MISSÃO:

Profissional especializado em Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. Sérgio Nunes e sua empresa QualiFis, pretendem desenvolver junto aos seus alunos e clientes a ideia da verdadeira Saúde, que obviamente não é apenas a ausência de doença, mas também o Encantamento com a Vida, dotando-os de um entendimento adequado de se Priorizar, de compreender que vale a pena Investir no seu Potencial de Ser, através do investimento na melhoria da Qualidade de Vida, aprimorando a saúde e usando como meio, a Atividade Física, em suas mais diferentes possibilidades.

“As informações, dicas e sugestões contidas nesse blog têm caráter meramente informativo, e não substituem o aconselhamento individual e o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos e profissionais de educação física.”

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quinta-feira, 10 de março de 2011

OSTEOPOROSE




VEJA O VÍDEO NO FINAL DA MATÉRIA!


     
 A Osteoporose das doenças metabólicas que atinge os ossos, é a mais frequente. Caracteriza-se quando a quantidade de massa óssea diminui substancialmente e desenvolve ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, mais sujeitos a fraturas. É considerada um grave problema de saúde pública, sendo uma das mais importantes doenças associadas com o envelhecimento. Portanto, faz parte do processo normal de envelhecimento e é mais comum em mulheres que em homens. A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas antes que aconteça algo de maior gravidade, como uma fratura, que costuma ser espontânea, isto é, não relacionada a trauma. Se não forem feitos exames diagnósticos preventivos a osteoporose pode passar despercebida, até que tenha gravidade maior.
    

É importante ressaltar que a osteoporose pode ter sua evolução retardada por medidas preventivas.



Nos estágios iniciais da osteoporose, a perda de massa óssea é assintomática. Quando a perda óssea é mais significativa e já acarreta alterações clínicas, observa-se uma diminuição da estatura e aumento da cifose dorsal, devido a deformidades por compressão, acunhamento anterior do corpo vertebral ou fratura das vértebras. Como consequência de quedas, macro traumas ou mesmo traumas de baixo impacto, podem ocorrer também fraturas dos ossos longos (fêmur e radio). 



Deve-se diferenciar adequadamente os termos Osteoporose e Osteopenia: 

- Por Osteoporose, considera-se uma perda de massa óssea acima de 2,5 desvios padrões de uma curva de normalidade, medida em estudo populacional aberto, através da Densitometria Óssea. Este estado implica em alto risco de fratura, devendo ser mensurado a partir da instalação da menopausa ou, quando existirem outros fatores que o justifiquem.

O termo Osteopenia, é usado se referindo a qualquer condição que envolva uma redução fisiológica (em relação à idade) da quantidade total de osso mineralizado. A Osteopenia é considerada como se situando em zero e até menos de 2,5 desvios padrões, medidos através da Densitometria Óssea. 

A Osteoporose é doença; a Osteopenia, quase sempre não. Ambas as condições podem ser diagnosticadas precocemente e, evitadas ou atenuadas, através de programas de prevenção. 

A partir de 1991 devido o Consenso realizado por todas as Sociedades Americanas que tratam da osteoporose, elas passaram a informar que é fundamental a análise da qualidade óssea que expressa o estado de deterioração do colágeno ósseo. Quanto melhor for a qualidade óssea menor a chance de ter fratura.


                                                                           Matriz Óssea

Pesquisadores começaram a estudar mais profundamente o tecido ósseo e verificaram que o risco de desenvolver osteoporose e fratura está diretamente relacionado com as deteriorações do colágeno ósseo.
A partir de 2000, uma nova tecnologia com Inteligência Artificial dos Projetos da Robótica da Nasa permitiu determinar o local mais apropriado do organismo humano que permite estudar minuciosamente o tecido ósseo. Essa região é a das metáfises das falanges dos dedos II-V. Nela é possível avaliar oito parâmetros e não apenas um como quando o exame é realizado na coluna lombar, como vem sendo orientado há mais de 25 anos. Na atualidade, avaliar apenas a densidade óssea estaremos fazendo uma análise do tecido ósseo muito restrita.

O aparecimento da osteoporose está diretamente ligado aos níveis de estrógeno do organismo. O estrógeno - hormônio feminino, também presente nos homens, mas em menor quantidade — ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea.
As mulheres são as mais atingidas pela doença, uma vez que, na menopausa, os níveis de estrógeno caem bruscamente. Com isso, os ossos passam a incorporar menos cálcio (fundamental na formação do osso), tornando-se mais frágeis. 

Para cada quatro mulheres, somente um homem desenvolve esta patologia. 

                              1              X              4

Embora pareçam estruturas inativas, os ossos se modificam ao longo da vida. 
O organismo está constantemente fazendo e desfazendo ossos. Esse processo depende de vários fatores como:

- genética;
- boa nutrição;
- manutenção de bons níveis de hormônios;
- prática regular de exercício.

Os hábito e costumes exercem grande influência, reduzir também a ingesta de todos os produtos que contenham muita xantina é essencial. 
Os três alcalóides principais das xantinas são: a cafeína (no café), a teofilina (no chá) e a teobromina (no cacau). É possível encontrá-los em bebidas, como o café, chá, cacau, colas e em medicamentos analgésicos, anti-histamínicos, etc. Estas substâncias são obtidas das plantas do género coffea L. (café), camellia sinensis ou thea sinensis (chá) e theobroma cacau (cacau). 
As xantinas são substâncias que potencializam diferentes ações do Sistema Nervoso Central devido à sua ação estimulante, que produz um estado de alerta de curta duração.


Café

  
Chá 

Chocolate

As células ósseas (osteócito) são as responsáveis pela formação do colágeno, que dá sustentação ao osso. Os canais que interligam os osteócitos permitem que o cálcio, essencial para a formação óssea, saia do sangue e ajude a formar o osso. Apesar do cálcio ser um elemento essencial para a função de inúmeros processos biológicos e por essa razão ser ingerido em doses fisiológicas e ainda contribuir para a formação do tecido ósseo, o íon cálcio não exerce qualquer ação direta sobre a síntese do colágeno ósseo. Esta sim é que sempre deve ser ativada utilizando todos os recursos disponíveis por se tratar da estrutura de sustentação óssea. Portanto, ingerir cálcio em doses elevadas na presença de osso osteoporótico representa apenas uma estratégia de Marketing porque para se fixar no osso necessita de uma matriz primária adequada que é formada pelo colágeno ósseo. O efeito do cálcio em pacientes com osteoporose é semelhante ao de qualquer placebo (substância inerte).
A densidade mineral de cálcio é reduzida de 50,1% em pessoa normal para 1,3% quando portadora de osteoporose. O quadro osteoporose significa condição irreversível. O canal medular central do osso, a diáfise óssea, torna-se mais larga. Com a progressão da osteoporose, os ossos ficam esburacados e quebradiços. O colágeno e os depósitos minerais são desfeitos muito rapidamente e a formação do osso torna-se mais lenta. Com o teor menor de colágeno ósseo surgem espaços vazios que enfraquecem o osso.A deterioração do colágeno ósseo causa redução da resistência tensil e elevação do risco de fratura. Quanto maior for a perda de colágeno ósseo, mesmo diante de exercícios bem orientados as pessoas ficam mais susceptíveis as fraturas, muito comuns e diagnosticadas durante pequenos impactos.



Duas são as formas clássicas de Osteoporose: a fisiológica ou primária e outra, secundária, geralmente causada por outras doenças. 

A forma primária da osteoporose classifica-se em: 

•Tipo I : de alta reabsorção óssea, decorrente de uma atividade osteoclástica acelerada - a osteoporose pós menopausa, geralmente apresentada por mulheres mais jovens, a partir dos 50 anos.

•Tipo II : de reabsorção óssea normal ou ligeiramente aumentada, associada a uma atividade osteoblástica diminuída, com formação óssea diminuída - a osteoporose senil ou de involução, mais frequente nas mulheres mais idosas, a partir dos 70 anos, e também no homem.

Obs.: A partir de 1999, RIGGS et al., em uma publicação científica, passaram a propor em não mais se utilizar a sinonímia osteoporose tipo I e tipo II, substituindo-as por um conceito unitário de osteoporose primária. 
É mais sensato considerar que os indivíduos, em determinadas fases da vida, apresentam maior atividade osteoclástica ou menor atividade osteoblástica, o que explicaria o conceito unitário de osteoporose.



A forma secundária está associada a uma grande variedade de condições mórbidas primárias, que acarretam em sua evolução, distúrbios na absorção intestinal de cálcio, 
diminuição precoce nos níveis de estrogeno (hipoestrogenismo), perda de massa muscular, diminuição da atividade do sistema enzimático citocromo P450, baixa absorção e metabolização da vitamina D.
São causas de osteoporose secundária as enfermidades do sistema endócrino (tireoidopatias, hipogonadismo, hipopituitarismo, síndrome de Cushing, diabetes, hiperparatireoidismo), o câncer (metástases, mieloma múltiplo), as doenças inflamatórias crônicas intestinais, as cirurgias gástricas e do sistema digestivo, o sedentarismo, a ingestão de alguns medicamentos (heparina, corticosteróides, retinóides, extratos tireoideanos, lítio, cádmio, metotrexate, hidantoinatos e gardenal), as doenças renais crônicas, as doenças difusas do tecido conectivo, a síndrome de má absorção e a baixa ingestão de cálcio. 

ATENÇÃO! Em qualquer dessas formas, a osteoporose cursa assintomática por longos períodos. As primeiras manifestações clínicas ocorrem quando já houve perda de 30% a 40% da massa óssea. 

Com o aumento da expectativa de vida, o número de idosos vem aumentando em todas as regiões geográficas e, com isso, também a prevalência da osteoporose. Esta, por sua vez, em função, principalmente das fraturas de fêmur e vértebra, diminui criticamente a qualidade de vida, principalmente na mulher, na terceira idade. 

  

SINTOMAS:

      A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas. Se não forem feitos exames sanguíneos e de massa óssea, é percebida apenas quando surgem as primeiras fraturas, acompanhadas de dores agudas. A osteoporose pode, também, provocar deformidades e reduzir a estatura do doente.


DIAGNÓSTICO:

         O diagnóstico inicial da Osteoporose é primeiramente clínico, visto que, é uma sídrome multifatorial e não uma doença bem definida.
Por ser uma doença caracterizada por diminuição da massa óssea e deterioração da micro arquitetura do tecido ósseo, sem grande alteração da matriz mineral e não mineral, leva ela a uma fragilidade óssea e consequentemente ao aumento do risco de fratura.
Inúmeras doenças em seu desenvolvimento podem acarretar uma Osteoporose; porém, de todos os tipos de perda de massa óssea, talvez aquela que acomete as mulheres após a menopausa seja a mais comum.
O diagnóstico correto desta doença via de regra passa por uma boa anamnese e um bom exame clínico onde, dados como uma história familiar, perda de altura, abaixa ingesta de cálcio na infância, falta de esporte na juventude, sedentarismo, menopausa precoce, uso de determinadas medicações, e a existência de doenças associadas já permitem ao clínico um primeiro diagnóstico. Somente após esta abordagem é que, a pesquisa através da propedêutica armada deva ser utilizada.

DENSITOMETRIA ÓSSEA, ULTRA SONOMETRIA ÓSSEA, RX, HISTOMORFOMETRIA e PROVAS LABORATORIAIS, permitirão uma quantificação da massa óssea e possíveis causas da sua diminuição.



São objetivos da medição de massa óssea quantificar a sua perda, predizer o risco de fratura, decidir sobre o tratamento mais conveniente e monitorar através de analises seriadas, os benefícios do tratamento.


EPIDEMIOLOGIA

Estima-se que mundialmente 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens acima da idade dos 50 tem osteoporose. Ela é responsável por milhões de fraturas anualmente, a maioria envolvendo vértebras lombares, quadril e punho.

Quem se encontra em maior risco de desenvolver a doença são:

> Mulheres;
> Fumantes;
> Consumidores de álcool ou café em excesso;
> Diabéticos;
> Prática Inadequada de Atividade física, quer em excesso, quer na ausência.

PREVENÇÃO

Tentar prevenir as complicações causadas pela Osteoporose é possível desde que se adotem medidas específicas para tal.
O processo de remodelação óssea (reabsorção/ reparação), como na maioria dos tecidos vivos, passa por três períodos distintos durante a vida de qualquer indivíduo.

Primeira fase - Do nascimento a maioridade:

Nesta fase que se inicia no nascimento e que persiste até por volta dos 20-22 anos, a formação óssea é muito maior do que a reabsorção que, praticamente, inexiste.
É nesta fase que criança ganha estatura, fortifica seu esqueleto e adquire o máximo de massa óssea possível. O ganho de massa óssea nesta fase é diretamente proporcional ao tipo de alimentação consumida, pratica de esportes, hábitos de vida e inexistência de doenças.
A quantidade máxima de massa óssea acumulada é definida como "Pico de Massa Óssea", e será preponderante no processo de envelhecimento.

Segunda fase - Da maioridade ao envelhecimento:

Nesta fase que, se inicia por volta dos 20-22 anos e que persiste na mulher até a menopausa, como regra temos a fase de neo formação óssea igual a fase de reabsorção óssea, o que caracterizará uma massa óssea constante.
Na ausência de doença e de fatores outros nocivos como má alimentação, fumo, excesso de ingestão alcoólica, sedentarismo, uso de fórmulas para o emagrecimento etc..., o "Pico de massa Óssea" será mantido.

Terceira fase - Envelhecimento:

Nesta fase, que inicia-se na mulher por volta da menopausa em virtude, principalmente, das quedas hormonais existentes, os fenômenos de reabsorção superam os de reparação.
O aumento da atividade dos Osteoclastos (células responsáveis pela reabsorção óssea) supera nesta fase a atividade dos Osteoblastos (células responsáveis pela formação óssea), ocorrendo com isso uma perda paulatina de massa óssea que pode evoluir para uma Osteopenia (forma leve) ou Osteoporose (forma mais grave).
Indivíduos portadores de Osteoporose, estatisticamente, tem maior número de fraturas que, dependendo do sítio de acometimento e tempo de hospitalização, pode acarretar incapacidade ou mesmo levar ao óbito.


Pelo acima exposto podemos verificar que a prevenção da Osteoporose é de importância capital, podendo ser realizada ainda na primeira fase da vida.

Se imaginarmos que o pico de massa óssea funciona como uma poupança óssea, quanto maior o pico de massa óssea obtido, maior será o tempo que teremos para que com o envelhecimento a sua redução atinja níveis de doença (Osteopenia/Osteoporose).

 Hábitos de vida saudáveis, alimentação rica em cálcio, atividade esportiva constante, exposição ao sol são as maneiras corretas de melhorar o pico de massa óssea. Nesta fase, a prevenção é fruto, entre outras variáveis, da correta orientação dos pais.

Uma vez iniciado o processo de envelhecimento a prevenção da Osteoporose torna-se imprescindível, podendo ser feita de duas maneiras diferentes.

A primeira, passa pela adoção de hábitos de vida saudáveis (baixa ingesta de café e álcool, atividade física regular, não uso de fórmulas para emagrecimento) e a segunda, pelo uso de medicações específicas para diminuir a atividade Osteoclástica.

É nesta segunda fase que o uso dos Bifosfonatos associados a suplementação de cálcio e vitamina D são de importância capital.


:RESUMO

       Fazer exercícios físicos regularmente, os exercícios resistidos (musculação) são os mais recomendados;
      Dieta com alimentos ricos em cálcio (como leite e derivados), verduras (como brócolis e repolho), camarão, salmão e ostras;
          A reposição hormonal de estrógeno em mulheres durante e após o climatério consegue evitar a osteoporose.

TRATAMENTO:

Advertência: Esta matéria tem caráter meramente informativo! Não é aconselhamento, não é um consultório médico, nem uma farmácia.
Se necessitas de ajuda, consulte um profissional de saúde.        
Bisfosfonatos:

São considerados o tratamento de primeira linha no tratamento da osteoporose pós-menopausa. São também usados no tratamento da osteoporose no sexo masculino e na osteoporose induzida por glucocorticóides. Tratamentos de administração diário, semanal, mensal ou anual que agem aumentando a massa óssea reduzindo o risco de fraturas.

Exemplos: alendronato, risedronato, ibandronato, ácido zoledrônico

Reposição hormonal:
A reposição hormonal é importante tanto durante a prevenção quanto durante o tratamento. O estrógeno reduz o risco de fraturas em mulheres com osteoporose.

Exemplo: Estradiol

Modulador seletivo dos receptores de estrogênio (SERM):
SERM são uma classe de medicamentos que agem seletivamente nos receptores de estrogênio corporais. Normalmente, a densidade mineral óssea é precisamente regulada por um equilíbrio entre a atividade de osteoblastos e osteoclastos nos ossos trabeculares. Estrogênios exercem uma função essencial na regulação do processo de formação/reabsorção óssea por conta da ativação de osteoblastos. Alguns SERMs, como o raloxifeno, agem no osso reduzindo a reabsorção óssea pelos osteoclastos.

Exemplo: Raloxifeno

Administração de cálcio:
Para quem já tem a doença, o cálcio pode ser dado em dosagens de 1 mil a 1,5 mil miligramas por dia, com recomendação médica. Pode ser acompanhado por suplementos de vitamina D.

No entanto, é importante ter o conhecimento de que, no tecido ósseo o elemento cálcio exerce importante papel, porém, depende para a sua fixação do estado da matriz protéica(colágeno) que deve apresentar os estados definidos como: adequado ou limítrofe.

Sem a presença de uma adequada ou limítrofe estrutura de sustentação óssea, formada por 95% por colágeno ósseo, o cálcio não se fixará de forma adequada e não poderá exercer a sua ação originando a matriz secundária. Por essa razão, devemos sempre precedendo a ministração do cálcio com a finalidade de tratar a osteoporose, verificar o estado que se encontra a matriz protéica: adequada, limítrofe, inadequada ou deteriorada. Apesar do elemento cálcio ser importante para o funcionamento de vários órgãos sistemas, e por essa razão, deve ser ingerido diariamente, no caso da osteoporose instalada, quadro referido como de uma matriz mesenquimal deteriorada, diante do estado final de deterioração do colágeno ósseo, o íon cálcio desempenha uma ação ineficiente, porque estando a matriz protéica deteriorada não haverá, na tripla hélice do colágeno, ligações bioquímicas livres para o íon cálcio se fixar.



Calcitonina:
A calcitonina é um hormônio que tem a função de evitar que o cálcio saia dos ossos. Evita-se assim o processo de corrosão.

Atividade Física:
Atividade Física corretamente orientada (por um educador físico), também é usada como parte importante no tratamento e controle da osteoporose, podendo reduzir ou até, estabilizar a perda de massa óssea do indivíduo.

É primordial portanto, não levar uma vida sedentária e tomar banhos de sol, que ajuda na reposição de vitamina D.

PROGNÓSTICO

Os pacientes com osteoporose têm grandes riscos de terem fraturas adicionais. O tratamento para a osteoporose pode reduzir consideravelmente o risco de fraturas no futuro.

As fraturas no quadril podem levar a uma dificuldade na movimentação e um risco aumentado de trombose venosa profunda ou embolismo pulmonar. As fraturas das vértebras podem levar a dor crônica severa de origem neurogênica, que pode ser difícil de ser controlada, assim como uma deformidade. A taxa de mortalidade em um ano que segue a fratura de quadril é de aproximadamente 20%.


Embora raras, as fraturas múltiplas de vértebras podem levar a uma cifose severa (corcunda) que a pressão resultante nos órgãos internos pode incapacitar a pessoa de respirar adequadamente.

Embora os pacientes com osteoporose tenham uma alta taxa de mortalidade devido às complicações da fratura, a maioria dos pacientes morre "com" a doença ao invés de morrer "da" doença.

INCIDÊNCIA NO BRASIL

Esta doença tem acentuada incidência sobre os brasileiros (em número que supera os 10 milhões), e cerca de 2000 pessoas morrem anualmente em consequência de complicações de fraturas devidas a esta doença (Revista Veja - 30 de janeiro de 2008).
A Densitometria Óssea estabeleceu-se como o método mais moderno, aprimorado e não invasivo para se medir a densidade mineral óssea e comparado com padrões para idade e sexo. Essa é condição indispensável para o diagnóstico e tratamento da osteoporose e de outras possíveis doenças que possam atingir os ossos. Os aparelhos hoje utilizados conseguem aliar precisão e rapidez na execução dos exames, a exposição a radiação é baixa, tanto para o paciente como para o próprio técnico.






Fontes:


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