separado. Somente quando administrados em conjunto eles conseguem inibir quase que totalmente a fosforilação da proteína retinoblastoma provocando a parada da proliferação celular neoplásica. Em 2001, Cram mostra que o I3C inibe a expressão da CDK-6 em células MCF-7 do câncer de mama humano por diminuição da sua transcrição agindo na Sp1 (promoter specific transcription factor 1) na zona promotora do CDK-6 no DNA. Em 2002, Hong mostrou que o 3,3’-di-indolil-metano (DIM) induziu inibição do ciclo celular em G1 que variou de 51 a 79% das células do câncer de mama humano estrógeno dependente e estrógeno independente. Este fato foi acompanhado pela ativação da expressão do p21 mediado pelo Sp1 (promoter specific transcription factor 1). Este trabalho foi corroborado por Firestone em 2003. Em 2001, Chen mostrou que tanto o I3C como o DIM induzem apoptose em 3 linhagens de células do câncer cervical humano in vitro e no epitélio cervical pré-neoplásico murino in vivo submetido ao HPV16 transgênico. Verificou também que o DIM é mais potente que o I3C.  
    Emprego do indol-3-carbinol em clínica: 
    Naik em 2006 usa o I3C no tratamento da neoplasia vulvar intra epitelial, diagnosticada por histologia. As pacientes receberam 200 ou 400mg/dia de I3C de uma forma randomizada. Houve significante melhoria da sintomatologia clínica (prurido e dor) e a aparência à vulvoscopia após o I3C por 6 meses com as duas doses. O tamanho e a gravidade da lesão também diminuíram no histopatológico.  Entretanto, as biopsias das piores áreas da neoplasia vulvar não revelaram melhora em 6 meses de tratamento.    Reed em 2006 completou a fase I do uso do I3C em mulheres com alto risco de câncer de mama.. Elas receberam doses de 400, 600, 800, 1000 e 1200mg de I3C. O indol-3-carbinol não é detectado no plasma, a única substância que aparece no plasma é o DIM. Na dose de 400mg de I3C o DIM no plasma é de 61 ng/ml e na dose de 1000mg o DIM é de 607 ng/ml. Doses maiores que 1000 mg /dia de I3C não aumentam a concentração de DIM no sangue.  A dose de 400mg 2 vezes ao dia por 8 semanas não provocou efeitos náuseas ou distúrbios gastrointestinais. Quando o I3C está contaminado com 3-metil-indol, o odor é desagradável e provoca náuseas e vômitos.
    Conclusão:
    A explanação é técnica e complicada para a leitura leiga. Porém pode-se entender que, realmente, parece  estarmos diante de mais um produto manufaturado pela mãe Natureza que protege as células dos mamíferos do planeta Terra. Está aí ao alcance de todos nós! Na feira, nos mercados e... melhor ainda no quintal de casa, em nossas hortas! 
    Parece também certo que não teremos o apoio de qualquer tipo, da indústria química e farmacêutica, no tocante a trabalhos científicos ou divulgação massiva com estas substâncias. Não faz bem ao sistema! Contudo... É dos médicos a responsabilidade de bem empregar os conhecimentos que estão a disposição para melhorar a qualidade e expectativa de vida dos pacientes que portam células neoplásicas, células em sofrimento que necessitam de cuidados e não de execução. 
    Fonte:  http://www.medicinacomplementar.com.br/temajul09.asp

quinta-feira, 21 de julho de 2011

X ALPES 2011 TREKKING E PARAPENTE





Em 17 de julho, 30 atletas do mundo todo participam da que é considerada a maior corrida de aventura, o Red Bull X-Alps. A competição, que envolve técnicas de parapente e trekking, possui um trajeto de 864 km, saindo de Salzburgo, na Áustria e chegando a Mônaco. A edição deste ano contará com a inédita participação de um brasileiro.


Pela terra ou pelo ar, o Red Bull X-Alps  reune 30 atletas de 23 países diferentes. A maior corrida de aventura do mundo dura aproximadamente duas semanas e os atletas percorreram mais de 800km a pé ou pelo ar.

O REPRESENTANTE BRASILEIRO NO RED BULL X-ALPS

O sotaque pode até enganar, mas o próprio piloto de parapente e instrutor de rafting Richard Pethigal garante que é 100% brasileiro, mesmo tendo nascido em Newport Beach, na Califórnia (EUA). Vivendo há 18 anos no Brasil, ele será o primeiro atleta a representar o país no Red Bull X-Alps, que dá a largada para sua quinta edição no dia 17 de julho, em Salzburgo, Áustria. O objetivo dos 30 atletas participantes é um só: cruzar as montanhas por 864km até Mônaco, no Mar Mediterrâneo, seja por terra ou pelo ar, no menor tempo possível.
Richard, que já está na Europa terminando o ciclo de treinamentos para a corrida, conta um pouco sobre sua carreira e suas expectativas para o Red Bull X-Alps 2011. Confira a entrevista!

Como foi o seu início no voo livre?
Comecei a voar no Peru, em 1999. Naquele ano passei seis meses em Cusco e outros seis no sul do Brasil. Esta experiência foi importante para que eu desenvolvesse um estilo variado de voo, tanto no verde do Brasil, quanto nas altas montanhas dos Andes.
Como compara o seu local de treinamento com os Alpes?
O Brasil é bem diferente. Temos montanhas baixas, é muito verde e a condição é um pouco mais fraca. Mas tenho bastante experiência nos Andes, que de certa forma são parecidos com os Alpes.
O quanto você conhece dos Alpes?
Não muito bem. Passei seis meses em Valsesia, nos Alpes italianos, trabalhando como um guia de rios. Cheguei a voar um pouco na região, mas até hoje não tive a chance de viajar pelo resto dos Alpes.
Falando sobre a rota: Quais seriam os pontos chaves da corrida?
Eu ainda conheço muito pouco da rota, então para mim é difícil dizer com precisão. Terei melhor noção à medida que evoluir nos meus treinamentos. No momento, a rota me parece um grande ponto chave.
Você acha que tem uma desvantagem por não morar nos Alpes?
Sem dúvida. Este ano um pouco menos, pois existem mais pilões obrigatórios, em comparação a outras edições. Tenho certeza de que alguns pilotos locais não gostaram desta mudança pois tira deles a vantagem de definirem suas próprias rotas independentes. Para quem vem de fora, quanto mais pilões, melhor.
A corrida é bem conhecida em seu país? Que tipo de apoio você consegue no Brasil?
Entre a comunidade de pilotos o evento é bem conhecido. Eu recebo bastante incentivo moral, mas é bem difícil conseguir patrocinadores no Brasil.
Quais será o maior desafio para superar essa corrida?
Há tantos desafios que é difícil eleger um principal. Mas acredito que a logística será uma das principais dificuldades. Você precisa escolher muito bem as melhores rotas, tanto no ar quando em solo.
Que vantagem você acredita ter em comparação aos demais competidores?
Eu consigo lidar muito bem com o sofrimento causado por este tipo de corrida.
Que atletas você apontaria como favoritos?
Este será a edição mais competitiva de todas até hoje, então não é fácil escolher. Claro que há os favoritos Christian Maurer e Alex Hofer, mas há uma grande variedade de pilotos aventureiros que tornarão a corrida emocionante do início ao fim.
Quais são seus preparativos técnicos? Tem algum equipamento especial?
Estou acostumados a grandes corridas de aventura em montanhas ou qualquer outro lugar. Há uma infinidade de estratégias que vão desde o alimento para corrida até o peso dos equipamentos.

Red Bull X-Alps 2011
“De Salzburg a Mônaco”
Largada em 17 de julho
Acompanhe a corrida em tempo real:



Acompanhe em tempo real a Competição!


http://www.redbullxalps.com/live-tracking.html

quinta-feira, 14 de julho de 2011

SOBRE A CELULITE




 Não tem como não ter! Basta ser mulher... estrogênio, stress, desequilíbrios hormonais, retenção de líquidos, dieta inadequada, sedentarismo, deficiências circulatórias, aumento de peso... ou seja a Lipodistrofia Ginóide ("celulite") é multifatorial. O que significa que dificilmente alguma mulher escapa dela. Se não a tiver por um motivo, terá por outro, é fato.

Mas ela pode ser combatida, cada vez com mais tecnologia e eficácia. Hoje conhecemos a fundo suas causas, e os tratamentos estão cada vez mais modernos e eficazes. A cosmética evolui em velocidade-luz, a nutrição funcional está ao alcance de todos, os tratamentos acessíveis. A informação não é mais privilégio de poucos. Ou seja, sabemos o que fazer. Com a ajuda de bons profissionais e procurando combater a celulite em todas as frentes é possível melhorar muito o quadro.

O primeiro passo é definir se o que existe é mesmo "celulite". Sim, porque existem outras situações clínicas que se confundem com ela. O diagnóstico perfeito é fundamental para o sucesso do tratamento. Vejam alguns quadros clínicos descritos pelas mulheres como "celulite" , mas que exigem abordagens específicas e diferenciadas:

Flacidez (muscular e/ou cutânea): O aspecto flácido dos tecidos provoca um efeito de "dobras" e "ondulações " na pele. Mas o tratamento deve focar-se na flacidez e não na "celulite" .

- Edema (inchaço): Os fatores desencadeantes podem ser hereditários, hormonais, devido a maus hábitos alimentares, entre outros. Observa-se um aspecto "mole" no tecido pelo acúmulo de líquido intersticial, descrito facilmente como "celulite" pelas mulheres. Mas a abordagem terapêutica deve ser voltada para a redução do edema, usando técnicas específicas para tanto. Nesses casos costuma-se ouvir da cliente que houve uma melhora na "celulite" já na primeira sessão... mas o que ocorreu foi um diminuição do edema e consequente melhora no aspecto da pele.

- Excesso de pesoQuando estamos acima do peso ideal estamos com nossas células de gordura, os adipócitos, com volume aumentado, o que dá ao corpo um aspecto "acolchoado" e um contorno indefinido. Nesse caso é necessário o acompanhamento nutricional adequado para que ocorra uma redução de peso, o que levará por consequência à melhora do aspecto celulítico.

Busque a orientação de um profissional competente e inicie o quanto antes um tratamento. É necessário persistência, disciplina, assiduidade. Sabemos que procurar tratamento estético apenas às portas do verão é um erro. As causas da celulite não escolhem estação do ano para se manifestarem. Os cuidados devem ser constantes, uma rotina, para sempre...



CELULITE:

Inicialmente para conhecer o processo de formação da celulite precisamos ser apresentados ao lipócito, que é a célula de gorduraO  lipócito é uma célula que apresenta pequenos vacúolos de gordura distribuídos pelo seu interior. Estes vacúolos são quem recebe o excesso de gordura da alimentação. Com o progressivo aumento da deposição de gordura nos vacúolos, eles vão se aproximando um do outro, e acabam se juntando, aparecendo então um grande vacúolo que ocupa quase toda a célula.
Com a deposição de gordura, a célula toda aumenta de tamanho. O tecido gorduroso que fica embaixo da pele é formado por um grande número de lipócitos. Entre os lipócitos correm os vasos, as artérias que trazem  o sangue, oxigênio e nutrientes e as veias e linfáticos que transportam o sangue e os produtos do metabolismo de volta para a circulação num processo contínuo. A quantidade de lipócitos é diferente nas pessoas com tendência à serem magras, que tem menos e nas pessoas com tendência à serem obesas que tem mais.
No tecido gorduroso existem também as fibras, que separam os  grupos de lipócitos. É por causa das características destas fibras que as mulheres desenvolvem celulite e os homens não. Nas mulheres as fibras são finas e perpendiculares a pele, ligando a pele ao tecido muscular mais  profundo. Nos homens as fibras são mais grossas e se ligam à musculatura de forma oblíqua. Quando aumenta o tamanho do tecido gorduroso na mulher por causa da acumulação de gordura, este tecido se expande em direção à pele e quando o mesmo acontece no homem, as fibras resistem à expansão em direção à pele e dirigem o tecido gorduroso em direção a profundidade, não aparecendo assim as irregularidades da celulite.
O tecido gorduroso aumentado, comprime as veias e linfáticos passando à existir então um edema (inchaço) que aumenta ainda maiso volume do tecido, piorando o processo de celulite. O hormônio feminino dirige mais gordura para regiões preferenciais como o quadril, e alteram a parede das microveias, piorando mais as condições circulatórias e agravando a celulite, em um ciclo vicioso que agora se inicia, e se não tratado tende à perpetuar. Os estágios de celulite vão acontecendo, desde o estágio I quando existe apenas um aumento de volume das células, com um pequeno edema, até estágios mais avançados, onde ocorre uma completa desorganização do tecido gorduroso com aparecimento de nódulos e depressões (buraquinhos).



celulite é caracterizada principalmente pelo aparecimento de ondulações da pele, dando a esta o aspecto de casca de laranja ou de colchão. É causada por alterações no tecido gorduroso sob a pele, em conjunto com alterações na microcirculação e consequente aumento do tecido fibroso.
O termo também se refere a infecção bacteriana do subcutâneo, geralmente por estafilo aureus coagulase positivo (S. aureus). que é caracterizado por uma área eritematosa de bordos mal definidos, dolorosa, levemente edemaciada. Seu tratamento é farmacológico (com penicilinas penicilinases-resistentes)
A celulite aparece principalmente na região dos glúteoscoxaabdómennuca, e braços.
Outros nomes:
  • Hidrolipodistrofia Ginóide
  • Lipodistrofia Edemato: Fibroesclerótica
  • Dermatopaniculopatia edemato-fibroesclerótica
  • Lipodistrofia ginoide
É reconhecida com facilidade. É crônica e não tem cura. É uma afecção benigna. Ocorre em mulheres magras e gordas. É uma das patologias mais comuns no sexo feminino.
Afeta 95% das mulheres, comprometendo coxas e nádegas, sendo considerada antiestética com pluralidade etiopatogênica (referente à causa/evolução das doenças) e tem sua origem em: 

alterações hormonais (estrógeno)
alterações de microcirculação
alterações metabólicas
imunológicas
predisposição genética.

Ainda como fatores Agravantes:

Alimentação inadequada;
Sedentarismo;
Transtornos ortopédicos;
Lordose exagerada;
Disfunção hepática;
Disfunção gastrointestinal;
Bebidas alcoólicas;
Pílulas anticoncepcionais;
Cigarro;
Obesidade;
Excesso de sal;
Estresse.


Diagnóstico da celulite

Mesmo que seja considerada uma doença de pouca implicação clínica, sendo que alguns médicos nem sequer a consideram como uma doença, a celulite traz grandes preocupações estéticas às mulheres, muitas vezes levando a constrangimentos quando são usados trajes curtos ou de banho.
O médico que realiza a avaliação da celulite é geralmente o dermatologista. O diagnóstico da celulite é dividido em graus:

A celulite se apresenta em quatro estágios de evolução.

Celulite, tratamento celulite e anti-celuliteCondição Normal -

Na condição normal o tecido gorduroso é ricamente irrigado, as células gordurosas são de tamanho e formas normais. Os vasos são eficientes e tem formato normal.

Celulite, tratamento celulite e anti-celuliteEstágio 1 da celulite -

Acontece um aumento de volume  das células do tecido gorduroso na região afetada ocasionado por acúmulo de gordura dentro da célula. Não existe alteração circulatória e dos tecidos de sustentação, apenas uma discreta dilatação das pequenas veias do tecido gorduroso. Não há sinais visíveis na pele e nem dor.

Celulite, tratamento celulite e anti-celuliteEstágio II da celulite -

As células gordurosas ficam um pouco mais cheias de gordura, e as que ficam na parte mais profunda começam a sofrer o mesmo processo. Já aparece um certo grau de fibrose, que se piorar, começa à formar micronódulos na fase seguinte. O aumento do volume das células provoca alteração circulatória por provocar a compressão das microveias e vasos linfáticos. O sangue e a linfa (líquido aquoso que banha as células)  ficam represados . Ocorre então um maior “inchaço” das células gordurosas e detritos tóxicos, que deveriam ser eliminados, começam a ficar acumulados. Na pele já é possível se observar irregularidades à palpação e ainda não existe dor.

Celulite, tratamento celulite e anti-celuliteEstágio III da celulite -

As células continuam aumentando de volume por causa da contínua aquisição de gordura. Ocorre uma desordenação do tecido e aparecimento dos nódulos que apesar de mais profundos, são vistos como irregularidades na superfície da pele, mesmo sem palpação. Começa a existir uma fibrose, que é o endurecimento do tecido de sustentação (onde estão as fibras) e a circulação fica ainda mais comprometida. Pode aparecer os vasinhos e microvarizes. A pele tem o aspecto parecido com "Casca de Laranja". Ocorre a sensação de peso e cansaço nas pernas (Deve-se lembrar que a celulite é basicamente um problema circulatório, e nesse estágio a circulação no tecido gorduroso já está com problemas).
           
Celulite, tratamento celulite e anti-celuliteEstágio IV da celulite -

O inchaço desordenado das células gordurosas é acentuado, o tecido de sustentação se torna mais endurecido (fibroesclerose) e a circulação de retorno está muito comprometida. Nesse estágio, a celulite é dura e a pele fica "lustrosa", cheia de depressões, com aspecto acolchoado. As pernas ficam pesadas, inchadas, doloridas e a sensação de cansaço está freqüentemente presente, mesmo sem esforço. Aparecem os aspectos anteriores já descritos e surgem os "Black Holes", ou "Buracos Negros", que são regiões de circulação diminuída, representando uma coalizão de vários micronódulos em macronódulos e a presença de significativa fibrose.

Em casos graves e avançados podem aparecer nódulos e endurecimento da pele.


Tratamento da celulite

Diversas formas de tratamento são propagandeadas como eficazes para a celulite, mas poucas apresentam resultados consistentes e com base científica. Dentre os tratamentos considerados eficazes estão:
  • Redução de peso por meio de alimentação saudável e vida ativa.
  • Terapias com lasers, acupuntura, radio-frequência e infravermelho. Em conjunto ou separadamente estes tratamentos mostraram-se efetivos contra a celulite.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Celulite


CURIOSIDADES: 
Temperatura corporal é mais fria onde há celulite.
Com a gravidez, há uma piora da celulite.
A celulite piora antes da mestruação.
A celulite grau III e IV é dolorida.

ESTUDOS ANATO-PATOLÓGICOS REALIZADOS NO LOCAL COM CELULITE CONSTATARAM O SEGUINTE: 

Pele de Laranja: corresponde aos poros foliculares pilosos cercados por zonas edematizadas. Essa zona deprimida é a pele normal ( covinhas), zona elevada que está alterada.
Pele acolchoada (capitonné): a superfície está " coberta" por " covinhas" cercadas por zonas elevadas, apresentando um aspecto de lóbulos ou cordões de consistência suave.
Roupa Apertada - Não provoca celulite . Quando existe celulite, a roupa apertada comprime os vasos, prejudicando a circulação na região e piorando a celulite.
Não confundir celulite com gordura localizada! As duas alteram o visual do corpo na barriga, culotes, abdome, nádegas e parte interna do joelho. Com diz o nome, gordura localizada , pois é um aumento do tecido adiposo e a celulite é uma alteração crônica no funcionamento das células de gorduras, envolvendo outros mecanismos supracitados.
A celulite é classificada por graus, que vão de 1 a 4 - Quando tratada no início dos sinais, poderá responder muito bem ao tratamento.

TRATAMENTO:

Inicialmente, deve-se fazer uma avaliação clínica detalhada, para se poder optar pelo método de tratamento mais adequado:
Mesoterapia: 
procedimento médico pelo qual é injetado se injeta um fármaco (substância em pequenas doses, com agulhas muito curtas, nos locais onde se deseja tratar. Drenagem Linfática: é uma massagem leve e estimuladora dos vasos linfáticos, provocando a desintoxicação.
A drenagem linfática pode ser manual ou por aparelhos (endermologia,dermotonia). Subincisão: é um método cirúrgico sob anestesia local, realizado com o auxílio de uma agulha especial.

Ultra-som: 
são vibrações sonoras que ajudam a eliminar a gordura. laser: específico para tratamento de celulite
eletroporação: tratamento não-injetável, que permite a penetração de medicação em camadas profundas da pele, sem dor, e com excelentes resultados.

Existem determinados exercícios que ajudam a melhorar a celulite, enquanto a falta de exercícios não responde bem ao tratamento.




RECOMENDAÇÕES: 

Tomar líquidos (água, sucos,) - ajudam no tratamento da celulite.
Cremes para celulite melhoram em até 10%, mas devem ser aplicados diariamente.
A celulite não melhora em camas ginásticas passivas.
refrigerante diet não causa celulite.
A lipoaspiração não elimina a celulite.
A dieta balanceada é fundamental para se obter um bom resultado.


Portanto, para combater a celulite ocorre enfrentá-la em diversas frentes! 

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