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Profissional especializado em Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. Sérgio Nunes e sua empresa QualiFis, pretendem desenvolver junto aos seus alunos e clientes a ideia da verdadeira Saúde, que obviamente não é apenas a ausência de doença, mas também o Encantamento com a Vida, dotando-os de um entendimento adequado de se Priorizar, de compreender que vale a pena Investir no seu Potencial de Ser, através do investimento na melhoria da Qualidade de Vida, aprimorando a saúde e usando como meio, a Atividade Física, em suas mais diferentes possibilidades.

“As informações, dicas e sugestões contidas nesse blog têm caráter meramente informativo, e não substituem o aconselhamento individual e o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos e profissionais de educação física.”

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sábado, 30 de abril de 2011

GESTANTE E ATIVIDADE FÍSICA



Veja vídeos ao final da Matéria

 Um dos temas mais discutidos em se tratando de atividade física e saúde, é a prática de exercícios durante a gestação.
A mulher grávida necessita de cuidados especiais no transcorrer de sua gravidez e isto se aplica, também, aos exercícios físicos. Mas é seguro a prática de exercícios físicos justamente durante este período especial para a mulher?

A resposta a esta pergunta vai depender de quanto tempo a mulher já vinha praticando suas atividades físicas regularmente antes da gravidez; desde que você já esteja acostumada com algum tipo de atividade física ou exercício, não há razão para suspendê-lo na gravidez.
Contudo, certifique-se que seu estado de saúde esteja satisfatório a fim de que não traga riscos à sua saúde e, principalmente ao seu bebê.
O maior problema, na realidade, ocorre quando gestantes que nunca fizeram qualquer tipo de atividade física resolvem fazê-lo justamente no período da gravidez.

E os fatores de risco do exercício na gestação ocorrem, não pelo fato delas estarem grávidas, mas sim pelo fato de se iniciarem numa atividade física sem estarem aptas e acostumadas à prática regular de exercício.

Numa gestação normal, o exercício é benéfico para a mãe, para o desenvolvimento fetal, e para o suprimento de leite na amamentação.
Alguns médicos citam a ocorrência bem menor de complicações pós-parto nas mulheres que seguiram um programa regular de exercício durante a gestação.
O trabalho de parto fica muito facilitado nas mulheres que sempre fizeram algum tipo regular de esporte ou exercício, principalmente da musculatura abdominal.

Deve-se entender que a gestação é uma condição que envolve cuidados especiais na prescrição de exercícios. Por esta razão, a gestante deve fazer visitas regulares ao seu obstetra e buscar orientação de profissionais especializados em Atividade Física para Gestantes.
A gestação não significa uma contra-indicação absoluta para exercícios físicos, desde que estes já estejam dentro de sua rotina de vida, porém deve-se ter o bom senso de praticá-los com moderação.
ATIVIDADE FÍSICA NA GESTAÇÃO

A prática de exercício físico durante o período de gestação:




Através de nossa história, toda literatura que recomenda "exercícios" durante a gestação é sempre baseada no "senso comum". Pesquisas, quando realizadas, nunca concluem exatamente o que ocorre durante o período gestacional, pois nem médicos, nem pesquisadores, nem as próprias gestantes querem correr qualquer tipo de risco. Infelizmente, nenhum padrão de exercícios foi propriamente desenvolvido para gestantes, e alguns trabalhos domésticos são extremamente árduos do que algumas atividades físicas bem orientadas (BARROS, 1999).

Se, por um lado, a comunidade médica falha em pesquisas concretas e estabelece programas pré-natais com bases puramente cientificas, por outro lado os defensores ferrenhos do esporte promovem programas específicos desprovidos de bases cientificas, de avaliações clinicas e supervisão médica.
A única certeza que se tem é a de que nós, profissionais que vamos trabalhar com gestantes, devemos proporcionar a elas uma atividade física agradável e segura, respeitando a individualidade e, principalmente, obedecendo regras básicas de bom senso. Precisa-se ter em mente o processo que acontece durante a gestação e que provoca profundas alterações metabólicas e hormonais, modificando respostas às atividades físicas (BARROS, 1999).
De acordo com ARTAL & WISWELL, (1986) a gravidez provoca na mulher alterações fisiológicas e psicológicas que merecem ser discutidas. Por volta da 10ª semana gestacional inicia-se o aumento do volume plasmático, provocada pela retenção hidrossalina. O aumento da volemia produz um aumento do fluxo cardíaco, aumentando o volume de ejeção sistólica, e, especialmente a partir do sexto mês de gravidez, ocorre um aumento da freqüência cardíaca, em torno de 10 a 15 batimentos por minuto, ocasionado pela queda da resistência periférica.


A modificação corporal básica que ocorra na gravidez é o aumento uterino. Até, por volta da 10ª semana, o útero ainda está restrito à cavidade pélvica, mas a partir daí, seu aumento se evidencia sobre a parede abdominal. Durante a gravidez ocorre a expansão torácica, pelo relaxamento dos ligamentos intercostais e ascensão do diafragma pelo crescimento uterino, que resulta no aumento da capacidade inspiratória, no decorrer da gravidez, em até cerca de 300 ml. Modificações no nível de ventilação por minuto estão relacionadas a um aumento do volume corrente e da freqüência respiratória (ARNONI, 1996).
Para HANLON (1999), a modificação postural é um mecanismo compensatório, que tende a minimizar os efeitos ligados ao aumento de massa e distribuição corporal na gestante. Por exemplo, a hiperlordose lombar deve-se à distensão dos músculos da parede abdominal e à projeção do corpo para frente do centro de gravidade. Devido ao acréscimo do volume uterino no abdome.
Nos últimos meses de gravidez, as mulheres tendem a projetar os ombros para frente, arqueando mais que o normal a curva das costas, para encontrar um equilíbrio postural. Podem aparecer, assim, dores nas costas, pelo excessivo esforço das fáscias musculares, sendo, portanto, um fator negativo ficar por longo tempo em pé em posição fixa, ou carregar pesos.


As articulações dos joelhos e dos tornozelos tornam-se menos estáveis, e as da coluna vertebral e do quadril alcançam uma mobilidade que, apesar de modesta, expõe a musculatura dessas regiões a maior tensão.
As lesões ortopédicas, que ocorrem freqüentemente durante a gravidez podem ser devido ao hiper-relaxamento ligamentar, como também as modificações no equilíbrio da mulher. Desse modo, a hiperlordose lombar aumenta particularmente o risco de hérnia de disco (ROMEN, 1991).
Os exercícios para gestante deveriam incluir a combinação de atividades aeróbias envolvendo grandes grupamentos musculares e atividades que desenvolvessem força de determinados músculos. Normalmente, acredita-se que uma musculatura abdominal forte possa ajudar no processo de expulsão da criança. A força muscular dos membros superiores é também muito importante para carregar o bebê, que aumenta, cada vez mais, o seu peso (BARROS, 1999).

Nas prescrições iniciais de exercício aeróbio deveriam ser incluídas, no mínimo, três sessões semanais, com dias intercalados de exercício, cada uma com duração de 30 a 45 minutos. A intensidade de exercícios empregadas deve manter uma média estável da freqüência cardíaca numa faixa de 130 a 150 batimentos por minuto. A freqüência mínima é de três vezes na semana e programados em diferentes atividades, duração e intensidade. Atividades onde existam contato físico e chances de queda são desaconselhados (BARROS, 1999).
As adaptações do organismo ao exercício aeróbio no adulto sadio incluem o aumento do volume de ejeção sistólica e um aumento do debito cardíaco máximo. O objetivo desejado para todas essas mudanças é que toda e qualquer intensidade de exercício constituam um nível relativamente baixo de estresse no estado de condicionamento, o que seria evidenciado facilmente por uma menor elevação da freqüência cardíaca (PIRIE, 1989).
No entanto, na gestante, provavelmente não é o aumento das varias capacidades que constitui o resultado desejado. Mais especificamente deveria ser a manutenção do debito sistólico, a capilarização muscular e a capacidade oxidativa da célula muscular para se contrapor à diminuição dessas capacidades, devido à redução da atividade diária, regularmente observada durante a gestação.
Há muito tempo o fortalecimento dos músculos abdominais tem sido recomendado para a manutenção da postura, para ajudar na fase de expulsão do parto e para retornar ao aspecto da parte inferior do tronco antes da gravidez. Devido à grande quantidade de movimentos que requerem os cuidados com a criança, o aumento de força dos membros superiores pode ser muito útil.
Uma questão importante para a mulher interessada em continuar um programa de exercício após a concepção é quanto tempo deve esperar para iniciá-lo. Devido ao grande estresse fisiológico e psicológico do parto e às mudanças hormonais que a ele se seguem, geralmente recomenda-se que os exercícios intensos não sejam realizados antes de uma a duas semanas após o parto. Existem grandes diferenças individuais, e as regras mais lógicas a serem seguidas são o desejo da mãe em exercitar-se a sua percepção das respostas fisiológicas quando da retomada dos exercícios (SKINER, 1991).
MITTELMARK et al. (1991), referem que, no global, podemos tirar as seguintes conclusões:

Mulheres que se exercitam antes da gravidez, e que continuam a faze-lo durante a gravidez, tendem a ganhar menos peso e a parir bebês menores que os de controles.
Todas as mulheres, sem levar em conta o nível de atividade física prévio, diminuem sua atividade física com o progredir da gravidez.
Mulheres fisicamente ativas tendem a tolerar melhor a dor do parto.
E que são necessárias, para a prática do exercício físico, algumas recomendações:
Prescrição médica. Para qualquer atividade física com gestantes são necessárias sempre as prescrições e avaliações médicas, sem isso o profissional estará sujeito a correr riscos desnecessários. O médico deverá especificar as atividades que a gestante não deve executar e a intensidade ideal para o trabalho.
Não objetivar o condicionamento físico, não aumentar a atividade física de antes da gravidez. Não se deve ter como objetivo o aumento do condicionamento físico, pois com a gestante ocorre exatamente o inverso: sua resistência inicial tende a diminuir. O ideal é não aumentar a atividade física ou mantê-la desenvolvida como antes de engravidar (não deixar para começar a fazer exercícios somente ao ficar grávida).
Realizar exercícios que não levem a fadiga, com duração de no Máximo 30 minutos de atividade vigorosa, sempre entre 50% e 70% da capacidade máxima da gestante. Durante a atividade física com as gestantes, o cuidado para não cansá-la é essencial e deve ser uma preocupação constante do profissional; a parte mais "forte" da aula (parte aeróbia) deve ser de no máximo meia hora e a freqüência cardíaca não deve exceder a capacidade média individual de cada aluna.
Evitar o aumento na temperatura corporal (evitando lugares muito quentes e água no máximo a 32 graus no inverno). Durante a atividade física, a temperatura do corpo tende a subir; se o ambiente ou a água estiverem muito quentes poderá ocorrer na gestante uma hipertermia (excesso de calor). Além disso, deve-se evitar roupas muito pesadas ou quentes. Ressalta-se que as diferenças ambientais e climáticas também devem ser levadas em consideração, bem como a época do ano: inverno ou verão. Em São Paulo, por exemplo, a temperatura da água pode ser mais elevada, por volta dos 31 graus no inverno e 29 no verão; já no Nordeste, deve ser mantida em no máximo 28 graus no inverno e 26 no verão.
Evitar a perda hídrica durante a atividade física (bebendo água antes, durante e após as atividades).
Realizar as atividades de 2 a 3 vezes por semana, no mínimo, com duração de no máximo 90 minutos.


Evitar exercícios em gestantes que tenham riscos comprovados pelo obstetra responsável. Por isso, a necessidade da prescrição médica já mencionada.
Parar as atividades assim que a gestante apresentar algum sintoma fora do comum. A gestante deve ser orientada a respeitar seu próprio corpo e acatar a posição do médico com relação às atividades liberadas. Qualquer sintoma incomum ou fora dos padrões normais deve ser imediatamente comunicado pela gestante ao profissional que deve aconselhá-la a fazer essa comunicação imediatamente ao médico.
Estar sempre controlando a freqüência da gestante, através de equipamentos específicos. Caso não possa contar com essa tecnologia, o profissional deve controlar as gestantes pela tomada constante da freqüência, pela própria aluna ou pelo Percept Test (observação do rosto da aluna, vendo se está com expressão cansada ou assustada). Temos ainda o Talking Test: por meio de uma ou duas perguntas, o profissional avaliará pela forma da resposta se a gestante está ofegante ou não.
Os exercícios vão, necessariamente, auxiliar para que o parto mais fácil, contribuindo de várias maneiras:
1)melhora na circulação sangüínea;
2)ampliação do equilíbrio muscular;
3)redução do inchaço;
4)alivio nos desconfortos intestinais;
5)diminuição de câimbras nas pernas;
6)fortalecimento da musculatura abdominal, e
7)facilidade na recuperação pós-parto.



Gestação
Gráfico I: Período em que os médicos indicam para o início
das atividades.

Atividade Física

Gráfico II: Tipo de atividade física recomendada pelos médicos para as gestantes. 87% dos entrevistados observa diferença no parto de gestantes que praticaram atividades físicas durante o período de gestação. As diferenças relatadas (gráfico III), foram: 30% tiveram uma recuperação mais rápida, 20% apresentaram benefícios psicológicos, 20% aumento no tônus muscular, 10% na pressão abdominal, 10% relaxamento muscular e 10% na na abertura de bacia.

Os profissionais médicos entrevistados relataram, ainda, que as gestantes que praticavam atividades físicas durante o período gestacional ganhavam menos peso, em média de 9 kg, as que não praticavam atividades físicas ganhavam em média 15 kg durante este período.
Quando questionados, se após o parto estas mulheres voltavam ao peso de antes da gestação afirmaram que: das mulheres que praticavam atividades físicas depois de 6 meses o peso já era igual ao peso de antes do período de gestação. Nas mulheres que não praticaram atividades físicas durante o período de gestação os mesmos afirmaram que a maioria delas, não voltou ao peso de antes do período de gestação.
Atividade Física na Gestação
Gráfico III: Benefícios do exercício físico para as gestantes. Todos os entrevistados afirmaram não existir nenhuma relação quanto a diferenças no peso dos recém nascidos das praticantes e das não praticantes de atividades físicas.

Conclusões:

Os profissionais médicos, que tratam das mulheres no período de gestação, estão extremamente conscientes dos benefícios do exercício físico neste período.
Que a atividade física, neste período, auxilia para que as mulheres não ganhem muito peso, possibilitando um retorno mais rápido ao peso de antes do período de gestação.
Existe a necessidade de se formar profissionais, da área de Educação Física, especializados para o trabalho com estas mulheres.
Exercícios físicos, na maioria das vezes, precisam ser modificados para sua aplicação em mulheres, principalmente no período de gestação.


 


Fonte: www.saudenainternet.com.br
Fonte: www.efdeportes.com

sexta-feira, 29 de abril de 2011

SIMPLIFIQUE!


10 Coisas Para Você Simplificar Agora




1) Suas posses: Todos nós temos coisas de acordo com o nosso poder aquisitivo. Para alguns, é normal ter uma casa em cada praia preferida, enquanto outros sequer tem uma casa própria. Avalie o que você possui e procure abrir mão de algumas coisas. Menos posses significa menos contas, menos problemas, menos dor de cabeça. Será que não vale a pena alugar uma casa na praia em vez de ter uma permanente lá? Você realmente precisa ter uma casa a mais somente porque sua condição financeira permite? E mais de um carro?

2) Sua alimentação: Informação não falta a ninguém: todos sabemos que alimentos processados e industrializados fazem mal, então por que comemos? Comer menos também significa manter o cérebro ativo, "com fome". Já reparou no estado letárgico que ficamos quando comemos demais? Isso não é saudável nem produtivo. Coma menos.

3) Seus compromissos: Ninguém tem tempo nos dias de hoje - fato. Será que não temos compromissos demais? É claro que a maioria deles, principalmente os compromissos relacionados ao trabalho, é praticamente inadiável. Mas aquelas 32 reuniões semanais precisam mesmo acontecer? E aquela viagem de vistoria da empresa, precisa ser mensal? Ter compromissos pessoais e profissionais é uma ótima maneira de nos manter vivos e ativos, mas compromissos demais também não são uma coisa assim tão boa. Procure reduzir o que puder. Ficar sem fazer nada não é crime.

4) Sua vida online: Ninguém precisa estar sempre conectado às redes sociais, a não ser que este seja o seu trabalho. No seu uso pessoal é possível reduzir, de qualquer forma. Não é necessário entrar todos os dias no Orkut ou no Facebook, postar cada passo no Twitter e por aí vai. Perde-se um tempo enorme nessas redes.

5) Seus objetivos: Ter metas e objetivos é fundamental para termos sucesso em diversas áreas da nossa vida, mas às vezes nos afogamos no cronograma que montamos para nós mesmos. Todos nós podemos ter tudo o que quisermos, mas precisa ser ao mesmo tempo? Será que o mestrado não pode esperar mais alguns anos, de modo que você possa se dedicar mais aos seus filhos pequenos?

6) Seus contatos: Ninguém é obrigado a atender o telefone toda vez que ele toca, nem a responder um e-mail imediatamente ou uma mensagem no celular.

7) Seus pensamentos negativos: Ninguém precisa assistir ou ler notícias desagradáveis diariamente. Poupe sua cabeça desse tipo de informação, que só ocupa espaço e gera frustração. Quando pegar a si mesmo pensando em algo de forma negativa, discipline-se para cortar o pensamento imediatamente. Ver o lado negativo não leva à nada.

8) Suas dívidas: Se você tem dívidas financeiras, esforce-se para quitá-las e não faça outras. Simples assim.

9) Suas palavras: Fale menos e ouça mais, pois geralmente todo mundo fala demais. Seja diferente pelo fim da poluição sonora. O silêncio vale ouro.

10) Sua capacidade de fazer mil coisas ao mesmo tempo: Já foi-se o tempo em que fazer diversas atividades ao mesmo tempo era considerado algo louvável. Vale muito mais a pena fazer uma coisa de cada vez e bem. Deixe para fazer mais tarefas ao mesmo tempo quando elas não demandarem atenção - tarefas no automático, que você não precisa se concentrar para fazer. Para que tanta pressa? Sua vida está passando por você sem que você perceba.

Fonte: 

EM BUSCA DO CORPO PERFEITO



ASSISTA AO VÍDEO NO FINAL DA MATÉRIA!

Nos tempos atuais, é crescente e incessante a busca por um corpo perfeito.
Inúmeras são as pessoas que ultrapassam seus limites na tentativa dessa conquista e compram a idéia de obter uma aparência de “modelo” estabelecido pela mídia por meio de um corpo esbelto, magro, que julgam ser mais importante que a manutenção da própria saúde. 
Na expectativa de atingir resultados bastante satisfatórios e em curto prazo, sem a necessidade de investir muito tempo e esforço físico na modelação do corpo, percebe-se o intenso crescimento na venda de medicamentos para o emagrecimento, suplementos para aumento de rendimento e massa muscular, esteróides anabolizantes, o aumento das cirurgias plásticas (sendo a maior demanda de jovens), clínicas de estéticas cada vez mais freqüentadas, e a realização contínua de dietas rigorosas, muitas vezes prejudiciais à saúde. 
E ainda, verificamos seriamente um número cada vez maior de jovens com algumas patologias como: anorexia (distorção da imagem corporal: ao olhar no espelho, sempre se vê muito mais gordo do que é), bulimia (transtorno compulsivo alimentar, onde a pessoa força o vômito após as refeições), amenorréia, provocada por conseqüência dos outros transtornos (ausência da menstruação); a vigorexia (transtorno no qual as pessoas realizam práticas esportivas de forma continua, excessiva e super valorizada - o fanatismo - a ponto de exigir constantemente de seu corpo sem importar-se com eventuais contraindicações); a ortorexia (o exagero em dietas naturalistas); a osteoporose precoce, alterações cardíacas e metabólicas e outras, como perda de cabelo e pele ressecada com mais pelos.
As revistas, as propagadas, a televisão, os desfiles de moda, em geral, a mídia está cada vez mais mostrando um modelo de corpo perfeito e padrão, como nas mulheres, corpos magros e bem definidos, e já nos homens, corpos fortes e musculosos. 
E essas imagens sugestionam pessoas a buscar este ideal cada vez mais. 

Eis algumas questões: por que a mania de dieta? Com quem nos comparamos? O quê ou quem desejamos ser?  Existe um corpo ideal ou a sociedade nos impõe um biotipo ideal? Por que sempre queremos ser como aquela ou aquele que tem abdômen definido, não tem celulite nem estrias, cabelo liso escorrido, enfim, “o modelo” que nada pode comer, senão folhas. Como vivem essas pessoas? Que sofrimento lhes acometem? 
Corpo como cartão de visitas, como ferramenta para castigar-se ou como templo da saúde, da vida? 
Afinal... O que é para mim ou que me diz um corpo perfeito?

ANTIGUIDADE

A perfeição dos Deuses -
Na Grécia Antiga, os homens — só eles tinham esse direito — malhavam por um físico ideal de inspiração divina Atleta, ginástica, estádio, pentatlo — ligadas ao esporte, todas essas palavras são de origem grega. Na Grécia Antiga, berço da civilização ocidental, surgiu a idéia do corpo perfeito conquistado por meio da atividade física. Os homens helênicos não se envergonhavam de exibir-se despidos em jogos e danças. Mais do que isso, gostavam de se admirar. Eles perceberam que a nudez, além de bela, melhorava o desempenho do atleta, sobretudo nas competições periodicamente disputadas na península grega, os Jogos Olímpicos.

 Deuses e homens  -
Se vivesse na Grécia Antiga, o velocista Eronilde Araújo, 79 kg, 1,82 m, além de atleta, seria um poderoso guerreiro. Foto: Eduardo Monteiro
Se vivesse na Grécia Antiga, o velocista Eronilde Araújo, 79 kg, 1,82 m, além de atleta, seria um poderoso guerreiro. Foto: Eduardo Monteiro
A celebração das divindades por meio de provas físicas expressava as concepções politeístas dos gregos. Eles consideravam os deuses semelhantes aos homens em virtudes e defeitos, sujeitos às mesmas paixões e impulsos, embora dotados de imortalidade e de força, velocidade e beleza superiores. Assim, desejar um corpo belo, forte e rápido era um meio de se aproximar dos deuses e, com isso, da perfeição.
Não era somente essa busca divina que fazia os gregos dedicar especial atenção ao corpo. Para a Grécia, ter bons atletas entre os cidadãos significava contar com soldados fortes e resistentes, preparados fisicamente para combater os exércitos das cidades-estado vizinhas. Não por acaso, provas como a corrida e o lançamento de dardo tiveram origem no treinamento militar, que era feito dentro do gymna-syum, a academia da época. 






Os mais famosos e importantes jogos esportivos eram os que ocorriam a cada quatro anos em Olímpia, na cidade-estado de Elis, para homenagear Zeus, o deus supremo do Olimpo. 
Os primeiros registros dos vencedores datam de 776 a.C., mas há indícios de que as competições já eram realizadas 500 anos antes. Os Jogos Olímpicos assumiram tamanha importância que os antigos gregos os utilizaram como medida de tempo: a palavra olimpíada designava o intervalo de quatro anos entre dois períodos de competição — e até hoje é assim. Além disso, durante as provas, realizadas em agosto e setembro, qualquer guerra em curso na região era suspensa para que os cidadãos pudessem se deslocar até Olímpia a fim de aplaudir seus campeões. Se as guerras eram precedidas de sentimentos de tristeza, inquietação e medo, a disputa dos jogos gerava disciplina, método, respeito e uma alegre expectativa. Toda essa movimentação amargava um detalhe: as mulheres não participavam das competições nem podiam assistir a elas. 

Força e velocidade  -
No discóbolo de Myron, um ideal olímpico da Grécia Antiga: o corpo nu é mais ágil, forte e próximo dos deuses. Foto: Gianni Dagli/Stock Photos
No discóbolo de Myron, um ideal olímpico da Grécia Antiga: o corpo nu é mais ágil, forte e próximo dos deuses. Foto: Gianni Dagli/Stock Photos
As primeiras competições olímpicas se limitavam a corridas. Ao longo do tempo, foram introduzidos o pentatlo — no qual um atleta disputava em um mesmo dia provas de salto, lançamento de dardo e de disco, corrida e luta — e as corridas de biga. Também surgiu uma forma primitiva de boxe, em que tudo era válido a não ser mordidas e dedos nos olhos. Inicialmente, os vencedores recebiam apenas a coroa de louros. Com o tempo, viraram profissionais disfarçados, com direito a prêmios e privilégios. 

O surgimento da filosofia, no final do século 7 a.C., colocou as crenças religiosas tradicionais em segundo plano e enfatizou a importância da construção de um corpo perfeito. Dessa vez, o modelo não eram os deuses mas o próprio homem, qualificado como "medida de todas as coisas". Platão sustentava que "ginástica e música, uma intercalada com a outra", eram a fórmula do equilíbrio entre corpo e espírito. Ele próprio foi um lutador, e o nome pelo qual ficou conhecido se originou da palavra platys (largo). Tudo por causa dos ombros fortes do filósofo, cujo verdadeiro nome era Arístocles..
Conquistadores da Grécia e herdeiros  da cultura helênica, os romanos não mantiveram o ideal olímpico dos gregos. A qualidade física e a técnica apurada perderam importância, abrindo espaço para disputas quase circenses e cada vez mais violentas. O objetivo dos governantes era distrair o povo com espetáculos grandiosos. Buscando a liberdade, escravos confinados e submetidos a rígido treinamento tornaram-se astros — os gladiadores. Provas puramente atléticas, como as corridas rasas e o arremesso de dardo e disco, chegaram a ser alvo de zombaria dos espectadores. 
Nesse cenário, que atingiu seu ápice no século 2, o poeta satírico Juvenal mencionou a máxima mens sana in corpore sano. Dada a personalidade irônica atribuída ao autor, nunca se soube exatamente qual sentido ele pretendeu dar a essas palavras.

 RENASCIMENTO


A Arte para exaltar a beleza -
Larissa Barata, 42,5 kg, 1,58 m, estica ao máximo cada uma de suas fibras musculares. Tudo isso sem perder o charme e, é claro, seguindo à risca a sensível coreografia de seus movimentos. Foto: Evandro Teixeira/COB
Larissa Barata, 42,5 kg, 1,58 m, estica ao máximo cada uma de suas fibras musculares. Tudo isso sem perder o charme e, é claro, seguindo à risca a sensível coreografia de seus movimentos. Foto: Evandro Teixeira/COB
Escondido, como tudo na Idade Média, o corpo sob medida volta à cena séculos depois e é celebrado na expressão artística 
No ano 393, o imperador romano Teodósio, convertido ao cristianismo, proibiu os Jogos Olímpicos (que seriam retomados somente no final do século 19), vendo neles uma "manifestação pagã". A medida expressava as concepções da nova religião dominante, que identificava os antigos deuses a demônios e qualificava como pecado a exibição dos corpos nus dos atletas. Durante a Idade Média (do século 5 ao 15), o corpo foi considerado perigoso — em especial o feminino —, um "lugar de tentações". Alguns teólogos chegaram a dizer que as mulheres tinham mais conivência com o demônio porque Eva havia nascido de uma costela torta de Adão, portanto nenhuma mulher poderia ser reta. 
Em tais condições, a nudez sofreu uma repressão severa. Mesmo os nobres, que se exercitavam regularmente e disputavam torneios de cavalaria, escondiam o corpo com trajes volumosos, apesar do desconforto que o excesso de tecido causava aos praticantes. As pessoas conservavam as roupas até durante o banho — hábito, aliás, pouco freqüente nos castelos, conventos e entre a população em geral, pois acreditava-se que a sujeira era uma proteção contra as epidemias (em especial, a peste), que ameaçavam a saúde pública. Há registros de que os monges do mosteiro de Cluny, na França, tomavam dois banhos completos por ano. 

A redescoberta do corpo  -
A Vênus retratada por Boticelli recupera depois de séculos o ideal dos dilósofos gregos: o ser humano como medida de todas as coisas. Foto: Gianni Dsgli/Corbis/Stock Photos
A Vênus retratada por Boticelli recupera depois de séculos o ideal dos dilósofos gregos: o ser humano como medida de todas as coisas. Foto: Gianni Dsgli/Corbis/Stock Photos
No final do século 12, houve uma retomada do comércio e da vida urbana em boa parte da Europa ocidental e foram redescobertos, em traduções árabes, os textos dos pensadores greco-romanos, perdidos no início da Idade Média. Tudo isso levou a uma mudança da mentalidade vigente. Surgiu um novo tipo de intelectual, o humanista, que via no homem a medida de todas as coisas, como os filósofos gregos. Esse pensamento influenciou pintores, escultores e artistas em geral, que retomaram os padrões da Antigüidade clássica em suas obras. O processo, conhecido como Renascimento, atingiu o auge nos séculos 15 e 16 e teve como berço as cidades da península Itálica. 
A arte renascentista celebrou abertamente o corpo e a beleza física. A mulher, antes ligada ao pecado, reapareceu, seminua e deslumbrante, em O Nascimento de Vênus, tela de Sandro Boticelli pintada em 1485. 

Michelangelo Buonarroti enfatizou a beleza e a harmonia do corpo masculino em seu Davi, escultura apresentada ao público florentino em 1504, e na imagem de Adão, pintada no teto da Capela Sistina entre 1508 e 1512. E Leonardo da Vinci imortalizou, na gravura conhecida como O Homem Vitruviano (1492), o equilíbrio e as proporções da figura masculina. 
Nas cortes, o guerreiro rude deu lugar a um novo padrão masculino. Assim como muitos artistas do Renascimento foram simultaneamente pintores, escultores e arquitetos, os nobres do período deviam ser versáteis, conhecer os clássicos, compor poemas e canções para suas musas e dançar com a mesma elegância e destreza com que empunhavam a espada. 
Esse ideal de diversidade se manteve nos séculos seguintes, nos círculos de elite, reforçando a necessidade dos exercícios físicos. Observa o historiador Jacques Revel em "Os Usos da Civilidade" (História da Vida Privada 3): "O adestramento dos corpos é uma arte de sociedade. Realizado em público, prepara para a vida na corte. Daí a importância da equitação na formação das jovens elites: ela prepara para exercícios coletivos, a caça, a guerra, o passeio; porém começa pela exigente aprendizagem da postura". 
Segundo o antropólogo português Jorge Crespo, até por volta do século 18 acreditava-se que o corpo era apenas o "irremediável resultado de uma herança" genética. Aos poucos, com o crescimento das cidades e o surgimento de novas ocupações, o físico passou a ser mais exigido. Por motivos de saúde, de higiene e de necessidade para o trabalho cada vez mais repetitivo e especializado (eram os primeiros sinais da Revolução Industrial), a prática de exercícios deveria ser estendida para a maioria da população e não restringir-se ao esporte de elite. Assim entra o corpo no século 19.

ERA MODERNA 

O corpo a serviço do esporte -
Murilo Fischer, 66 kg, 1,70 m, mostra concentração: o esforço, aliado à tecnologia dos acessórios, da roupa e da bicicleta, faz o atleta se superar na prova de estrada. Foto: Wander Roberto/COB
Murilo Fischer, 66 kg, 1,70 m, mostra concentração: o esforço, aliado à tecnologia dos acessórios, da roupa e da bicicleta, faz o atleta se superar na prova de estrada. Foto: Wander Roberto/COB
Superação de limites, quebra de recordes, vitória a todo custo. A competição suga ao máximo a capacidade física dos atletas.

Os esportes de massa surgiram com uma série de transformações na vida urbana. As cidades ganharam melhores serviços de saneamento, de saúde e de lazer. Com isso, tornaram-se comuns hábitos coletivos, como o de freqüentar cafés e restaurantes e praticar atividades físicas ao ar livre. A Inglaterra — cenário de mudanças desde a Revolução Industrial — foi também o berço dos esportes coletivos, tendo como origem as atividades praticadas em colégios e universidades. As competições de barcos a remo, por exemplo, receberam impulso em 1829, ano do primeiro desafio entre Oxford e Cambridge, que se repete até hoje; o futebol ganhou um regulamento unificado em 1843 — as regras de Cambridge — e 20 anos depois passou ao controle de uma associação nacional; o boxe adotou em 1867 normas propostas pelo marquês de Queensberry. Em 1880, os ingleses fundaram uma Associação Atlética Amadora. 
Rapidamente as inovações se espalharam pelo mundo. Em 1892, o barão francês Pierre de Coubertin propôs a reedição dos Jogos Olímpicos. Em sua opinião, a "exportação de atletas" seria o "comércio livre" do futuro e um instrumento para a paz mundial. Quatro anos depois, o rei da Grécia, Jorge I, abriu os primeiros jogos da era contemporânea. 

A meta é a superação -
Durante todo o século 20, as competições foram marcadas pela superação de limites. Alguns exemplos: a marca mundial de nado crawl caiu cinco vezes em 1956, em Melbourne, Austrália; em 1968, na Cidade do México, o recorde de salto triplo foi superado nove vezes em apenas quatro horas; o tempo da maratona masculina caiu de 2 horas, 58 minutos e 50 segundos (40 quilômetros em Atenas, 1896), para 2 horas, 6 minutos e 49 segundos, recorde pertencente ao corredor etíope Tesfaye Jifar. Isso levando-se em consideração que desde 1924 o percurso tem oficialmente 2 quilômetros e 195 metros a mais. 
Mas o que levou a essa sucessiva quebra de marcas? Além do avanço das ciências e da tecnologia de materiais — como a adoção da fibra de vidro nas varas para salto, em 1964 —, o marketing esportivo é um dos maiores incentivadores do alto rendimento, patrocinando atletas, financiando a cobertura esportiva e movimentando a indústria. 

As pesquisas científicas contribuíram com descobertas sobre o organismo humano e seu funcionamento, revelando diversas condições que levam um corpo a render mais. Hoje, cada atleta tem treinamento personalizado e alimentação baseada nas necessidades pessoais de nutrientes . Os estudos na área da genética rapidamente permitirão identificar, desde a infância, um potencial campeão. 

A farmacologia também dá sua contribuição, mas por caminhos às vezes tortuosos. Muitas drogas sintetizadas para a cura de doenças, descobriu-se, também levam o corpo a superar limites. Ignorando princípios éticos e colocando a própria saúde em risco, atletas dispostos a vencer a qualquer preço passaram a fazer uso de anabolizantes para aumentar a massa muscular, de diuréticos para reduzir o peso do corpo e de hormônios para favorecer a redução de gorduras e ajudar na construção dos músculos. Essas drogas, de uso condenado no esporte, levaram a várias "quebras" de recordes. Pegos no antidoping, alguns atletas chegaram a perder suas medalhas — como Ben Johnson, em 1988. Mas nem sempre os exames que controlam a dopagem avançam na mesma velocidade do uso inadequado dessas substâncias.

A mídia criou um padrão estético que determina que a mulher para ter um "corpo perfeito" precisa ser magra e ter o corpo definido, já o homem, ter o corpo forte. E por causa disso, as pessoas cada vez mais se submetem a dietas absurdas, ao uso de anabolizantes, dentre outras coisas.
Mas a busca por um suposto "corpo perfeito" não é simples, nem tampouco saudável. Essa busca leva muitas mulheres a fazerem dietas absurdas, deixarem de comer e até mesmo provocarem vômitos. Enquanto que muitos homens fazem exercícios físicos além do que se é indicado, e em muitos casos, para conseguirem resultados imediatos fazem uso de esteróides anabolizantes.
Como consequência, muitas pessoas acabam ficando doentes, doenças tais como: anorexia, bulimia e vigorexia, tanto homens quanto mulheres são vítimas dessas doenças, porém a anorexia e bulimia são mais comuns em mulheres e a vigorexia é mais comum nos homens.
ANOREXIA: Uma pessoa que sofre de anorexia, tem uma percepção errada quanto ao seu corpo, mesmo tendo perdido muito peso ou já sendo magra, ela se vê e se sente "gorda" e por isso se submete a diversas coisas para "emagrecer", tais como: deixar de comer, mesmo sentindo fome. Em 90% dos casos as mulheres são as mais atingidas pela anorexia, numa faixa etária de 14 a 18 anos.
BULIMIA: A pessoa que sofre de bulimia não consegue conter sua compulsão por comida, mas para não engordar, provoca vômitos e/ou, em alguns casos, faz o uso de laxantes e diuréticos. É mais frequente em adolescentes do sexo feminino.
VIGOREXIA: A pessoa que sofre de vigorexia, mesmo sendo forte fisicamente, sempre se vê e se sente fraca, e por isso se submete a intensos exercícios físicos e muitas vezes faz o uso de anabolizantes para ter resultados imediatos, para esse tipo de pessoa, malhação é tudo na vida. Esse transtorno atinge com maior frequência os homens.
 ATITUDE CAMPEà

O importante é viver bem!
Cada indivíduo pode trabalhar seu corpo conforme as necessidades que tem — no esporte ou na vida. 
 "Não existe um modelo de corpo saudável a ser seguido", confirma Alex Branco Fraga, professor da Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. "Cada esportista cultiva o físico de acordo com seu tipo e as necessidades do esporte", ressalta. O mesmo acontece com as pessoas comuns. Apesar da massacrante propaganda de corpos "sarados" e "bombados", o professor alerta que, por baixo de formas trabalhadas a qualquer custo, há sempre uma saúde debilitada.

CURIOSIDADES:  

Foto: Focus
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Ouro para um pastor - As poucas modalidades olímpicas disputadas nos Jogos de 1896, em Atenas, são praticadas por amadores. O vencedor da maratona é um pastor de ovelhas, o grego Spiridon Louis, que vira herói.





Foto: Bettmann Corbis/Stock Photos
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Da paralisia ao pódio - Ray Ewry teve pólio e, até os 8 anos, se locomoveu em cadeira de rodas. Nos jogos de 1900, com 26 anos e a força que adquiriu nas pernas depois de muita terapia, "voa" na pista de Paris e ganha ouro nas três provas de salto parado (sem corrida).





Foto: Bettmann Corbis/Stock Photos
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Mulheres na jogada Paris, 1900: começa a participação feminina e 11 elegantes senhoritas disputam os torneios de tênis e de golfe. A inglesa Charlotte Cooper é a primeira mulher a levar a medalha de ouro, ao vencer a final de simples, no tênis.




  
Foto: Bettmann Corbis/Stock Photos
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Velozes na raça - 1904, Saint Louis: o americano Thomas Poage, bronze nos 400 metros com barreira, sobe no pódio e marca outro tento. Ele é o primeiro negro a receber uma medalha olímpica.





Recordes femininos - Em 1928, as mulheres já estão competindo pesado. Representam agora 10% dos atletas participantes e quebram recordes mundiais nas cinco provas de atletismo disputadas em Amsterdã. A canadense Ethel Catherwood salta 1,59 metro e bate o recorde do salto em altura.

Apesar de Hitler - 1936, Berlim: o nazismo tenta provar pelo esporte a "superioridade" dos arianos. Mas os negros vencem todas as corridas nas distâncias entre os 100 e os 800 metros, ganhando oito medalhas de ouro (quatro para Jesse Owens), três de prata e duas de bronze. 


Tênis para quê? Correndo por fora — descalço! —, o etíope Abebe Bikila vence pela primeira vez a maratona, em Roma (1960), mostrando que os negros, além da supremacia nas provas de velocidade, se destacam também nas corridas de fundo. 


Menores e melhores - Olga Korbut, 17 anos, e Nadia Comaneci, 14, ambas com 1,49 m, derrubam o padrão das competidoras de ginástica olímpica, até então mais velhas e corpulentas. Olga (Munique, 1972) ameaça o ouro, mas escorrega nas barras assimétricas. Quatro anos depois, Nadia honra as baixinhas: leva três ouros, uma prata e um bronze. É eleita a ginasta mais completa da competição. 


A escalada do doping - Em Seul (1988), o canadense Ben Johnson consagra-se o homem mais veloz do mundo. Mas sua glória é efêmera: o antidoping revela uso de anabolizantes. Hoje, o doping químico corre o risco de se tornar obsoleto, dando lugar ao doping genético. A nova versão se caracteriza pelo uso de um vírus sintetizado em laboratório que altera a informação genética das fibras musculares sem deixar vestígio no sangue ou na urina do competidor. 


Conclusão: Deve-se tomar muito cuidado com a obsessão pelos exercícios físicos, dietas, suplementação, medicamentos, imagens midiáticas, para chegar ao corpo perfeito, os exageros podem trazer gravíssimos problemas de saúde a curto ou a longo prazo,  muitas vezes com sequelas graves!
 
Promoção da Saúde Sim! Sempre! 

Corpo "Perfeito" a Qualquer Preço Não! Nunca! 




Fontes: